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EMBRIOLOGIA 	 INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
GRAVIDEZ MÚLTIPLA		 Nº 7
MOORE. Embriologia Clínica. 6ª edição, 2000 - UniBH 
Os nascimentos múltiplos são mais comuns atualmente devido ao estímulo à ovulação, que corre quando são administradas gonadotrofinas exógenas a mulheres com ausência de ovulação e no tratamento da infertilidade in vitro e transferência de embriões.
 Gêmeo dizigótico: é mais comum em determinadas etnias, com caráter hereditário e a proporção de incidência aumenta com a idade da mãe. Resulta da fecundação de dois ovócitos por dois espermatozóides diferentes que podem ou não serem do mesmo sexo. Sempre vão apresentar dois âmnios e dois córions (podendo estar fundidos assim como as placentas).
Gêmeo monozigótico: fertilização de um ovócito, com a formação de um zigoto que normalmente formará gêmeos ao final da primeira semana (estágio de mórula) com a divisão da massa celular interna (embrioblasto) em dois primórdios embrionários (blástulas). Compartilham uma placenta comum, porém cada um com seu saco amniótico. Pode ocorrer a separação precoce do zigoto não sendo possível, por isso, nas primeiras semanas diferenciá-los dos gêmeos dizigóticos por apresentarem duas placentas, dois córions e dois sacos amnióticos. O período máximo para que ocorra a divisão do óvulo é de 14 dias (no qual as células estão indiferenciadas), no 15º dia, células se diferenciam em células nervosas que começam a formar os nervos e o cérebro. Os gêmeos monozigóticos são quase sempre do mesmo sexo salvo quando ocorre uma má formação inicial em que o óvulo é XXY e que ao se multiplicar forma dois óvulos XX e XY com o desaparecimento de um dos cromossomas em cada óvulo.
Gêmeos opostos: ocorre quando a divisão do óvulo é tardia podendo levar a inversões, como um ser canhoto e o outro destro ou mais críticas como inversão dos lados dos órgãos.
A anastomose vascular placentária em gêmeos dizigóticos humanos pode levar a quimeras de grupos sanguíneos, ou seja, pessoas com populações de células sanguíneas com dois genótipos provenientes de zigotos diferentes.
Síndrome da Transfusão entre Gêmeos: ocorre em 15 a 30% dos gêmeos monozigóticos diamnióticos monocoriônicos, no qual há passagem direta de sangue arterial de um gêmeo para a circulação venosa do outro. Isso leva a super nutrição sanguínea de um e a carência nutricional do outro.
A formação de gêmeos monozigóticos pode ainda ser originada após a diferenciação dos folhetos embrionários, com a presença de uma única membrana amniótica. Raramente gêmeos monozigóticos que ficam contidos no mesmo saco amniótico sobrevivem, pois seus cordões umbilicais estão tão embaralhados que a circulação de sangue dos vasos cessa e um ou ambos morrem.
Gêmeos monozigóticos conjugados: quando o disco embrionário não se divide completamente, ou discos embrionários adjacentes se fundem, podem formar-se vários tipos de gêmeos monozigóticos conjugados. Acredita-se que esse fato ocorra devido à proximidade entre os embrioblastos o que leva à adesão deles pelo glicocálice.
Superfecundação: é a fertilização, mais ou menos ao mesmo tempo de dois ou mais ovócitos por espermatozóides de homens diferentes. Ou a mistura de gêmeos idênticos e fraternos podendo ocorrer os partos até mesmo em tempos variados.
Teratomas: tumor devido às células indiferenciadas de resquícios fetais.
Quanto maior for o número de nenéns em uma mesma gravidez menos irão pesar. O útero agüenta até, aproximadamente, 5,5kg.

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