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SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA Soraia, 24 anos, G2P1A0, está no segundo casamento e não pensava em ter mais filhos, mas seu marido que também já tem um filho do primeiro casamento insistia para que eles tivessem mais um. Frequentava regularmente o pré-natal da UBS próximo à sua casa, com seguimento normal até a 25ª semana de gestação. Passou desde então a apresentar elevação dos níveis pressóricos. Inicialmente sua PA era de 100 x 70 mmHg e passou a 140 x 90 mmHg após a 25ª semana de gestação. Após uma semana (26ª semana) apresentava média pressórica ao redor de 150x100 mmHg e cefaleia occipital diária. O médico da UBS a encaminhou ao pré-natal de alto risco para acompanhamento e na 27ª semana de gestação foi prescrito Alfametildopa 750mg/dia, orientado repouso e solicitado exames de rastreamento para pré- eclâmpsia. O Dr. Franco, especialista do alto risco obstétrico, percebeu que a altura uterina estava abaixo do esperado para a idade gestacional e suspeitou de restrição do crescimento intrauterino. Preocupado também com o risco fetal além do risco materno, solicitou ultrassonografia obstétrica com avaliação Doppler. No retorno, ao redor da 28ª semana de gestação, Soraia queixou-se de cefaleia e edema. Ao exame físico apresentara ganho de 4 kg em 7 dias, estava com edema de membros inferiores++/4+, pálida++/4+ e PA de 175x110mmHg em decúbito lateral esquerdo com melhora para 165x105 mmHg após repouso de 30 minutos. Os exames solicitados na consulta anterior revelaram proteinúria de 24 horas de 4g, Hb= 13g/dL e Ht= 39%. A ultrassonografia mostrava redução do líquido amniótico – (índice de líquido amniótico – ILA-de 40 mm) às 28 semanas de gestação com feto pequeno crescendo abaixo do percentil 3 para a IG e comprometimento da vitalidade fetal. A avaliação com o Doppler demonstrou aumento da resistência do fluxo das artérias umbilicais com diástole zero. Diante da gravidade do quadro materno e fetal a paciente foi encaminhada à maternidade para internação. Foi prescrito Hidralazina 5 mg EV para controlar a PA e recebeu dose de ataque e manutenção de sulfato de magnésio, esquema Zuspan, endovenoso. Foram solicitados coagulograma, enzimas hepáticas, bilirrubinas, exames para avaliação da função renal, prova cruzada e reserva de duas bolsas de sangue. Devido à possibilidade de parto pré-termo próximo, o plantonista da maternidade prescreveu betametasona 12mg IM, de imediato, e outras 12mg em 24 horas. Após 1 hora da internação apresentou de difícil controle, foi aumentada a infusão do sulfato de magnésio que era administrado em bomba de infusão com melhora do quadro. Optou-se pela realização do parto cesáreo. Foi retirado recém-nascido pré-termo com peso de 655g. Após a retirada do concepto a mãe evolui com hipotonia uterina, distúrbio de coagulação e sangramento incoercível, sendo mandatório a histerectomia puerperal. Recebeu 8 bolsas de sangue e encontra-se na UTI materna do hospital. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA • Alfametildopa: Metildopa ou L-alfa-metildopa é um pró-fármaco anti-hipertensivo usado especialmente para hipertensão gestacional e pré-eclampsia. • Hidralazina: é um medicamento conhecido comercialmente como Apresolina ou Nepresol. É um medicamento de uso oral e injetável, que age como vasodilatador, sendo muito eficaz no tratamento de indivíduos com pressão alta. • Coagulograma: é um conjunto de exames que permite avaliar os processos de coagulação do sangue. • Esquema de Zuspan: esquemas de administração do sulfato de magnésio, o endovenoso, no qual é administrada uma dose inicial de 4g de sulfato de magnésio e uma dose contínua de manutenção de 1g por hora, ambas aplicadas por via intravenosa, que deve ser mantido por pelo menos 24 horas • Convulsão tônico clônica: estão associadas à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis • Sulfato de magnésio: tem efeito depressor sobre o sistema nervoso central. Bloqueia a transmissão neuromuscular controlando assim as convulsões. • Histerectomia puerperal: trata-se da retirada do útero total ou parcial. • Hipotonia uterina: é a principal causa de hemorragia pós-parto, podendo chegar a 80% dos casos e deve ser a primeira causa a ser investigada. • Soraia, 24 anos, G2P1A0; • Elevação dos níveis pressóricos - passou a 140 x 90 mmHg após a 25ª semana de gestação; • Encaminhou ao pré-natal de alto risco; SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA • Foi prescrito Alfametildopa 750mg/dia, orientado repouso e solicitado exames de rastreamento para pré-eclâmpsia; • Altura uterina abaixo do esperado para a IG; suspeita de restrição do crescimento intrauterino • Cefaleia, edema e palidez • Ganhou de 4 kg em 7 dias • PA de 175x110mmHg em decúbito lateral esquerdo com melhora para 165x105 mmHg após repouso de 30 minutos • Solicitação de ultrassonografia obstétrica com avaliação Doppler = redução do líquido amniótico – (índice de líquido amniótico – ILA-de 40 mm) às 28 semanas de gestação + crescimento do feto abaixo do percentil 3 para a IG + comprometimento da vitalidade fetal. A avaliação com o Doppler demonstrou aumento da resistência do fluxo das artérias umbilicais com diástole zero. • Exames laboratoriais: proteinúria de 24 horas de 4g, Hb= 13g/dL e Ht= 39% • Foi encaminhada à maternidade para internação • Prescrição de Hidralazina 5 mg EV para controlar a PA + dose de ataque e manutenção de sulfato de magnésio, esquema Zuspan, endovenoso. • Foram solicitados coagulograma, enzimas hepáticas, bilirrubinas, exames para avaliação da função renal, prova cruzada e reserva de duas bolsas de sangue. • Prescreveu betametasona • Realização do parto cesáreo. Foi retirado recém-nascido pré-termo com peso de 655g • Mãe evolui com hipotonia uterina, distúrbio de coagulação e sangramento incoercível, sendo mandatório a histerectomia puerperal. Recebeu 8 bolsas de sangue e encontra-se na UTI materna do hospital. 1. Qual a causa do aumento de pressão? Foi provocado pela compressão da artéria, falta de exercícios, fator genético, desregulação hormonal, hiperplasia da tireóide e aumento do metabolismo basal. 2. Qual a classificação/indicação de pré-natal de alto risco? Diante da apresentação de doenças crônicas ou condições/doenças que apresentem riscos para gestante e/ou para o feto, o pré-natal de alto risco é indicado para que ocorra um acompanhamento específico. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA 3. Quais as consequências da altura uterina e da redução do líquido amniótico para o desenvolvimento fetal? A altura uterina e o líquido amniótico em condições normais possibilitam que o feto se desenvolva de forma saudável, dessa forma, sua redução compromete o desenvolvimento fetal. 4. Quais as consequências morfofuncionais da elevação dos níveis pressóricos para o feto? Foi observado no caso, a restrição do crescimento fetal, redução do líquido amniótico e aumento da resistência do fluxo das artérias. Tais fatores acarretam na prematuridade e no baixo peso ao nascer. 5. Quais os valores de referência para PA na gestação? 120x80 mmHg 6. Há relações entre os sintomas apresentados pela gestante e a elevação da PA? A elevação da PA em Soraia, acarretou nos sintomas que ela apresentou, como a cefaleia, edema, palidez, além dos achados nos exames laboratoriais de proteinúria. 7. Qual a relação do aumento da resistência do fluxo das artérias umbilicais (circulação materno fetal) com o comprometimentofetal? Compromete o fluxo de sangue da mãe para o feto 8. Quando é solicitado a ultrassonografia obstétrica do Doppler? A partir da 11ª semana 9. Quando é indicada a histerectomia puerperal? É indicada em casos de atonia uterina, acretismo placentário e placenta prévia. 10. Qual é o manejo para a pré-eclâmpsia? O manejo da pré-eclâmpsia vai desde a solicitação de exames laboratoriais, ultrassonografia e a prescrição de medicamentos, com o encaminhamento para unidades especializadas nesse problema. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA 1- Classificação 2- Fatores de risco 3- Protocolo (MS) 1. Classificar as síndromes hipertensivas da gestação; 2. Conhecer os fatores de risco para o surgimento das síndromes hipertensivas na gestação; 3. Estudar o protocolo para as síndromes hipertensivas da gestação (MS); • O diagnóstico diferencial pode tornar-se difícil quando a gestante é vista pela primeira vez após a 20ª semana com hipertensão arterial e não sabe informar com precisão seus níveis pressóricos anteriores. • Se a gestante não for primigesta, se tiver o mesmo companheiro de sua primeira gestação e se tiver ácido úrico sérico menor do que 4,5mg/dL, o diagnóstico de hipertensão arterial crônica é mais provável, mesmo com a presença de proteinúria significativa. • Faz-se o diagnóstico de pré-eclâmpsia superposta a HAS crônica quando ocorrer piora dos níveis pressóricos e aumento da uricemia (> 6mg/dL) e da proteinúria após a primeira metade da gestação. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA 1- Definição 2- Diferenciação 3- Fisiopatologia 4. Conhecer a definição e fisiopatologia da Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia e as consequências para a saúde da mãe e do feto; 5. Diferenciar Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia; ECLÂMPSIA • Caracteriza-se pela presença de convulsões tonicoclônicas em uma paciente com pré-eclâmpsia. Em geral são de curta duração (média de 60 a 75 segundos) e são indistinguíveis eletroencefalograficamente de outras causas de crises tonicoclônicas. Geralmente, as convulsões são autolimitadas, durando de dois a três minutos, e são precedidas de sinais como cefaleia, alterações visuais, epigastralgia e dor no quadrante superior direito do abdome. Em exames de ressonância nuclear magnética o achado mais comum é o de edema cerebral; na necropsia, hemorragia intracraniana e petéquias podem ser observadas. Pode ocorrer durante a gravidez (50% dos casos), durante o trabalho de parto (25%) ou no puerpério (25%). • A eclâmpsia tardia refere-se ao aparecimento de convulsões após 72h de pós- parto. Em cerca de 20% dos casos, as crises convulsivas se desenvolvem na ausência de proteinúria, o que reforça a necessidade de seguimento das gestantes que desenvolvem hipertensão, mesmo na ausência de proteinúria patológica. • Após a convulsão, sobrevém um estado comatoso (período pós-ictal), seguido de alterações respiratórias, taquicardia, hipertermia e acidose láctica. Mais raramente, um coma profundo é ocasionado por hemorragia dos centros cerebrais (icto apoplético), com a paciente apresentando arritmia respiratória, desvio conjugado do olhar, anisocoria, hemiparesia etc. O prognóstico nesta situação é reservado. • Um outro evento raro é a instalação do coma sem qualquer episódio convulsivo prévio (eclampsia comatosa). Nestes casos, extensas lesões hepáticas anóxicas são encontradas. Geralmente, a uremia não se encontra presente, e o desenvolvimento do quadro neurológico é insidioso. O prognóstico também é reservado. Pode-se classificar a eclâmpsia em: ✓ Não complicada → quadro convulsivo não acompanhado de outras intercorrências; ✓ Complicada → associada a coagulopatia, insuficiência respiratória e cardíaca, icterícia, temperatura corporal ≥ 38o C, insuficiência renal aguda ou pressão diastólica > 115 mmHg; SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA ✓ Descompensada → choque, coma, hemorragia cerebral ou necessidade de assistência ventilatória. PRÉ-ECLÂMPSIA • Hipertensão e proteinúria caracterizam o quadro clássico da pré-eclâmpsia. Estas manifestações aparecem na segunda metade da gestação (a partir de 20 semanas), sendo mais frequentes no terceiro trimestre. O edema atualmente não faz mais parte dos critérios diagnósticos da síndrome, como será discutido mais adiante. • Proteinúria é definida como a presença de 300 mg ou mais de proteína em urina de 24h; ≥ 1+ em amostra isolada de urina (geralmente tardia em relação à hipertensão), o que equivale a 30 mg/dl em amostra urinária única; ou relação proteinúria/creatinúria em amostra urinária > 0,3. • O American College of Obstetricians and Gynecologists, em 2013, publicou uma nova diretriz para diagnóstico de pré-eclâmpsia que inclui pacientes com novo quadro hipertensivo, mas sem proteinúria, desde que seja encontrado um dos seguintes achados: ✓ Trombocitopenia (< 100.000/mm3); ✓ Alteração da função hepática (elevação de transaminases duas vezes o valor normal); ✓ Piora da função renal (creatinina > 1,1 mg/dl ou duplicação do valor normal, na ausência de outras doenças renais); ✓ Edema agudo de pulmão; ✓ Sintomas visuais ou cerebrais. • Dessa forma, na ausência de proteinúria, o diagnóstico de PE pode ser baseado na presença de cefaleia, turvação visual, dor abdominal ou exames laboratoriais alterados como plaquetopenia (menos que 100.000/mm3), elevação de enzimas hepáticas (o dobro do basal), comprometimento renal (acima de 1,1 mg/dl ou o dobro do basal) ou ainda edema pulmonar e distúrbios visuais ou cerebrais, como cefaleia, escotomas ou convulsão. • OBS: Principal diferença= presença de convulsões (trazer imagem de convulsão tônico) 6. Conhecer a classificação de pré-natal de alto e baixo risco; SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA • Gestação de alto risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada”. Embora os esforços dos cientistas para criar um sistema de pontuação e tabelas para discriminar as gestantes de alto risco das de baixo risco não tenham gerado nenhuma classificação capaz de predizer problemas de maneira acurada, existem fatores de risco conhecidos mais comuns na população em geral que devem ser identificados nas gestantes, pois podem alertar a equipe de saúde no sentido de uma vigilância maior com relação ao eventual surgimento de fator complicador. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA 7. Conhecer a importância do pré-natal na prevenção e detecção das síndromes hipertensivas; • A atuação do enfermeiro na realização do pré-natal tem sido fundamental para a melhoria da assistência às gestantes, pois, favorece o aumento da cobertura pré-natal e tem contribuído significativamente para a humanização da assistência prestada. • Para a mãe ou para o feto toda gestação traz em si um risco, mas em algumas delas o risco é aumentado sendo então incluído nas gestações de alto risco. O Ministério da Saúde conceitua gravidez de alto risco "aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada". A portaria do Ministério da Saúde n. 3.477, de 20 de agosto de 1998 dispõe que o atendimento à gestante de alto risco deve ser constituído por uma equipe interdisciplinar, cujo objetivo daassistência pré-natal de alto risco incide em intervir para reduzir os riscos de um resultado desfavorável para mãe e/ou bebê/feto. Sendo assim, a equipe de saúde deve estar preparada para enfrentar quaisquer fatores que possam afetar a gravidez, em uma visão integral, ou seja, considerando os aspectos clínicos, socioeconômicos e emocionais. • O atendimento obstétrico precisa ter como características essenciais à qualidade e a humanização e é dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA dignidade a gestante, oferecendo seus direitos e considerando a gestante como sujeito e não como objeto passivo da atenção. • O pré-natal ainda é a melhor maneira de prevenir problemas de saúde que podem afetar a mãe e o bebê, caso seja detectada qualquer anormalidade que possa interferir na saúde dos dois, a equipe multidisciplinar precisa tomar as providências necessárias para evitar complicações futuras. Frente à situação de poucos estudos e as altas taxas de morbimortalidade materna e fetal em consequência da doença hipertensiva especifica da gestação a toxemia gravídica vimos uma grande necessidade de estudar e expor a pesquisa em questão, para demonstrar a necessidade de mais aprofundamento sobre o assunto abordado e capacitação dos profissionais enfermeiros atuantes ou em formação. CADERNO DE ATENÇÃO + https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp- content/uploads/sites/10001/2018/06/003_a_importancia_do_pre_natal_na_preve ncao_da_toxicemia.pdf 8. Explicar os mecanismos de ação dos fármacos citados no caso; ALFAMETILDOPA: • O mecanismo de ação pelo qual a metildopa exerce seu efeito anti- hipertensivo é a estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos centrais, mediante seu metabólito, a α-metil-norepinefrina; dessa forma, inibe a transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico. Diminui também a resistência periférica total com redução mínima da frequência cardíaca e débito cardíaco. A absorção do trato gastrintestinal é variável, mas a média é aproximadamente 50% e tem uma escassa união as proteínas plasmáticas (menos de 20%). Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite materno. A sua biodisponibilidade é 50%. O tempo para atingir o efeito máximo é de 4 a 6 horas, em dose única. E para doses múltiplas, de 2 a 3 dias. https://www.ems.com.br/arquivos/produtos/bulas/bula_metildopa_ 10149_1249.pdf HIDRALAZINA: • A Hidralazina exerce seu efeito vasodilatador periférico através de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, predominantemente nas arteríolas. O mecanismo de ação celular responsável por este efeito não é totalmente conhecido. Na hipertensão, https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/003_a_importancia_do_pre_natal_na_prevencao_da_toxicemia.pdf https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/003_a_importancia_do_pre_natal_na_prevencao_da_toxicemia.pdf https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/003_a_importancia_do_pre_natal_na_prevencao_da_toxicemia.pdf SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA este efeito resulta numa redução da pressão arterial (mais a diastólica do que a sistólica) e num aumento da frequência cardíaca, do volume de ejeção e do débito cardíaco. A dilatação das arteríolas atenua a hipotensão postural e promove um aumento do débito cardíaco. A vasodilatação periférica é difusa, mas não uniforme. O fluxo sanguíneo renal, cerebral, coronariano e esplâncnico aumenta, a não ser que a queda da pressão arterial seja muito acentuada. A resistência vascular nos leitos cutâneos e muscular não é afetada de maneira considerável. • Na hipertensão, esse efeito resulta em diminuição da pressão arterial (a diastólica mais do que a sistólica) e em aumento da frequência cardíaca, volume sistólico e débito cardíaco. Uma vez que a Hidralazina não apresenta propriedades cardio-depressoras ou simpatolíticas, os mecanismos regulatórios reflexos produzem um aumento no volume de ejeção e da frequência cardíaca. A taquicardia reflexa induzida, que pode ocorrer como um efeito paralelo, pode ser controlada pelo tratamento concomitante com betabloqueador ou qualquer substância que iniba a função simpática. O uso da Hidralazina pode ocasionar retenção de líquidos e sódio, produzindo edema e reduzindo o volume urinário. Estes efeitos indesejáveis podem ser prevenidos com a administração concomitante de um diurético. • Na insuficiência cardíaca congestiva crônica, a Hidralazina, através de sua ação primária como um dilatador arteriolar, reduz a pós-carga. Isto leva à diminuição do trabalho realizado pelo ventrículo esquerdo acompanhada de um aumento do volume de ejeção do fluxo sanguíneo renal e do débito cardíaco, com manutenção ou apenas ligeira queda da pressão arterial. SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA 9. Identificar as principais causas e índices de mortalidade materna. MORTALIDADE MATERNA = morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação (independente da duração ou da localização da gravidez). Nem todas as mortes maternas são notificadas adequadamente na declaração de óbito. Referência: http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de- monitoramento/mortalidade/materna/ http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/ http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/ SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA CAUSAS DA MORTALIDADE MATERNA: SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA SAÚDE DA MULHER – TUTORIA P4 | LARA NATHÁVIA OLIVEIRA REFERENCIA DOS SLIDES: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade- materna-no-brasil-boletim-epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/ REFERÊNCIAS: • Apostila MedCel 2019 – Obstetrícia Volume 3. Capítulo– Doenças Hipertensivas na Gestação. • Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [3ed.]. BARUE RI: Manole, 2016. • Febrasgo. Manual de orientações a gestação de alto risco, 2011. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade-materna-no-brasil-boletim-epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade-materna-no-brasil-boletim-epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/
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