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Ebook 3 - Empreendedorismo FAM

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EMPREENDEDORISMO
E-book 3
Alessandra Simões 
Neste E-book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
Preparação Inicial ��������������������������������������4
As equipes necessárias �������������������������������������������5
O Plano de negócios ������������������������������������������������9
Diretrizes Estratégicas ����������������������������19
Missão ������������������������������������������������������������������� 21
Visão ���������������������������������������������������������������������� 22
Valores ������������������������������������������������������������������� 25
Objetivos do negócio �������������������������������������������� 27
Considerações finais�������������������������������30
Síntese ��������������������������������������������������������� 32
2
E-book 
3
Empreendedorismo 
na prática
E-book 
3
INTRODUÇÃO
Com as ideias exploradas e as oportunidades iden-
tificadas, cabe ao empreendedor, agora, colocar em 
prática seu negócio�
Sendo assim, vamos apresentar a primeira fase do 
desenvolvimento prático do negócio, chamada de 
fase inicial de preparação, que acontece por meio 
do planejamento. Considerada uma das fases mais 
importantes, que pode determinar o sucesso ou fra-
casso de um negócio, é nesse momento que acon-
tece a seleção das equipes e o desenvolvimento do 
plano de negócios�
Aqui você conhecerá quais são as equipes neces-
sárias para se iniciar um negócio, bem como suas 
habilidades e quais devem ser os profissionais de 
apoio. Na sequência, serão apresentados o plano de 
negócios e os benefícios pretendidos com seu desen-
volvimento, bem como sua importância e estrutura.
Para complementar o estudo, serão apresentados 
materiais extras através de podcasts e caixas com-
plementares. Este conteúdo pretende aperfeiço-
ar seu conhecimento e auxiliar o desenvolvimen-
to de alguns itens essenciais ao planejamento no 
empreendedorismo�
O objetivo aqui é promover a discussão sobre a prá-
tica empreendedora, principalmente no que diz res-
peito à importância da execução de um planejamento 
adequado, estudado e estruturado.
3
PREPARAÇÃO 
INICIAL
Definido qual o novo negócio em que o empreendedor 
irá engajar seus esforços para obter sucesso, agora 
é necessário iniciar a preparação para que o mesmo 
se concretize e saia do papel.
Essa preparação deve ser iniciada por meio de um 
planejamento, que nada mais é que uma “ferramenta 
administrativa capaz de assegurar a previsibilidade 
nos resultados das organizações, atribuindo-lhes a 
capacidade de garantir a sustentabilidade do negó-
cio”, conforme Almeida (2016). O planejamento deve 
prever todas as áreas necessárias ao funcionamento 
do negócio e ter objetivos definidos, assim como os 
responsáveis por cada atividade a ser executada�
Quando bem estruturado, o planejamento atri-
bui sequência lógica e ordenada do processo 
produtivo, normatiza a realização das tare-
fas com o propósito de alcançar os objetivos 
necessários para garantir os princípios que 
regem as empresas. Devem ser projetados 
para atuarem de forma interdependente, con-
templando todos os setores organizacionais 
envolvidos, potencializando-se assim as ex-
pectativas dos resultados (ALMEIDA, 2016).
4
Planejar tem por definição, segundo Chiavenato 
(2012, p. 131), “estudar antecipadamente a ação 
que será realizada ou colocada em prática”, além 
dos objetivos que devem ser alcançados e como os 
negócios serão organizados para enfrentar os obstá-
culos e dificuldades que surgirão ao longo do tempo.
Ainda segundo Chiavenato (2012), os empreende-
dores tendem a não desenvolver um planejamento 
na fase inicial dos negócios, seja pela ansiedade 
em iniciar seu novo negócio ou por não saber ela-
borar um� Segundo pesquisa sobre a causa mortis 
das empresas, realizada pelo Sebrae (CAUSA, 2014), 
mais da metade dos negócios que fechou as portas 
não realizou planejamento básico antes de iniciar as 
atividades, assim como parte dos empreendedores 
não levantou informações sobre o mercado que iria 
atender�
O tempo de planejamento é essencial para se au-
mentar as chances de sucesso do novo negócio, 
por isso deve ser a primeira iniciativa prática de um 
empreendedor que deseja sucesso, estabelecendo 
objetivos, tarefas e responsabilidades. Dentre as 
tarefas do planejamento, é preciso determinar-se 
as equipes e estabelecer-se um plano de negócios, 
conforme analisaremos a seguir.
As equipes necessárias
Identificar a equipe inicial e prepará-la, assim como 
definir a produção, as vendas e as finanças, é o 
5
primeiro ponto a se trabalhar, os quais exigem pla-
nejamento adequado (CHIAVENATO, 2012). Nesse 
momento será definido, entre outras coisas, quem 
irá trabalhar, como a produção acontecerá, como se 
dará o processo de vendas e como as finanças serão 
geridas, tendo em mente que os passos iniciais virão 
com dificuldades, mas também com muita aprendi-
zagem. Aliás, o processo de aprendizagem deve ser 
contínuo e requer investimento desde os primeiros 
passos, para garantir o progresso dos negócios. A 
seguir, Chiavenato (2012) detalha essa fase de pre-
paração inicial, pensando nas áreas envolvidas:
Equipe Geral
 ƒ Pessoal contratado, integrado e treinado para de-
senvolver tarefas diversas.
 ƒ Identificar quem vai colaborar na preparação do 
começo do negócio.
 ƒ Quem fizer parte deve conhecer a fundo os deta-
lhes do negócio.
 ƒ Processo de comunicação eficaz é fundamental, 
além de contar-se com habilidades e conhecimentos 
adequados da equipe participante�
 ƒ Caso necessário, treinamento adequado deverá 
ser provido�
Produção
 ƒ Para iniciar a produção dos bens, ou a prestação 
dos serviços do negócio, devem ser providenciados: 
local adequado para instalações, máquinas e equi-
6
pamentos, pessoal capacitado e treinamento, bem 
como estoque adequado�
 ƒ Acordo com fornecedores, para fornecimento com 
qualidade e prazos adequados.
 ƒ Conhecer bem o processo de produção pode 
auxiliar na antecipação a eventuais problemas ou 
dificuldades.
 ƒ Manter a conversa aberta entre toda a equipe 
também pode ajudar a resolver problemas logo que 
surgirem�
Marketing
 ƒ Disponibilizar local e instalações adequadas para 
atender os clientes, assim como para expor os pro-
dutos ou serviços.
 ƒ Treinar a equipe que fará o atendimento aos clien-
tes, para que estes tenham total domínio sobre o 
produto ou serviço, no que diz respeito às caracte-
rísticas, preço e qualidade.
 ƒ Identificar as necessidades e expectativas dos 
clientes para atendê-los da melhor maneira.
 ƒ Realizar reuniões periódicas com a equipe de ven-
das para discutir os resultados, assim como avaliar 
a receptividade dos produtos e serviços, identificar e 
corrigir problemas, objetivando a melhoria contínua 
dos negócios�
Finanças
 ƒ Preparar as finanças é um dos pontos primordiais 
da fase inicial de preparação dos negócios.
7
 ƒ Alguns recursos financeiros, como conta bancária, 
dinheiro em caixa etc., devem estar à disposição para 
se adquirir os demais recursos necessários para 
iniciar o negócio, como matéria-prima, entre outros.
 ƒ Dificilmente um negócio consegue captar lucro 
logo que as vendas se iniciam, por isso se faz ne-
cessário ter também um capital de giro.
 ƒ Desenvolva um planejamento financeiro para os 
primeiros meses do negócio�
Determinadas áreas são de suma importância para 
o início dos negócios, o que leva o empreendedor 
a buscar ajuda com profissionais especialistas ou 
empresas (CHIAVENATO, 2012, p. 125):
• Contadores: auxiliam no momento de legalizar um 
negócio, assim como se informar sobre impostos 
que incidem, fazer planejamento tributário e reduzir 
custos desnecessários�
• Advogados: auxiliam nas questões jurídicas que 
permeiamo mundo dos negócios, desde o desen-
volvimento de um contrato de aluguel até questões 
trabalhistas.
• Gerentes de banco: por terem sólidos conhecimen-
tos em finanças, podem ser grandes aliados quando 
o assunto for dinheiro e capital.
• Organizações de apoio: o Sebrae é o mais conhe-
cido neste setor. Estas organizações auxiliam os 
empreendedores com material, cursos e plantão de 
dúvidas sobre assuntos relacionados ao mundo do 
empreendedorismo�
8
• Governo: órgãos governamentais podem esclarecer 
dúvidas em relação a impostos, licenças e outros 
assuntos ligados às regulamentações dos negócios.
• Universidades: por meio de projetos como escola 
júnior ou laboratórios, muitas universidades possuem 
alunos e professores que promovem assessorias 
a pequenos empreendedores� A assessoria pode 
ser gratuita ou por preços mais baixos que outros 
lugares�
O Plano de negócios
Conforme pesquisa do Sebrae, dentre as empresas 
que fracassaram nos cinco primeiros anos de vida, 
55% não tinham um plano de negócios desenvolvido 
(CAUSA, 2014). Isso aponta o quanto é importante 
para o sucesso dos negócios realizar um planeja-
mento adequado antes de se iniciar as atividades�
Planejar traz como resultado concreto um plano, 
cujo propósito é estabelecer recursos e programar 
e coordenar uma sequência lógica de tarefas, por um 
período determinado, para que sejam bem-sucedidas 
e alcancem os objetivos do negócio (CHIAVENATO, 
2012).
Segundo Kuratko (2016), o plano de negócios é um 
documento formal onde é descrito o empreendimen-
to, seu status atual, as necessidades prévias e os 
resultados que se pretendem alcançar, pensando 
em todos os aspectos envolvidos, como o projeto, 
9
marketing, gerenciamento, riscos, finanças etc., con-
forme a Figura 1 ilustra. Essa descrição de todos os 
aspectos do negócio permite estabelecermos uma 
imagem do que é o negócio e, também, aonde se quer 
chegar com ele, além de como se pretende chegar 
até lá, como se fosse um roteiro do empreendedor, 
que também é conhecido como plano empresarial 
(KURATKO, 2016).
De acordo com Dornelas (2018, p. 95), o plano de 
negócios auxilia nos seguintes aspectos:
• Compreensão e estabelecimento de diretrizes para 
os negócios;
• Tomada de decisões mais assertivas e gerencia-
mento de maneira mais eficaz;
• Monitoração das operações, permitindo a tomada 
de ações corretivas no tempo certo;
• Conseguir recursos financeiros junto a diversos 
órgãos, como governamentais ou particulares;
• Identificação de oportunidades de negócio, tornan-
do-as um diferencial competitivo;
• Estabelecimento da comunicação interna e externa 
entre todos os envolvidos com o negócio�
10
Plano de Negócios
Figura 1: Planejamento e plano de negócios. Fonte: adaptado de 
Pixabay.
Diferentemente do que muitos acreditam, o plano de 
negócios não leva muito tempo para ser desenvolvido 
e também não é difícil, sendo que sua construção 
exige dedicação do empreendedor (ALMEIDA, 2016). 
O plano de negócios pode ser aplicado a negócios 
novos, mas também aos negócios que necessitam 
de uma reorientação ou remodelagem, da empresa 
inteira ou de um setor específico, sendo “uma fer-
ramenta competente de planejamento empresarial, 
respondendo de maneira efetiva as dúvidas a res-
peito da identidade do empreendimento” e não só 
para a aquisição de empréstimos (ALMEIDA, 2016). 
Mesmo após a fase inicial do novo negócio, o pla-
no de negócios continua sendo uma ferramenta de 
planejamento contínuo para que o empreendedor 
consiga fazer seus negócios crescerem e lucrarem 
11
cada vez mais. Por isso, o mesmo deve ser sempre 
atualizado, apresentando números reais, os novos 
produtos e serviços, assim como as equipes de co-
laboradores, refletindo sempre as necessidades dos 
clientes, para que as finanças sejam direcionadas de 
forma mais adequada (KURATKO, 2016).
Benefícios
O desenvolvimento de um plano de negócios também 
promove ao empreendedor diversos benefícios den-
tro de um processo de aprendizagem no mundo dos 
negócios, pois, para se chegar à versão final, diversas 
versões e revisões são realizadas, contando com a 
participação de vários colaboradores (DORNELAS, 
2018).
Dentre alguns benefícios ao empreendedor, Kuratko 
(2016, p. 284) destaca:
• O tempo, a pesquisa e o esforço dedicados no de-
senvolvimento do plano de negócios obriga o empre-
endedor a visualizar o empreendimento de maneira 
objetiva e crítica.
• As análises econômicas, financeiras e competitivas 
acabam por permitir ao empreendedor uma análise 
também dos pressupostos do sucesso do negócio.
• Por abordar todos os aspectos do negócio, o em-
preendedor acaba por analisar as estratégias ope-
racionais e os resultados esperados�
12
• Ao quantificarmos os objetivos no plano de negó-
cios, mensuramos as previsões para comparação 
com os resultados obtidos�
• Serve como documento formal para comunicação 
com fontes financeiras, além de direcionar a opera-
ção da empresa rumo ao sucesso.
• O plano de negócios fornece informações sobre 
o mercado potencial, que vão auxiliar o negócio a 
garantir a presença nesse mercado.
• Fornece também informações sobre riscos, que 
são fonte para o desenvolvimento de um plano de 
continuidade dos negócios�
Conteúdo
Em relação ao seu conteúdo, o plano de negócios é 
composto por diversas seções, entre elas: o ramo 
de atividade e a justificativa para sua escolha; quem 
serão os clientes e o valor que se espera agregar a 
estes; quem serão os fornecedores, assim como 
os concorrentes; quais são os produtos e serviços 
oferecidos, bem como as vantagens que oferecem 
aos clientes frente aos seus concorrentes; a loca-
lização das instalações e sua importância; como 
se dará o processo operacional; a previsão de pro-
dução, vendas e prestação de serviço e a análise 
financeira (CHIAVENATO, 2012). De maneira geral, o 
plano de negócios deve conter (CHIAVENATO, 2012; 
DORNELAS, 2018):
13
• Capa: deve ser desenvolvida de maneira enxuta 
e conter somente o necessário para identificar o 
documento a quem lê;
• Sumário: deve conter o título de cada seção e a 
respectiva página, facilitando ao leitor encontrar de 
forma rápida o que busca;
• Sumário executivo: descrição da natureza do negó-
cio e os aspectos mais relevantes, apresentando uma 
síntese do plano de negócios, elencando a missão, 
visão e valores do negócio, mercado que a empresa 
vai atender e um resumo das suas características, 
as responsabilidades sociais e resumo sobre os só-
cios do empreendimento e dos recursos financeiros 
necessários;
• Análise estratégica ou plano estratégico: apre-
sentar os rumos da empresa, sua missão e visão, a 
situação atual e as ameaças externas, assim como 
suas forças e fraquezas, objetivos, metas e estraté-
gias do negócio;
• Descrição da empresa: histórico, crescimento ao 
longo do tempo, faturamento nos últimos anos, razão 
social, estrutura organizacional e jurídica, parceiros, 
quem são os sócios e quais suas competências, 
perfil técnico de cada funcionário, localização, re-
conhecimentos etc.
• Produtos e serviços: descrição de como são pro-
duzidos e seu ciclo de vida, quais recursos são utili-
zados, tecnologias envolvidas, principais clientes, de-
tenção da marca e patente e satisfação dos clientes;
14
• Plano operacional: ações planejadas aos proces-
sos produtivos, indicando impacto de ações e ava-
liação de produtos;
• Plano de recursos humanos: devem ser apresen-
tadas ações de desenvolvimento e treinamento de 
colaboradores, assim como o nível educacional e 
experiências necessárias aos cargos da empresa;
• Análise de mercado: apresentar o mercado con-
sumidor, como está segmentado, potenciais de 
crescimento, características do consumidor, loca-
lização, sazonalidade, concorrentese aumento na 
participação do mercado. Aqui também deve-se apre-
sentar as variáveis econômicas, sociais e políticas 
que influenciam o mercado, bem como as possíveis 
oportunidades;
• Estratégia e marketing: ações de vendas, capta-
ção e retenção de clientes, abordando os métodos 
de comercialização, política de preços, canais de 
distribuição e estratégias de comunicação;
• Plano financeiro: apresentar em números as ações 
planejadas para a empresa. Fazem parte os demons-
trativos de fluxo de caixa, balanço patrimonial, análise 
de ponto de equilíbrio, necessidades de investimen-
tos e qualquer outro indicador financeiro relativo 
ao negócio. No caso de novas empresas, deve-se 
apresentar simulações;
• Apêndices ou anexos: qualquer material informati-
vo relevante, como contatos, informações técnicas, 
plantas de localização, currículo dos sócios, pesqui-
sas de mercado, planilhas financeiras etc.
15
Para se elaborar o sumário executivo de modo mais 
adequado, de forma a atrair a atenção do leitor, fique 
ligado às dicas do podcast�
Podcast 1 
Dicas são sempre bem-vindas
Kuratko (2016, p. 287) lista algumas dicas ou reco-
mendações aos empreendedores para se desenvol-
ver um plano de negócios que realmente auxilie o 
negócio a alcançar o sucesso:
• O plano deve ser curto: o novo negócio deve ser 
explicado de maneira objetiva e concisa, contendo 
as informações que realmente são importantes aos 
leitores;
• Estruture o plano de maneira correta: apresente 
um sumário, resumo executivo, anexos e apêndices, 
gráficos e tabelas, utilize o português de maneira 
adequada e organize a estrutura de maneira lógica;
• O plano deve orientar em direção ao futuro: o em-
preendedor deve descrever as tendências e previsões 
do mercado em que se pretende empreender, listando 
as oportunidades de negócio;
• Evite exagero: o plano deve apresentar um cenário 
melhor, outro pior e outro provável, sem elevar o po-
tencial de vendas e estimativas de receita. Listar as 
ações para cada um dos cenários permite aos inte-
ressados nos negócios sentirem-se mais confiantes;
16
• Destacar riscos críticos: conhecer e estudar os 
riscos mais críticos permite um planejamento mais 
adequado das ações preventivas e corretivas, que 
minimizam ou eliminam esses riscos do negócio;
• Equipe eficaz: deve-se identificar as habilidades 
das pessoas, bem como de que modo essas pessoas 
podem trabalhar juntas, de maneira eficaz, gerencian-
do de forma adequada o empreendimento;
• Não diversificar demais: um novo negócio não deve 
tentar desenvolver mercados múltiplos, até que seja 
capaz de fazer isso. O ideal é concentrar a atenção 
em uma oportunidade principal, para que todos os 
esforços sejam canalizados em uma direção única;
• Identificar o mercado-alvo: identifique o seu mer-
cado potencial e suas características, pois assim os 
critérios de negociação serão mais assertivos;
• Plano escrito na terceira pessoa: não personalize 
o plano com a escrita do eu ou nós, utilize ele, ela 
ou eles. Mantenha a escrita objetiva;
• Busque o interesse do leitor: utilize o resumo exe-
cutivo e a página de títulos para capturar a atenção 
do leitor, despertando o interesse em buscar mais 
informações nas próximas páginas. Investidores 
costumam receber inúmeros planos de negócios�
Algumas etapas de preparação do plano de negócios 
são apresentadas por Chiavenato (2012, p. 134) para 
auxiliar o empreendedor durante o desenvolvimento 
do seu próprio plano:
17
• Análise de forma completa do setor que o negócio 
irá atuar – busque o perfil do cliente, as característi-
cas do mercado e da concorrência, assim como o ce-
nário econômico, social e tecnológico do momento;
• Levantamento completo sobre as características 
do negócio – conheça o produto e serviço ofertado, 
preços, condições de vendas, forma jurídica da em-
presa e sua estrutura organizacional;
• Plano estratégico – defina a missão, visão, valores, 
o negócio e seus objetivos estratégicos;
• Plano operacional – faça a previsão de vendas, das 
despesas gerais e do fluxo de caixa, assim como o 
planejamento da produção;
• Resumo executivo das informações – deve conter 
um resumo de todas as informações citadas acima;
• Revisão de todo o conjunto – faça uma revisão 
de todos os custos, preços, previsões e despesas 
que compõem o plano, constatando sua viabilidade 
e confiabilidade.
SAIBA MAIS
Ter um plano de negócios estruturado requer conhe-
cimento e mão na massa, para que assim o futuro da 
empresa seja planejado de forma adequada. O Sebrae 
auxilia os empreendedores apresentando material 
com conteúdo rico para quem deseja desenvolver o 
plano de negócios, de forma didática e clara. Acesse 
através do link e confira: http://www.sebrae.com.br/
sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-
-de-negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272
010aRCRD. 
18
DIRETRIZES 
ESTRATÉGICAS
Segundo Mendes (2017), as diretrizes estratégicas 
fazem parte do planejamento estratégico, que nada 
mais é que um “método gerencial que permite esta-
belecer a direção a ser seguida pela empresa”, com 
o objetivo de promover maior interação ao ambiente. 
De uma maneira geral, o planejamento estratégico 
define os objetivos que serão perseguidos durante 
um tempo pela organização, por meio de diretrizes 
definas pela alta direção, levando em conta os fatores 
internos e externos que influenciam os negócios. Ao 
elaborar e implementar o planejamento estratégico, 
a empresa será capaz de conhecer e utilizar melhor 
seus pontos fortes, conhecer e eliminar seus pontos 
fracos, conhecer e fazer uso das oportunidades ex-
ternas, assim como conhecer e evitar as ameaças 
externas (MENDES, 2017). O plano de negócios surge 
a partir do planejamento estratégico e suas etapas 
de desenvolvimento estão formuladas na Figura 2, 
que analisaremos adiante�
As diretrizes estratégicas também são conhecidas 
como identidade organizacional, determinando os 
meios para que o negócio alcance o sucesso, trans-
formando os objetivos em realidade. São realizadas 
por várias análises que compõem a gestão estraté-
gica da empresa (CHIAVENATO, 2012, p. 153):
19
Figura 2: Diretrizes estratégicas. Fonte: adaptado
20
Missão
A missão de um negócio está voltada à sua razão 
de existir, na sua definição e na do cliente, focada 
na sociedade, e determina o que fazer, como fazer 
e para quem fazer (CHIAVENATO, 2012, p. 142). O 
empreendedor deve definir nesse momento, por meio 
de um texto curto e simples, por que sua empresa 
precisa existir, não simplesmente para obter lucro, 
mas para produzir bens ou ofertar serviços que inte-
ressem aos clientes, com qualidade, confiabilidade 
e por um preço justo (CHIAVENATO, 2012, p. 143).
A missão é um compromisso formal do motivo 
central da existência da empresa, que, quando bem 
fundamentada, proporciona um senso de comparti-
lhamento de propósito e direção a toda a sociedade 
envolvida com os negócios, expressando credibilida-
de (MENDES, 2017).
Como exemplo, para melhor compreensão, citamos 
a missão da empresa de chocolates Cacau Show: 
“Proporcionar ao maior número de pessoas uma 
experiência memorável e excelência em produtos e 
serviços, sendo referência em gestão do negócio de 
chocolate” (SOBRE, 2019).
A missão deve refletir exatamente o que se dese-
ja transmitir ao cliente, sendo desafiadora, mas, ao 
mesmo tempo, atingível, deixando “claro que o em-
preendedor entende qual é o seu negócio, que possui 
uma estratégia definida e que sabe como atingir seus 
objetivos” (MENDES, 2017).
21
Planejamento
estratégico
• Feedback
• Monitoração
• Melhorias
Etapas 
complementares
• Desdobramentos
• Integração com 
orçamento
• Plano de comunicação
Implementação
• Porque existimos? 
Definir a missão
• Oque queremos ser? 
Definir a visão
• Em que acreditamos? 
Definir os valores
Identidade
organizacional
• Metas
• Indicadores
• Planos de ação
Objetivos 
específicos
• Decisões estratégicas
• Objetivos estratégicos
• Políticas 
organizacionais
Diretrizes 
organizacionais
Análise
de cenários
• Ambiente externo
e interno
• Tendências 
e oportunidades
2
34
5
6 1
Figura 3:  Etapas do planejamento estratégico. Fonte: adaptado de 
Mendes (2017)
Visão
Diferentemente do item anterior, o objetivo da visão 
é apresentar o futuro e o destino do negócio, aonde 
o empreendedor pretende chegar ao longo do tempo 
(CHIAVENATO, 2012), a Tabela 1 apresenta essas 
diferenças.
22
MISSÃO VISÃO
Inclui o negócio da empresa É o sonho no negócio
Ponto de partida Para onde vamos
Documento de identidade 
da empresa
Passaporte para o futuro
Identifica quem somos Projeta quem desejamos 
ser
Dá rumo à empresa, sendo 
um orientador
Fornece energia à empresa, 
inspira
O foco é do presente ao 
futuro
Tem foco no futuro
Tem vocação à eternidade Muda conforme os desafios
Tabela 1: Diferença entre missão e visão. Fonte: adaptado de 
Chiavenato (2012).
A visão funciona como um direcionamento ao futu-
ro, permitindo visualizar aonde se pretende chegar 
e qual a imagem que a empresa vai alcançar, o que 
permite ao empreendedor estabelecer metas e ob-
jetivos, bem como indicadores de desempenho para 
saber se está ou não no rumo certo que projetou, 
conforme avalia Chiavenato (2012). Para Mendes 
(2017), a visão representa o que a empresa será em 
um futuro distante ou próximo e os limites que os 
empreendedores enxergam dentro de um período.
O objetivo principal da divulgação da visão do ne-
gócio é fazer com que os parceiros e colaboradores 
entendam e auxiliem o empreendedor a alcançar o 
sucesso, funcionando como uma bússola a todos os 
envolvidos, tirando principalmente a empresa da zona 
23
de conforto, buscando desafios cada vez maiores, 
segundo Chiavenato (2012).
Para Mendes (2017), a visão de futuro deve ser ins-
piradora a ponto de fazer com que os envolvidos 
gastem energia a fim de alcançá-la. Para formulá-
-la, o empreendedor deve ter em mente que a visão 
deve respeitar os direitos das pessoas, assim como 
a missão da empresa�
Alguns benefícios são pretendidos pelo empreen-
dedor quando este formula a visão e a divulga am-
plamente, como estreitar a parceria entre todos os 
envolvidos no negócio, estimulando a inovação dos 
negócios de forma contínua, promover mudanças, 
motivando e inspirando a equipe, além de atribuir res-
ponsabilidade aos envolvidos (CHIAVENATO, 2012).
Ao determinar uma visão duradoura, as escolhas 
organizacionais são mais sensatas e a possibilidade 
de se selecionar colaboradores com a mesma visão 
da empresa é maior. Para desenvolver essa visão, 
pensemos nas respostas às questões seguintes 
(MENDES, 2017):
• Qual é o diferencial da empresa frente aos 
concorrentes?
• Quais são as prioridades da empresa?
• O que faria com que eu me comprometes-
se com essa visão durante os próximos 
anos?
• O que a empresa pode oferecer ao mundo?
24
• O que a empresa precisa fazer para que 
seus colaboradores se comprometam e 
sintam orgulho de trabalhar nela?
De maneira geral, a visão deve transportar as pessoas 
para o futuro, exercendo apelo emocional. De forma 
clara e compreensível, promoverá a orientação de 
todos os envolvidos, indicando um objetivo possível 
de ser alcançado (MENDES, 2017).
Para a Cacau Show, exemplo utilizado em nosso es-
tudo, a visão é definida como: “Ser a maior e melhor 
rede de chocolates finos do mundo, oferecendo aos 
seus clientes e parceiros uma relação duradoura, com 
foco no crescimento, rentabilidade e responsabilida-
de socioambiental” (SOBRE, 2019).
Valores
Os valores refletem as opções morais de uma or-
ganização em uma determinada época e socieda-
de. Segundo Mendes (2017), esses valores morais 
“permeiam a existência humana desde os tempos 
mais remotos”, sendo determinantes na vida das 
pessoas, distinguindo o bom do mau, o que é aceito 
e o que não é, sendo a maior referência o “respeito 
à integridade física e à dignidade do ser humano”:
25
A ordem de importância dos valores varia de 
empreendedor para empreendedor, de acordo 
com os modelos mentais adotados, geralmen-
te associados a características ou fontes dis-
tintas. Todo ser humano tem uma escala de 
valores de acordo com a importância atribuída 
ao meio em que viveu desde pequeno. Por 
essa razão, alguns valorizam mais a família, 
outros o dinheiro e os bens materiais e outros 
o cargo ou a profissão (MENDES, 2017).
A visão e a missão possuem como base os valores, 
que devem ser praticados desde que o empreendi-
mento nasce e por todos que fazem parte do negó-
cio. São os valores que dão características morais à 
organização, devem ser vividos no dia a dia, com o 
objetivo de serem vistos e reconhecidos pela socie-
dade, segundo Mendes (2017). Os valores devem ser 
elementos inegociáveis, porém alguns empreendedo-
res são tentados a abrir mão de suas convicções mo-
rais em troca de benefícios ao seu negócio ou para 
sua pessoa em particular. Ainda para o autor, essa 
escolha pode trazer consequências irreversíveis:
De maneira geral, o empreendedor deve adotar 
valores dos quais não se pretende abrir mão 
durante a vida toda, a fim de gerar a credibili-
dade necessária no seu círculo de relaciona-
mentos e no mercado em que atua. Adotar 
uma postura perante os fornecedores e outra 
perante os clientes colocará em risco a sua 
26
integridade, ou seja, o discurso será diferente 
da prática, e isso nunca será bom para o ne-
gócio (MENDES, 2017).
Em nosso exemplo de estudo, a empresa Cacau 
Show, os valores são apresentados conforme a se-
guir (SOBRE, 2019):
• Ética, respeito e honestidade;
• Compromisso com o crescimento e 
resultados;
• Incentivo e reconhecimento;
• Desenvolvimento individual;
• Prática da inovação;
• Cuidado consigo mesmo, com o outro e 
com os detalhes.
Objetivos do negócio
Os objetivos do negócio são definidos como pontos 
a serem alcançados e passíveis de serem realizados, 
e, para que isso aconteça, são constituídos meios e 
metas para se chegar lá (CHIAVENATO, 2012). Devem 
ser formulados de forma criativa, abrangente – e ao 
mesmo tempo restrita, para fornecer uma direção ao 
negócio – e, principalmente, convergentes entre si, 
para que um auxilie o outro a ser alcançado, sendo 
eles financeiros, comerciais, administrativos ou tec-
nológicos, entre outros (CHIAVENATO, 2012).
27
Ainda segundo Chiavenato (2012), as empresas 
definem hierarquias conforme suas prioridades a 
serem atingidas, sendo classificadas em três tipos 
de objetivo:
• Objetivos globais ou estratégicos: aqueles mais 
importantes, que envolvem a empresa como um todo 
e tem duração de longo prazo. Sendo assim, reque-
rem um esforço integrado e coeso, como exemplo: 
aumentar o faturamento da empresa em 25%.
• Objetivos táticos ou departamentais: aqueles es-
pecíficos de cada departamento ou área da empre-
sa. São de médio prazo, normalmente um período 
contábil. Podem ser objetivos, por exemplo, financei-
ros, com a diminuição do orçamento, das despesas 
administrativas ou o aumento da produtividade das 
máquinas�
• Objetivos operacionais: são os objetivos relaciona-
dos às tarefas da empresa, relacionados ao cotidiano 
de uma atividade ou produto, por isso são de curto 
prazo. Podem ser relativos à produção ou venda 
diárias, como aumentar as visitas a clientes em 5% 
no mês seguinte�
Importante lembrarmos que esses objetivos, indepen-
dentemente do tipo, não são inflexíveis ou estáticos, 
podem ser alterados conforme novas oportunidades 
ou estratégias forem surgindoao negócio.
28
SAIBA MAIS
Algumas ferramentas foram elaboradas para au-
xiliar no desenvolvimento das estratégias da em-
presa. Assim é a matriz SWOT, que permite iden-
tificar as forças e fraquezas da empresa, bem 
como as oportunidade e ameaças. Para conhecer 
essa ferramenta, e sua aplicação, acesse o link: 
http://www.portal-administracao.com/2014/01/
analise-swot-conceito-e-aplicacao.html.
Tão importante quanto se definir os itens citados 
neste capítulo, é saber comunicá-los aos envolvidos 
para que possam colocá-los em prática e vivenciá-
-los. Para conhecer algumas formas adequadas de 
realizar-se essa comunicação, atente-se às dicas no 
podcast 2� 
Podcast 2 
29
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Colocar em prática um novo negócio requer passar 
por algumas etapas indispensáveis, as quais envol-
vem não só o empreendedor, mas todos que farão 
parte da cadeia de relacionamento do novo negócio� 
E planejar de forma adequada deve ser a primeira 
etapa do processo prático do negócio�
A preparação inicial requer um planejamento adequa-
do e cuidadosamente desenvolvido, selecionando-
-se primeiramente os colaboradores que farão parte 
das diversas equipes que compõem a empresa, que 
devem estar engajados e comprometidos na busca 
do sucesso do negócio. Tendo as equipes definidas, 
assim como os papéis e responsabilidades dos seus 
integrantes, é hora de documentar o que é a empresa, 
os objetivos pretendidos e as estratégias que serão 
seguidas. Assim, observamos o papel importante 
do plano de negócios dentro dessa fase inicial do 
desenvolvimento prático, pois ele é a apresentação 
formal de tudo aquilo que foi pensado e idealizado 
pelo empreendedor, e serve como ferramenta de co-
municação com possíveis parceiros ou investidores, 
mostrando o que é o negócio, como e onde se pre-
tende chegar.
Estabelecer uma identidade ao novo negócio, por 
meio da definição da missão, visão, valores e obje-
tivos, deve refletir não somente a identificação da 
30
empresa, mas também a representação de todos os 
parceiros, como clientes, colaboradores e fornecedo-
res� Deve representar a postura e atitude da empresa 
frente à sociedade, de forma que as pessoas também 
sintam representadas suas atitudes e posturas, bem 
como seus valores morais�
Assim o empreendedor deve ter em mente que para 
atingir o sucesso, liderar pessoas e promover o bem-
-estar de todos que se relacionam com a empresa 
deve fazê-lo necessariamente por meio dos seus 
exemplos pessoais, dos seus valores e, principal-
mente, das suas atitudes e condutas positivas, pois 
são elas que estão sendo observadas e são elas as 
primeiras a serem tentadas a falhar. O que pode levar 
o negócio ao fracasso.
31
Síntese
Apresentar a importância do 
planejamento na etapa inicial da 
prática do negócio. Estudar o que é 
plano de negócios, sua importância e 
benefícios ao sucesso do negócio, 
assim como seu conteúdo e dicas para 
o desenvolvimento efetivo de um. 
Analisar também a importância da 
seleção dos colaboradores 
adequados, identificando papéis e 
responsabilidades, que farão parte 
das equipes necessárias ao 
desenvolvimento do negócio;
EMPREENDEDORISMO 
NA PRÁTICA
Preparação Inicial
Diretrizes Estratégicas
Apresentar a importância de se 
estabelecer as diretrizes estratégicas 
e objetivos, bem como estabelecer a 
identidade da organização por meio 
da missão, visão e valores, que 
devem refletir os aspectos morais e 
positivos da conduta do 
empreendedor. Salientar a 
importância do papel de todos os 
envolvidos, internalizando e 
praticando no dia a dia essa 
identidade.
Referências
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cios. In: PATRÍCIO, P. S.; CANDIDO, C. R. (Org.). 
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nar. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
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html. Acesso em: 11 mai. 2019.
CAUSA mortis: o sucesso e o fracasso das empre-
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2014. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/
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CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao 
espírito empreendedor. 4. ed. Barueri (SP): Manole, 
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Disponível em: https://endomarketing.tv/missao-vi-
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2019.
DORNELAS, J. Empreendedorismo, transformando 
ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 
2018.
KURATKO, D. Empreendedorismo: teoria, processo, 
prática. 10. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
MENDES, J. Empreendedorismo 360º: a prática na 
prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SOBRE. Missão, visão e valores. Cacau Show, 2019. 
Disponível em: http://www.cacaushow.com.br/sobre-
acacaushow. Acesso em: 10 mai. 2019.
TUDO o que você precisa saber para criar o seu plano 
de negócio. Sebrae Nacional, 2019. Disponível em: 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/
como-elaborar-um-plano-de-negocio,37d2438af1c92
410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acesso em: 02 
mai. 2019.
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