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Exercício 1: Direito Penal I

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Exercício Penal
1. O princípio da anterioridade pressupõe a existência de lei anterior à prática de uma determinada
conduta para que esta possa ser considerada como crime, como decorrência da legalidade.
V ou F
2. No Direito Penal, o princípio da legalidade se manifesta pela locução nullum crimen nulla poena sine
previa lege, prevista no artigo 1º, do Código Penal brasileiro, segundo o qual não há crime sem lei
anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal.
V ou F
3. A legalidade, além do status lege, tem força de princípio constitucional de real limitação ao poder
estatal de interferir na esfera das liberdades individuais.
V ou F
4. Somente lei em sentido estrito pode legislar sobre matéria penal. O sentido de tal restrição pode ser
indicado pela justificativa de que apenas os indivíduos que representam os cidadãos, ou seja, o
Parlamento pode restringir a liberdade. Isto impede os juízes de criarem as normas penais.
V ou F
5. No Direito Penal o dogma da completude do Positivismo jurídico dos séculos XVIII e XIX ainda é
visível, tendo em vista que não se admitem lacunas (vazios) quanto à configuração de tipos criminais
(criminalização). Portanto, inexistente a previsão legal, o juiz não questiona se falta lei ou direito:
conclui inexoravelmente que não há crime.
V ou F
6. A analogia, os costumes e os princípios gerais de direito não podem criar novas figuras delituosas,
nem tampouco sanções penais.
V ou F
7. Outra regra a ser seguida pelo princípio da legalidade é a taxatividade. O tipo legal deve descrever a
conduta proibida de forma pormenorizada, sob pena de perder sua função, pois para que o cidadão
conheça o espaço de sua liberdade é preciso que consiga compreender o que é ou não proibido. Se a
lei não traz a descrição detalhada da conduta proibida, acaba perdendo a função de legalidade.
V ou F
8. Outro corolário do princípio da legalidade, ora estudado, é a irretroatividade, o qual apresenta as
regras do direito penal no tempo.
V ou F
9. Lei “A”, já revogada, estabelece pena de 8 anos e lei “B”, vigente, de 12 anos. Esta última poderá
retroagir no tempo, apesar de ser mais severa.
V ou F
10. A Irretroatividade da lei penal mais severa poderá ser aplicada quando, por exemplo, aos crimes
permanente e continuado, conforme preceitua a Súmula 711 do STF. Trata-se de uma
excepcionalidade.
V ou F
11. Lei “A”, já revogada, estabelece pena de 12 anos e lei “B”, vigente, de 4 anos. Esta última retroagirá,
pois é mais benéfica ao sujeito ativo do crime.
V ou F
12. São consideradas como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência,
desde que sejam especificados em lei.
V ou F
13. A legislação prevê que cada Estado da Federação tenha autonomia para definir quais tipos de drogas
devem ser proibidas, a depender da cultura do local.
V ou F
14. O agente que ingressa, sorrateiramente, em casa alheia e subtrai, para si, móveis de propriedade dos
habitantes comete apenas o delito de furto, ficando absolvido do crime de invasão de domicílio, em
face da aplicação do princípio da consunção.
V ou F
15. A lei posterior que deixa de considerar certo fato como crime (ABOLITIO CRIMINIS) faz cessar os
efeitos penais da sentença condenatória e, também, os efeitos civis.
V ou F
16. O iter criminis é composto por fases, entre as quais se inclui a fase de execução, que consiste nos
atos preparatórios necessários para a consecução do plano delituoso.
V ou F
17. O princípio da proporcionalidade, em sentido estrito, deixa evidente a proibição de qualquer excesso,
devendo existir sempre uma medida de justo equilíbrio – abstrata (legislador) e concreta (juiz) – entre
a gravidade do fato criminoso praticado e a pena cominada ou imposta.
V ou F
18. A norma penal é instrumento para a tutela de bens jurídico-penais, os quais devem ser ofendidos pela
conduta do sujeito ativo para a existência do crime.
V ou F
19. I. Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte,
bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado.
II. Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido no território nacional.
III. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude
dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Escolha uma opção:
a. Todas as assertivas são falsas.
b. Todas as assertivas são verdadeiras.
c. Apenas as assertivas II e III são verdadeiras.
d. Apenas as assertivas I e II são verdadeiras.
20. I. É permitida a criação de tipos penais incriminadores por meio de medidas provisórias.
II. Lei penal que acarretar benefício ao acusado não pode ser aplicada se já houver trânsito em
julgado da sentença.
III. A exigência de lei para criar tipos penais é garantia prevista na Constituição Federal
Escolha uma opção:
a. Todas as assertivas são falsas.
b. Todas as assertivas são verdadeiras.
c. Apenas a assertiva III é verdadeira.
d. Apenas a assertiva II é verdadeira.

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