Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Física Experimental I Aluna: Joyce Ingrid Venceslau de Souto EXPERIMENTO: COEFICIENTE DE ELASTICIDADE DE MOLAS Campina Grande – PB Índice 1. Introdução …………………………………………………………... 2. Procedimento Experimental ……………………………………... 3. Dados Coletados …………………………………………………... 4. Conclusão …………………………………………………………... 5. Anexos ………………………………………………………………. 1. INTRODUÇÃO O objetivo do seguinte experimento é determinar a elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre. Sendo utilizado um corpo básico, armadores, escala milimetrada complementar, bandeja, conjunto de massas padronizadas e duas molas. 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Inicialmente foi pendurada a primeira mola (X) no gancho central da Lingueta e, na outra extremidade, foi colocada a bandeja. Como a mola não sofreu uma deformação desejável, colocou-se um peso inicial sobre a bandeja. Tomou-se nota do peso inicial e, com auxílio da escala complementar, a posição inicial l0 do ponto de conexão mola/bandeja. A partir daí, durante oito vezes, foi adicionado um peso de 15 gf à bandeja e anotado, na tabela I-A, a nova posição l do ponto de conexão e o correspondente peso total sobre a bandeja. E então, substituiu-se a Mola 1 (X) pela Mola 2 (H3) e refez-se todos os passos anteriores e tabelando os novos valores na tabela I-B. Observamos que, para cada peso total adicionado a partir de , dado por (), a elongação da Mola é a diferença entre a posição e a inicial, . Com isso, a partir das tabelas I-A e I-B, obteu-se novas tabelas (II-A e II-B) que dão a elongação em função da força aplicada, dada por . Por simplicidade, chame a elongação de . Baseado nos gráficos realizados em papel milimetrado (ver em Anexo), tem-se que a função descreve uma reta, do tipo: De acordo com os gráficos, é possível que as retas passem pela origem, levando em conta os erros sistemáticos, visto que a elongação da mola (X) é diretamente proporcional à força aplicada na sua extremidade (F); obedecendo a seguinte equação: Obedecendo a Lei de Hooke, temos que: Para a Mola 1 (X) Para a Mola 2 (H3) Determinando os coeficientes temos que: O acréscimo, que foi realizado na massa inicial, fez-se necessário para que a mola pudesse trabalhar dentro do seu limite elástico. De forma que, comparando o peso da mola com o peso inicial, temos uma relação desprezível para que altere alguns resultados da experiência. Demonstrando o seu diagrama de corpo livre temos que: F P F P L0 Diagrama de corpo livre da Bandeja F Força da Mola P Peso da Bandeja (força gravitacional) Diagrama de corpo livre da Mola Lo elongação x F Força da Mola P Peso da Bandeja 3. DADOS COLETADOS MEDIDAS/TABELAS MOLA 1 (identificada pela letra X) Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 30 gf Posição inicial do ponto de conexão l0 = 12,9 cm TABELA I-A 1 2 3 4 5 6 7 8 P (gf) 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 135,0 150,0 L (cm) 16,3 20,0 23,5 25,2 30,8 34,5 38,9 41,6 MOLA 2 (identificada pela letra H3) Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 10 gf Posição inicial do ponto de conexão l0 = 9,2 cm TABELA I-B 1 2 3 4 5 6 7 8 P (gf) 25,0 40,0 55,0 70,0 85,0 100,0 115,0 130,0 L (cm) 14,4 20,2 25,9 31,3 36,9 42,1 47,7 53,1 TABELA II-A 1 2 3 4 5 6 7 8 F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 X (cm) 3,4 7,1 10,6 12,3 17,9 21,6 26,0 28,7 TABELA II-B 1 2 3 4 5 6 7 8 F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 X (cm) 5,2 11,0 16,7 22,1 27,7 32,9 38,5 43,9 4. CONCLUSÃO O objetivo do experimento foi alcançado, visto que se conseguiu determinar a elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre. De acordo com o experimento realizado, tem-se que a recomendação do acréscimo de um peso inicial é mais necessária para a mola de menor coeficiente elástico , de forma a garantir logo uma elongação inicial. Tendo o seu trabalho elementar realizado por uma força ao deslocar um corpo pela quantidade , sendo dado por: Então, o trabalho realizado pela bandeja ao deslocar o ponto inferior da mola da posição até , produzindo uma elongação , sendo dado por: Sendo a integral igual à área sob a curva do gráfico de versus . Este trabalho fica armazenado na mola sob a forma de energia potencial elástica. 5. ANEXOS Cálculos para o gráfico da mola 1 (X) TABELA II-A 1 2 3 4 5 6 7 8 F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 X (cm) 3,4 7,1 10,6 12,3 17,9 21,6 26,0 28,7 ESCALA EM “X” ( X(cm) ) · Inclusão da origem Primeiro ponto (3,4) na primeira metade (28,7/2) Inclui-se a origem. · Módulo · Passo e Degrau · Equação da escala em X ESCALA EM “Y” ( F(gf) ) · Inclusão da origem Primeiro ponto (15,0) na primeira metade (120,0/2) Inclui-se a origem. · Módulo · Passo e Degrau · Equação da escala em Y · Equação da Reta Temos: Logo: Cálculos para o gráfico da mola 2 (H3) TABELA II-B 1 2 3 4 5 6 7 8 P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 X (cm) 5,2 11,0 16,7 22,1 27,7 32,9 38,5 43,9 ESCALA EM “X” ( X(cm) ) · Inclusão da origem Primeiro ponto (5,2) na primeira metade (43,9/2) Inclui-se a origem. · Módulo · Passo e Degrau · Equação da escala em X ESCALA EM “Y” ( F(gf) ) · Inclusão da origem Primeiro ponto (15,0) na primeira metade (120,0/2) Inclui-se a origem. · Módulo · Passo e Degrau · Equação da escala em Y · Equação da Reta Temos: . Logo:
Compartilhar