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Manual de Dentística

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CURSO DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA DE DENTÍSTICA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-PRÁTICAS LABORATORIAIS- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juazeiro do Norte 
2020 
 
 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA DE DENTÍSTICA 1 
 
Apresentação da Equipe 
Corpo Docente: 
João Paulo Martins de Lima – Professor 
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7188708289912965 
 
Diala Aretha de S. Feitosa Marques – Professora 
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2053121269884449 
 
Francisco Jadson de Lima – Professor 
CV Lattes: 
 
Servidores Técnicos 
Auxiliar de Saúde Bucal 
Sara Galdino dos Santos 
Maria do Carmo Araújo 
Manutenção de Equipamentos 
Manoel Deoclides de Sousa Neto 
Ismael Wallace Santana da Silva 
 
Monitores da disciplina – ano 2020 
____________________________ 
____________________________ 
____________________________ 
____________________________ 
____________________________ 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Plano de Ensino................................................................................................................................. 03 
Cronograma 2020.2.......................................................................................................................... 07 
Normas da disciplina........................................................................................................................ 09 
Lista de instrumental e material do aluno..................................................................................... 10 
Instrumentos manuais...................................................................................................................... 13 
Instrumentos rotatórios................................................................................................................... 18 
Ergonomia e biossegurança............................................................................................................ 23 
Anatomia oclusal e técnica de escultura em amálgama............................................................ 30 
Procedimento operacional padrão das atividades laboratoriais da disciplina de Dentística 1. 
Capítulo 1 – POP Isolamento do campo operatório.................................................................... 36 
Capítulo 2 – POP Preparo e restauração de Classe I (simples) com amálgama........................... 40 
Capítulo 3 – POP Sistemas matrizes cunhas................................................................................ 45 
Capítulo 4 – POP Preparo e restauração de Classe II com amálgama......................................... 52 
Capítulo 5 – POP de Acabamento e polimento de restaurações de amálgama............................ 60 
Capítulo 6 – POP Preparo e restauração de dentes posteriores (classes I e II) com resina 
composta........................................................................................................................................ 
63 
Capítulo 7 – POP Preparo e restauração de dentes anteriores (classes III, IV e V) com resina 
composta........................................................................................................................................ 
69 
Fichas das avaliações práticas (laboratoriais e clínica) da disciplina de Dentística 1................ 90 
PLANO DE ENSINO 2020.2 
Curso Odontologia 
Componente Curricular Dentística 1 
Carga horária 120h/aula 
Ano letivo 2020.2 Período/ semestre do curso 4º 
Docentes responsáveis Prof. Dr. João Paulo Martins de Lima 
Profa. Dra. Diala Aretha de Sousa Feitosa Marques 
Prof. Dr. Francisco Jadson de Lima 
 
EMENTA 
Nomenclatura e instrumentais para o tratamento restaurador. Isolamento do campo operatório. Proteção do complexo 
dentina polpa. Restaurações dentárias diretas. 
CONTEÚDOS 
 
UNIDADE 1: Nomenclatura e princípios biomecânicos para o tratamento restaurador 
1.1 Conceitos de nomenclatura e classificação das cavidades. 
1.2 Classificações das cavidades quanto ao número de faces, forma e extensão. 
1.3 Partes constituintes da cavidade (paredes, ângulos diedros, ângulos triedros e ângulos cavos superficiais). 
1.4 Princípios que regem a confecção dos preparos cavitários clássicos para materiais restauradores diretos. 
 
UNIDADE 2: Isolamento do campo operatório 
2.1 Finalidades do controle da umidade do campo operatório. 
2.2 Técnicas e instrumentais para isolamento relativo e absoluto. 
 
UNIDADE 3: Proteção do complexo dentina polpa 
3.1 Histofisiologia do complexo dentina pulpar. 
3.2 Agentes protetores diretos e indiretos. 
3.3 Tratamento conservador do complexo dentina polpa . 
 
UNIDADE 4: Restaurações com amálgama de prata 
4.1 Técnica para o preparo cavitário e restauração de Classe I para amálgama dental. 
4.2 Técnica para o preparo cavitário e restauração de Classe II para amálgama dental. 
4.3 Classificação e utilização das matrizes restauradoras para restaurações em amálgama. 
4.4 Técnicas, materiais e instrumentais específicos para a etapa de acabamento e polimento de restauração de 
amálgama. 
 
UNIDADE 5: Sistemas adesivos e unidades fotoativadoras 
5.1 Evolução dos sistemas adesivos, classificações e interações com o substrato dental. 
5.2 Processo de foto ativação das resinas compostas atuais. 
5.3 Unidades fotoativadoras atuais e sua funcionalidade. 
 
UNIDADE 6: Restaurações com resina composta 
6.1 Manejo, técnicas de foto ativação e escultura em resina composta. 
6.2 Matrizes, cunhas, seleção dos sistemas adesivos, hibridização, seleção das resinas compostas, seleção de 
cor, inserção do material restaurador 
6.3 Técnica para o preparo cavitário e restauração de Classe I para resina composta. 
6.4 Técnica para o preparo cavitário e restauração de Classe II para resina composta. 
6.5 Classificação e utilização das matrizes restauradoras para restaurações em resina. 
6.6 Técnica para o preparo cavitário e restaurações em dentes anteriores (Classes III, IV e V) 
6.7 Técnicas, materiais e instrumentais específicos para a etapa de acabamento e polimento de restauração em 
resina composta. 
 
Objetivos da aprendizagem: competências e habilidades específicas do estudante na disciplina 
Esta disciplina se adere mais especificamente ao perfil de egresso “generalista, dotado de sólida 
fundamentação técnico-científico e ativo na construção permanente de seu conhecimento” (Art. 3°, Cap. I, das 
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Odontologia). 
Cada competência/objetivo específico da disciplina foi baseada e influenciada pelas competências 
específicas (Capítulo III) das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 
2019 - Aguardando homologação. 
Ao final do curso da disciplina o aluno deverá desenvolver as seguintes competências e habilidades: 
• Identificar e classificar as partes constituintes das cavidades dentárias (art. 11, inciso VI, das Diretrizes 
Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 - Aguardando homologação); 
• Reconhecer e utilizar instrumentos operatórios em Dentística (art. 11, inciso VI, das Diretrizes Curriculares 
Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 - Aguardando homologação); 
• Compreender e aplicar os princípios biomecânicos para a confecção dos preparos cavitários (art. 11, incisos 
IV e VI, das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 - 
Aguardando homologação); 
• Compreender e executar adequadamente o isolamento do campo operatório (art. 11, inciso VI, das Diretrizes 
Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 - Aguardando homologação); 
• Compreender a dinâmica do complexo dentina polpa alterada, além de determinar e executar o tratamento 
conservador de proteção do complexo dentino-pulpar (art. 11, incisos III, IV e VI, das Diretrizes Curriculares 
Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia,2019 - Aguardando homologação). 
• Descrever e executar as técnicas de preparos e restaurações diretas com amálgama e resina composta (art. 11, 
incisos IV e VI, das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 
- Aguardando homologação). 
Metodologia de Ensino 
 
 
As atividades serão desenvolvidas em três etapas inter-relacionadas. A primeira a partir de aulas expositivas 
dialogadas em sala de aula. Serão utilizadas estratégias tradicionais e metodologias ativas, na forma de sala de aula 
 Desenvolver ações de 
promoção, prevenção, 
reabilitação, manutenção e 
vigilância da saúde, em nível 
individual e coletivo, 
reconhecendo a relação da saúde 
bucal com as condições 
sistêmicas do indivíduo. 
Coletar, registrar, organizar, 
analisar e interpretar dados e 
informações clínicas e 
epidemiológicas relevantes para a 
identificação da normalidade e para 
a construção do diagnóstico, da 
terapêutica e do controle referentes 
às doenças e agravos bucais e suas 
relações com as condições 
sistêmicas do indivíduo. 
Executar procedimentos 
odontológicos com vistas à prevenção, 
à interceptação e ao tratamento das 
doenças e aos agravos bucais, assim 
como à reabilitação e à manutenção do 
equilíbrio do sistema estomatognático 
e da saúde bucal, compreendendo suas 
relações com as condições sistêmicas e 
com a integralidade do indivíduo nas 
diferentes fases do ciclo de vida, tendo 
como base as evidências científicas e a 
incorporação de inovações 
tecnológicas no exercício da profissão. 
Generalista, dotado de sólida fundamentação 
técnico-científica e ativo na construção 
permanente de seu conhecimento 
PROTEÇÃO DO 
COMPLEXO DENTINA 
POLPA 
 
SISTEMAS ADESIVOS 
NOMENCLATURA E 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
CAVIDADES 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO 
PREPARO CAVITÁRIO 
ISOLAMENTO DO CAMPO 
OPERATÓRIO 
 
PREPARO E RESTAURAÇÃO DE 
CLASSE I e II DE AMÁLGAMA 
 
ACABAMENTO E POLIMENTO DAS 
RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA 
 
RESTAURAÇÃO DE RESINA 
COMPOSTA PARA DENTES 
POSTERIORES E ANTERIORES 
Consciente e participativo frente às políticas 
sociais, culturais, econômicas e ambientais e 
às inovações tecnológicas 
 FOTOATIVAÇÃO DE RESINAS 
COMPOSTAS E UNIDADES 
FOTOATIVADORAS 
 
invertida (artigo e vídeos de domínio público) e ensino híbrido (por meio da rotação por estação), bem como a 
utilização de ferramentas de avaliação digitais (Plickers, Kahoot! e Meti). 
Na segunda etapa serão realizadas práticas demonstrativas laboratoriais e atividades práticas realizadas pelo 
aluno em laboratório pré-clínico, abordando o conteúdo programático, conforme o plano de execução (cronograma). 
Esta etapa terá como subsídio metodológico o Manual da Disciplina de Dentística 1, disponível eletronicamente, 
auxiliando o aluno nas atividades laboratoriais. 
A terceira etapa será desenvolvida com prática clínica e promoverá a interdisciplinaridade, onde o aluno 
realizará estudo de caso e os procedimentos de diagnóstico das restaurações e acabamento e polimento. Dessa forma, 
estará integrando os conhecimentos das áreas de cariologia, dentística e anestesiologia. 
 
Avaliação: Descrição do Processo Avaliativo da Disciplina 
 
As avaliações serão construídas com base na matriz de referência própria da disciplina a partir das Diretrizes Curriculares 
Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Odontologia, 2019 - Aguardando homologação, onde se destacam o perfil 
do egresso, as competências e habilidades a serem desenvolvidas e o conteúdo programático. 
 
MATRIZ DE REFERÊNCIA 
 
Cada avaliação global (AV1 e AV2) terá uma nota de avaliação teórica e duas notas práticas (AVP1 e AVP2). 
MÉDIA DE AV1= [(0,7*AV1 teórica +0,3*AV1 parcial)+ (AVP1 +AVP1) / 2] 
 2 
MÉDIA DE AV2= [(0,7*AV2 teórica + 0,3*AV2 parcial) + (AVP2 +AVP2) / 2] 
 2 
MÉDIA GERAL= Média AV1 + 2x Média AV2 
 3 
Observações: 
• Será considerado aprovado o aluno com média geral ≥ 7,0. 
• O aluno que obtiver nota entre 4,0 ≤ 6,99, realizará AVF, tendo que obter média igual ou superior a 5,0, não 
podendo tirar nota de AVF inferior a 5,0. 
 Desenvolver ações de 
promoção, prevenção, 
reabilitação, manutenção 
e vigilância da saúde, em 
nível individual e 
coletivo, reconhecendo a 
relação da saúde bucal 
com as condições 
sistêmicas do indivíduo. 
Coletar, registrar, organizar, 
analisar e interpretar dados e 
informações clínicas e 
epidemiológicas relevantes 
para a identificação da 
normalidade e para a 
construção do diagnóstico, 
da terapêutica e do controle 
referentes às doenças e 
agravos bucais e suas 
relações com as condições 
sistêmicas do indivíduo. 
Executar procedimentos odontológicos com vistas à 
prevenção, à interceptação e ao tratamento das doenças e 
aos agravos bucais, assim como à reabilitação e à 
manutenção do equilíbrio do sistema estomatognático e 
da saúde bucal, compreendendo suas relações com as 
condições sistêmicas e com a integralidade do indivíduo 
nas diferentes fases do ciclo de vida, tendo como base as 
evidências científicas e a incorporação de inovações 
tecnológicas no exercício da profissão. 
Generalista, dotado de sólida 
fundamentação técnico-científica e 
ativo na construção permanente de seu 
conhecimento 
PROTEÇÃO DO 
COMPLEXO 
DENTINA POLPA 
 
SISTEMAS 
ADESIVOS 
NOMENCLATURA E 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
CAVIDADES 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO 
PREPARO CAVITÁRIO 
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
 
PREPARO E RESTAURAÇÃO DE CLASSE I e II DE 
AMÁLGAMA 
 
ACABAMENTO E POLIMENTO DAS 
RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA 
 
RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA PARA 
DENTES POSTERIORES E ANTERIORES 
Consciente e participativo frente às 
políticas sociais, culturais, 
econômicas e ambientais e às 
inovações tecnológicas 
 
FOTOATIVAÇÃO DE RESINAS COMPOSTAS E 
UNIDADES FOTOATIVADORAS 
 
• Será considerado reprovado o aluno que obtiver média geral inferior a 4,0 não podendo realizar AVF. 
 
Cada aula prática laboratorial receberá uma pontuação de avaliação que corresponde à produtividade no dia 
(AVP1), que terá amparo nos seguintes parâmetros: 
01. Pontualidade e Frequência (1,0 ponto): 
Será tolerado um atraso de no máximo 15 minutos (impreterivelmente). Após este prazo o aluno perderá 1 ponto 
na nota diária de prática. Se o atraso for superior a 30 minutos o aluno não poderá mais assistir a aula, sendo 
atribuída a falta. 
02. Biossegurança (1,0 ponto): 
As normas de biossegurança deverão ser seguidas durante toda a prática, de acordo com os critérios da disciplina 
de Biossegurança e Ergonomia. 
03. Organização e Material (1,0 ponto): 
O aluno deverá manter a bancada organizada durante toda a prática, bem como ter a sua disposição os 
instrumentais e materiais para a realização da atividade prática, de acordo com o POP do dia. A falha na 
organização e falta de qualquer material necessário para o desenvolvimento da prática prevista será punida em 
até 1 ponto. 
04. Comportamento Social (1,0 ponto): 
O aluno deverá manter boa relação interpessoal com os colegas, professores, monitores e demais profissionais. 
A desobediência, não observância à ética e falta de atenção a essas orientações de cordialidade poderão ser 
punidas em até 1 ponto. 
05. Desempenho Técnico (6,0 pontos): 
É a atuação e o desenvolvimento psicomotor e cognitivo do aluno: interesse, conhecimento científico e 
habilidade demonstrados durante a prática prevista. Esses critérios serão avaliados e receberão nota de 0 a 6 
pontos. 
 A pontuação final diária, correspondente à produtividade, será resultado, portanto, da soma dos pontos obtidos 
no dia, com base nos critérios apresentados acima. A nota de AVP1 será somada à nota de AVP2 (prova prática) e 
obtida a média, a qual irá compor a nota prática de AV1 ou AV2, de acordo com as equações acima. 
O aluno ficará impedidode participar das atividades no laboratório nas seguintes situações: 
1) Uniforme incompleto ou fora das normas: 
O aluno com uniforme incompleto ou fora da norma será impedido de realizar a prática e não poderá participar 
da atividade. 
2) Material e Instrumental: 
A falta de material e instrumental relevantes para a prática prevista no dia será considerada item excludente, 
ou seja, o aluno será impedido de realizar a atividade. No entanto, sua presença poderá ser permitida e 
registrada desde que somente para observação da prática dos demais colegas. A nota da prática diária não 
será computada. 
A nota final de avaliação prática diária (AVP1) será obtida, de acordo com as tabelas abaixo: 
AV1 
Assunto 
Pesos 
Geral Prática 1 Prática 2 
Isolamento do campo 20% 0,5 0,5 
Prep. e Rest. Am. Cl. I 40% 0,4 0,6 
Prep. e Rest. Am. Cl. II 40% 0,4 0,6 
 
AV2 
Assunto 
Pesos 
Geral Prática 1 Prática 2 
Prep. e Rest. Res. Cl. I 20% 0,3 0,7 
Prep. e Rest. Res. Cl. II 25% 1,0 - 
Acab. e Pol. (prática clínica) 10% 1,0 - 
Prep. e Rest. Res. Cl. III e IV 45% 0,7 0,3 
 
Os pesos foram distribuídos de acordo com o assunto da disciplina. A prática 1 será para a consolidação do 
conhecimento teórico, portanto peso menor ou equivalente entre elas. A prática 2 terá peso maior para o 
aperfeiçoamento da habilidade psicomotora. A exceção se dá na última prática (Prep. e Rest. Res Cl III, IV), pois não 
há disponibilidade de data para reposição, caso o aluno falte. 
BIBLIOGRAFIA 
1. Bibliografia Básica 
* BARATIERI, L.N.; MONTEIRO JR, S; SPEZIA DE MELO, T et al. Odontologia Restauradora - Fundamentos 
e Técnicas - 2 Volumes: restauradores. 1 ed., Santos, 2010, 761p em 2 volumes. 
GARONE NETO, N. Introdução a dentística restauradora. 1 ed. Santos, 2003, 283p. 
* GOMES TORRES, C. R. Odontologia restauradora: estética e funcional. 1 ed. Ed. Santos, 2013. 
2. Bibliografia Complementar 
* CONCEIÇÃO, E. N. Dentística: Saúde e Estética. Artmed, 2 ed, 2007, 596p. 
AGUEDA RUSSO, E. M. Fundamentos de odontologia. Dentística restauradora direta. Santos, 1 ed. 2010, 188p. 
REIS A, LOGUERCIO A. Materiais dentários diretos: dos fundamentos à aplicação clínica. 1ª Edição. São Paulo: 
Santos Editora; 2007. 
MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. Santos Editora, 2006, 343p. 
BARATIERI L. N., RITTER A. V. MONTEIRO JUNIOR S. Caderno de dentística: proteção do complexo 
dentina-polpa. São Paulo: Santos, 2003. 81 p. 
GIANINNI M. REIS, A, PEREIRA P. N. R. Sistemas adesivo: atualidades e perspectivas. Disponível no sítio: 
http://www.integrato.com.br/files/245003134cee79f78b2d3da5cfc63559.pdf Acesso online (31/07/2018) 
(*) Títulos disponíveis na Biblioteca Virtual da Unileão (www.leaosampaio.edu.br) 
 
Juazeiro do Norte, 10 de agosto de 2020 
 
Equipe de professores 
 
 
 
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA SEMESTRE 2020.2 – TURMA 128-4 
DATA 
PLANO DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DE 
APRENDIZAGEM 
PRÉ-REQUISITO 
20.08.2020 
Apresentação dos professores, Plano de Ensino, Cronograma e Lista de 
materiais da disciplina. 
Sem pré-requisito 
(dentes de 
Escultura) 
Nomenclatura e classificação das cavidades (teórica) 
Estudo da anatomia 
dentária 
27.08.2020 
Isolamento do campo operatório (teórica) Capítulo do livro 
Princípios gerais do preparo cavitário (teórica) Sem pré-requisito 
03.09.2020 Proteção do Complexo Dentina Polpa (teórica) 
Leitura do artigo e 
estudo dos 
materiais de 
proteção pulpar 
10.09.2020 Isolamento do Campo Operatório (prática) Leitura do POP 
17.09.2020 
Preparo e restauração de Classe I de amálgama (teórica) 
Estudo da anatomia 
dentária e 
amálgama de prata Preparo e restauração de Classe II de amálgama (teórica) 
24.09.2020 
Preparo e restauração de Classe I de amálgama (prática) 
Leitura do POP 
-Entrega da AV1 - Parcial 
01.10.2020 
Preparo e restauração de Classe II de amálgama (prática) 
Leitura do POP 
Acabamento e polimento das restaurações de amálgama de prata (prática) 
08.10.2020 
AV1 – teórica 
Estudo das 
unidades 1 a 4. 
AV1 – prática Leitura dos POPs 
15.10.2020 FERIADO DO DIA DO PROFESSOR - 
22.10.2020 
- Devolutiva de AV1 - 
Fotoativação de resinas compostas e Unidades fotoativadoras Estudo de resina 
composta Sistemas adesivos 
29.10.2020 
Restauração de resina composta para dentes posteriores (Classe I) 
(teórica) Estudo da aula 
anterior Restauração de resina composta para dentes posteriores (Classe II) 
(teórica) 
05.11.2020 
Restauração de resina composta para dentes posteriores (Classe I) 
(prática) 
Leitura do POP 
12.11.2020 
Restauração de resina composta para dentes posteriores (Classe II) 
(prática) 
Leitura do POP 
19.11.2020 
Restauração de resina composta para dentes anteriores (Classe III e IV) 
(teórica) 
Estudo de resina 
composta 
26.11.2020 
Restauração de resina composta para dentes anteriores – Classe III e IV 
(prática) Leitura do POP 
Acabamento e polimento das restaurações de resina composta (prática) 
03.12.2020 
AV2 – teórica Estudo das 
unidades 3, 5 e 6. AV2 – prática 
10.12.2020 
AV 2ª chamada – teórica Estudo de todas as 
unidades AV 2ª chamada – prática 
17.12.2020 AVF (teórica) 
Estudo de todas as 
unidades 
 
Obs.: Destaca-se que o cronograma das atividades pode, ainda que eventualmente, sofrer alguma alteração do 
que se propõe ou mesmo da estratégia conforme necessidades demandadas pelo público atendido, rendimento 
do grupo, bem como outras condições externas sem que prejudique a carga horária e os objetivos da disciplina. 
Atenciosamente, 
Equipe de Professores 
 
NORMAS DA DISCIPLINA – 2020.2 
 
Serão seguidas todas as normas da disciplina de Biossegurança e vigentes no Manual de Biossegurança da 
UNILEÃO quanto à paramentação em ambiente laboratorial. 
 
Além disso, destacam-se: 
1. É indispensável o protocolo operacional padrão (POP) em todas as atividades laboratoriais; 
2. É obrigatório nas atividades laboratoriais o uso de jaleco de manga longa (padrão Clínica Escola Unileão), 
gorro, sapato fechado e meias longas e grossas, todos na cor branca, além da utilização de luvas e máscara 
descartáveis e óculos de proteção; 
3. O aluno que não apresentar o material minimamente necessário pertinente à prática diária não poderá 
realizar os procedimentos, ficando com falta no referido dia e perdendo a nota da avaliação prática 1 
(AVP1). Entretanto, o mesmo poderá permanecer no laboratório; 
4. A ocupação das bancadas no laboratório será em definitivo durante todo o semestre. O número da bancada 
deverá estar anotado na ficha de avaliação laboratorial individual (portfólio), não havendo a possibilidade 
de trocas no decorrer do período, salvo por motivos comprovadamente técnicos; 
5. Não será permitida a utilização do instrumental individual por 2 ou mais alunos; 
6. O aluno deverá chegar ao laboratório com antecedência para preparação da bancada para referida prática 
(ver POP do dia). A frequência será realizada com tolerância de 15 minutos após o início da aula. Após 30 
minutos o aluno não poderá mais assistir à prática, sob qualquer pretexto; 
7. Só será permitida a saída do aluno do laboratório com a autorização do professor; 
8. Não é permitido atender o telefone celular e consumir de qualquer alimento durante as aulas teóricas e 
práticas; 
9. Ao chegar ao laboratório o aluno deve preparar-se para o início das atividades, independentemente da 
presença dos professores, observando os seguintes aspectos: 
• Todo o equipamento deverá ser testado antes do início da atividade, em caso de falha, dirija-se a ASB 
ou procure o professor responsável; 
• O tempo da atividade laboratorial deverá ser aproveitado em sua totalidade, não havendo motivos para 
que o (a) aluno (a) saia indevidamente do ambiente; 
• A bancada deve ser forrada com o EVA azul ou branco. A responsabilidade pela limpeza da bancada, 
após o término de suas atividades será do aluno que a estiver utilizando; 
• O material específico para a atividade deveser disposto, de forma organizada, em caixas metálicas e/ou 
bandejas, além de broqueiro e estojos apropriados (individual ou dos fabricantes); 
• Materiais e instrumentais desnecessários para a atividade do dia não deverão permanecer sobre a 
bancada; 
• O aluno deve calçar as luvas somente após a organização do material, e não deve mexer em bolsas ou 
retirar-se do laboratório com as mãos enluvadas ou de EPI. 
10. A prática clínica será realizada em grupos de três alunos, onde dois serão operadores (principal e auxiliar) 
e um aluno será o paciente. Somente os alunos regulares com o Estágio Supervisionado I é que poderão 
ser os operadores durante esta prática clínica, tendo em vista a necessidade de conhecimentos teóricos e 
práticos em anestesiologia e semiologia. 
Atenciosamente, 
Equipe de professores
LISTA DE INSTRUMENTAL E MATERIAL DO ALUNO SEMESTRE 2020.2 
ATENÇÃO: 
1) Verifique os instrumentais que você já possui (semestres anteriores) para aproveitamento nesta disciplina 
e cheque a quantidade solicitada; 
2) Os materiais destacados com asterisco (*) podem ser adquiridos em kits exclusivos dos fabricantes TDV, 
KG SORENSEN, KERR/KAVO, MILLENIUM GOLGRAN, AMERICAN BURRS (instrumentos 
de corte) especialmente organizados pela equipe de professores da UNILEÃO (solicitar nas lojas 
especializadas ou representantes). 
 
QUANT. DESCRIÇÃO 
01 Caixa metálica perfurada - tamanho médio (18x08x05 cm) (para instrumental geral) 
01 Caixa metálica grande perfurada (para instrumental de isolamento absoluto) 
01 Bandeja clínica autoclavável tamanho aprox. 24x18x1,5cm 
01 Pinça clínica com extremidade angulada 
01 Espelho bucal plano nº 05 
01 Cabo para espelho nº 25 
01 Sonda exploradora dupla nº 05 
01 Aplicador duplo de hidróxido de cálcio 
01 Espátula de inserção nº 01 
01/cada (*) Recortadores (cortantes) de margem gengival nº 26 e nº 27 (kit Millennium) cabo 8 mm 
01/cada (*) Recortadores (cortantes) de margem gengival nº 28 e nº 29 (kit Millennium) cabo 8 mm 
01 Porta amálgama plástico (exclusivo para amálgama) 
01/cada Condensadores de Ward nos 02, 03, 04, 05, 06 
01 Condensador de Hollenback nº 06 
01 Condensador clev dent nº 21 
01 Brunidor nº 29 
01 (*) Enxada monoangulada 8/9 (ou cortante de Black duplo) (kit Millennium) cabo 8 mm 
01 Esculpidor Hollenback nº 3S (Millennium) 
01 Esculpidor discóide/cleóide 
01 Esculpidores de Frahn (jogo) 
01 Alicate nº 121 
01 Porta matriz de Tofflemire (Atenção: exigir o original!) 
01 Espátula para materiais Almore nº 3056 
(Kit Dentística/Odontopediatria da Unileão – marca Millennium) 
01 Espátula para resina composta nº 3061 
(Kit Dentística/Odontopediatria da Unileão – marca Millennium) 
01 Espátula para resina composta nº 3047 
(Kit Dentística/Odontopediatria da Unileão – marca Millennium) 
01 Espátula para inserção de materiais nº 3055 
(Kit Dentística/Odontopediatria da Unileão – marca Millennium) 
01 Cabo para bisturi nº 3 
01/cada Grampos para isolamento nºs: 26; W8A; 201; 203; 204; 206; 208; 209; 212; 212 L e 212 R) 
(marca TECHNEW ou KSK) 
01 Pinça porta grampo (modelo Palmer) (exigir o serrilhado reto) 
01 Alicate perfurador de borracha Ainsworth 
01 Tesoura reta – 11,5 cm 
01 Arco de Young metálico (forma de “U”. Obs.: dar preferência para o achatado, sem garras 
soldadas) 
02 (*) Broqueiros metálicos para brocas e pontas diamantadas 
01 Kit acadêmico – alta rotação, baixa rotação, contra ângulo e peça reta (Dabi ou Kavo) 
01 Adaptador de brocas de AR para BR (exigir o prateado) 
 (*) BROCAS DE ALTA ROTAÇÃO (AR) – CARBIDE 
02 245 (Cônica invertida) JET 
02 56 (Cilíndrica) JET 
02/cada 329 e 330 (Periforme curta) JET 
 (*) PONTAS DIAMANTADAS DE ALTA ROTAÇÃO (AR) 
01/cada 1012, 1014, 1016 (esférica convencional) 
01 1046 (cônica dupla convencional) 
01/cada 1090 e 1092 (cilíndrica topo plano convencional) 
01/cada 1149 e 1151 (cônica invertida extremo arredondado convencional) 
01/cada 2135, 2200 (tronco cônica convencional) 
01 3118 (chama convencional) 
01/cada 1190 F e FF, 2135 F e FF, 3195 F e FF e 3118 F e FF (acabamento ultrafino para resina 
composta) 
 (*) BROCAS DE BAIXA ROTAÇÃO (BR) DE TITÂNIO (EVITAR COMPRAR DE AÇO) 
01/cada ½ ; 2 ; 4 ; 6 ; 8 (esféricas; para retenção ou remoção de tecido cariado) JET 
01 56 (cilíndrica) JET 
 ACABAMENTO/POLIMENTO (AMÁLGAMA E RESINA COMPOSTA) 
01 Kit de brocas multi laminadas para acabamento de restauração de amálgama (conjunto de 06 
brocas nos formatos pera, chama e esférica) (Dentsply/Maillefer ou Wilcos) 
01 (*) Kit de pontas siliconadas para acabamento e polimento de resina composta e amálgama de 
prata. Marca American Burrs (Kit Dentística Unileão) 
- Borrachas abrasivas para acabamento e polimento de restaurações de amálgama nas cores 
marrom, verde e azul (opcional KG Sorensen) 
01 (*) Multilaminadas para acabamento em resina composta – 9214 FF / 9714 FF / 9803 FF (itens 
opcionais) marca JET 
01 (*) Pontas siliconadas para resina (American Burrs, Enhance da Dentsply; ou Optimize do kit 
TDV) 
01 (*) Conjunto de discos sequenciais de acabamento (Sof-lex 3M diâmetro pequeno; Pop-on 3M 
com mandril apropriado; Superfix do kit TDV) 
01 (*) Cartela de tiras de lixa para acabamento de resina composta (3M; ou do kit TDV) 
02 (*) Mini-discos de feltro para polimento de resina composta (Dentsply ou American Burrs) 
 ITENS DIVERSOS 
01 Manequim odontológico (marca Prodens) 
ATENÇÃO: É imprescindível a aquisição de um NOVO CONJUNTO DE DENTES 
ÍNTEGROS (sem cavidades ou desgastes) das arcadas superior e inferior. 
01 Bochecha de silicone para ser utilizada no BOB 
01 Pacote de sugador descartável 
01 (*) Envelope de fita matriz de poliéster 
01 (*) Micro serra arco de serra + lixa; refil (Kit TDV) 
01/cada (*) Caixa de tira de lixa de aço 4 e 6 mm (importada) 
01 (*) Caixa de cunhas de madeira anatômica cores diversas (não adquirir a do tipo pente) 
01 (*) Cunhas elásticas (verde, amarela e azul) (kit TDV) 
01 (*) UNIMATRIX R HARD - sistema de matrizes seccionais da TDV 
01/cada (*) Rolo de fita matriz metálica 5 mm e 7 mm 
01 (*) Matriz de Tofflemire nº 01, pré-molar e molar (kit TDV) 
01/cada Pincel para resina composta tipo pelo de Marta pontiagudo longo (números 2, 1 e 00 da marca 
Kota) 
01 Pote Dappen de silicone pequeno de borda longa cor opaca (marca Indusbelo) 
02 Pote Dappen de vidro 
02 Caixa de lençol de borracha (marca Madeitex; preferencialmente azul ou verde) 
01 Rolo de fio dental encerado sabor menta (somente da marca Johnson & Johnson – 50 metros) 
01 Caneta para retroprojetor azul ou preta (não pode caneta hidrocor) ou caneta permanente para 
marcar CD (modelo: CD Marker da Faber-Castell) 
01 Bisnaga de lubrificante hidrossolúvel (KY, Amorável. À venda nas farmácias) 
01 Lamparina à álcool 
01 Tubo de pinceis descartáveis fino (Microbrush) 
03 Lâminas de bisturi no12 
02 (*) Mandris para contra-ângulo (utilizados para roda de feltro) 
01 Escova de aço para limpeza de brocas 
01 Caixa de luvas descartáveis 
01 Caixa de gorros 
01 Caixa de máscara 
01 Óculos de proteção 
01 Toalha pequena para mãos com identificação 
01 EVA branco ou azul (30 x 40 cm) 
01 Jaleco modelo da Clínica Escola UNILEÃO 
 Roupas brancas e sapato fechado branco para uso no laboratório 
 
Juazeiro do Norte, 10 de maio de 2020 
Equipe de professores 
 
 
 
 Instrumentos Manuais 
Estudo para o laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo: 
• Reconhecer os instrumentos manuais bem como a técnica de utilização de cada instrumento. 
• Identificação da forma, numeração e função de cada instrumento manual. 
 
2. Instrumentos Exploratórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Instrumentos Manuais Diversos 
 
 
 
 
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4. Instrumentos Cortantes ManuaisNome: 
Números cima para baixo: 
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5. Condensadores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Número: 
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6. Brunidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Esculpidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Instrumentos acessórios 
 
 
 
 
 
 
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Referências: 
• BARATIERI, L.N.; MONTEIRO JR, S; SPEZIA DE MELO, T et al. Odontologia Restauradora - 
Fundamentos e Técnicas - 2 Volumes: restauradores. 1 ed., Santos, 2010, 761p em 2 volumes. 
• GOMES TORRES, C. R. Odontologia restauradora: estética e funcional. 1 ed. Ed. Santos, 2013 
• MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. Santos Editora, 2006, 343p. 
 
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 Instrumentos Rotatórios 
Estudo para o laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo: 
• Reconhecer os instrumentos rotatórios e a técnica de inserção dos discos de acabamento de resina 
compostas. 
• Identificação da forma, constituição, numeração e função de cada instrumento rotatório. 
 
2. Tipos de fresas quanto ao uso 
 
Fresas para baixa rotação apresentam um encaixe 
para o micromotor ao término da haste. 
 
 
Fresas para alta rotação apresentam ao término 
da haste sem encaixe. 
 
 
 
3. Tipos e formas básicas dos instrumentos rotatórios 
Corte: são representados pelas fresas (brocas), possuem lâminas na ponta ativa e podem ser para alta ou 
baixa rotação. 
 
 
Desgaste: representados pelas pontas diamantadas, pedras montadas, discos e outros abrasivos. 
 
 
 
Obs.: adaptador metálico para contra ângulo é utilizado para adaptar fresa de alta rotação para baixa 
rotação. 
 
Formas básicas dos instrumentos rotatórios 
 
 
 
 
 cilíndrica tronco-cônico esférica cone invertido roda chama 
 
4. Fresas para baixa rotação 
4.1 Titânio 
 
 
 
 
 
 
4.2 Profilaxia 
 
 
 
 
4.3 Acabamento e polimento para restauração de amálgama e resina composta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Fresas para alta rotação 
5.1 Carbide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Multilaminada 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3 Pontas diamantadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Caixa metálica, bandeja e equipamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
• BARATIERI, L.N.; MONTEIRO JR, S; SPEZIA DE MELO, T et al. Odontologia Restauradora - 
Fundamentos e Técnicas - 2 Volumes: restauradores. 1 ed., Santos, 2010, 761p em 2 volumes. 
• GOMES TORRES, C. R. Odontologia restauradora: estética e funcional. 1 ed. Ed. Santos, 2013 
• MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. Santos Editora, 2006, 343p. 
 
Vídeos: 
• Baixa rotação (montagem e ajustes): encurtador.com.br/gsuY1 
• Alta Rotação (Tipos e Ajustes): encurtador.com.br/xzMX0 
• Baixa Rotação (Encaixe na Saída de Ar): encurtador.com.br/xDGW9 
• Adaptador de Brocas: encurtador.com.br/gwIQU 
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 Ergonomia e Biossegurança 
Estudo para o laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo 
Reconhecer e executar a correta posição do operador, empunhadura dos instrumentais e posições de 
trabalho. Assim como conhecimento dos riscos à segurança do operador, no que tange o Equipamento de 
Proteção Individual (EPI), agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente laboratorial. 
 
2. Ergonomia 
2.1 - Posição Ergonômica 
O operador deve estar posicionado com a coluna ereta, as pernas perpendiculares ao solo e levemente 
abertas, os pés apoiados no chão e as coxas paralelas de modo que formem um ângulo de 90° a 125° com os 
joelhos. A cabeça pode ser inclinada até 20°, enquanto que a coluna até 10°. O cotovelo deve estar próximo 
ao corpo e na altura da cabeça do BOB (Fig. 1). Para regulagem do mocho utilizar as alavancas e as roscas 
(abaixo do assento), para ajustes da altura do mocho (Fig. 2) e do encosto (Fig. 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 – Ergonomia de Trabalho 
2.2.1 – Dentes posteriores mandibulares 
O boneco BOB deve ser posicionado em 120° em relação ao solo e o refletor ajustado de forma que a 
luz incida de cima para baixo (Fig. 4). O operador deve estar posicionado em 12 horas (Fig. 5) ou em 9 horas 
(Fig. 6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.2 – Dentes posteriores maxilares 
O BOB é posicionado em 180° em relação ao solo e o refletor ajustado de forma que a luz incida de 
cima pra baixo (Figura 7). O operador deve estar posicionado em 12 horas para visão indireta (Fig. 8) ou em 
9 horas para visão direta das faces vestibulares e palatinas do arco superior (Fig. 9). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3– Dentes anteriores mandibulares 
O BOB é posicionado em 120° em relação ao solo e o refletor posicionado de forma que a luz incida 
de cima pra baixo (Fig. 10). O operador deve estar posicionado em elação ao BOB em 9 horas para visão 
direta das faces vestibulares (Fig. 11) ou em 11 horas para visão indireta das faces linguais (Fig. 12). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.4 – Dentes anteriores maxilares 
O BOB é posicionado em 180° em relação ao solo e o refletor posicionado de forma que a luz incida 
de cima pra baixo (Fig. 13). O operador deve estar posicionado em 11 horas para visão direta das faces 
vestibulares (Fig. 14) ou em 11 horas para visão indireta das faces palatinas (Fig. 15). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 – Empunhadura dos Equipamentos e Instrumentais 
2.3.1 – Preensão em forma de escrita 
Forma de preensão correta para instrumentais utilizados na arcada inferior (Fig. 16). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.2 – Preensão em forma de escrita inversa 
Forma de preensão correta para instrumentais utilizados na arcada superior (Fig. 17). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.3 – Preensão dígito palmar 
Empunhadura correta na execução de procedimentos que requerem maior força, tais como utilização 
dos cortantes (ver POP 1 e 4) e utilização de bisturi para remoção de excessos (ver POP 7) (Fig. 18). 
 
 
 
2.3.4 – Empunhadura do porta-grampo 
Para arcada inferior o porta-grampo (ver POP 1) deve ser empunhado com a palma da mão voltada 
para o solo (Fig. 19), e para arcada superior o dorso da mão deve estar voltado para o solo (Fig. 20).3- Biossegurança 
3.1- Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
É todo dispositivo destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a segurança e a saúde do 
indivíduo. A Fig. 21 mostra os EPI obrigatórios no Laboratório de Dentística e ordem de paramentação (seta 
preta). A ordem de paramentação é a seguinte: jaleco modelo da Clínica Escola da UNILEÃO -> gorro 
descartável -> máscara tripla descartável -> óculos de proteção -> luvas de látex para procedimento. A Fig. 
22 mostra alunos devidamente paramentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2- Agente físicos 
Compreende todo e qualquer agente físico que possa causar danos à segurança e a saúde do indivíduo. 
Vários são os procedimentos em Dentística que apresentam agentes físicos que podem causar danos, como 
por exemplo, a luz do aparelho foto polimerizador. Os danos físicos oculares oriundos destes aparelhos podem 
ser evitados por meio da utilização do filtro de luz laranja (Fig. 23). Não se deve olhar diretamente para a luz 
azul, somente através do filtro de luz laranja. Para o caso de uso instrumentos afiados, como lâminas de bisturi 
e fita matriz metálica, deve-se prestar bastante atenção no momento de uso e descarte destes artigos. A Fig. 
24 mostra a inserção correta da lamina de bisturi, com o auxílio de pinça e/ou de um porta-agulha de Mathieu. 
As Figs. 25 e 26 mostram a eliminação de ângulos cortantes da fita matriz metálica, como a sua correta 
inserção, que deve ser realizada sem pressão digital. Após o uso de instrumentos afiados e pontiagudos perfuro 
cortantes, estes devem ser descartados em embalagem apropriada até o limite estabelecido. (Fig. 27) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lubrificação da turbina de alta rotação, contra ângulo e micromotor é um item importante e que 
requer especial atenção, principalmente porque evita maiores ruídos oriundos do acionamento, além de 
favorece uma maior vida útil destes equipamentos. O frasco de spray de óleo lubrificante deve ser posicionado 
verticalmente (Fig. 27), e a ponta do spray posicionado no orifício de entrada de ar de cada equipamento (Fig. 
28, seta preta). A quantidade de lubrificante varia de acordo com o fabricante, podendo chegar entre 3 a 5 
segundos de acionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante o uso dos equipamentos, caso deseje dispensá-los por um instante no equipo, eles devem ser 
posicionados corretamente voltados para diante, para evitar com que os instrumentos rotatórios causem 
acidentes no operador ou mesmo danifiquem o encosto do mocho (Fig. 29). Outra medida que evita danos 
físico-químicos de oxidação aos instrumentos rotatórios durante a esterilização é a separação deles de acordo 
com o tipo de metal fabricado. Portanto, não se deve colocar em um mesmo broqueiro brocas e pontas 
diamantadas juntos (ou diferentes metais) (Fig. 30), pois um deles será o “metal de sacrifício” e será oxidado 
diante os demais. 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 – Agentes químicos 
Compreendem todo e qualquer agente químico que possa causar danos à segurança e à saúde. Podem 
ser evitados por meio do uso de luvas descartáveis de látex para evitar contato com agentes danosos (Figura 
31), durante a remoção das sujidades de amálgama (Figura 32), ou no descarte adequado dessas sujidades em 
potes próprios e identificados (Fig. 33). O mercúrio é tóxico e deve ser descartado sem o algodão, sob 
selamento líquido de solução reveladora ou fixadora radiológica e enviado fechado ao destino correto 
(empresa coletora). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 – Agentes biológicos 
 
Compreendem todo e qualquer agente biológico que possa causar danos à segurança e à saúde. Os 
riscos de danos dos agentes biológicos podem ser minimizados a partir das seguintes medidas: 
• Armazenamento correto dos materiais de Dentística utilizados em laboratório separados ao que 
será utilizado na clínica (Fig. 34); 
• Limpeza das brocas com escova de aço apropriada (no detalhe) (Fig. 35) e descarte quando 
velhas; 
• Descarte de materiais perfuro-cortantes no local designado (Figura 36); 
• Remoção e limpeza do reservatório de água e o preenchimento somente com água destilada 
(Fig. 37 e 38). Esta última medida é muito importante, para que se evite a formação de biofilme 
nas mangueiras dos equipos odontológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
31 32 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
• Naressi, W. G. et al. Ergonomia e Biossegurança em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 
• TORRES, C. R. G. et al. Odontologia Restauradora Estética e Funcional. 1 ed. São Paulo: Editora 
Santos, 2013. 
 
Vídeos: 
• Ergonomia em Odontologia (UFPE): encurtador.com.br/eiH12 
• Biossegurança: encurtador.com.br/AELP3 
• Descartáveis: encurtador.com.br/HN139 
• Contaminação das luvas e a manipulação digital de compósitos: encurtador.com.br/vyzO4 
 
 
 
34 
35 36 
37 38 
 
 
 
Anatomia Oclusal e Técnica de Escultura em 
Amálgama 
Estudo para o laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo 
 Auxiliar no desenvolvimento da técnica de escultura de amálgama de prata em dentes posteriores. 
2. Anatomia Dentária: Características da Morfologia Oclusal dos Dentes Posteriores 
Primeiro pré-molar superior (14/24) 
• Pentagonal; 
• Sulco principal retilíneo e para central; 
• Bicuspidado: cada cúspide em uma face livre, 
separadas por um sulco mesiodistal; 
• O sulco mesiodistal termina em duas fóssulas, 
mesial e distal. Dessas fóssulas saem sulcos 
secundários; 
• Na junção do sulco principal com os secundários 
produz-se uma imagem similar a um H; 
• A cúspide vestibular é maior que a lingual (L mais 
estreita que a V); 
• Maior em volume do que o 2º pré-molar superior; 
• ¾ palatinos deslocados para mesial (cúspide L 
deslocada para a mesial); 
• Crista marginal mesial (CMM) e aresta mesial da 
cúspide V unem-se em ângulo reto; 
• Lado mesial e CMM possui contorno reto VL ou 
com depressão para interior do dente; 
• CMM mais curta sentido VL que CMD; 
• CMD mais convexa que CMM; 
• CMD une-se à aresta distal da cúspide V em ângulo 
arredondado e obtuso; 
• Áreas de contato: 
o M: vestibular à junção dos terços vestibular e 
médio 
o D: para vestibular do contato mesial 
• Cristas triangulares V e L; 
• Fóssulas triangulares M e D (este maior e mais 
profunda); 
• Sulcos suplementares formam as fóssulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo pré-molar superior (15/25) 
• Também têm forma pentagonal; 
• Menos angular; mais oblonga ou ovoide; 
• Cúspides mais proporcionais entre si, e mais baixas que 
o primeiro pré-molar; 
• Crista V menos proeminente; 
• Quase mesma largura MD na V que na L; 
• Cristas triangulares formam a transversal, e mais largar 
do que no primeiro pré-molar; 
• O sulco principal é retilíneo e central e curto, as 
cúspides são do mesmo tamanho; 
• Fóssula triangular D maior e mais profunda que M; 
• Mais sulcos suplementares ou secundários, são menores 
e irregulares; 
• Sulco na CMM – 37%; na CMD – 30%; 
• Áreas de contato: 
o M: junção dos terços vestibulares e médios; 
o D: terço médio, mais para lingual que na M. 
 
 
 
 
Primeiro pré-molar inferior (34/44) 
• Tem forma oval; 
• Lado vestibular é convexo e muito mais largo que o 
lingual; 
• Apresenta 2 cúspides (1 vestibular e uma lingual), a 
vestibular é mais centralizada e maior em volume do 
que a lingual; 
• A cúspide vestibular é proeminente e aguda; 
• A cúspide lingual é arredondada; 
• O sulco principal é curvilíneo e interrompido pela ponte 
de esmalte (liga a face vestibular à face lingual); 
• Coroa converge para L, mais na M; 
• CMD encontra-se com a aresta D da cúspide V em 
ângulo reto; CMM encontra-se com aresta M da cúspide 
V em ângulo mais agudo; 
• Fóssulas M e D circulares (D maior e mais profunda), 
dessas fóssulas partem sulcos secundáriosque 
delimitam as cristas marginais; 
• Das fóssulas partem sulcos que se interrompem numa 
ponte de esmalte que se estende da cúspide vestibular a 
distal; 
• A ponte de esmalte pode mostrar a passagem de um 
minúsculo sulco; 
• Sulco principal (M) contíguo com sulco mesio lingual. 
 
 
 
 
Segundo pré-molar inferior (35/45) 
• Forma circular; 
• Pode ter ponte de esmalte; 
• Há duas formas: uma bicuspidada e outra 
tricuspidada; 
• A forma bicuspidada apresenta uma cúspide 
vestibular e outra lingual, quase da mesma altura. 
As duas cúspides estão separadas por um sulco 
principal. As cristas marginais são espessas e com 
formato semilunar; 
 - o sulco pode ou não terminar nas fóssulas 
mesial e distal, e de cada fóssula partem sulcos 
secundários em direção vestibular ou lingual, 
que limitam as cristas mesial e distal. 
• A formar tricuspidada o sulco secundário disto-
lingual é tão profundo quanto o sulco principal, 
formando três cúspides; 
 - o sulco disto-lingual sai do sulco principal 
indo até o terço oclusal da face lingual. 
• Em 82% dos casos apresentam-se com 3 cúspides, 
sendo 1 vestibular e 2 linguais; 
• Apresenta um sulco retilíneo que divide a face 
lingual em mesial e distal; 
• O sulco oclusal passa por cima da crista; 
• A forma do sulco principal é um Y quando este é 
tricuspidado; 
• As fóssulas e as cristas marginais são semelhantes 
às dos primeiros pré-molares; 
• Este dente é maior do que o primeiro pré-molar 
inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro molar superior (16/26) 
• Apresenta-se com aspecto romboide; 
• Tem 4 cúspides (duas vestibulares e duas 
palatinas); 
• Na face vestibular há 2 cúspides separadas pela 
passagem de um sulco proveniente das superfícies 
triturantes; 
• No centro da face está a fossa principal central, que 
é triangular; 
• O sulco vestibular se prolonga sobre a face 
vestibular, fica próximo a face distal, separando as 
duas cúspides vestibulares, sendo a cúspide mesial 
maior; 
• O sulco mesial termina antes de chegar a face 
mesial, numa fóssula secundária mesial da qual 
partem os sulcos secundários que se dirigem para 
os ângulos vestíbulo-mesial e mesiolingual e 
delimitam a crista marginal; 
• Os dois sulcos vestibular e mesial formam um 
ângulo levemente obtuso de 95º que no interior se 
encontra a segunda cúspide em tamanho; 
• A fossa principal distal de onde emergem dois 
sulcos: um lingual e outro distal. Esses sulcos 
circunscrevem a menor das cúspides: distolingual; 
• A cúspide mesiolingual é unida a distovestibular 
por uma ponte de esmalte 
• Tem uma ponte de esmalte e o tubérculo de 
Carabelli (cúspide mesiolingual) de tamanho 
variável, podendo não passar de uma pequena 
elevação de esmalte; 
• A diferença entre as faces mesial e distal está na 
desproporção das cúspides e na disposição da linha 
do colo. Na face mesial, há maior equilíbrio entre 
as cúspides; na distal, a diferença de tamanho é 
maior. 
 
 
 
Segundo molar superior (17/27) 
• Pode apresentar formas variadas; 
• Forma romboide: semelhante à forma do primeiro 
molar, mas a quarta cúspide é um pouco menor. 
Todas as quatro cúspides são diferentes entre si; 
• Forma trapezoidal: desaparece o sulco secundário 
que separa a crista marginal e ambas se fundem; 
• Forma triangular: desaparece a cúspide 
distolingual, restando só três cúspides. Os sulcos 
formam um T; 
• Forma de compressão: é semelhante ao primeiro 
molar, mas pela compressão tem a aproximação 
dos seu angulos mesiolingual e distovestibular; 
• Apresenta-se semelhante ao primeiro molar 
superior só que não tem o tubérculo de Carabelli, 
nem a ponte de esmalte; 
• Em alguns casos a cúspide distolingual desaparece. 
 
Primeiro molar inferior (36/46) 
• Forma retangular ou trapezoidal; 
• A forma do sulco principal é em W invertido ou 
M puxado; 
• Apresenta 5 cúspides, sendo 3 na vestibular 
(mésiovestibular, médiovestibular – ou mediana – 
e distovestibular) e 2 na lingual (mesiolingual e 
distolingual). 
• A cúspide de maior tamanho é a mesiolingual, e a 
de menor a disto vestibular. 
• Possui 3 fossas principais (mesial, lingual e distal), 
essas são agrupadas e vinculadas por dois sulcos 
que formam um V. 
• Da fossa principal mesial parte dois sulcos, o 
primeiro seguindo a encontro da fossa secundária 
mesial que origina mais dois sulcos secundários 
delimitando a crista marginal. O segundo com leve 
inclinação mesial seguindo para a face vestibular. 
• Posição idêntica verifica-se na fossa principal 
distal. 
• Da fossa lingual sai um sulco que segue 
diretamente para a face oclusal, separando as duas 
cúspides linguais. 
 
 
 
Segundo molar inferior (37/47) 
• Forma trapezoidal; 
• Apresenta-se com 4 cúspides (2 na vestibular e 2 na 
lingual); 
• As duas cúspides linguais são mais baixas que as 
vestibulares; 
• Possui apenas uma fossa principal, central. 
• Os sulcos mesio-distal e vestíbulo-lingual se 
cruzam perpendicularmente; 
• O sulco principal é em forma de +; separando as 4 
cúspides. 
• Sulco principal segue para fossas secundárias. 
• De cada fossa secundária saem sulcos secundários 
formando as cristas marginais. 
• As cristas marginais são semelhantes às do 
primeiro molar. 
 
 
Referências 
• FIGUN, Mario Eduardo; GARINO, Ricardo Rodolfo. Anatomia odontológica funcional e 
aplicada. Artmed, 2003, Porto Alegre. 
• MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do Dente. 8ª edição, São Paulo: Sarvier, 2016. 
 
 
TÉCNICA DE ESCULTURA PARA AMÁLGAMA 
Prof. Dr. Sillas Duarte (UNESP – Araraquara) 
 
 Para realizar a escultura dos dentes devemos sempre seguir as informações que o próprio dente oferece, 
guiando-se pelas paredes dos dentes. 
 
Os materiais utilizados são: 
• Condensadores de Ward; • Clev dent nº 21 (vai delimitar o sulco principal do dente); 
• Brunidores; • Hollenback 3s (usa pouco mais da metade no fundo dos sulcos); 
• Jogo de Frahn; • Matrizes, porta matriz e cunhas. 
 
Técnica: 
• Profilaxia e verificação dos contatos oclusais pré-operatórios; 
• Anestesia; 
• Isolamento absoluto; 
• Preparo cavitário; 
• Limpeza e proteção do complexo dentina-polpa; 
• Matriz e cunha (em caso de cavidade Classe II); 
• Inserção e condensação vigorosa de amálgama na cavidade. A última porção de amálgama é 
condensada com vigor até um pouco mais do cavo superficial. A direção de condensação é do centro 
da cavidade contra as cúspides, seguindo a inclinação das vertentes internas e já delimitando a área 
do sulco principal; 
• Faz-se uma brunidura usando o brunidor nº 29 no sentido da cavidade para as margens (ou do dente 
para fora), para desenhar o arcabouço anatômico e favorecer a eliminação do mercúrio residual; 
• Aguarda-se o amálgama ganhar mais resistência ao corte dos instrumentos de escultura; 
• Em Classe II, delimita-se a crista marginal com o explorador nº 5, passando-o entre o dente e a 
matriz numa inclinação de 45°; 
• Usa-se o clev dent para delimitar o sulco principal; 
• Apoia-se ½ da lâmina do Hollenback 3s sobre a cúspide e trabalha sempre em um mesmo sentido, 
seguindo a morfologia oclusal do dente. Dessa forma, mantém-se a inclinação cuspídea. O jogo de 
Frahn é utilizado para confecção da fóssula triangular, inclinação das vertentes e na direção de 
sulcos principais e secundários; 
• Passa-se uma pelota de algodão na restauração a cada trecho esculpido a fim de remover restos de 
amálgama e melhorar visualização; 
• A brunidura final é realizada com o de nº 29 quando o amálgama estiver mais resistente possível ao 
corte dos esculpidores; 
• Remove-se o isolamento e testa a oclusão do paciente. 
 
 
Bom trabalho! 
Equipe de professores. 
 
 
 
Capítulo 1 – Isolamento do campo operatório 
 
 POP – Procedimento Operacional Padrão 
Área iminente: Laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo 
Reconhecer as finalidades e os instrumentais utilizados para o controle daumidade no campo operatório, 
bem como realizar as técnicas para o isolamento absoluto dos dentes. 
 
2. Materiais e instrumentais utilizados 
OBS.: Para qualquer aula prática serão exigidos os materiais de proteção da bancada, bem como o E.P.I. 
completo (gorro, máscara, luva, jaleco e óculos de proteção). 
 
• Exame clínico (espelho intra bucal, pinça clínica e explorador nº 5); 
• Pote Dappen de vidro; 
• Dique de borracha (lençol/01 caixa); 
• Arco de Young metálico (forma de “U”); 
• Caneta para retroprojetor azul ou preta (para marcar lençol); 
• Rolo de fio dental encerado (50 metros); 
• Lubrificante hidrossolúvel; 
• Tesoura de ponta reta; 
• Espátula nº 1 (inserção de materiais); 
• Sonda exploradora nº 5 e pinça clínica; 
• Lamparina à álcool; 
• Perfurador de dique de borracha (Ainsworth); 
• Pinça porta grampo (Palmer); 
• Grampos para isolamento nºs: 26; 212, 212 R, 212 L, W8A; 201; 203; 204; 206; 208; 209; 
• Tiras de lixa metálica para amálgama (contém no kit TDV); 
• Bandeja metálica e caixa metálica para instrumentais (média); 
• Manequim Pronew com boca de dentes hígidos para Dentística; 
• Bochecha de silicone para simulador (BOB). 
 
A Figura a seguir mostra a disposição dos instrumentos e materiais adequadamente organizados na 
bancada do laboratório. Observe que a área de distribuição dos instrumentos foi dividida imaginariamente em 
quadrantes (traçado branco), os quais recebem especificamente cada grupo de material. O objetivo desta 
organização é separar os materiais críticos (instrumentais esterilizáveis), os semicríticos (passíveis de 
desinfecção) e os não críticos em áreas específicas facilitando também o acesso ao material e otimizando o 
tempo de trabalho. Este princípio de organização será o mesmo para as demais práticas laboratoriais. 
O primeiro quadrante é destinado a caixa metálica, fio dental e caneta marcadora; o segundo quadrante ao 
gel lubrificante, lamparina (quando em uso), pinça porta-grampos, alicate 121 e perfurador de lençol; no 
terceiro quadrante está disposto sobre a bandeja metálica todos os instrumentais críticos (pinça, espelho, 
explorador, grampos, espátula nº 1, tesoura e os potes Dappen de vidro e silicone); por fim, o quarto quadrante 
é a área livre da bancada, onde se destina a organização geral das etapas de isolamento (demarcações, 
instalação da borracha no arco, etc). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Técnicas de isolamento absoluto 
3.1. Operações prévias à realização do isolamento absoluto 
Antes de se iniciar a instalação do isolamento absoluto na boca do paciente, devem ser realizadas algumas 
operações prévias no mesmo, a fim de se remover qualquer empecilho que possa atrapalhar o bom andamento 
do isolamento; bem como no dique de borracha. Sejam elas: 
 
a) Preparo de boca (simulação clínica) 
• Limpeza dos dentes e polimento coronário; 
• Proteção dos tecidos moles com lubrificante hidrossolúvel; 
• Verificação dos contatos proximais (fio dental e tiras de lixa metálica para amálgama); 
• Teste do grampo; 
• Separação mecânica quando necessária. 
 
b) Preparo do dique de borracha 
• Divisão do dique em quadrantes (caneta de retroprojetor); 
• Montagem do dique no arco de Young; 
• Demarcar a posição dos dentes no dique; 
• Selecionar os orifícios para perfuração do lençol; 
• Perfuração do lençol; 
• Lubrificação do verso do dique de borracha (em contato com os dentes); 
• Confecção de amarrias com o fio dental. 
 
Quadrante 1 Quadrante 2 
Quadrante 3 Quadrante 4 
3.2. Técnicas de inserção para isolamento absoluto 
3.2.1 Técnica de Stibbs: 
Coloca-se o grampo no dente, em seguida o conjunto arco + dique de borracha. Devem-se utilizar 
grampos sem asa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Técnica de Ingraham (ou do capuz) 
Adapta-se o conjunto grampo + dique no dente, depois prende-se o dique, que já está instalado, no dente 
no arco de Young. Devem-se utilizar grampos sem asa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.3 Técnica de Ryan 
Colocam-se o conjunto arco e dique juntos no dente e, em seguida, o grampo. Mais utilizado em 
procedimentos em dentes isolados. Técnica normalmente realizada a 04 mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.4 Técnica de Parulla 
Coloca-se o conjunto grampo + arco + dique no dente. Necessário uso de grampo com asa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 Invaginação do lençol de borracha 
Após a instalação do dique por uma das técnicas descritas anteriormente, é necessária a invaginação 
do dique no interior do sulco gengival de todos os elementos dentais envolvidos no isolamento. Esta etapa é 
realizada com fio dental encerado, jato de ar, espátula de inserção nº1 e/ou confecção de amarrias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Remoção do isolamento absoluto 
A remoção do dique de borracha deve ser cuidadosa. Remove-se primeiramente os detritos acumulados 
sobre o dique para evitar que caiam no assoalho da boca do paciente. Em seguida, se forem utilizadas as 
amarrias, estas devem ser cortadas (tesoura) ou desfeitas (sonda exploradora) e removidas. O dique de 
borracha deve ser estirado por vestibular e recortada a borracha interproximal com tesoura reta. Remove-se, 
em seguida, o grampo e, por fim, o arco e a borracha. Depois dessas etapas, realiza-se irrigação e massagem 
da área isolada para reativar a circulação sanguínea. 
 
Referências: 
• GARONE NETO, N. Introdução a dentística restauradora. 1 ed. Santos, 2003, 283p. 
• GOMES TORRES, C. R. Odontologia restauradora: estética e funcional. 1 ed. Ed. Santos, 2013 
• MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. Santos Editora, 2006, 343p. 
Vídeos (Equipe de Dentística da Univ. Católica de Brasília): 
• Isolamento absoluto do campo operatório: encurtador.com.br/mosMQ 
• Montagem do arco e lençol de borracha: encurtador.com.br/hxGW6 
• Como diminuir os riscos de rasgamento do lençol: encurtador.com.br/ceBLQ 
• O perfurador de Ainsworth: encurtador.com.br/cgNS2 
• Posicionamento Arco e Lençol no Isolamento Absoluto: encurtador.com.br/dCHJY 
 
Capítulo 2 – Preparo e restauração de Classe I (simples) com amálgama 
 
 POP – Procedimento Operacional Padrão 
Área iminente: Laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo 
Confeccionar preparos cavitários Classe I em pré-molares e molares, de acordo com os princípios gerais 
do preparo cavitário moderno para amálgama e as respectivas restaurações de amálgama de prata nessas 
Cavidades Classe I. 
 
2. Materiais e instrumentais utilizados 
OBS.: Para qualquer aula prática serão exigidos os materiais de proteção da bancada, bem como o E.P.I. 
completo (gorro, máscara, luva, jaleco e óculos de proteção). 
 
• Manequim odontológico (com conjunto de dentes de dentes hígidos) e bochecha; 
• EVA (ou plástico grosso) para forrar a bancada; 
• Kit acadêmico (alta rotação, micromotor e contra ângulo) e bandeja metálica; 
• Instrumental clínico (sonda, espelho e pinça clínica) e enxada 8/9; 
• Lapiseira 0,5 mm; 
• Escova de Robinson, pote Dappen e sugador descartável; 
• Material e instrumental para isolamento do campo operatório (ver Capítulo 1 - POP Isolamento); 
• Brocas nos 329 e 330, para preparos incipientes; 
• Broca n° 245 (tronco cônica invertida de extrema arredondado) e n° 56 (cilíndrica), para preparos de 
média profundidade; 
• Pontas diamantadas 1090 e 1092 (cilíndricas) e pontas 1149 e 1151 (tronco cônica invertida de extrema 
arredondado), para preparos profundos; 
• Escova de aço para limpar brocas; 
• Porta-amálgama; 
• Condensadores para amálgama tipo Ward nos 02, 03, 04, 05 e 06; 
• Condensadores para amálgama de Hollenback nº 06; 
• Condensador nº 21 para amálgama (clevdent); 
• Esculpidor de Hollenback nº 3S; 
• Instrumento discóide e cleóide e instrumentos para escultura de Frahn nos 2, 10 e 6; 
• Brunidor nº 29; 
• Alicate nº 121; 
• Tesoura reta. 
 
Com a bancada devidamentedividida em quadrantes (ver POP Isolamento) e com os materiais dispostos 
em seus respectivos quadrantes, realiza-se a organização dos instrumentais específicos da restauração na 
bandeja, de forma a facilitar seu reconhecimento para uso. Sendo assim, os instrumentais devem estar 
dispostos de acordo com a sequência clínica do protocolo restaurador, visando otimizar o tempo de trabalho. 
A ordem de utilização dos instrumentos disponíveis na bandeja é da esquerda para a direita: exame clínico, 
espátula de inserção nº 1, enxada monoangulada 8/9, condensadores de Ward, brunidores, esculpidores, 
tesoura, grampos e broqueiros. A Figura a seguir mostra a disposição geral dos instrumentais e materiais na 
bancada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Dentes e produção da prática 
• Dente 34: preparo cavitário de Classe I Simples e Restauração (O;O); 
• Dente 35: preparo cavitário de Classe I Simples e Restauração (O); 
• Dente 37: preparo cavitário de Classe I Simples e Restauração (O). 
 
4. Procedimentos 
Deverá ser observada a posição adequada de trabalho a qual deve proporcionar melhor visibilidade do 
campo operatório e postura operatória ideal. As posições de trabalho variam de acordo com o arco dentário e 
a região em que se trabalha. Em laboratório, a posição do aluno (operador) é, geralmente, sentado variando de 
9h a 12 h (45° a 90°) em relação ao manequim, com os braços paralelos ao solo, tronco ereto, as coxas paralelas 
ao solo e cotovelos na altura da cabeça do paciente. Para procedimentos na arcada superior o espelho clínico 
deverá ser utilizado para visão indireta. 
 
4.1. Etapas prévias 
4.1.1 Preparo Classe I 
Realiza-se profilaxia com escova de Robinson e pasta profilática (ou pasta de pedra pomes com água) no 
arco a ser executado o preparo cavitário. O isolamento absoluto do campo operatório é de pelo menos um 
dente para distal e dois dentes para mesial daquele da restauração. 
 
4.1.2 Restauração Classe I 
Todo o instrumental para o acabamento do preparo, para a inserção, condensação, brunidura pré-escultura 
e escultura do amálgama deverá estar distribuído organizadamente de acordo com a sequência de utilização 
na bandeja metálica, sobre o EVA (ou plástico grosso). Sob isolamento absoluto, inicia-se a limpeza da 
cavidade (neste caso o ácido fosfórico atuará como agente de limpeza cavitária) e proteção do complexo 
dentina-polpa com sistema adesivo (sequência de aplicação do sistema adesivo é de acordo com o disponível 
no laboratório), que funcionará como selador cavitário. Por finalidade didática esta etapa será realizada 
APENAS no dente 35. 
 
4.2. Classe I simples (O) 
4.2.1 Execução do preparo cavitário 
• Delimitação da forma de contorno com lapiseira 0,5 mm; 
 
 
 
 
 
 
 
• Confecção da canaleta central. Inicialmente a fresa 245 ou 56 deve ser posicionada na fossa distal do 
sulco principal à 45º com o plano oclusal (A). Deve-se iniciar a penetração em direção à mesial 
desinclinando-se a fresa (B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A extensão da cavidade no sentido MD se dá apenas envolvendo as respectivas fossetas e sulcos 
secundários (preservando ao máximo as cristas marginais). Extensão VL (largura do preparo cavitário) 
igual ou ligeiramente maior que o diâmetro da broca; 
 
• Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente (broca paralela ao eixo longitudinal e 
profundidade da metade da ponta ativa da broca). O acabamento da parede de fundo é realizado com 
a enxada 8/9; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Paredes circundantes convergentes para oclusal conseguidas pelo uso da fresa no 245; ou paralelas 
com a broca no 56. 
• Configuração final do preparo cavitário: 
o Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo com distância correspondente a ¼ da distância 
inter cuspídea. 
o Profundidade da cavidade aproximadamente 1,5 mm. 
o Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. 
o Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal. 
o Paredes mesial e distal ligeiramente divergentes para oclusal. 
o Ângulos diedros do segundo grupo arredondados. 
o Ângulo cavo-superficial definido. 
 
4.2.2 Execução da restauração de amálgama 
Inicia-se o procedimento restaurador com a trituração mecânica do amálgama capsulado de acordo com 
as instruções do fabricante. Em seguida a massa plástica é colocada no pote Dappen que facilita a sua preensão 
com o porta-amálgama. Abastece-se o porta-amálgama e deposita-se uma pequena porção do material no 
interior da cavidade exercendo pequena pressão com o objetivo de condensar o material em direção ao fundo 
da cavidade. Com o auxílio do condensador de Ward nº 02, o material é condensado primeiramente de 
encontro aos ângulos internos da cavidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob pressão vigorosa do condensador o excesso de mercúrio aflora à superfície da massa e este deve 
ser removido com auxílio do próprio instrumental, gaze ou algodão, e ponta de sugador (vapores de mercúrio). 
Novos incrementos de amálgama são inseridos e condensados na cavidade até que esteja completamente 
preenchida, ligeiramente em excesso por sobre o cavo superficial. As últimas porções devem ser condensadas 
com condensadores de maior diâmetro afim que se realize a condensação geométrica (início do 
posicionamento e escultura das vertentes internas das cúspides), de encontro às margens da cavidade. Tempo 
médio de condensação: 3 minutos e meio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após esta etapa é realizada a brunidura pré-escultura com o brunidor nº 29, realizando o arcabouço da 
anatomia oclusal, sempre no sentido centro da restauração - margem da cavidade. O início da escultura é 
baseado nas vertentes internas das cúspides e cristas marginais. Utiliza-se o esculpidor de Hollenback nº 3s, 
com a extremidade da lâmina posicionada metade no sulco a ser esculpido no amálgama e outra metade 
apoiada em dente, em movimentos D-M, para a confecção do sulco central e vertentes internas. Os sulcos 
secundários, cristas marginais e fossetas mesial e distal poderão ser esculpidos com o mesmo instrumento ou 
kit de esculpidores de Frahn, bem como o discóide cleóide, os quais são empregados em movimentos V-L. 
Após a escultura aguarda-se a cristalização do amálgama para realizar a brunidura pós-escultura, utilizando o 
brunidor nº 29, clevdent (brunidor nº 21) ou mesmo o condensador de Hollenback nº 6, com ligeira pressão 
sobre a superfície esculpida, sempre no sentido do centro da restauração para as margens e intercalando o 
movimento com a fricção de uma pelota de algodão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeos (Equipe de Dentística da Universidade Católica de Brasília): 
• Amálgama dentário: indicações e preparos cavitários: encurtador.com.br/howIV 
 
 
 Nome Assinatura Data 
Digitado Prof. Esp. Mário Oliveira Neto 13/06/2018 
Revisado Prof. Dr. Diala Aretha Feitosa 13/06/2018 
Aprovado Prof. Dr. João Paulo Lima 13/06/2018 
 
 
Referências: 
• BARATIERI, L.N.; MONTEIRO JR, S; SPEZIA DE MELO, T et al. 
Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas - 2 Volumes: 
restauradores. 1 ed., Santos, 2010, 2 volumes. 
• GOMES TORRES, C. R. Odontologia restauradora: estética e 
funcional. 1 ed. Ed. Santos, 2013 
• MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. Santos 
Editora, 2006; 
• CONCEIÇÃO, E. N. Dentística: Saúde e Estética. Artmed, 2ª ed, 
2007. 
Capítulo 3 – Sistemas Matrizes e Cunhas 
 
 POP – Procedimento Operacional Padrão 
Área iminente: Laboratório de Dentística 1 
 
1. Objetivo 
Reconhecer, selecionar e instalar o sistema matriz e cunha mais adequado a situação clínica. Dentre as 
diversos tipos de sistemas matrizes e cunhas, serão apresentados 7 sistemas, os quais são amplamente 
utilizados nos procedimentos clínicos restauradores na Clínica Escola de Odontologia da UNILEÃO. 
 
2. Matrizes e Cunhas2.1 Matrizes 
As figuras abaixo mostram os tipos de matrizes (metálicas e de poliéster) e as cunhas (de madeira, acrílico 
e borracha) mais utilizadas na Odontologia. As figuras A, B, C e D são, respectivamente, fita metálica reta, 
fita matriz de Tofflemire, matrizes seccionais parciais e fita matriz de poliéster. As figuras E, F, G e H 
mostram, respectivamente, as cunhas translúcidas reflexivas, elásticas, de madeira anatômica e de madeira 
pente. A figura I mostra o acabamento na cunha de madeira pente com disco abrasivo em baixa rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B C 
D 
E F 
G H I 
2. Sistemas Matriz Cunha 
2.1. Porta matriz de Tofflemire + fita metálica reta + cunha de madeira 
Indicação: Dentes posteriores em restauração classe II, de resina composta ou amálgama de prata. 
Recursos: 
• Cunha de madeira anatômica (diversos tamanhos); 
• Fita metálica de 5 mm (pré-molar) e de 7 mm (molar); 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5); 
• Porta matriz de Tofflemire (Figura abaixo mostra as partes constituintes do instrumento); 
• Tesoura de ponta fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo a passo: 
• Cortar aproximadamente de 8 a 10 cm da fita metálica; 
• Arredondar as extremidades da fita com tesoura para evitar o rompimento do isolamento absoluto; 
• Preparar o porta-matriz colocando-o na posição inicial; 
• Adaptar a fita metálica no porta-matriz de Tofflemire e fixá-la firmemente ajustando as porcas; 
• Envolver e ajustar a fita metálica ao diâmetro do dente. A abertura do “U” sempre voltada para a 
gengiva, conforme Figuras a seguir; 
• Selecionar e posicionar a cunha de madeira no sentido de lingual para vestibular, estabilizando a matriz 
e favorecendo o restabelecimento do ponto de contato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. Porta matriz de Tofflemire + fita matriz de Tofflemire (kit TDV) e cunha de madeira 
Indicação: Dentes posteriores em restaurações classe II, de resina composta e amálgama de prata. E onde 
ocorra a extensão do preparo para margem gengival. 
Recursos: 
• Cunhas de madeira; 
• Fita matriz de Tofflemire (a figura abaixo mostra, respectivamente, as matrizes nº 1 universal, com 
extensão cervical para pré-molar, e com extensão cervical para molar); 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5); 
• Porta matriz de Tofflemire. 
Passo a passo: 
• Adaptar a fita matriz na porta matriz; 
• Envolver e ajustar a fita metálica ao diâmetro do dente, lembrando-se que o menor diâmetro da fita é 
voltado para a gengival. A abertura do “U” da porta matriz sempre voltada para a gengiva, conforme 
sistema anterior. 
• Selecionar e posicionar a cunha de madeira no sentido de lingual para vestibular, estabilizando a matriz 
e favorecendo o restabelecimento do ponto de contato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Matriz soldada 
Indicação: Dentes posteriores em restaurações classe II, com coroas dentais muito degradadas. 
Recursos: 
• Alicate nº 121 com bico chato; 
• Cunhas de madeira anatômicas; 
• Fita metálica de 5 mm ou de 7 mm; 
• Godiva de baixa fusão; 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº 5) 
• Lamparina a álcool; 
• Porta matriz de Tofflemire; 
• Tesoura de ponta fina; 
• Máquina de solda odontológica (Figs. abaixo). 
 
 
Passo a passo: 
• Com a fita metálica envolver no diâmetro do dente e cortá-la 1 cm maior; 
• Marcar com o alicate de bico chato a medida obtida do diâmetro do dente; 
• Soldar a fita metálica no diâmetro demarcado, utilizando o aparelho de solda fazendo 2 a 3 pontos de 
solda para melhor fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
• Recortar o excesso de fita, arredondando-a na extremidade; 
• Reposicionar a matriz no dente (extremidades voltadas para vestibular); 
• Posicionamento de cunha de madeiras por lingual nas faces mesial e distal; 
• Aquecer a godiva de baixa fusão na lamparina a álcool e estabilizar as cunhas de madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Matriz parcial (kit TDV) 
Indicação: Dentes posteriores em restaurações classe II (faces inter proximais) 
Recursos: 
• Anel de afastamento (grampo); 
• Matriz parcial ou seccionada (Molar e Pré-molar). 
• Cunhas elástica (coloridas) ou de madeira; 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5) 
 
Passo a passo: 
• Selecionar a matriz parcial de acordo com a cavidade; 
• Introduzir a matriz parcial com a aresta convexa sempre voltada para cervical; 
• Selecionar e posicionar a cunha elástica com auxílio do porta-grampo (e/ou inserir a cunha de madeira 
com auxílio da pinça clínica); 
• Posicionamento do anel de afastamento com o porta-grampo, com a alça preferencialmente voltada 
para mesial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 Tira de poliéster + cunha 
Indicação: Dentes anteriores em restaurações classe III e IV de resina composta. 
Recursos: 
• Cunhas reflexiva ou cunha anatômica de madeira; 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5); 
• Tesoura de ponta fina; 
• Tiras de poliéster. 
 
 
 
Passo a passo: 
• Selecionar, posicionamento e adaptação da tira 
de poliéster nos espaços inter proximais do dente 
a ser restaurado; 
• Estabilização da tira de poliéster nos espaços 
inter proximais com a cunha reflexiva (ou de 
madeira), posicionada no sentido linguo-
vestibular (preferencialmente); 
• Posicionar o dedo indicador na face lingual do 
elemento, para um adequado contorno da 
restauração. 
 
2.6 Matriz em “T” ou de cinta 
Indicação: Dentes posteriores em restaurações classe II, com coroas muito degradadas. 
Recursos: 
• Brunidor nº 29; 
• Cunhas de madeira; 
• Fita metálica de 5 mm ou de 7 mm; 
• Jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5); 
• Tesoura de ponta fina. 
Passo a passo: 
• Cortar 6 cm de fita metálica; 
• Cortar os ângulos de uma das extremidades, em forma de “V”; 
• Cortar uma tira menor da fita de aproximadamente 1,5 cm; 
• Posicionar as fitas em uma disposição em T; 
• Envolver a fita metálica menor na maior, dobrá-la e brunir os vincos firmemente com o brunidor n° 
29; 
 
 
 
 
 
 
 
• Dobrar a extremidade íntegra da fita metálica maior, por sobre a menor; 
• Posicionar a fita metálica no dente, e deslizar a ponta da extremidade mais fina sob a dobra; 
• Ajustar firmemente a matriz ao diâmetro do dente e dobrar a extremidade para o lado oposto, a fim de 
mantê-la estável; 
• Selecionar e posicionar a cunha de madeira no sentido de lingual para vestibular, estabilizando a matriz 
e favorecendo o restabelecimento do ponto de contato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.7 Matriz de Barton 
Indicação: Primeiro molar superior, nas cavidades tipo Classe I (OP – composta) restauradas com amálgama 
de prata. Recuperação da anatomia, sulcos palatino e vestibular. 
Recursos: 
• Cunhas de madeira, fita metálica de 7 mm e jogo clínico (pinça, espelho e explorador nº5); 
• Godiva de baixa fusão; 
• Lamparina a álcool; 
• Porta matriz de Tofflemire; 
• Tesoura de ponta fina. 
Passo a passo: 
• Cortar aproximadamente de 8 a 10 cm da fita metálica; 
• Arredondar as extremidades da fita para evitar o rompimento do isolamento absoluto; 
• Preparar o porta-matriz colocando-o na posição inicial; 
• Adaptar a fita metálica no porta-matriz de Tofflemire e fixá-la firmemente ajustando as porcas; 
• Envolver e ajustar a fita metálica ao diâmetro do dente. A abertura do “U” sempre voltada para a 
gengiva; 
• Selecionar e posicionar a cunha de madeira no sentido de lingual para vestibular, estabilizando a 
matriz; 
• Cortar pequeno pedaço de fita metálica em formato trapezoidal; 
• Inseri-lo entre o dente e a matriz previamente instalada, com a base do trapézio voltada para a oclusal; 
• Envolver godiva na ponta da cunha de madeira; 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Posicionar uma cunha de madeira com godiva entre as duas fitas metálicas, com a ponta voltada para 
gengiva. 
 
• Outra sequência:

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