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Direito Tributário TRIBUTOS EM ESPÉCIE: EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. São restitutíveis * por esse motivo, parte da doutrina chegou a sustentar que não se enquadrariam como tributos tendo em vista que os recursos arrecadados não incorporam definitivamente no patrimônio estatal – entretanto o conceito de tributo em nada menciona sobre a incorporação, encaixando-se perfeitamente no conceito de tributo do art. 3º do CTN e encontra-se na parte da CF que trata do sistema tributário nacional. (superação da Súm. 418, STF) Competência – exclusiva da União e mediante lei complementar. *art. 15 do CTN – hipótese de “conjuntura que exija absorção temporária do poder aquisitivo” – não foi recepcionado pela CF/88. *imediata - independe dos princípios da anterioridade e da noventena. *a destinação da arrecadação é vinculada à despesa extraordinária que fundamentou sua instituição. Mas não há definição quanto a serem tributos vinculados ou não (à prestação de atividade estatal), assim, via de regra, os empréstimos compulsórios já criados no Brasil foram todos não vinculados. Restituição: p. único, art. 15, CTN – a lei instituidora deverá fixar o prazo e as condições de resgate; STF entende que a restituição deve ser na mesma espécie em que recolhido (dinheiro). STF entendeu que os empréstimos compulsórios sobre veículos e combustíveis – 1969 – eram inconstitucionais por preverem a devolução em quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento, mas, no caso da Eletrobrás acatou a possibilidade de devolução em ações.
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