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Atividade de Pesquisa 1 – Qual a consequência da perda do equilíbrio econômico-financeiro em um contrato celebrado com a Administração Pública? Quando um contrato celebrado com a Administração Publica é executado de maneira ineficiente ou simplesmente não é executado, o Poder Publico tem o poder de aplicar uma ou mais penalidades administrativas, estabelecidas na Lei das Licitações, no seu artigo 87. Elas se dividem em advertência, multa, suspensão temporária e declaração de idoneidade. 2 – Uma prefeitura contrata uma empresa para realizar o serviço de pintura de um edifício público. A empresa contratada espera, pelas especificações do órgão governamental, quando o edifício sofre um sinistro qualquer, impossibilitando a realização da obra, como um incêndio ou uma demolição parcial, por exemplo. Qual deve ser o procedimento a ser seguido por ambas as partes? A rescisão consensual, ou amigável, é consequente de conveniência entre ambas as partes, o Poder Publico e a parte contratada, mas apenas pode ser colocada em prática quando ficar comprovado que o interesse público sairá intacto da ocorrência. 3 – Na prática, os contratos de gestão não possuem qualquer respaldo na legislação brasileira. Por que essa afirmação pode ser feita? Os contratos de gestão também são denominados como falsos contratos, desde que analisados sob p prisma da legislação brasileira, que buscou no direito administrativo da legislação francesa, como se utilizava essa prática, que era rotineira. Acabou, neste processo, não realizando qualquer adaptação a nossa realidade legal vigente. 4 –Mesmo sem haver um consenso em relação ao exercício do controle por partes dos órgãos governamentais, ele está previsto em lei e deve ser realizado. Quais são os impactos, considerando não somente a parete financeira, que o controle teria de maneira positiva para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população? Gestão de Contratos Aluno (a): Fagner Marques Marçal Data: 18 / 08 / 2021 Atividade de Pesquisa NOTA: INSTRUÇÕES: ❖ Esta Avaliação de pesquisa vale 10 pontos. ❖ Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação o Nome / Data de entrega ❖ Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade. ❖ Ao terminar grave o arquivo com o seu nome. ❖ Envie o arquivo pelo sistema. Nesta situação, o exercício do controle externo com característica política é realizado pela gestão do chefe do Poder Executivo, neste caso representado pela figura dos governadores de estado. Já o julgamento realizado por cada um deles encara o processo de gestão de maneira ampla, em termos gerais da Administração Pública. 5 – Há dois tipos de controle exercidos em nosso país. Cite-os e indique em qual dos dois está inserido o controle por parte dos Tribunais de Contas, apresentando, também a quantidade de Tribunais de Contas existentes no nosso país. O controle interno e o controle externo. O primeiro deles, o interno, está amparado pela Carta Magna, em seu artigo 74, o qual estabelece os Três Poderes com autonomia equivalente para atuar em um sistema interno de controle com alguns objetivos, relacionados ao controle externo. Aos procuradores cabe defender a ordem jurídica e por fim, os técnicos são responsáveis pela instrução dos processos de prestação de contas e elaboração de relatórios de auditorias, os quais serão julgados em tempo seguinte. Ao todo, no Brasil há o Tribunal de Contas da União e 27 Tribunais de Contas dos Estados, estando entre eles o Tribunal de Contas do Distrito Federal e alguns Tribunais de Contas dos Municípios, além dos Tribunais de Contas das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. 6 – Os Municípios, quando forem pontos de investigação por parte do Tribunal de Contas da União, podem ter essa tarefa delegada para outros Tribunais. Apresente a configuração de investigação a ser realizada nos municípios brasileiros, deixando clara a atuação do Tribunal e sua designação completa. Investigam os atos do Poder Público que potencialmente geram efeitos negativos para o erário público, tais como licitações e contratos administrativos com indícios ou ocorrências de fraudes, contratações ilegais de recursos humanos por meio da administração Público e enriquecimento ilícito de agentes públicos, ocasionado por atos de corrupção. Essa discussão sobre os limites de atuação do Ministério Publico e sua consequente competência ou não para realizar investigações criminais caminha há muito, pelos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte Superior analisou situação em que o Ministério Público, ao utilizar seu poder funcional e institucional, estaria investigando pessoas e fatos por conta própria para, em um momento futuro, oferecer ação penal baseada nesta investigação criminal realizada por ele mesmo. 7 – O Poder Judiciário tem muita influência quando precisa garantir o controle judicial das atitudes tomadas pela Administração Pública, assim como o Superior Tribunal Federal também possui prerrogativas para tal. Por que estes procedimentos de controle judicial possuem tanto respaldo jurídico, em várias esferas, se analisarmos a estrutura do nosso Estado? Há diversos atos legalmente constituídos e que são constantemente utilizados pelo Poder Publico na consecução das suas atividades para a sociedade. No entanto, de maneira autônoma, a sociedade sozinha não consegue exercer o controle destes atos. Por essa razão, a Constituição Federal garantiu uma serie de mecanismos legais, os quais possuem o objetivo de garantir o controle judicial de todos os atos realizados pela Administração Publica. 8 – Uma empresa pretende obter vista de autos de um processo que tramita perante o Tribunal de Contas do Estado, do qual constam cópias de representação formulada por terceiros relativamente a contrato em que figura como prestadora de serviços de órgão da Administração direta estadual. O presidente da Corte de Contas, que funciona como julgador singular no caso em tela, indefere o pedido. Nessa hipótese, a fim de ver sua pretensão acolhida, poderá a empresa valer-se, na esfera judicial, de um remédio constitucional. Qual é esse remédio e qual é sua competência de expedição? Remédio constitucional garantidor do direito de liberdade pessoal, sendo um instrumento protetivo para todos os cidadãos. O terceiro remédio constitucional é o mandado de injunção, previsto na nossa Constituição no artigo 5°, LXXI, e introduzido pela nossa última Carta Maior. O penúltimo remédio constitucional a ser analisado será o habeas data, também sendo uma inovação da Carta de 1988. Ele está previsto no artigo 5°, LXXII e está regulamentado pela lei 9.507 de 1997. O último remédio constitucional é a ação popular, existente desde a Constituição de 1934, retirada em 1937 e retornando em 1946. Na constituição de 1988, está prevista no artigo 5°, LXXIII, e regulamentada pela lei 4.717 de 1965. 9 – Analisando a seguinte afirmativa: “O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público Militar, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, mas não abrange o Ministério Público junto ao TCU nem o Ministério Público do Trabalho.”, julgue a questão como certa ou errada, comentando sua escolha. Errado como órgão, o Ministério Público é o único, mas estruturalmente é dividido em Ministério Público da União e dos Estados. O da União é dividido entre Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM), e ainda, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). 10 – A Lei 8.666/93 trouxe um aspecto que se apresentou como muito prejudicial para a sociedade e para todo o processo licitatório. Embora inicialmente pareça algo benéfico, a contratação pela apresentação domenor preço pode prejudicar a sociedade. Explique como isso pode ocorrer no longo prazo. Com essa situação recorrente, empresa sem seriedade administrativa tem entrado em licitação sem a realização devida dos cálculos de orçamentos, fazendo com que os preços apresentados fujam da realidade e sejam contratadas pelo Poder Público. Depois de cero tempo, após algumas etapas de construção da obra contratada, elas simplesmente somem e não cumprem com suas obrigações, fazendo com que o dinheiro gasto até aquele momento não seja mais recuperado e que empresas serias e comprometidas sejam retiradas do páreo por atitudes desonestas. O principal prejudicado é o erário publico e, consequentemente, a sociedade, pois necessitara arrecadar mais recursos para a finalização da referida obra ou serviço público. Embora exista o argumento legal especificando que há, além do melhor preço, a melhor técnica e, como terceira alternativa, técnica e preço, ainda sim este entrave continua impedindo o bom andamento de muitas obras desde 1993.
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