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Direito Tributário TRIBUTOS EM ESPÉCIE: IMPOSTOS São tributos não vinculados incidentes sobre manifestações de riqueza solidariedade social Possuem caráter contributivo - em benefício de toda a coletividade * as taxas e contribuições de melhoria têm caráter retributivo contraprestação. Proibição de vinculação de receita – art. 167, IV CF - Art. 167 – São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; Receita destinada ao financiamento de atividades gerais – serviços universais, que não gozam de referibilidade, não podendo ser custeados por taxas – não vinculados e de arrecadação não vinculada. A CF NÃO CRIA TRIBUTOS, APENAS ATRIBUI COMPETÊNCIAS: Competência Ordinária – estabelecida pela CF – é privativa de cada ente: Municípios – art. 156, CF – IPTU, ITBI e ISS Estados - art. 155, CF – ITCMD, ICMS, IPVA DF – art. 147, CF – cumulativa – Estados e Municípios União – art. 153, 154, I e II, CF – II, IE, IR, IPI, ITR, IOF, IGF (*IGF – ainda não há lei instituindo) Competência Extraordinária Imposto Extraordinário de Guerra *possibilidade de bitributação Competência Residual – novos impostos Requisitos: novas fatos geradores e bases de cálculo, não cumulatividade e lei complementar Competência privativa absoluta Só a União pode tributar mesmas bases econômicas atribuídas aos demais entes nos casos de guerra externa ou iminência Ente federativo edita LEI (ou ato normativo de igual hierarquia) definindo: fato gerador, base de cálculo, alíquotas e contribuintes. Referente aos impostos, LEI COMPLEMENTAR FEDERAL definirá os fatos geradores, base de cálculo e contribuintes (Em virtude da uniformidade tributária no território e princípio da isonomia) Art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. STF: Competência Legislativa Plena: inércia da União em relação a normas gerais, os Estados podem editar a lei (art. 24, parágrafo 3º, CF) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Direito Tributário IMPOSTOS e Princípio da Capacidade Contributiva Sempre que possível terão caráter pessoal: de acordo com a capacidade econômica do contribuinte (facultado à administração conferir), em virtude do princípio da isonomia. **aplicação do princípio da isonomia imposta pela CF: somente em relação aos impostos e somente quando é possível. Podem ser classificados em: Reais - incidem objetivamente sobre determinada base econômica – coisas (ex. IPVA) ou Pessoais – incidem de forma subjetiva, levando em conta aspectos pessoais do contribuinte (ex.IR leva em conta dependentes, gastos com saúde e educação) *havendo possiblidade deve aplicar a pessoalidade – obrigatoriamente p. da isonomia. Justiça social – redistribuir renda Justiça fiscal – paga mais quem pode pagar mais.
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