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a geomorfologia: os estudos relacionados à paisagem, na primeira metade do século XX, os estudos voltados aos aplainamentos, durante as duas guerras mundiais, e ainda, o estudo de vertentes, assumindo característica ambiental, surgido principalmente a partir da década de 70 do século passado. Os manuais de geomorfologia, via de regra, expressam a influência natural dos estágios epistemológicos da geomorfologia, podendo-se evidenciar o forte reflexo da escola estruturalista francesa no Brasil, ainda preservando forte tendência anglo- americana, na fase acadêmico-institucional inicial, e mais recentemente, o reflexo da linhagem epistemológica germânica nos estudos integrados da paisagem. Importante para a sistematização desses conhecimentos e para o desenvolvimento da pesquisa geomorfológica no Brasil foi a importante contribuição do professor Ab'Saber (1969), concebendo a análise do relevo em três dimensões que se integram ou se interagem: a compartimentação topográfica, a estrutura superficial e a fisiologia da paisagem (Fig. 1.11 ). a) Compartimentação Topográfica Por compartimentação topográfica entende-se a separação de determinados domínios morfológicos que se individualizam por apresentarem características específicas, como determinados tipos de formas ou domínios altimétricos. As formas resultantes do processo evolutivo do relevo podem testemunhar episódios associados a determinados domínios morfoclimáticos, refletindo o jogo de forças entre os agentes internos, comandados pela estrutura e tectônica, e os externos, associados aos efeitos climáticos, em tempo suficiente para deixar impresso no modelado paleoformas relacionadas a processos morfogenéticos correspondentes. A compartimentação reflete a
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