Imunologia - AULA 08 - Ativação dos LT

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Ativação dos Linfócitos T
 Samia Mascarenhas B Marques
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 A ativação e fases efetoras das respostas imunes adquiridas mediadas pelas células T são desencadeadas pelo reconhecimento do antígeno específico pelos linfócitos T.
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Respostas funcionais dos linfócitos T aos antígenos e aos co-estimuladores
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 O reconhecimento dos antígenos pelas células T virgens inicia a proliferação e diferenciação dessas células, e o reconhecimento do antígeno pelas células T efetoras estimula as funções efetoras que eliminam os antígenos.
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- A ativação das células T requer o reconhecimento dos complexos peptídeos-MHC pelo receptor da célula T (TCR) e as interações das moléculas acessórias das células com seus ligantes nas APCs.
- O resultado do reconhecimento do antígeno é determinado pela duração (ou meia-vida) ou pela afinidade da interação antígeno-TCR.
- A resposta das células T é influenciada pela natureza das APCs que exibem os complexos peptídeo-MHC às células T.
- As respostas das células T variam de acordo com o estágio de maturação e de ativação da célula.
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Fases das respostas dos linfócitos T aos antígenos e às células apresentadoras de antígenos
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Secreção de citocinas
 Entre as respostas mais iniciais detectáveis do reconhecimento das células T aos antígenos está a secreção de proteínas chamadas citocinas, que medeiam muitas das funções subseqüentes e reações desses linfócitos.
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Proliferação
 A proliferação das células T em resposta ao reconhecimento do antígeno é mediada principalmente por uma via de crescimento autócrino, na qual a célula T que responde, secreta citocinas promotoras do seu próprio crescimento e também expressa receptores de superfície celular para essas citocinas.
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Diferenciação em células efetoras
 A diferenciação das células T maduras é o processo que converte os linfócitos T virgens em células efetoras, que irão executar várias funções.
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Desempenho das funções efetoras
 A principal função das células TCD4+ auxiliares é ativar os fagócitos e vários linfócitos, principalmente pelas secretoras de citocinas, e a principal função efetora das CD8+ CTLs é lisar as células-alvo portadoras de antígenos.
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Declínio das respostas das células T
 As respostas das células T declinam depois que o antígeno é eliminado pelas células efetoras. Este declínio é importante para fazer o sistema imune retornar ao estado de repouso ou homeostase.
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Diferenciação em células de memória
 Parte da progênie das células T antígeno-estimuladas desenvolve-se em células de memória antígeno-específicas.
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 As células T auxiliares ativadas pelo antígeno expressam também o CD40L , que liga o CD40 nos linfócitos B e nos macrófagos, ativando essas células.
 Uma característica importante das funções efetoras das células T auxiliares é que as células que apresentam antígenos às células T são também as células que respondem aos linfócitos T.
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Papel dos co-estimuladores na ativação da célula T
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 A proliferação e diferenciação das células T requerem sinais que as moléculas co-estimuladoras enviam para as APCs, além dos sinais induzidos pelo antígeno.
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 A expressão dos co-estimuladores é regulada e assegura que as respostas dos linfócitos T sejam iniciadas no tempo e lugar corretos.
- Os co-estimuladores B7 são expressos sobre as APCs profissionais, incluindo células dendríticas, macrófagos e linfócitos B ativados, e suas expressões são aumentadas por produtos microbianos e pelas citocinas produzidas durante as reações de imunidade inata.
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- A interações do CD40L sobre as células T, com o CD40 nas APCs, facilitam a ativação das células T. O provável mecanismo desse efeito é que a introdução do CD40 nas APCs possa ativar as APCs para aumentar a expressão sobre as moléculas B7 e secretar citocinas, tais como a IL-12, que promovem a diferenciação das células T. Assim a via CD40 amplifica indiretamente as respostas das células T e é provável que, por si só, não funcione como uma via co-estimuladora.
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