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FICHA DE AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL ADULTO (1) exemplo

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ESTÁGIO NEURO-FUNCIONAL ADULTO 
FICHA DE AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL ADULTO
· Propedêutica; semiologia.
· Avaliar, atribuir valor.
· Tem que ser objetiva.
· Alguns começam a avaliação pelo estado mental.
ANAMNESE:
· Nome, data da avaliação, raça, sexo, idade, estado civil.
· Dados pessoais: importante para diagnóstico do pct.
· Ocupação/profissão: ocupação = o que ele é realmente.
profissão = o que ele faz.
· Diagnóstico médico: nem sempre o pct chega com ele fechado.
HISTÓRIA CLÍNICA
· QP: colocar entre “aspas” da mesma forma que o pct relatou; se caso o pct falar palavrão, não colocar.
· HDA: como começou; como evoluiu; pct antes da fisio e agora.
· Sic: Segundo informações colhidas - quando fisio acha a história do pct suspeita, usa então para se resguardar, na HDA.
· Caso o pct não fale na HDA, pedir para o acompanhante relatar e citar na ficha.
· Medicamentos (droga e posologia): qual medicamento que o pct está tomando; saber qual substância, como toma o medicamento, em quantas hs, quantas miligramas.
· H.P.P. se o paciente já teve a patologia no mesmo local ou não, alguma patologia que esteja relacionada com atual.
· H. familiar : antecedentes = DM, HAS, colesterol, problemas de coração e pulmão; se algum
familiar já sofreu AVE; doenças que podem interferir o pct.
· AVD (antes e após da lesão): entender a dinâmica de vida do pct, tanto antes e depois.
· Lesão medular alta: pct não terá mais marcha - treinar para cadeira de rodas.
· Saber de como o pct fazia antes e após a lesão, se necessita de acompanhante ou não - treinar suas AVD.
- Exames complementares: anotar o laudo e colocar o parecer do professor (estágio); evitar
olhar o exame antes de olhar para o pct.
EXAME FÍSICO E ESPECÍFICOS
SSVV
· FC, FR, PA - alguns autores = T (alta = febre, infecção / baixa = convulsão).
· Quando a PA do pct está alta - não atende; verificar antes e depois do atendimento - se houver intercorrência, aferir no meio do atendimento.
· 1º parâmetro da PA alta - aumento da FC.
· Ausculta pulmonar.
INSPEÇÃO
· Geral: quando o pct chega - ver comportamento, expressão, deambulação, como senta, fala.
· Local: se lembrar da QP, depois olhar o que se associa ao local.
· Facial: anotar alguma assimetria ou algo mais genérico.
PALPAÇÃO
· Fazer sempre bilateral.
· Edema, cisto sinovial - ter certeza da característica - movimento passivo.
MOVIMENTOS
· Passivo: Ter certeza do tônus; estabelece uma relação do que observa com o movimento que está sendo realizado.
· Ativo: observa e após isso, coloca um pouco de resistência e vai aumentando aos poucos.
- Com pct neurológico: se importar mais com o tônus do que com a força - funcionalidade.
FUNÇÕES CORTICAIS
· Estado mental: Paciente encontra-se orientado, sabe onde estar, seu nome.
· LINGUAGEM:
- Não trata - diferencia alguns tipos para se comunicar melhor com o pct.
· Disartria - disfunção cerebelar (nem toda) ou problemas nas vias espino-cerebelares.
· Lesões diretamente nas áreas de linguagem - área de broca - quando ativada = como vai falar
- maioria da pessoas ocorre do lado esquerdo - ideia da fala é na área pré-frontal. Já a entonação é ativada no lado oposto (direito), que no caso são as características emocionais da linguagem - gestos, caminhar, prazer, volume, entonação.
· Disfunção na área de broca: pct não gesticula, sorrir pouco, não tem expressão -
dificuldade de se expressar.
· Afasia motora: lesão completa = não fala ou só emite sons.
· Disfasia motora: depressão da fala = fala lentificada.
· Afasia sensitiva ou de Wernick: pct não entende nada da fala da outra pessoa.
· Disfasia sensitiva ou de Wernick: acomete o entendimento e compreensão da fala - pct escuta, mas não entende tudo, só algumas partes.
- Para ter diálogo tem que ter as duas áreas íntegras - área de wernick e área de broca – lesão no feixe de axônios que conectam as duas áreas = afasia ou disfasia completa ou de condução.
- Jargonofasia - pct usa sempre a mesma palavra para falar tudo, mudando a expressão - a
palavra não tem sentido no contexto.
· Pode ocorrer infantilização da fala.
COMPORTAMENTO
· Coisa simples - ver se o pct é colaborativo, participativo, não tem bom vocabulário, complicação em entender as coisas.
· Mais complexa - confusão mental, perdido no tempo e no espaço no momento da avaliação.
SINCINESIAS
· Muito relevante, mesmo desprezada por alguns profissionais.
· São contrações musculares involuntárias que ocorrem com o movimento voluntário de um grupo muscular diferente.
· Fisiológica: quando pct tenta equilíbro = abre os braços, no caso é esperado para o controle motor durante a situação; quando a criança começa a aprender a escrever = coloca força demais no lápis.
· Associada alguma patologia:
teve paralisia facial = volta a sorrir com 2 ângulos da boca e associa com fechamento do olho; no pct hemiparético = fica com o mesmo padrão da patologia, se não tratado corretamente.
GNOSIAS
· Testar só os mais significantes.
· Reconhecimento dos objetos por intermédio de um dos sentidos.
· Visual: já testa o nervo óptico - identifica objetos.
· Auditiva: discrimina voz de homem e de mulher.
· Tato: sem olhar, consegue identificar objetos - estereognosia.
PRAXIAS
- Habilidade motora para fazer algo mais complexo.
· Ex: abrir a garrafa para beber - saber toda a sequência.
alimentação - perceber o que é e sabe o que pegar na hora de comer.
· Dispraxia: pct tem movimento, mas perde a habilidade sequencial das ações.
· Lesão na área motora secundária ou de cerebelo.
· Perguntar ao pct como realiza as tarefas do dia-a-dia.
FUNÇÕES MOTORAS
OBSERVAÇÕES
	TÔNUS
	TROFIA
· Nutrição.
· Quanto mais atividade - mais vascularização.
	FORÇA
	· Estado de tensão do músculo no repouso e possui como estrutura responsável pelo seu controle o sistema nervoso.
· Demanda todo o processo de propriocepção consciente e inconsciente.
· Tônus adequado = propriocepção boa.
· Se relaciona com - vestíbulo-espinal,	tecto espinal, rubro-espinal.
· γ - mantêm o tônus.
	
	- Córtico-espinal.
	ESPASTICIDADE
	CLÔNUS
	MOTILIADDE INVOLUNTÁRIA
	· Combinação: Hipertonia, Hiperreflexia, clônus
· Pode avaliar pelas escalas: Tardieu, SCATS, Sci-SET
	· Contração muscular reflexa após estiramento passivo
· Avaliar punho, patelar, aquieleu
· classificação: Presente ou ausente
Presente: Esgotado – Diminui frequencia e intensidade até parar Inesgotado: Só para quando o terapeuta tira a resistencia
	· Distúrbios do movimento
· Tremores, balismos, distonias, Coréia, atetose
· Avalia solicitando movimento ativo, por força muscular (Cuiaddo com casos encefálicos, ex:AVE), e
manobras deficitárias
Tônus: Escala de Ashworth
MMSS:
MMII:
MANOBRAS DEFICITÁRIAS
· Identificar lesões, paresias.
· Para facilitar a vida: cria um padrão.
· Testes: ideal variar de 30s – 1min. Olhos fechados.
· Importante descrever o tempo de início da queda do membro até a queda total (membro despenca) e qual parte oscilou: importante para ver a evolução do pct.
· Tratamento: primeiro deve-se pensar no tônus do pct - depois na força.
· PROVA DE RAIMISTE: em decúbito dorsal, antebraços fletidos em angulo reto sobre os braços e mãos dispostas verticalmente, como os antebraços. Conforme o grupo muscular afetado, pode observar-se queda, para fora ou para dentro, do antebraço, da mão ou apenas dos dedos.
· PROVA DE AFASTAMENTO DOS DEDOS: O paciente deverá manter as mãos
abertas e separar os dedos uns dos outros, tanto quanto possível. Teste positivo se há tendência à flexão e a região palmar apresenta-se escavada.
· MANOBRA DE MINGAZZINI
· Até no máximo 20s - sobrecarrega a lombar, pct cansa.
· Pct em DD - pede para ele levantar os MMII.
· Contraindicada - pct com hérnia de disco lombar; fraqueza abdominal acentuada.
· Testa: quadríceps e íliopsoas.
· Problema: pct não aguenta e a perna tende a cair.
· MANOBRA DA QUEDA DE MMII EM ABDUÇÃO
· Pct em DD: flete as pernas, mantendo os pés sobre a maca.
· Pct em DV: mantém as coxas sobre a maca, elevando somente as pernas.
- Pode ser 1min.
· Testa: rotadores e adutores de quadril.
· Problema - pernatende a cair para a lateral.
· MANOBRA DE BARRÉ
· Pct em DV - mantém as coxas sobre a maca, elevando somente as pernas.
· Testa - isquiotibiais.
· Problema - pernas tendem a cair para baixo.
- Teste de 1min.
· MANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS
· Primeiro deve-se mostrar ao pct o que ele vai fazer e depois ele faz.
· Pct em pé - levanta os MMSS para frente - sustenta 1min.
- Testa - deltoide anterior.
- Deve ficar perguntando o pct se o braço está pesando, está cansando.
- Variação: braços estendidos em abdução
Testa = deltoide médio e supraespinhal.
OBS: deve-se ter cuidado na variação do teste - porque o pct pode deixar o membro cair devido uma tendinite (altera a força) - fazer teste ortopédico = Teste da lata vazia = braço abduzido, como se estivesse segurando uma lata com as mãos, faz movimento de virar a lata para baixo (rotação interna) = se o pct relatar dor ou não conseguir, é sinal de tendinite.
COORDENAÇÃO MOTORA
· Muito indicado para pacientes com lesão cerebelar
- Índex-nariz E ou D: pct abre os braços e leva o dedo ao nariz.
· Se o pct erra o alvo para antes - dismetria hipometria. Se erra para depois = dismetria hipermetria.
· Correto = pct eumétrico.
· Precisa de 2 coisas - tônus adequado e força muscular.
· Índex-nariz-índez oposto E ou D: pct abre os braços e leva o dedo à narina oposta.
· Índex-índex do terapeuta E ou D: pct tenta encostar o dedo no do fisioterapeuta.
· Índex-índex: pct encostar seu dedo no outro dedo oposto.
· Diadococinesia: são movimentos rítmicos e aternados.
pct fica sentado e com a palma da mão fica fazendo movimento voltada para
baixo e para cima;.
eudiacocinesia = pct faz corretamente.
para sensibilizar o teste - pct faz movimentos com a palma da mão para cima
e a outra para baixo, ao mesmo tempo.
adiacocinesia.
disdiacocinesia - erra um movimento.
pct	não	consegue	nenhuma	-	alteração	de	tônus,	fraqueza	ou
· Prova calcanhar-joelho: pct sentado ou deitado tenta encontrar o calcanhar de um lado como joelho do lado oposto, deslizando sobre a tuberosidade da tíbia.
· Batida nos pés: pct bate os pés no chão de maneira rítmica.
sensibilizar - só as pontas dos pés, só o calcanhar ou os 2 ao mesmo
tempo.
· Funções rítmicas diversas: estudante inventa o teste; testa a criatividade. Ex: ponta dos dedos; tirar anel e colocar no outro dedo.
· Prova do rechaço: Comum dar positivo em lesões cerebelares. Avalia inibição recípoca dos musculares. Paciente com flexão do cotovelo, em supinação, terapeuta coloca resistencia para extensão e após retira a resistencia. Positivo se o paciente não consegue frear o mkvimento, a mão pode tocar o rosto (proteger).
EQUILÍBRIO
EQUILÍBRIO INSTÁVEL
· 1 pé apoiado.
· Equilíbrio instável não é desequilíbrio.
· Tônus deve está ajustado- Informação proprioceptiva.
· Esquema corporal.
· Estruturas relacionadas - cerebelo, córtex cerebral, núcleos da base, área vestibular.
EQUILÍBRIO ESTÁVEL
· 2 pés apoiados.
· TESTE DE ROMBERG SIMPLES
· Equilíbrio está relacionado com a visão - pede para o pct ficar em pé e fechar o olho.
· Se ocorrer oscilações em diversos sentidos - lesão cerebelar ou déficit proprioceptivo de MI.
· Se ocorrer oscilação somente para um lado - disfunção vestibular para o lado inclinado.
· TESTE DE ROMBERG SENSIBILIZADO
· Dificultar o pct.
· Empurra um pouco o pct para os lados.
OBS - cognição altera o equilíbrio.
· TANDEM : Um pé na frente do outro
· TESTE DE UTZEMBERGER – FOKUDA
· Lesão vestibular.
· Pct fica em pé, fecha o olhos, braços para frente, tira 1 pé de cada vez do chão por 1min.
· Alteração vestibular em um lado - tônus é comprometido.
· O ambiente deve estar um pouco escurecido e com menos ruídos possíveis - não ocorrer alterações.
EQUILÍBRIO DINÂMICO
· Marcha - inata, somatório de reflexo.
· Andar é aprendido = área pré-frontal é ativada para fazer - transferência de peso no membro contralateral - fase intermediária da marcha - contato inicial do calcâneo (começa a transferência do peso) - médio pé - ponta do pé.
REFLEXOS SUPERFICIAIS
· Pode ser ausente ou presente.
· 	As lesões de neurônio motor inferior (p. ex., aquelas que afetam o corno cinzento anterior, a raiz do nervo espinal ou o próprio nervo) diminuem os reflexos; as de neurônio motor superior (distúrbios não relacionados com os núcleos da base localizados em qualquer local acima do corno anterior) aumentam os reflexos.
REFLEXOS – LESÕES CÓRTICO-ESPINAIS 1- TESTE CUTÂNEO PLANTAR
· Começa do calcanhar e sobe, na planta, em forma de “L” até em cima.
· Com uma caneta, dedo ou martelo neurológico deve-se fazer um trajeto do calcâneo até o quinto dedo e segue para o primeiro dedo
· Normal: balanceio dos dedos; leve flexão.
· Anormal: hiperextensão do hálux e dedos abrindo em leque - SINAL DE BABINSK.
· 	Esta reação é de um reflexo de origem espinal e indica desinibição espinal decorrente de lesão do neurônio motor superior.
SUCEDÂNEOS DE BABINSK
1.1 TESTE DE CHADDOK
· Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta contorna o maléolo lateral, de baixo para cima, em forma de “C”.
1.2 TESTEDE OPPENHEINN
· Dedo em pinça no tornozelo - desliza até a tuberosidade da tíbia.
· Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta realiza um deslizamento com o polegar e o indicador do dorso do pé até a tuberosidade da tíbia.
1.3 TESTE DE GORDON
· Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta segura medialmente e lateralmente elevando seus MMII, colocando a mão embaixo da panturrilha - comprime os gastrocnêmios e solta o segmento (ou não), mas o importante é perder o contato.
1.4 TESTE DE SHAEFER
· Paciente em decúbito dorsal com o pé fora da maca - terapeuta prende tendão do calcâneo e solta
· em dúvida = levanta o pé.
2-	TESTE DE ROSSOLINO
· Paciente em decúbito dorsal - terapeuta faz sequência de percussões na base dos dedos na região plantar.
· Anormal - fletir os dedos.
3- TESTE CUTÂNEO ABDOMINAL
- Apoia o martelo e desliza para fora - umbigo = em todas as direções.
· Normal: balanceio da pele.
· Anormal: movimento vermiforme da cicatriz umbilical - muito lento ou muito rápido.
· A diminuição desse reflexo pode decorrer de lesão central, obesidade ou flacidez de músculos esqueléticos (p. ex., após a gestação); sua ausência pode indicar lesão da medula espinal.
4- TESTE DE HOFFMANN
- Mão pendente e realiza percussão no dedo médio.
- Anormal: extensão do punho e sinal de “ok”.
5- TESTE DE WANTEMBERG
- Mão do pct em supino - flete os dedos do pct e resiste à flexão.
· Anormal: extensão de punho oponência do polegar.
REFLEXOS PROFUNDOS
· Condições: normal = normorreflexia (N)
aumentado = hiperreflexia (HIPER)
-diminuído = hiporreflexia (HIPO) ausente = arreflexia (A)
Hiperreflexia: Lesões medulares, hemiplegias espásticas
Hiporreflexia: Lesões agudas, cerebelopatias
-Reflexos: calcâneo, patelar, bicipital, tricipital, estilo-radial, massetérico.
· Motoneurônios: α = movimento
β = relação ao retorno da informação.
· Marcha: é reflexo e automático.
- Estímulo: tendão - ventre do músculo = fuso - fibras β - volta para as fibras do músculo - fibras α - controla o movimento - grácil e cuneiforme - vai para lobo parietal = propriocepção consciente.
1- REFLEXO PATELAR
· Localiza o tendão patelar - logo abaixo da patela.
· Dúvida - resistência para extensão de joelho.
· Coloca o dedo ao lado, percute.
2- REFLEXO BICIPITAL
· Terapeuta ao lado - localiza o tendão do bíceps (dificuldade = coloca resistência para flexão de cotovelo).
· Posição de supinação.
· Maior parte das pessoas não dar pra ver o movimento - só sente tracionar o tendão e visualiza pouca contração.
· Percussão - em cima do dedo.
3- REFLEXO TRICIPITAL
· Pct com abdução de braço, terapeuta segura no cotovelo.
· Localiza o tendão do tríceps (fica acima de sua inserção no olecrano da ulna) e percute.
4- REFLEXO PARADOXAL
· Lesões medulares mais graves - meningites, infecções bacterianas.
· Faz percussão num segmento e manifesta reflexo no outro.
· Casos mais graves ainda - vai para uma via, ativa a mesma do outro lado ou a outra do segmento oposto.
5- REFLEXO DO CALCÂNEO
· Pct em DV.
· Localiza o tendão docalcâneo e percute.
· Movimento: flexão plantar.
MARCHA
· Soma de reflexos primitivos - SNC.
· Olhar o pct assim que ele chega - como anda, tem expressão de dor; instabilidade (qual); limitação (borda do pé; região do calcâneo).
· Aspectos biomecânicos - ação mecânica e SNC.
· Início / final - voluntário - SNC.
- Fases neurais - 1ª = motivação - área pré-frontal - voluntário.
2ª = transferência de peso - depende da voluntariedade.
3ª = sequência - mecânica da marcha.
DOENÇAS – MARCHA
· MARCHA DE TREDELEMBURG
· Deficiência no glúteo médio.
· Pessoa sedentária e começa a correr - sente - 1º glúteo médio; 2º quadríceps; 3º glúteomáximo.
· PCT COM DOENÇACÉREBRO VASCULAR (DVC – AVE) 1ª FASE = PCT COM HIPOTONIA
· Organismo pode receber sensibilidade ou não - depois a informação desce = funcionalidade volta aos poucos.
· Hipotonia não é atonia: há ainda porte sanguíneo, volume muscular pouco - músculo
precisa de despolarização e nutrientes.
· Atonia: não chega sangue = não tem estímulo elétrico.
· Pct transfere peso mais para o lado rígido - lado acometido na frente - arrasta o outro membro, usando o peso do quadril para se locomover: MARCHA ESCAVANTE.
· Maioria dos pcts - quando está melhorando - organismo manda muito informação = hipertonia
· liberação do sistema gama.
· Neuroplasticidade adaptativa nem sempre é bom.
OBS: alteração motora é sempre cruzada.
2ª FASE = PCT COM HIPERTONIA
· Marcha alterada devido o Padrão de Wernicke-mann.
· Padrão de Wernicke-mann : MMSS = braço aduzido em relação ao tronco, RI e projeção anterior do ombro e, às vezes, deprimido, flexão de cotovelo, dedos e punho, pronação e desvio ulnar.
MMII = extensão de membro (quadril) e de joelho (às vezes, hiperextensão); pé equino (flexão plantar e inversão).
· Dificuldade no P.W.M: flexão de quadril - até transfere o peso para o membro, mas não
consegue andar - faz rotação, realizando um movimento de meia lua no quadril - MARCHA CEIFANTE OU HEUCÓPODE = pct usa o quadril para fazer movimentos em forma de ceifa; passa o membro normal rápido por causa da instabilidade; pelve fica desnivelada (pelve elevado no lado acometido).
· α: sai da medula,vai para fibras intrafusais.
· γ: sai da medula, vai para extremidade das fibras dos sáculos, através do nervo fuso espiralar.
· PCT PARKINSONIANO
- Postura fletida de tronco, MMSS (braço abduzido e flexão de cotovelo), cabeça hiperestendida.
- Tremores MMSS: de repouso - quando para o movimento, o tremor volta.
· Pct começa a marcha no próprio lugar (como se fosse uma forma de aquecimento dos núcleos da base) - eleva poucos os pés, passadas curtas e arrastadas - dificuldade em parar a marcha.
· A marcha geralmente costuma ser em bloco - não tem dissociação de membros.
- Fases 1ª = mimetização da marcha;
2ª = marcha de pequenos passos - MARCHA PETIT PAS;
3ª = desaceleração (festinação) da marcha - fica com tremor de repouso.
OBS: o tremor por LESÃO CEREBELAR = ocorre durante o movimento.
· Nem todo tremor é por lesão cerebelar e nem por disfunção nos núcleos da base - ex. frio.
· PCT COM DISTROFIA MUSCULAR
· Pode chegar na fase adulta - é mais comum em crianças.
· Fraqueza MMII.
· Pct pode morrer aos 21 anos - insuficiência respiratória.
- Pct sentado, ajeita MMII - se arrasta na cadeira - ajeita novamente as pernas - tenta se levantar - escala o próprio corpo - faz anteriorização de tronco - balanceio - base alargada
· aumenta a lordose lombar - marcha escarvante nos 2 membros - MARCHA ANSERINA OU GALINÁCEA.
· Levantar em escalada ou miopático: SINAL DE GOWES.
· Gestante no final da gravidez - se se reter muito líquido = causa compensação na lordoselombar
= tem a marcha anserina.
· INTOXICAÇÃO CEREBELAR
· Excesso de excitação das fibras de purkinge.
· Pct aumenta a base de apoio - vai perdendo equilíbrio de tronco e cabeça - MARCHA EBRIOSAOU MARCHA CEREBELAR OU MARCHA ATÁXICA.
· MARCHA LABIRÍNTICA
· Parecida com a marcha cerebelar.
· Pct tem uma base alargada.
· Casos mais graves - pct tem dificuldade de se levantar, sente enjoo.
· Tendência do pct ir para a direita ou para esquerda - lado acometido.
· Pct olha para o chão e não para frente.
· Casos menos graves - pct caminha somente para o lado acometido.
· Pct toma medicação direto -> alterações dos núcleos da base = sinal parkinsoniano.
SENSIBILIDADE OU ESTESIA
· Hipoestesia: diminuição de sensibilidade = HIPO.
· Hiperestesia: aumento de sensibilidade = HIPER.
· Anestesia: não tem sensibilidade = A.
· Normostesia: sensibilidade normal = N.
· SENSIBILIDADE TÁTIL
· Pode usar - algodão, papel higiênico, ponta do martelo neurológico.
· Algodão não é confiável porque não sabe o quanto foi utilizado.
· Ideal - estesiômetro - pct de olhos fechados; monofilamentos tem que deformar; usar semprea mesma força; ângulo 90º.
· SENSIBILIDADE TÉRMICA
· Ideal - água = 5 a 7º (frio) ou 50 a 60º (quente).
· Pode usar - martelo de reflexo exposto ao frio, chave - dedo (quente).
· Objeto metálico.
· SENSIBILIDADE DOLOROSA
· Martelo de reflexo - ponta.
· Encosta o martelo no pct a 90º - pct com olhos fechados - deformidade na pele.
· Pct não precisa sentir dor - pouco.
· Anestesia - só indica ausência de sensibilidade.
· Sem sensibilidade em cesárea - analgesia + anestesia.
· SENSIBILIDADE PALESTESIA
· Sensibilidade vibratória.
· Testa com diapasão - encosta na superfície óssea e o pct percebe a vibração.
- Ouvido: acuidade óssea = testa na cabeça / acuidade aérea = testa no ouvido.
· Lesão no funículo posterior ou neurosífilis grave - deficiência proprioceptiva - marcha tabética.
· SENSIBILIDADE BARESTESIA
· Peso.
· Pct fecha os olhos - coloca peso em cada lado da mão e pergunta qual lado mais pesado.
· SENSIBILIDADE BAROGNOSIA
· Conhecimento da pressão da pele.
· Deve-se pressionar os dedos na pele do pct e pede para ele localizar e dizer qual foi a pressão maior.
· Pct deve estar com os olhos fechados.
· Deve fazer a mesma intensidade de estímulo.
· SENSIBILIDADE GRAFESTESIA
· Reconhecer símbolos gráficos simples.
· Pega uma chave e faz um risco no braço do pct (levemente) e pede para ele falar o que foi feito.
· SENSIBILIDADE CINESTESIA
· Propriocepção consciente - desperta sensação.
· Percepção de sensação do movimento.
· Terapeuta dobra e estica a mão do pct e pergunta a ele o que está fazendo.
· Pct com olhos fechados.
· SENSIBILIDADE ARTRESTESIA
· Propriocepção consciente - desperta sensação.
· Desperta o sentido de posição.
· Terapeuta dobra o punho do pct para frente e para trás e pede para ele falar a posição do punhodele.
MUDANÇAS DE DECÚBITO
· Muitas posturas não são funcionais - tem que ficar estimulando o pct.
· Pct DD - para DL esquerdo ou direito - roda a cintura escapular e depois a pélvica; ou o contrário; ou as duas ao mesmo tempo.
MEMÓRIA
· Função cognitiva muito relevante.
- Sequência: instantânea - curto prazo - longo prazo.
MEMÓRIA INSTANTÂNEA: TRABALHO
· Associada a uma tarefa motora.
· Pessoa utiliza no momento - se não precisa mais, esquece.
- Avaliação - pct discar ou escrever um número de telefone falado pelo terapeuta.terapeuta deve falar mais rápido do que a escrita do pct.
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO
- Pessoa pode esquecer livremente - se não passar para a memória de longo prazo.
- Avaliação: dar 3 palavras para o pct e pede para ele repetir. Depois de um tempo (20min), pede para o pct falar as 3 palavras.
memória alterada - não lembrar das coisas; pct se perde de onde está no
momento.
· Este tipo de memória é a primeira a ser perdida num pct neurológico - informações muito soltas, volátil.
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
· Pessoa não esquece mais a informação.
· Só esquece - trauma físico = morte de neurônios que retém as informações. trauma psicológico = deu o branco.
desuso = se não utilizar a informação por algum tempo.
· Manter uma boa memória de longo prazo - ter atenção máxima no que se quer armazenar.
minimizar o estresse - libera cortisol = atinge hipocampo (inibe as informações para os neurônios de memória de curto prazo).
boa alimentação - deficiência de magnésio = mg protege os neurônios, uma vez que dá integridade àscélulas da glia; trata doenças neurológicas (aumenta atividade dos neurônios).
· Avaliação: ver qual acompanhante o pct está, ex: esposa, pedir para ele contar alguma
história vivida com a pessoa. O acompanhante deverá falar se é verdade ou não.
· Geralmente, esta memória só é afetada em fases terminais.
ATENÇÃO
· Necessária para todo tipo de memória.
VIGILÂNCIA
· Pessoa atenta a tudo.
Ex: vigia.
· Pessoa que direciona a atenção para 3 a 5 estímulos.
Ex: pessoa raciocina - fala - presta atenção onde estar algum membro do corpo.
· Este tipo de atenção - média das pessoas e em homens.
· Mulheres - até 7 estímulos.
· Autista - hipertenaz e hipovigio.
· Hiperativo - movimenta o tempo todo; não é tenaz; déficit de atenção da tenacidade; neurotransmissão é invertida.
OBSERVAÇÃO
· Sempre começa o tratamento do pct pelo que ele consegue “quase realizar” - terapeuta ajuda na realização - depois fecha o diagnóstico cinético-funcional = alterações motoras, sensoriais e cognitivas

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