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Anatomia do sistema digestório

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Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
Anatomia do sistema digestório 
Tubo digestivo 
COMPOSIÇÃO 
 Cavidade bucal 
 Faringe 
 Esôfago 
 Estômago 
 Intestino delgado 
 Duodeno 
 Jejuno 
 Íleo 
 Intestino grosso 
 Ceco 
 Cólon 
 Reto 
 Ânus 
 
CAVIDADE ORAL 
 Dividida entre vestíbulo (lábios, gengiva e dentes) 
e cavidade bucal propriamente dita (posterior aos 
dentes até o istmo das fauces 
 A rima oral delimita os lábios (segmento entre os 
cantos da boca – comissura labial) 
Vestíbulo 
LÁBIOS 
 
 Tubérculos dos lábios inferior e superior (meio) 
 Frênulos dos lábios superior e inferior 
 Vascularizado pelas artérias labiais superior e in-
ferior (ramos da artéria facial) e drenados por 
veias de mesmo nome 
GENGIVA 
 Tecido fibroso coberto por mucosa 
 Presa aos processos alveolares da mandíbula e da 
maxila 
DENTES 
 Estruturas rígidas, esbranquiçadas, fixadas nos 
alvéolos (formadas pela dentina) 
 Estrutura dividida em coroa do dente, colo do 
dente e raiz do dente 
 Dentição decídua (20) e dentição permanente 
(32) 
Cavidade bucal propriamente dita 
LIMITES 
 Superior – palatos duro e mole 
 Laterais – bochechas 
 Anterior – dentes 
 Inferior – assoalho da boca 
 Posterior – istmo das fauces 
LÍNGUA 
 Órgão muscular revestido por mucosa 
 Participa da mastigação, deglutição, gustação e 
fonação 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
 Dividia em ápice, corpo e raiz 
 
 
 
FAUCES 
 Passagem entre a cavidade oral e a orofaringe 
 Delimitada pela úvula, pelos arcos palatoglosso e 
palatofaríngeo e pelo dorso da língua 
 Existe a fossa tonsilar onde se encaixa as tonsilas 
palatina que juntamente com as demais forma o 
anel linfático da faringe (anel de Wadayer) 
FARINGE 
 Órgão visceral mediano dividido em nasofaringe, 
orofaringe e laringofaringe 
 Passagem comum de ar e alimentos 
 Junção faringoesofágica (porção mais estreita) 
 Seus músculos permitem o processo de degluti-
ção 
 Na transição da musculatura faríngea para eso-
fágica pode formar um divertículo de Zenker (um 
buraquinho) que pode reter alimentos 
ESÔFAGO 
 Tubo muscular (25 cm de comprimento e 2 cm 
de diâmetro que conduz o alimento da faringe ao 
estômago 
 Constrições (marcos anatômicos para uma en-
doscopia ou outros procedimentos) 
 Constrição cervical (Faringoesofágica) – es-
fíncter esofagiano superior 
 Constrição broncoaórtica 
 Constrição diafragmática (atravessa o hiato 
esofágico do diafragma) – fixação pelos liga-
mentos frenicoesofágicos que permite a mo-
vimentação dos órgãos 
 A junção esofagogástrica é marcada pelo esfínc-
ter inferior do esôfago 
 Irrigado pelos ramos da artéria frênica inferior 
esquerda e da artéria gástrica esquerda, a dre-
nagem venosa é feita pelas veias esplênicas 
 O refluxo gastroesofágico para a junção entre os 
órgãos forma uma hérnia de hiato 
 Uma sonda de ecocardiografia transesofágica – 
relação anatômica do esôfago com o átrio es-
querdo 
*O diafragma divide a porção torácica e abdominal do TGI 
PERITÔNIO 
 Membrana serosa do corpo que entra em con-
tato com os órgãos do TGI 
 Intraperitoneais – órgãos circundados pelo 
peritônio (contato com a lâmina visceral) 
 Retroperitoneais – por trás do peritônio 
(contato com a lâmina parietal) 
 Tecido extensamente vascularizado 
 Possui lâmina visceral e parietal e entre elas a 
cavidade peritoneal preenchida por líquido (acú-
mulo de líquido se chama de ascite, pode ser fruto 
de inflamação) 
 Forma pregas que ligam os órgãos intraperitone-
ais à parede abdominal ou a outros órgãos 
 Omento maior – vai da curva maior do estô-
mago até embaixo do intestino delgado, se do-
bra e retorna para o cólon transverso do in-
testino grosso 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
 Omento menor – vai da curvatura menor do 
estômago ao fígado, formando os ligamentos 
hepatoduodenal e hepatogástrico 
 Ligamento falciforme – fixa o fígado à pa-
rede anterior do abdômen e ao diafragma 
 Mesocólon – tem o transverso e o sigmoide 
que ligam as estruturas a parede posterior 
da cavidade abdominal 
 Mesentério – premde o órgão à parede do 
abdômen, mantem os órgãos na posição cor-
reta, armazena gordura e é uma rota de pas-
sagem de vasos e nervos (novo órgão do 
corpo humano) 
ESTÔMAGO 
 Órgão visceral, oco com pregas que desaparecem 
quando ele está cheio 
 Atua como misturador, armazenamento e diges-
tão 
 
 
 Tem tamanho, formato e posição variável 
 Irrigado por artérias que são ramos do tronco 
celíaco e drenado por veias de mesmo nome 
 Lesões de Dieu La Foy são fruto de anorma-
lidades na vascularização que causam sangra-
mento no órgão, talvez por penetração arte-
rial mais profunda que a normal, passagem 
para submucosa antes de se ramificar no 
plexo submucoso 
 
 
 
 Úlceras pépticas são pépticas são ferimentos na 
mucosa que podem ser causadas por fármacos, 
bactérias e outros estressores da mucosa gás-
trica 
INTESTINO DELGADO 
 Cerca de 6 m de comprimento e entre 2,5 e 4 
cm de diâmetro 
 É onde ocorre a absorção (principal ponto) 
 Ocupa toda a região abdominal e é estabilizada 
pelo mesentério 
Duodeno 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
 Primeira porção em formato de U aberto para 
esquerda e em contato com a cabeça do pân-
creas 
 Óstio pilórico – comunicação com o estômago 
 Porção superior, descendente, inferior/horizon-
tal e ascendente 
 Possui algumas flexuras – flexura superior e fle-
xura duodeno jejunal (limita duodeno e jejuno) 
 Existe a papila duodenal (abertura), pode existir a 
maior e menor e é o local onde o pâncreas de-
semboca 
 Irrigado pelas artérias pancreoduodenais inferior, 
superior e anterior e drenagem feita por veias 
do mesmo nome em direção a veia porta 
 
 
 
 
Jejuno-Íleo 
 Fixado à parede abdominal posterior ao mesenté-
rio 
 Jejuno – localizado majoritariamente no qua-
drante abdominal superior esquerdo 
 Íleo – principalmente nos quadrantes inferiores 
do abdômen 
 Óstio ileal desemboca no intestino grosso, estando 
o óstio numa papila ileal 
 O divertículo de Meckel é uma porção de resquí-
cio embrionário e quando inflamado mimetiza a 
dor da apendicite 
 Irrigado pelas artérias jejunais e ileais que são ra-
mos da artéria mesentérica superior e a drena-
gem é para as veias de mesmo nome 
 
 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
INTESTINO GROSSO 
 Porção terminal do sistema digestório 
 Apresenta suculações, 
 Apêndices omentais – estruturas adiposas 
 Tênias do cólon 
 Mesocólica 
 Omental 
 Livre 
 Divisão 
 Ceco – primeira porção, tem o óstio ileal com 
a projeção da papila ileal, ainda tem o óstio do 
apêndice vermiforme (divertículo) que pode 
ser inflamado e com localização variável, irri-
gado pelas artérias ileocólicas e artérias 
apendiculares (ramos da artéria mesentérica 
inferior) e a drenagem por veias do mesmo 
nome 
 
 Cólon ascendente – tem a flexura hepática 
que divide 
 Cólon transverso – flexura esplênica que di-
vide 
 Cólon descendente 
 Cólon sigmoide 
 
 Irrigados pelos ramos da artéria mesentérica su-
perior (cólica média e cólica direita) e inferior (có-
lica esquerda, sigmoide superior e sigmoides), a 
drenagem é feita por veias de mesmo nome 
 
 
RETO 
 15 cm de comprimento e presença de três fle-
xuras (prega transversa superior, pregas trans-
versa média e prega transversa inferior) 
 
 Continua com a formação do canal anal circun-
dado pelo músculo levantador do ânus, apresenta 
colunas anais que limitam o seio anal 
 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
 Abertura final do TGI é no ânus 
 A irrigação é feita pelas artérias retal superior, 
média e inferior, drenada pelo plexo venoso retal 
 
 A projeção da mucosa retal sendo visível fora do 
corpo é chamada de prolapso retal (hemorroida) 
Glândulas anexas 
COMPOSIÇÃO 
 Músculos da mastigação 
 Glândulas salivares 
 Pâncreas 
 Fígado 
 Vesícula biliar 
GLÂNDULAS SALIVARES Estruturas da cavidade oral 
 Existem três pares maiores e várias menores 
 São glândulas tubuloalveolares compostas 
 Produzem a saliva 
Parótida 
 Maior 
 Glândula serosa 
 Localizada no ângulo da mandíbula 
 Possui uma fáscia cobrindo-a – fáscia parotídea 
 Tem uma grande quantidade de tecido adiposo que 
é essencial para a manutenção das estruturas 
que perpassam pela glândula durante os movi-
mentos de mastigação 
 Passagem da artéria carótida externa e do plexo 
intraparotídeo do VII NC (não inerva só passa) 
 A inervação é feita pelos nervos dos gânglios cer-
vicais e NC IX (glossofaríngeo) 
 A saliva para alcançar a cavidade oral passa pelo 
ducto parotídeo que caminha anteriormente e 
perfura o Músculo bucinador na altura do se-
gundo molar 
 
Submandibular 
 Segunda maior 
 Glândula mista 
 Localizada na região inferior da mandíbula com 
uma parte mais superficial e outra parte mais 
profunda 
 Ela vai desembocar pelo ducto submandibular pró-
ximo ao frênulo da língua 
 Tem a irrigação feita pela artéria facial 
 
Sublingual 
 Menor das maiores 
 Glândula mista com predomínio de secreção mu-
cosa 
 Acima do músculo milo-hioide 
 Desemboca em cerca de 20 pequenos ductos 
 É irrigada pela artéria sublingual 
 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
PÂNCREAS 
 Órgão retroperitoneal em formato de língua (en-
tre L1 e L2), localizado entre o duodeno e o baço 
 Numa visão frontal ele fica posterior ao fígado e 
ao estômago 
 Produção de insulina e glucagon e outros hormô-
nios (endócrina) e produção do suco pancreático 
alcalino e digestivo (exócrina) 
 Divido em cabeça, colo corpo e cauda (direita para 
esquerda) 
 Cabeça é dilatada e abraçada pelo C do duo-
deno, posteriormente passa a veia cava infe-
rior, o ducto colédoco (pode passar pelo pró-
prio parênquima) e a artéria renal 
 Na região posterior do colo do pâncreas está 
a origem da veia porta 
 O corpo do pâncreas é mais fino e por trás 
dele tem a aorta abdominal, a mesentérica 
0posterior, tem relação com estruturas re-
nais esquerdas 
 A cauda do pâncreas é a parte mais estreita, 
se projeta quase que até o hilo esplênico pas-
sando entre as lâminas do ligamento esple-
norrenal 
 
 
 Irrigação pelos ramos da artéria esplênica, da me-
sentérica superior e da hepática comum 
 
FÍGADO 
 Órgão mais volumoso do corpo pesando 1,5 Kg, 
localizado abaixo do diafragma do lado direito, pro-
tegido pela caixa torácica (profundo da sétima a 
décima primeira costela) e pelo diafragma 
 Homeostase – presente de quase todos os cir-
cuitos da homeostasia, coagulação, cálcio, regula-
ção do sistema imune, da circulação da energia, 
armazena eritroproteínas, metaboliza hemácias e 
aminoácidos... 
 Os recessos peritoneais que separam o fígado do 
diafragma e do rim advêm do ligamento coronário 
(lâminas anterior/superior e posterior/inferior) 
 
 
Maria Luiza Maia – M2 
2021 ANATOMIA 
 Dá para dividir em face diafragmática (lisa) e vis-
ceral (fossa da vesícula biliar, porta do fígado, fis-
suras sagitais, recesso hepatorrenal) 
 
 
 Ligamento falciforme divide o recesso subfrênico 
 A vascularização é feita pela artéria hepática 
própria (O2) e pela veia porta (nutrientes) e as 
veias hepáticas drenam o fígado 
 
 O fígado é dividido em segmentos delimitados pe-
las veias hepáticas verticalmente e a veia porta 
divide o fígado horizontalmente (bifurcações), o 
segmento I fica na face posterior 
 Veia porta – confluência da veia mesentérica 
posterior com a esplênica no colo pancreático, a 
porção superior do duodeno passa anteriormente 
à veia porta e ela ascende anteriormente à veia 
cava inferior, na porta do fígado se bifurca em 
veia direita e esquerda, a veia ascende na borda 
medial do omento menor (entre o fígado e o es-
tômago justamente no ligamento hepatoduodenal) 
 
VESÍCULA BILIAR 
 Armazena a bile produzida no fígado 
 Ducto hepático direito drena a bile produzida no 
lado direito do fígado e o ducto hepático esquerdo 
drena a bile produzida no lado esquerdo do fígado 
 A união dos dois ductos forma o ducto hepático 
comum que se une com o ducto cístico tem a 
formação do ducto colédoco que chega na porção 
descendente do duodeno e se encontra (esfínc-
ter nos dois ductos que regulam a liberação da 
secreção) com o ducto pancreático que se dilata 
na ampola de Vater que se abre na papila maior 
do duodeno (geralmente na parede posterior do 
duodeno) 
 A vesícula é dividida em fundo corpo e colo 
 
 Nos exames de imagem é possível ver uma íntima 
relação entre a vesícula biliar e o duodeno

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