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�PAGE � �PAGE �21� APOSTILA DE CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA CURSO: ENGENHARIA PROF.: MÁRIO S. TARANTO CÓDIGO DA DISCIPLINA: CCE0005 EMENTA: Vetores. Produtos de vetores. Retas. Planos. Cônicas. OBJETIVO(S) GERAL (IS): Construir e aplicar os conhecimentos de cálculo vetorial e geometria analítica na resolução de problemas e situações concretas em Engenharia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Compreender o conceito de vetor. 2. Calcular o produto de vetores e aplicar o cálculo nos problemas clássicos de Geometria Analítica. 3. Determinar equações de retas e planos. 4. Compreender as definições das seções cônicas e determinar suas equações. 5. Aplicar os conhecimentos construídos na resolução de problemas e situações concretas em Engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - VETORES 1.1 Vetores livres. Operações com vetores. 1.2 Ângulo entre vetores. 1.3 Vetores no plano e no espaço. Unidade II – PRODUTO DE VETORES 2.1 Produto escalar. 2.2 Produto vetorial. 2.3 Produto misto. Unidade III - RETAS 3.1 Formas das equações de retas no plano e no espaço. 3.2 Ângulo entre retas. Paralelismo e perpendicularismo. 3.3 Retas coplanares Unidade IV - PLANOS 4.1 Equação geral do plano. 4.2 Determinação de um plano. Unidade V - CÔNICAS 5.1 A elipse. A circunferência. 5.2 A parábola. PROCEDIMENTOS DE ENSINO: Aulas Teóricas: Aulas expositivas dialogadas com apresentação dos conteúdos relevantes e potencialmente significativos, exemplificações e discussão dos resultados. Resolução de exercícios, objetivando desenvolver habilidades. Uso de transparências e de outros recursos didáticos. Atividades de Campo: Serão desenvolvidas atividades de pesquisa e aplicação na prática (ex: lista de exercícios) dos conhecimentos estudados na disciplina pelos alunos, sob a orientação do professor. AVALIAÇÃO: Aulas Teóricas: Consiste na avaliação continuada do desempenho dos alunos, sendo sistematizado em três momentos no calendário acadêmico: AV1, AV2 e AV3. VETORES DEFINIÇÃO DE VETOR Um vetor é um segmento de reta orientado utilizado para definir uma grandeza vetorial. Para que possa ser definido, um vetor deve possuir: O valor numérico (módulo) é o comprimento do segmento. A direção é a da reta que contém o segmento. O sentido é dado pelo sentido do movimento. VETORES NO PLANO No plano cartesiano ortogonal um ponto P do plano é identificado pelo par (a,b) de números reais, onde as quantidades a e b são as coordenadas do ponto P. Os segmentos orientados com ponto inicial na origem e ponto final em P, são denominados vetores no plano e são determinados exclusivamente pelo seu ponto final, uma vez que o ponto inicial é fixo na origem. A cada ponto no plano P(a,b) é associado um único vetor v = e, reciprocamente, dado um vetor, este fica associado a um único ponto do plano, que é seu ponto final. Desta forma, um vetor v = é representado, simplesmente, pelas coordenadas do seu ponto final P(a,b). Usamos a notação v ou v = (a,b) para identificar um vetor cujo ponto final é (a,b). A origem do plano fica associada a um vetor denominado vetor nulo, que tem os pontos inicial e final coincidentes com a origem. O vetor nulo é representado por 0 = (0,0). O oposto de um vetor v = é o vetor w = , que tem o mesmo comprimento e direção oposta. Em termos de coordenadas, se v = (a,b), então w = (-a,-b) e denotamos w = –v. OPERAÇÕES COM VETORES NO PLANO a) Multiplicação de um vetor v por um escalar k: • Se k > 0, o vetor w = kv possui mesma direção de v e comprimento k vezes o comprimento de v. • Se k < 0, o vetor w = kv será igual ao oposto do vetor |k|v. • Se k = 0, w = kv será o vetor nulo. A multiplicação de um vetor por um escalar corresponde à multiplicação de cada coordenada desse vetor por esse escalar. Assim, se v = (a,b) e w = kv, então w = (ka,kb). b) Adição de dois vetores: • Se v = (a,b) e w = (c,d), então o vetor soma será v + w = (a + c, b + d). • A soma de um vetor v = (a,b) com seu oposto w = -v = (-a,-b) é o vetor nulo. Isto é, v + w = v + (-v) = (a - a, b - b) = (0,0). • A diferença entre dois vetores v e w, é a soma do primeiro com o oposto do segundo vetor: v – w = v + (-w). EXERCÍCIOS 1 – Sendo v = (4, 2) e w = (–1, 2), calcule os componentes dos vetores abaixo e represente a solução graficamente. a) v + w b) v – w c) w – v 2 – Seja u = (–1, 3) e v = (4, 7). Ache as componentes dos vetores: a) u + v b) 3u + v c) u – 2v MÓDULO DE UM VETOR NO PLANO O módulo ou comprimento do vetor v = (a, b) é um número real não negativo, definido por: EXERCÍCIO 3 – Determine os módulos dos vetores abaixo e represente-os graficamente: a) u = (–3, 4) b) v = (5, 12) c) w = (–1, 1) VETOR UNITÁRIO Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1. No espaço R² existem dois vetores unitários que formam a sua base canônica que são dados por: i = (1,0) e j = (0,1) Para construir um vetor unitário u que tenha a mesma direção e sentido que um outro vetor v, basta dividir o vetor v pelo seu módulo, isto é: EXERCÍCIO 4 – Dado v = (3, –4), construir um vetor unitário com a mesma direção e o mesmo sentido. 5 – Dado v = (–2, 5), construir um vetor unitário com a mesma direção e o mesmo sentido. VETORES PARALELOS Para construir um vetor u paralelo a um vetor v, basta tomar u = cv, onde c é um escalar não nulo. Nesse caso, u e v serão paralelos: Se c = 0, então u será o vetor nulo. Se 0 < c < 1, então u terá comprimento menor do que v. Se c > 1, então u terá comprimento maior do que v. Se c < 0, então u terá sentido oposto ao de v. DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM VETORES UNITÁRIOS Para fazer cálculos de vetores em apenas um dos planos em que ele se apresenta, pode-se decompor este vetor em vetores unitários em cada um dos planos apresentados. Sendo simbolizados, por convenção, î como vetor unitário do plano x e como vetor unitário do plano y. Caso o problema a ser resolvido seja dado em três dimensões, o vetor utilizado para o plano z é o vetor unitário . Então, a projeção do vetor no eixo x do plano cartesiano será dado por , e sua projeção no eixo y do plano será: . Este vetor pode ser escrito como:=(,), respeitando que sempre o primeiro componente entre parênteses é a projeção em x e o segundo é a projeção no eixo y. Caso apareça um terceiro componente, será o componente do eixo z. No caso onde o vetor não se encontra na origem, é possível redesenhá-lo, para que esteja na origem, ou então descontar a parte do plano onde o vetor não é projetado. EXERCÍCIOS 6 – Decomponha os vetores utilizando os dados abaixo: a) = 5 sendo o ângulo entre ele a abscissa igual a 300 b) = 2 sendo o ângulo entre ele a abscissa igual a 1270 7 – Quais os componentes de um vetor de módulo 6 que faz um ângulo de 3300 co mo eixo Ox? VETORES NO ESPAÇO Analogamente ao caso de vetores no plano, podemos estender a idéia de vetor ao espaço tridimensional, onde um ponto P do espaço é identificado com uma terna de números reais (x,y,z), onde x, y e z são as coordenadas do ponto P. Agora cada ponto do espaço P(a,b,c) é associado um único vetor v = e, reciprocamente, dado um vetor, este fica associado a um único ponto do espaço, que é seu ponto final. Assim, um vetor v = é representado pelas coordenadas do seu ponto final P(a,b,c). Denotamos v = ou v = (a,b,c) para identificar um vetor cujo ponto final é (a,b,c). A origem do espaço representa o vetor nulo 0 = (0,0,0). Se V é o conjunto de vetores no espaço, então V = {(x1, x2, x3); xi ( R} = R × R × R = R3. OPERAÇÕES COM VETORES NO ESPAÇO Sejam u = (x1, x2, x3) e v = (y1, y2, y3) vetores no espaço. A soma de dois vetores e o produto de um vetor por um escalar, são denotados respectivamente por u + v e ku, e são definidos da forma: u + v = (x1 + y1, x2 + y2, x3 + y3) e ku = (kx1, kx2, kx3). PROPRIEDADES Sejam u, v, w ( V e a, b escalares quaisquer, então podem ser facilmente verificadas as propriedadesseguintes: i) (u + v) + w = u + (v + w) (associativa) ii) u + v = v + u (comutativa) iii) existe 0 ( V tal que u + 0 = u, onde 0 é chamado vetor nulo (existência de elemento neutro) iv) existe –u ( V tal que u + (-u) = 0 (existência de simétrico aditivo) v) a(u + v) = au + av vi) (a + b)v = av + bv vii) (ab)v = a(bv) viii) 1u = u EXERCÍCIO 8 – Sejam os vetores u = (1, 3, 0), v = (–2, 2, 1) e w = (4, 1, –1) e a = 2 e b = 3, verifique as propriedades acima. MÓDULO DE UM VETOR NO ESPAÇO O módulo ou comprimento do vetor v = (a, b, c) é um número real não negativo, definido por: EXERCÍCIO 9 – Dados u = (3, 1, –2) e v = (0, 2, 1), determine os valores de: a) 2u + v b) u – 5v c) 3u + 1/2v 10 – Sendo u = (5, 0, –1) e v = (3, 1, 2), calcule os módulos de u, v, u + v e u – v. COMBINAÇÃO LINEAR Combinando as operações de adição de vetores e multiplicação por escalar formamos o que se chama em matemática de uma combinação linear de vetores. DEFINIÇÃO Sejam v e w dois vetores e c e d dois escalares a adição c v + d w é dita uma combinação linear dos vetores v e w. A soma v + w é uma combinação linear especial dos vetores v e w. Podemos verificar que neste caso, c = d = 1. O vetor 2 v é uma combinação linear dos vetores v e w , onde c = 2 e d = 0. Conhecendo-se v e w é fácil calcular uma combinação qualquer destes dois vetores. O problema inverso é um pouco mais difícil. Neste caso, os vetores v, w e as componentes do vetor z = c v + d w são conhecidos e queremos calcular os multiplicadores c e d, isto é, queremos calcular os escalares c e d de modo a escrever o vetor z (dado) como combinação linear dos outros dois vetores v e w. EXERCÍCIOS 11 – Dados os vetores v = (1, -2, 1), v1 = (1, 0, 1) e v2 = (0, 2, 0). Verifique se v é combinação linear de v1 e v2. 12 – Sendo v = (1, 3, -4) ( R3 e v1 = (1, 0, 1), v2 = (0, 1, 2), v3 = (0, -1, 1) e v4 = (0, 0, 1). Verifique se v pode ser escrito como combinação linear de v1, v2, v3 e v4. 13 – Escreva o vetor v = (0, 1) ( R2 como combinação linear dos vetores v1 = (3, 2) e v2 = (2, 2). 14 – Sendo o vetor v = (1, -1, 4) ( R3. Escreva-o como combinação linear dos vetores v1 = (1, -3, 4), v2 = (1, -3, 2) e v3 = (0, 0, 1). PRODUTO DE VETORES PRODUTO ESCALAR Dados os vetores v = (a, b) e w = (c, d), definimos o produto escalar ou produto interno entre os vetores v e w, como o número real obtido por: v.w = a.c + b.d EXERCÍCIOS 15 – Calcule o produto escalar entre u = (3, 4) e v = (-2, 5). 16 – Calcule o produto escalar entre u = (1, 7) e v = (2, -3). 17 – Sejam os vetores u = (3, 0, 4) e v = (–2, 1, 1), calcule o produto escalar entre eles. PROPRIEDADES DO PRODUTO ESCALAR Quaisquer que sejam os vetores, u v e w e k escalar vale que: i) v.w = w.v ii) v.v = �� EMBED Equation.3 = 2 iii) u.(v + w) = u.v + u.w iv) (kv).w = v.(kw) = k(v.w) v) = �� EMBED Equation.3 vi) �� EMBED Equation.3 �� EMBED Equation.3 (desigualdade de Schwarz) vii) �� EMBED Equation.3 + (desigualdade triangular) EXERCÍCIO 18 – Sejam os vetores u = (1, 3), v = (–2, 2) e w = (1, –1) e k = 3, verifique as propriedades do produto escalar. ÂNGULO ENTRE DOIS VETORES O produto escalar entre os vetores u e v pode ser escrito na forma: u.v = |u| |v| cos(x) onde x é o ângulo formado entre u e v. Através desta última definição de produto escalar, podemos obter o ângulo x entre dois vetores genéricos u e v, como, desde que nenhum deles seja nulo. EXERCÍCIO 19 – Calcule o ângulo formado entre os vetores u = (–1, 3) e v = (4, 2). 20 – Sejam os vetores u = (3, 4) e v = (–2, 1), calcule o ângulo formado entre eles. 21 – Sejam u = (1, 2, 4) e v = (1, 0, –1), calcule o ângulo entre esses vetores. 22 – Sejam u = (–1, 0, 1) e v = (2, 1, 1), calcule o ângulo entre esses vetores. PRODUTO VETORIAL Dados dois vetores u e v no espaço, podemos definir um terceiro vetor, chamado de produto vetorial de u por v. O produto vetorial de u por v, denotado por u x v é definido como: • vetor nulo se {u, v} for l.d.; • um vetor não nulo tal que: i) seu módulo é |u x v| = |u | |v| sen∡(u, v) ii) sua direção é ortogonal a u por v e a v (simultaneamente) iii) o sentido é tal que {u, v, u x v} é base positivamente orientada do espaço. Portanto, u x v ( 0 se, e somente se, {u, v} for l.i. e temos mais um critério para verificar se 2 vetores no espaço são l.i. A condição (2) determina o módulo, a direção e o sentido de u x v e portanto a definição caracteriza completamente o vetor. PROPRIEDADES Pode-se deduzir, a partir da definição geométrica do produto vetorial, as seguintes propriedades: 1. u x v = , qualquer se seja u. 2. x v = , qualquer se seja u. 3. u x v = –v x u (propriedade anti-comutativa) Por isso, dados u, v l.i., a base {u, v, u x v} é positiva e a base {v, u, u x v} é negativa. 4. (u + v) x w = u x w + v x w (propriedade distributiva em relação à soma) 5. (λu) x v = u x (λv) = λ(u x v) (propriedade linear em relação à multiplicação por escalar). 6. u.(u x v) = 0 e v・(u x v) = 0. 7. Se u e v são unitários e ortogonais, então {u, v, u x v} é base ortonormal positiva. Exceto pela propriedade (4), as demonstrações são simples e ficam a cargo do leitor. A propriedade (4) será demonstrada mais tarde. Com base nessas propriedades, podemos deduzir o cálculo do produto vetorial de dois vetores dados em coordenadas em relação à base canônica. CÁLCULO DO PRODUTO VETORIAL, EM COORDENADAS Consideremos a base canônica de R3, C = { = (1, 0, 0), = (0, 1, 0), = (0, 0, 1)}. Usando a definição de produto vetorial, temos que: x = x = – x = x = x = x = – x = – x = x = As expressões acima verificam efetivamente as condições da definição. Sendo C a base de R3, qualquer vetor se expressa como = a1 + a2 + a3 e como = b1 + b2 + b3 , é expresso em coordenadas tal que: x = (a2b3 – a3b2) – (a1b3 – a3b1) + (a1b2 – a2b1) , que corresponde ao cálculo do determinante “simbólico” . Dizemos “simbólico” porque a matriz não é numérica e portanto, apenas a forma de calcular é que corresponde ao do cálculo do determinante. Esta representação simbólica auxilia apenas o cálculo de u x v em coordenadas. EXERCÍCIOS 23 – Calcule o produto vetorial de u = (1, 2, 3) por v = (4, 5, 6). 24 – Dados os vetores u = (1, 2, 3), v = (3, 1, 2) e w = (2, 4, 6), calcule: a) u x v b) u x w c) v x w APLICAÇÃO DO PRODUTO VETORIAL NO CÁLCULO DE ÁREAS Na área do paralelogramo: Se tomarmos dois vetores v e w com um mesmo ponto inicial, de modo a formar um ângulo diferente de zero e também diferente de ( radianos, o módulo do produto vetorial entre v e w pode ser interpretado como a área do paralelogramo que tem v e w como lados contíguos. A(paralelogramo) = | v × w | Na área do triângulo: A metade do módulo do produto vetorial entre v e w pode ser interpretada como sendo a área do triângulo que tem dois lados como os vetores v e w, com origens no mesmo ponto. A(triângulo) = ½ | v × w | EXERCICIOS 25 – Calcule a área do paralelogramo formado na soma dos vetores u = (1, 2, –1) e v = (1, 1, 3). 26 – Calcule a área do triângulo formado pelos pontos A = (1, 2, 0), B = (2, 3, 1) e C = (1, 0, 4). 27 – Dados os vetores u = (1, 3, 2) e v = (0, 2, 1), determinar a área do paralelogramo formado pelos vetores u e v. 28 – Calcule a área do triângulo formado pelos pontos A = (0, –2, 1), B = (1, –1, 4) e C = (–1, –3, 5). PRODUTO MISTO Dados os vetores u = (u1, u2, u3), v = (v1, v2, v3) e w = (w1, w2, w3), definimos o produto misto entre u, v e w, denotado por [u,v,w] ou por u.(v×w), como o número real obtido a partir do determinante: [u,v,w] = u·(v×w) ou [u,v,w] = APLICAÇÃO DO PRODUTO MISTO NO CÁLCULO DE VOLUMES No volume do paralelepípedo: O módulo do produto misto entre u, v ew representa o volume do paralelepípedo que tem as 3 arestas próximas dadas pelos vetores u, v e w, sendo que estes vetores têm a mesma origem. V(paralelepípedo)=|[u,v,w]|. No volume do tetraedro: Um sexto do módulo do produto misto entre u, v e w representa o volume do tetraedro (pirâmide com base triangular) que tem as 3 arestas próximas dadas pelos vetores u, v e w, sendo que estes vetores têm a mesma origem. V(tetraedro) = (1/6) |[u,v,w]| EXERCÍCIOS 29 – Calcule o volume do paralelepípedo gerado pelos vetores u = (2, 0, 0), v = (0, 7, 0) e w = (0, 0, 5). 30 – Calcule o volume do paralelepípedo formado pelos pontos A = (1, 2, 0), B = (0, 1, 2), D = (1, 1, 3) e E = (2, 3, 5). 31 – Sejam A = (1, 2, –1), B = (5, 0, 1), C = (2, –1, 1) e D = (6, 1, –3) vértices de um tetraedro. Determine seu volume. 32 – Verifique se é possível calcular o volume de um paralelepípedo formando-o com os pontos A = (1, 2, 4), B = (–1, 0, –2), D = (0, 2, 2) e E = (–2, 1, –3). EQUAÇÃO DA RETA X = A + t(B – A) ou X = A + t , com ( . Sejam A = (x1, y1) e B = (x2, y2) dois pontos dados e X = (x, y). X = (x1, y1) + t (x2 – x1, y2 – y1) X = (x1, y1) + (t(x2 – x1), t(y2 – y1)) X = (x1 + t(x2 – x1), y1 + t(y2 – y1)) Daí, ou , com t( R, que são chamadas de equações paramétricas da reta AB no plano. EXERCÍCIOS 33 – G36) Escreva as equações paramétricas da reta AB nos seguintes casos: a) A = (2, –5) e B = (3, 4) b) A = (0, 2) e B = (3, 0) 34 – G37) Represente graficamente em um sistema de coordenadas as retas do exercício anterior. 35 – G38) Dado o ponto A = (3, –2) e o vetor = (4, 5), escreva as equações paramétricas da reta que passa por A e contém . 36 – G39) Verifique se C = (–1, 3) pertence a reta que passa pelo ponto A = (2, –1) e B = (4, 2). Determine os pontos de intersecção dessa reta com os eixos coordenados. 37 – G42) Escreva as equações paramétricas e represente graficamente as retas que passam pelos pontos A e B nos seguintes casos: a) A = (4, 5) e B = (4, 2) b) A = (6, 3) e B = (2, 3) EQUAÇÃO GERAL DA RETA NO PLANO Quando podemos eliminar o parâmetro t entre duas equações paramétricas de uma reta dada, obtemos a equação geral da reta no plano. Para isso, basta fazer , obtendo-se ax + by + c = 0. EXERCÍCIOS 38 – G45) Dada a reta r: , determine a equação geral da reta. 39 – G46) Dada a reta r: 4x – 2y + 5 = 0, determine um sistema de equações paramétricas de r. 40 – G48) Escreva um sistema de equações paramétricas da reta que passa pelos pontos A = (1, 1, 2) e B = (2, 4, 3) e represente a reta em um sistema de coordenadas. 41 – G50) Determine um sistema de equações paramétricas da reta que passa pelos pontos A e B nos seguintes casos: a) A = (0, 1, 3) e B = (1, 4, 2) b) A = (2, 1, 2) e B = (2, 5, 7) c) A = (3, 4, 1) e B = (3, 4, 2) RETAS PARALELAS Duas retas r e s são paralelas ou coincidentes se, e somente se possuem vetores linearmente dependentes. EXERCÍCIOS 42 – G56) Verifique se as retas r e s são paralelas nos seguintes casos; a) e b) e 43 – G57) Escreva as equações paramétricas da reta s que passa pelo ponto A = (5, –2, 4) e é paralela a reta . EQUAÇÕES DA RETA NA FORMA SIMÉTRICA Uma reta no espaço pode ser dada por um sistema de duas equações não paramétricas do primeiro grau com as incógnitas x, y e z. As duas equações são chamadas equações da reta na forma simétrica. Sendo , com l, m e n não nulos, não paralela a nenhum dos planos coordenados. Para obtermos as equações na forma simétrica basta eliminar o parâmetro t das equações. Logo, . EXERCÍCIOS 44 – G60) Escreva as equações da reta AB na forma simétrica nos seguintes casos: a) A = (1, 2, 3) e B = (4, 0, –1) b) A = (0, 1, 2) e B = (–2, 2, 1) c) A = (2, 4, 1) e B = (2, 5, 3) d) A = (–2, 3, 1) e B = (–2, 3, 4) e) A = (4, –7, –2) e B = (–5, 2, 3) 45 – G61) Escreva as equações da reta que passa pelo ponto A e contém o vetor , nas formas vetorial, paramétrica e simétrica, nos seguintes casos: a) A = (1, 2, 4) e = (3, 2, 1) b) A = (–1, 1/3, –2) e = (3/4, –5, 2) 46 – G62) Passe para as formas paramétrica e vetorial a reta dada por: RETAS COPLANARES E REVERSAS Duas retas r e s são coplanares quando os vetores B – A, e , são lineamente dependentes ou são reversas quando os vetores B – A, e , são lineamente independentes, onde A é ponto de r, B ponto de s, vetor de r e vetor de s. EXERCÍCIOS 47 – G63) Verifique se as retas r e s são coplanares nos seguintes casos: a) r: X = (2, 4, 1) + t (1, –2, 3) e s: X = (–1, 2, 5) + t (4, 3, –2) b) r: X = (4, 6, –8) + t (2, 5, –7) e s: X = (0, –4, 6) + t (1, 1, 1) c) 48 – G64) Verifique se as retas r e s são incidentes e determine seu ponto de intersecção, sendo: r: X = (5, 3, 3) + t (3, 1, 2) e s: X + (3, 3, 0) + t (1, 1, –1). PLANO PONTOS COPLANARES A condição necessária para que quatro pontos A, B, C e D sejam coplanares é que os vetores B – A, C – A e D – A sejam linearmente dependentes. EXERCÍCIO 49 – G67) verifique se os pontos A, B, C e D são coplanares nos seguintes casos: a) A = (2, 3, 4), B = (3, 4, 5), C = (4, 5, 6) e D = (6, 3, 4). b) A = (0, 0, 0), B = (1, 2, 0), C = (0, 1, 0) e D = (0, 0, 1). EQUAÇÃO VETORIAL DO PLANO (ver definição na pág 172) X = A + t1u + t2v ou X = A + t1 (B – A) + t2 (C – A) EXERCÍCIOS 50 – G69) Escreva a equação vetorial do plano que passa pelo ponto A e contém os vetores u e v nos seguintes casos: a) A = (2, –1, 1/3), u = (3, 0, 2) e v = (–1, 1, 2). b) A = (1, 2, –1), u = (–3, 1, 4) e v = (4, –1, 5). 51 – G70) Escreva a equação vetorial do plano que passa pelos pontos A, B e C nos seguintes casos: a) A = (1, 1, 0), B = (3, 2, 1) e C = (5, –1, 3). b) A = (1/2, 1, 2), B = (3/2, 4, 5) e C = (2, 4, 1). EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS DO PLANO (Definição pág 173 nº G71) Sejam A = (x1, y1, z1), X = (x, y, z), = (a1, b1, c1) e = (a2, b2, c2) ou , com t1 e t2 ( R. EXERCÍCIO 52 – G72) Escreva os sistemas de equações paramétricas dos planos dos exercícios 50 e 51. EQUAÇÃO GERAL DO PLANO (Definição pág 174 e 175) A equação geral do plano é toda equação do tipo ax + by + cz + d = 0. A obtenção da equação geral do plano pode se fazer através do desenvolvimento da equação matricial: EXERCÍCIOS 53 – G76) Determine as equações gerais do plano que passam pelos pontos A, B e C nos seguintes casos: a) A = (1, 1, 1), B = (3, 2, 5) e C = (2, 3, –1). b) A = (2, 0, 0), B = (0, 0, 1) e C = (–1, –1, –2). c) A = (3, 6, –7), B = (4, –7, –2) e C = (–5, 2, 3). 54 – G77) Dada a equação do plano , determine um sistema de equações paramétricas de nos seguintes casos: Sugestão: Para isso, basta determinar três pontos A, B e C não alinhados de . Nota: Existem infinitos sistemas de equações paramétricas que representam o mesmo plano. a) : 2x + 3y + z – 2 = 0 b) : 5x + 3y – 4z + 10 = 0 A CIRCUNFERÊNCIA Denomina-se circunferência o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo C desse plano, denominado centro da circunferência. EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA Considere o plano cartesiano e a circunferência de centro C(a, b) e raio r, conforme abaixo: SHAPE \* MERGEFORMAT ��� O ponto P(x, y) pertence a circunferência se, somente se, à distância entre P e C for igual a r. (x – a)2 + (y – b)2 = r2 Essa igualdade é chamada de equação reduzida da circunferência. EXERCÍCIOS 55 – Determine a equação da circunferência cujo centro se localiza na origem do sistema cartesiano e o raio mede 5 unidades. 56 – Determine a equação da circunferência com centro em C(2, 3) e que passa pelo ponto P(–1, 2). 57 – Determine a equação da circunferência que passa pelos pontos A(4, 2), B(–1, 1) e D(1, –1). EQUAÇÃO GERALDA CIRCUNFERÊNCIA (x – a)2 + (y – b)2 = r2 x2 + y2 – 2ax – 2by + a2 + b2 – r2 = 0 onde: ( = –2a ( = –2b ( = a2 + b2 – r2 Daí: x2 + y2 + (x + (y + ( = 0 Toda equação pode ser representada por uma equação dessa forma, mas nem toda equação dessa forma representa uma circunferência. EXERCÍCIOS 58 – Determine a equação geral da circunferência com centro em (–1, 2) e raio 3. 59 – Determine as coordenadas do centro e o raio da circunferência da equação x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0. 60 – Verifique se a equação 4x2 + 4y2 + 4x + 8y + 9 = 0 representa uma circunferência. P (x, y) y b a� x� C� _1376135883.unknown _1388390166.unknown _1388390174.unknown _1388390182.unknown _1388390186.unknown _1388390190.unknown _1388390192.unknown _1388390194.unknown _1388390196.unknown _1388390197.unknown _1388390195.unknown _1388390193.unknown _1388390191.unknown _1388390188.unknown _1388390189.unknown _1388390187.unknown _1388390184.unknown _1388390185.unknown _1388390183.unknown _1388390178.unknown _1388390180.unknown _1388390181.unknown _1388390179.unknown _1388390176.unknown _1388390177.unknown _1388390175.unknown _1388390170.unknown _1388390172.unknown _1388390173.unknown _1388390171.unknown _1388390168.unknown _1388390169.unknown _1388390167.unknown _1377949400.unknown _1388390161.unknown _1388390164.unknown _1388390165.unknown _1388390162.unknown _1377950064.unknown _1388390160.unknown _1377949409.unknown _1376136001.unknown _1376142992.unknown _1376143172.unknown _1376143675.unknown _1376197158.unknown _1376143193.unknown _1376143015.unknown _1376139739.unknown _1376142252.unknown _1376142184.unknown _1376141719.unknown _1376141738.unknown _1376141760.unknown _1376139773.unknown _1376138715.unknown _1376138716.unknown _1376136006.unknown _1376135922.unknown _1376135957.unknown _1376135899.unknown _1376135698.unknown _1376135711.unknown _1366298627.unknown _1366298814.unknown _1376134997.unknown _1366274978.unknown
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