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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO HISTÓRIA LICENCIATURA A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA Rosário do ivaí 2021 A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA IDADE MÉDIA Trabalho apresentado ao Curso (História Licenciatura) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Introdução aos Estudos Históricos; Sociedades Ágrafas e História Antiga; Metodologia Cientifica; História Medieval; Seminário III ]. Prof. Julho Zamariam; Fabiane Luzia Menezes Santos; Danillo Ferreira de Brito; Taise Ferreira da C. Nishikawa; Gleiton Luiz de Lima. Rosário do ivaí 2021 DESENVOLVIMENTO O primeiro artigo analisado, com o tema o tempo e história a autora, GLEZER Raquel, discute sobre as transformações ocorridas no decorrer do tempo, pois quando discutimos sobre o tempo e história é como se retomassem nossa atenção sobre algumas reflexões sobre os mais determinados acontecimentos históricos em que vem vem se concretizando com a teoria da história. A ligação entre o tempo e a história é tema inesgotável, com questões, problemas e propostas analíticas, campo de conflito insolúvel entre filósofos e historiadores, que pode e deve ser explorada sob múltiplos aspectos, cada uma delas aparentemente encerrada em si mesma, e na prática inter-relacionada com todas as outras. A autora, GLEZER, do artigo analisado, descreve que o objetivo do tema é discutir, que o tempo é uma questão fundamental para a nossa existência. Inicialmente, os primeiros homens a habitarem a terra determinaram a contagem desse item por meio da constante observação dos fenômenos naturais. Dessa forma, as primeiras referências de contagem do tempo estipulavam que o dia e a noite, as fases da lua, a posição de outros astros, a variação das marés ou o crescimento das colheitas pudessem metrificar “o quanto de tempo” se passou. Na verdade, os critérios para essa operação são diversos. Na opinião da autora do artigo analisado, o tempo é tanto o elemento de articulação quanto narrativa historiográfica como é a vivência civilizacional e pessoal. Para cada civilização e cultura, há uma noção de tempo, cíclico ou linear, presentificado ou projetado para o futuro, estático ou dinâmico, pode ser lento ou acelerado, forma de apreensão do real e do relacionamento do indivíduo com o conjunto de seus semelhantes, ponto de partida para a compreensão da relação homem e tempo. No segundo artigo analisado, sobre o tema apresentação ao dossiê antiguidade tardia: o alvorecer de um conceito historiográfico, o autor FRIGHETTO, Renan, tem como objetivo demonstrar uma intriga e que, ao mesmo tempo, fascina o ambiente historiográfico desde o final do século XX e o início do século XXI, como nós, os historiadores do terceiro milênio, podemos oferecer uma nova subdivisão, tanto didática como lógica, do tempo histórico relativo à história antiga e a história medieval e que agregue novas perspectivas àquelas antigas divisões ainda existentes e hoje um tanto questionadas e superadas, o autor finaliza demonstrando que devemos acentuar que é pouco aconselhável simplesmente recusarmos e destruirmos todo o conhecimento gerado a partir das tradicionais divisões do tempo histórico para os períodos mais recuados, a antiguidade e a idade média, como também é nada lúcido que esqueçamos os avanços realizados nos últimos 60, 70 anos e que apontam as novas possibilidades de divisão dessa cronologia histórica. O terceiro artigo analisado, tendo como tema a passagens de antiguidade romana ao ocidente medieval: leituras historiográficas de um período limítrofe, que segundo o autor, BARROS, José D’Assunção, tem como objetivo, darnos suporte para que examinaremos sob esta perspectiva a questão da antiguidade e de sua oscilação de fronteiras temporais em relação à idade média, quando se tem em vista uma periodização da história no ocidente. Será oportuno partir da constatação de que o acontecimento fundamental que rege muito habitualmente esta fronteira, ainda que se discutindo qual o momento mais emblemático a ser considerado, é recorrentemente o fim do império romano ou o fim da civilização greco-romana, para considerar o problema em uma perspectiva mais ampla. O autor conclui, que todos esses acontecimentos são de extrema importância para as diversas histórias possíveis de serem construídas em relação às espacialidades não-europeias, buscando sempre colocar precisamente em relevo a importância do ocidente na história do mundo. De igual maneira, aqui temos um acontecimento-demarcador que também favorece uma historiografia cristã específica, pois o mundo antigo vai cedendo lugar ao mundo medieval à medida que a Igreja Cristã vai se afirmando como força política importante, como aspecto definidor de uma nova civilização e, sobretudo, de uma nova cultura, tanto religioso, quanto social. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final do trabalho, de análise dos artigos, pode-se refletir sobre a importância da leitura e análise, que é fundamental na formação acadêmica do professor de história, tanto pessoal quanto profissionalmente no decorrer de sua prática de ensino, pois é repleto de especificidades ideológicas e conceituais, sendo necessários a compreensão do papel do professor como produtor da realidade social e mediador do processo de ensino aprendizagem, não centralizado especificamente no currículo, mas na formação do professor como ser social. Devemos voltar nossa prática à possibilidade de estabelecer uma universalização do direito da cidadania, sendo essa capaz de proporcionar o desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos e conduzi-los ao desabrochar de uma nova visão de mundo, condução essa que poderá criar condições favoráveis à criatividade transformadora. As atividades presentes nesses artigos são de suma importância, pois contribui para agregar valor à formação profissional do professor, por ser um processo de aprendizagem indispensável, onde ocorrem trocas de experiências e vivências com o cotidiano de uma instituição. O trabalho contribuiu de maneira objetiva e enriquecedora no processo de crescimento educacional em relação ao ensino e aprendizagem que foi construído de forma imediata, pois os estudos dos artigos trouxeram contribuições teóricas quanto à satisfação do objetivo proposto através desse processo de análise dos artigos, nós professores, estamos mais preparado para enfrentar desafios na sua carreira e estudos posteriores, pois um historiador que não lê, e não tem um olhar crítico a respeito de tudo é um historiador morto. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BARROS, José d’ Assunção. Passagens de antiguidade romana ao ocidente medieval: leituras historiográficas de um período limítrofe. História, São Paulo, v. 28, n. 1, 2009. FRIGHETTO, Renan. Apresentação ao dossiê antiguidade tardia: o alvorecer de um conceito historiográfico. Revista Diálogo Mediterrânicos, Curitiba, n.5, 2013. GLEZER, Raquel. Tempo e história. Ciênc. Cult, v.54, n. 2, p. 23-24, 2002.
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