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Aula - Memória

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Matéria: Neuroanatomia e Neurofisiologia 
 
Memória 
 
 
Visão Geral 
→ Encéfalo: capacidade de armazenar informação oriunda da experiencia e evocar grande parte dessa 
informação intencionalmente. 
→ Aprendizado: nome dado ao processo pelo qual uma nova informação é adquirida pelo sistema 
nervoso e pode ser observado por meio de mudanças no comportamento. 
→ Memória: nome dado ao mecanismo de codificação, armazenamento e evocação dessa informação. 
→ Amnésia: definida como a incapacidade de aprender novas informações ou de evocar informações 
que já tenham sido adquiridas 
 
 
Categorias qualitativas da memória humana 
→ Os seres humanos possuem dois sistemas qualitativamente diferentes de armazenamento de 
informação, sendo eles: memória declarativa e memória não declarativa. 
Memória declarativa: É o armazenamento e a evocação do material que está disponível para a 
consciência. Pode ser expresso por meio da linguagem. Exemplo: recordar de uma canção, imagens 
de um evento passado. 
Memória não declarativa: Não está disponível à percepção consciente, pelo menos não de forma 
detalhada. Essas memórias envolvem habilidades e associações que são adquiridas e evocadas em 
um nível consciente. Exemplo: lembrar como discar o telefone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categorias temporais da memória 
→ A memória também pode ser caracterizada de acordo com o tempo durante o qual ela é efetiva. 
Memória imediata: capacidade rotineira de manter na consciência, durante frações de segundo, 
experiências em andamento. 
Memória de trabalho: é a capacidade de manter e manipular informações na consciência durante 
segundos a minutos, enquanto ela é utilizada para atingir um determinado objetivo 
comportamental. Exemplo: procurar por um objeto perdido – a memória de trabalho permite que a 
busca se faça de forma eficiente, evitando lugares já inspecionados. 
Memória de longa duração: compreende a retenção de informação de forma mais permanente, 
durante dias, semanas ou mesmo durante toda a vida. Parte da informação armazenada na 
memória imediata ou na memória de trabalho pode também ser armazenada como memória de 
longa duração. 
→ Transferência contínua de informação da memória de curta duração para a de longe duração 
(consolidação) são observadas no fenômeno priming. 
O priming é em geral demonstrado apresentando-se aos sujeitos experimentais um conjunto de itens 
aos quais eles são expostos sob falsos pretextos. O priming mostra que uma informação previamente 
conhecida tem influência, embora possamos estar completamente inconscientes de seu efeito no 
comportamento subsequente. A informação armazenada no processo de priming não é 
particularmente confiável. Exemplo: imagem do camelo. 
 
A importância da associação para o armazenamento da informação 
A associação é importante para aumentar o potencial de lembrança de determinadas informações. A 
motivação desempenha um papel importante para a memória. 
 
Esquecimento 
A capacidade de esquecer informação sem importância pode ser tão decisiva para a vida normal quanto 
reter informação que seja significativa. O esquecimento pode se manifestar de forma patológica, 
denominada amnésia. 
Amnésia anterógrada: Incapacidade de estabelecer novas memórias após uma lesão neurológica. 
Amnésia retrógrada: Dificuldade em evocar memórias adquiridas previamente à neuropatologia 
desencadeante do problema. Perda de memórias formadas antes do evento. 
 
Sistemas encefálicos na base da formação da memória declarativa 
Os pacientes H.M, N.A e R.B mostraram evidências da importância do diencéfalo mediano e das 
estruturas do lobo temporal medial – em especial o hipocampo – para o estabelecimento de novas memórias 
declarativas. Também demonstraram que há um substrato anatômico diferente para amnésia anterógrada 
e para a retrógrada, uma vez que em todos esses indivíduos a memória para eventos prévios à lesão que 
desencadeou a amnésia foi bastante preservada. 
A amnésia retrógrada – a perda da memória para eventos que antecederam uma lesão ou doença – é 
mais comum em lesões generalizadas associadas ao traumatismo craniano e a doenças 
neurodegenerativas como a doença de Alzheimer. Presume-se que o armazenamento de longa duração das 
memórias esteja distribuído em todo o encéfalo. Assim, o hipocampo e as estruturas diencefálicas 
relacionadas formam e consolidam memórias declarativas que serão, por fim, armazenadas em outro 
lugar.

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