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Alterações cadavéricas

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São alterações sofridas nas células e tecidos logo após a 
finalização de atividade (Parada dos sistemas cardiovasculares e 
respiratório, além da sensibilidade); 
 
DEGENERAÇÃO POST MORTEM: 
 Autólise: 
Processo de morte celular em que o próprio corpo se 
deteriora; 
Ocorre devido á anóxia (falta de oxigênio), e por esse 
motivo, existem diferenças nas áreas afetadas, pois as 
que necessitam de uma maior quantidade do elemento 
serão afetadas mais cedo e entram em autólise antes das 
demais; 
Dependem da temperatura e umidade do ambiente; 
RIGIDEZ CADAVÉRICA: 
Se refere ao endurecimento dos músculos nas primeiras 
horas após a morte; 
Ocorre devido a diminuição da quantidade de ATP do 
corpo que é necessária para que ocorra a quebra entre a 
miosina e a actina, deixando o músculo enrijecido; 
Inicia-se no músculo cardíaco, expulsando o sangue no 
ventrículo esquerdo (mais potente); 
Caso ocorra alguma falha, será notada a presença de 
coágulos no ventrículo esquerdo, p que indica alteração 
muscular cardíaca (degeneração ou inflamação); 
A rigidez dos músculos esqueléticos se inicia na cabeça e 
progride para as extremidades; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com a putrefação do corpo, a rigidez acaba no mesmo 
sentido em que começou, devido à quebra nas ligações 
da actina e miosina feitas não pelo ATP, mas sim por 
agentes exógenos; 
A rigidez é favorecida por enfermidades como: inanição, 
subnutrição, caquexia e Tétano, e intoxicação por 
estricnina; 
Pode ser retardada por: resfriamento; 
O estado nutricional interfere no processo devido a 
quantidade de gordura na carne, que torna o corpo um 
isolante térmico; 
O único responsável pela alteração do rigor cadavérico é 
a biodisponibilidade de glicogênio, quanto maior a 
disponibilidade mais devagar ocorre o processo, pois o 
rigor irá cessar apenas com a destruição das PTN. 
PRÉ-RIGOR: AS RESERVAS DE 
GLICOGÊNIO MUSCULAR MANTEM O 
RELAXAMENTO. 
Alterações Post Mortem 
RIGOR: AUSÊNCIA DE ATP UNE AS 
FIBRAS DE ACTINA E MIOSINA. 
PÓS-Rigor: Destruição das fibras de relaxamento. 
SEQUÊNCIA DO RIGOR: 
 Coração; 
 Músculos respiratórios; 
 Músculos mastigatórios; 
 Músculos Peri-oculares; 
 Músculos Pescoço 
 Músculos Membros anteriores; 
 Músculos Tronco 
 Músculos Membros posteriores 
 Involuntários → voluntários 
FATORES QUE INFLUENCIAM AS 
ALTERAÇÕES: 
 TEMPERATURA: 
Quanto mais baixas, mais lenta será a instalação; 
 TAMANHO DO ANIMAL: 
Quanto maior o animal, mais lento é o seu resfriamento, 
consequentemente, a instalação é mais rápida devido a 
temperatura corporal interna ser maior. 
 ESTADO NUTRICIONAL: 
Quanto maior a musculatura, mais glicogênio, mais 
tempo para a instalação. 
CAUSA DA MORTE: 
Clostridiose, septcemias, intoxicações por estricninas 
aceleram as alterações. 
 COBERTURA TEGUMENTAR: 
Pelos, penas, lãs, camada de gordura aceleram as 
alterações (dificultam perda de calor). 
FATORES ABIÓTICOS MEDIATOS: 
 DESIDRATAÇÃO: 
Alteração em globos oculares e elasticidade da pele; 
 Temperatura; 
 Ambiente; 
 Corrente do ar; 
 Umidade relativa; 
 Local. 
 ALGOR MORTIS: 
 Frialdade cadavérica; 
Resfriamento do cadáver a temperatura ambiente; 
 
 
 
 
 
LIVOR MORTIS: 
 Manchas nos locais inferiores; 
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA: 
 Formação de coágulos; 
 2 h após a morte e dura de 6 a 8h 
TIPOS: 
 Crúorico: 
 Lardáceo: 
 
 Misto: 
 
 
 DIFERENCIAÇÃO ENTRE COAGULO E TROMBO: 
Coagulo: Opaco, Seco, Rugoso, Aderido, Camadas. 
Trombo: Brilhante, úmido, liso, sem aderência, Forma do 
vaso 
 EMBEBIDAÇÃO POR HEMOGLOBINA: 
Manchas avermelhadas decorrentes da hemólise dos 
coágulos e liberação da hemoglobina nos tecidos; 
8 h após a morte. 
 EMBEBIDAÇÃO BILIAR: 
Autólise da parede da vesícula biliar pela ação dos sai 
biliares; 
Manchas amarelo esverdeadas nos tecidos adjacentes. 
 TIMPANISMO: 
Distensão abdominal formada por gases oriundos do 
processo de putrefação do trato gastrointestinal. 
 DESLOCAMENTO, TORÇÃO, RUPTURA DE 
VÍSCERAS: 
Modificação na posição das vísceras pelo acúmulo de 
gases. 
PSEUDOPROLAPSO RETAL: 
Exteriorização da ampola retal pela pressão dos gases da 
putrefação. 
PUTREFAÇÃO: 
 Ocorre pela invasão de microrganismos; 
 Processo de destruição das PTN; 
Ocorre produção de gases e inchaço no cadáver; 
A degradação das hemoglobinas faz o corpo assumir 
cores diferentes pela sua composição de ferro e 
hidrogênio; 
A presença das alterações post mortem podem dificultar o 
diagnóstico das lesões anti mortem. 
OUTRAS ALTERAÇÕES: 
A palidez cadavérica ocorre pela gravidade, que 
provocam a hipóstase cadavérica, quando os elementos 
figurados se acumulam na parte inferior; 
Embebição sanguínea é o processo no qual as hemácias 
se decompõem, liberando a hemoglobina que cora o 
tecido em vermelho brilhante; 
Em caso de infecção anti-mortem, as alterações 
cadavéricas ocorrem de forma mais rápida devido à 
presença anterior de bactérias 
MORTE SOMÁTICA: 
Alterações imediatas a morte; 
Insensibilidade; Imobilidade; Parada de funções cardíaca 
e respiratória, inconsciência e arreflexia. 
MORTE CELULAR 
Alterações mediatas a morte; 
Em animais vivos: Necrose e apoptose. 
Após a morte: 
Autólise: 
Enzimas proteolíticas produzidas pelo corpo 
SNC-FÍGADO-PELE 
Micro: Perda dos limites celulares, ausência de 
reações inflamatórias, hemólise. 
Heterólise: Enzimas proteolíticas de agentes 
saprófitos oriundos do trato gastrointestinal; 
BIÓTICAS/TRANSFORMATIVAS: 
 PSEUDOMELANOSE: 
MANCHAS CINZA ESVERDEADAS, IRREGULARES NA PELE E 
REGIÃO ABDOMINAL E ÓRGÃOS VIZINHOS AO INTESTINO. 
ENFISEMA CADAVÉRICO: 
Creptação do tecido subcutâneo, bolhas de gás H2S. 
 MACERAÇÃO: 
Enzimas proteolíticas agem nas mucosas, fazendo-as se 
desprenderem por conta da proliferação bacteriana. 
 COLIQUAÇÃO: 
Enzimas proteolíticas e bactérias decompõem e 
liquefazem o parênquima. 
 REDUÇÃO ESQUELÉTICA: 
Dissolução dos tecidos moles deixando apenas os ossos. 
 
TERMOS: 
 Necropsia: Perícia feita em um cadáver. 
 Biopsia: Examinar um tecido vivo. 
Autopsia: examinar a si próprio, usado de forma errada 
em medicina legal, analise de um cadáver. 
ALTERAÇÕES TRANSFORMATIVAS CONSERVADORAS: 
SAPONIFICAÇÃO: 
Cadáver untuoso, quebradiço, aparência de sabão. 
CALCIFICAÇÃO: 
Putrefação rápida com petrificação de partes do cadáver. 
MUMIFICAÇÃO: 
Desidratação rápida inibindo ação das bactérias. 
 
Cronotanatognose (do grego, kronos = tempo, thanatos = morte e 
gnosis = conhecimento) é o capítulo da Tanatologia que estuda os 
meios de determinação do tempo transcorrido entre a morte e o 
exame necroscópico.

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