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AULA 01 - ÉTICA PROFISSIONAL_desafio_8_em_7_OAB_PAULO_HENRIQUE

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ÉTICA PROFISSIONAL 
DESAFIO 8 EM 7 
Professor Paulo Henrique Helene 
 
 
1. ATIVIDADES PRIVATIVAS DA ADVOCACIA 
 
(EOAB) Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide 
ADIN 1.127-8) 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
(...) 
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só 
podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados. 
 
Atenção aos artigos correlacionados! 
(EOAB) Art. 1º. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de 
habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. 
(CLT) Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente 
perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
(Súmula nº 425 do TST) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, 
limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação 
rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
(RG-OAB) Art. 7º A função de diretoria e gerência jurídicas em qualquer empresa 
pública, privada ou paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de advogado, 
não podendo ser exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na OAB. 
(RG-OAB) Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurídicas, 
indispensável ao registro e arquivamento nos órgãos competentes, deve resultar da efetiva 
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
 
constatação, pelo profissional que os examinar, de que os respectivos instrumentos 
preenchem as exigências legais pertinentes. 
Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os 
advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou 
indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições 
administrativas competentes para o mencionado registro. 
 
2. ADVOCACIA “PRO BONO” 
 
(Código de Ética) Art. 30. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor 
nomeado, conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de 
forma que a parte por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio. 
§ 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de 
serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, 
sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional. 
§ 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, 
igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar 
advogado. 
§ 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou 
eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de 
publicidade para captação de clientela. 
 
 
3. INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) 
 
(EOAB) Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: 
I - capacidade civil; 
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino 
oficialmente autorizada e credenciada; 
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
IV - aprovação em Exame de Ordem; 
 
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
VI - idoneidade moral; 
VII - prestar compromisso perante o conselho. 
§ 1º O Exame da Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da 
OAB. 
§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer 
prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, 
além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo. 
§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada 
mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do 
conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. 
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado 
por crime infamante, salvo reabilitação judicial. 
 
Atenção aos artigos correlacionados! 
(RG-OAB) Art. 23. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma 
regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de 
cópia autenticada do respectivo histórico escolar. 
(RG-OAB) Art. 20. O requerente à inscrição principal no quadro de advogados presta o 
seguinte compromisso perante o Conselho Seccional, a Diretoria ou o Conselho da Subseção: 
“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os 
deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado 
Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida 
administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.” 
§ 1º É indelegável, por sua natureza solene e personalíssima, o compromisso referido 
neste artigo. 
§ 2º A conduta incompatível com a advocacia, comprovadamente imputável ao 
requerente, impede a inscrição no quadro de advogados. 
 
 
4. REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO COMO ESTAGIÁRIO 
 
 
(EOAB) Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: 
I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; 
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
§ 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos 
últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino 
superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia 
credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e 
Disciplina. 
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize 
seu curso jurídico. 
§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode 
frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de 
aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. 
§ 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se 
inscrever na Ordem. 
 
Atenção aos artigos correlacionados! 
(RG-OAB) Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser 
subscritos por estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor 
público. 
§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a 
responsabilidade do advogado: 
I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de 
processos em curso ou findos; 
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
§ 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, 
quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. 
 
 
 
5. ESPÉCIES DE INSCRIÇÃO: PRINCIPAL /SUPLEMENTAR/ POR TRANSFERÊNCIA 
 
(EOAB) Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional 
em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do 
regulamento geral. 
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, 
prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado. 
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos 
Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissãoconsiderando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. 
§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, 
deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional 
correspondente. 
§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição 
suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra ela 
representando ao Conselho Federal.

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