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Lú pu s E ritematoso Sistêmico Roteiro 1- Definição; 2- Fisiopatologia; 3- Epidemiologia; 4- Manifestações Clínicas; 5- Diagnóstico; 6- Manejo Clínico; 7- Cuidados de Enfermagem. Definição Lúpus tem origem na palavra emlatim "lupus", que significa lobo;“Eritematoso" refere-se ao aspectoavermelhado; “Sistêmico” significa o envolvimentodo organismo como um todo; O Lúpus Eritematoso Sistêmico é umadoença inflamatória crônica de origemautoimune, que acomete quase todosórgãos do corpo. Eunilde Andressa L ú p u s n e o n a t a l L ú p u s d i s c o i d e L ú p u s s i s t ê m i c oT i p o s d e l u p ú s L ú p u s i n d u z i d o p o r d r o g a s Eunilde Andressa Doença autoimune Ativação linfócitos B em excesso pelo IgM reconhecer resto de DNA das apoptoses Ativação do sistema complemento = neutrófilos + macrofagos Presença de complexos imunes (IC) circulantes formados por autoanticorpos + autoantígenos Fisiopatologia Vitória Teixeira Persistem no organismo causando inflamação sistêmica por falha nos mecanismos de depuração. Complexa e multifatorial Genéticos: deficiência de complemento e HLA (sistema de antígenos leucocitários humanos); Hormonal: estrógeno; Ambiental: exposição ao sol, tabagismo, medicações e infecções. Fisiopatologia Vitória TeixeiraPerda da autotolerância Fisiopatologia Vitória Teixeira sbi.org.br Inflamação dos glomérulos renais - nefrite IgM ANTI-DNA Idade: 20 e 45 anos; Sexo: Ocorre mais frequentemente em mulheres; Etnia: Afro-descendentes. Epidemiologia Na década de 1950 Menos de 5 anos de vida. Prevalência na população geral 5 milhões de pessoas em todo o mundo. 4 e 250 casos por 100.000 habitantes; Estefane Nascimento População geral: 4,76 mortes/105 habitantes. A taxa de mortalidade: No Brasil, não dispomos de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. Doenças dos sistemas respiratório; Circulatório; Doenças infecciosas e parasitárias. Epidemiologia As principais causas de morte associadas ao LES foram: Estefane Nascimento Centro-Oeste, Norte e Sudeste Manifestações Clínicas Desânimo, fadiga e perda de peso. Febre baixa (mas raramente, pode ser alta). "Rash" malar, exantema em forma de borboleta que se estende pelo nariz e pelas bochechas em mais da metade dos clientes. Aumento dos gânglios (ínguas), que geralmente é acompanhada por febre e pode ser confundida com os sintomas de infecções como a rubéola ou mononucleose. Jessica Lima Manifestações neurológicas: Neuropsiquiátricas são demonstradas por alterações sutis no comportamento ou na capacidade cognitiva. Sistema cardiovascular: Pericardite constitui a manifestação cardíaca clínica mais comum. Sistema musculoesquelético: As artralgias e a artrite; ocorre edema articular, hipersensibilidade e dor com o movimento (rigidez matinal). Sistema renal: Ocorre nefrite, designada como nefrite lúpica; níveis séricos creatinina e hipertensão arterial. Manifestações Clínicas A inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleuris), dor ao respirar, podendo causar também tosse seca e falta de ar. Jessica Lima Inspecionar a pele: exantema eritematoso, hiperpigmentação ou despigmentação, fotossensibilidade e úlceras; Auscultar a existência de artrite pericárdica e avaliar sons pulmonares anormais. Classificação (SLICC): Exames: - Hemograma; - Sumário de urina; - Biópsia renal. Diagnóstico Jessica Lima História clínica Exame físico Quadro clássico da LES: Mulher jovem, evolução em meses, sintomas constitutivos e dor articular. Critérios - Manifestações clínicas; - Marcadores imunologicos (FAN, ANTI-dsDNA). Diagnóstico Jessica Lima Manejo clínico Manejo da doença aguda e crônica; Evitar perda progressiva da função orgânica, reduzir a probabilidade de doença aguda, minimizar as incapacidades relacionadas com a doença e evitar as complicações decorrentes da terapia. Deve ser feito individualmente para cada paciente; Jhully Ribeiro (Tratamento médico) Passo 1 Lave as mãos com água e sabão ou higienize as mãos com álcool antes de colocar a máscara. Terapia Farmacológica Hidroxicloroquina. AntimaláricosCorticóides Prednison; Hidrocortisona. Imunossupressores Ciclofosfamida; Metotrexato; Azatioprina. Anti-inflamatórios não esteroides AINE. Jhully Ribeiro Cuidados de Enfermagem A assistência de Enfermagem prestada é centrada na situação clínica do paciente; Realizar educação em saúde (para paciente e acompanhante); Prevenir complicações e infecções; Restabelecer e manter a integridade cutânea, mucosa e tissular; Orientar sobre dieta, proteção, atividade física e tabagismo; Orientar quanto a importância do monitoramento em razão do risco aumentado de comprometimento sistêmico. Janaína Ribeiro DIAGNÓSTICO Domínio 5: Percepção/cognição Classe 4: Cognição Conhecimento deficiente, relacionado à falta de informação sobre a doença, interpretação incorreta das informações e limitações cognitivas. ATIVIDADES Avaliar o nível atual de conhecimentos do paciente relativo a determinado processo de doença; Explicar a fisiopatologia da doença e como tem relação com a anatomia e a fisiologia, conforme apropriado; Revisar o que o paciente conhece sobre a condição; Descrever os sinais e os sintomas comuns da doença, conforme apropriado. INTERVENÇÃO ENSINO: processo da doença (5602). Janaína Ribeiro Cuidados de Enfermagem DIAGNÓSTICO Domínio 2: Nutrição Classe 2: Hidratação Volume de Líquidos Deficiente, relacionado a falha nos mecanismos reguladores (supra-renais, hiperglicemia, vômitos). ATIVIDADES Manter registro preciso da ingestão e eliminação; Monitorar o estado de hidratação; Monitorar a condição hemodinâmica, inclusive PVC, PAM, PAP e PACP, se possível; Monitorar os sinais vitais, conforme apropriado.INTERVENÇÃO Controle Hídrico (4120). Janaína Ribeiro Cuidados de Enfermagem Cuidados de Enfermagem DIAGNÓSTICO Domínio 12: Conforto Classe 1: Conforto físico Dor aguda relacionada a agentes causadores de lesão (processo inflamatório disseminado e trauma tissular). ATIVIDADES INTERVENÇÃO Controle da Dor (1400). Janaína Ribeiro Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características, início/duração, frequência, qualidade, intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores; Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto; Assegurar que o paciente receba cuidados precisos de analgesia. DIAGNÓSTICO Domínio 11: Segurança/Proteção Classe 1: Infecção Risco de Infecção, relacionado a defesas primárias e secundárias inadequadas (lesão de pele, acesso venoso, resposta inflamatória suprimida) e imunossupressão (doença crônica, agentes farmacêuticos, níveis elevados de glicose, procedimentos invasivos e desnutrição). INTERVENÇÃO Proteção contra Infecção (6550). ATIVIDADES Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção; Monitorar a vulnerabilidade a infecções. Providenciar cuidados adequados à pele em áreas edemaciadas. Janaína Ribeiro Cuidados de Enfermagem Referências DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM NANDA- I : Definições e Classificação 2018-2020, 11ª ed. Porto Alegre, Artmed 2018. BULECHEK, G.M.; BUTCHER, H.K.; DOCHTERMAN, J.M. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 5ª ed. Porto Alegre. Elsevier 2010. FEITOSA, M.M., et al. Aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem a pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: http://www.uece.br/eventos/seminarioppcclisenfermaio/anais/resumos/10796.html. COSTI, L R; IWAMOTO, H M; NEVES, D C O; CALDAS, C A M. Mortalidade por lúpus eritematoso sistêmico no Brasil: avaliação das causas de acordo com o banco de dados de saúde do governo.Revista Brasileira de Reumatologia, Volume 57, Edição 6, novembro – dezembro de 2017, Páginas 574-582. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/pxLDNyGHRd8vcMKXnTB5wtG/format=pdf&lang=pt.Acesso em: 14/08/2021. MARRERO, Witjal Manuel Bermúdez et al. Caracterização clínico-epidemiológica de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Hospital Universitário Arnaldo Milián Castro. Rev Cuba Reumatol vol.18 supl.1 Havana 2016. Disponível em: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1817- 59962016000400003. Acesso em: 14/08/2021. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/lupus-eritematoso-sistemico-les/. Acesso em: 14/08/2021. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Saiba o que é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/saiba-o-que-e-lupus- eritematoso-sistemico-les/. Acesso em: 14/08/2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lúpus: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/lupus. Acesso em: 14/08/2021. Obrigada!Obrigada!
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