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Revisão da AV1 – Oficina Literária
O QUE É LITERATURA ?
Conotação e Denotação;
 Texto literário e Não Literário;
 Literatura e a História;
 Palavra;
Relações Dialógicas e 
Relação texto, autor e leitor.
 A CIÊNCIA 
A conotação remete para as idéias e as associações que se acrescentam ao sentido original de uma palavra ou expressão, para completá-las ou precisar a sua correta aplicação num dado contexto. Por outras palavras, tudo aquilo que podemos atribuir a uma palavra para além do seu sentido imediato e dentro de certa lógica discursiva entra no domínio da conotação – SENTIDO FIGURADO.
 A denotação é aquilo a que uma palavra ou expressão se aplica no seu texto. Normalmente, opõe-se à conotação. a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente – SENTIDO LITERAL.
Linguagem Informativa - objetiva, apresentando dados precisos como, por exemplo, datas e nome de escritores. Trata-se de uma linguagem direta e impessoal. Não há nenhum tipo de exploração de imagens ou figuras de linguagem.
Linguagem Subjetiva - multiplicidade de significações, opondo-se a linguagem informativa..
Texto literário e Não Literário
O texto não literário é informativo, objetivo. Ele apresenta uma linguagem denotativa, direta e impessoal. Está preso à realidade, a algo que pode ser comprovado como verdade. A nossa comunicação de todos os dias, ou seja, a nossa fala do cotidiano, com nossos amigos, com nossa família ou no nosso trabalho, é um exemplo de texto não literário. São textos que visam, apenas, a informação e a ação.
O Texto Literário distingue-se, nomeadamente, pelo facto de transformar a realidade, servindo-se dela como modelo para a arquitectar mundos “fantásticos”, que só existem textualmente e que se estabelecem através da metáfora, da caricatura, da alegoria e pela verosimelhança. Residindo aqui a ficcionalidade patente no Texto Literário. Este é o elemento que mais o diferença do Texto Não Literário
A HISTÓRIA é a vida de cada um de nós. Todos os dias escrevemos a história com nossos atos e valores.
A LITERATURA se apropria desses atos e valores que formam as sociedades de diferentes épocas para dar vida às personagens dentro dos mais diversos contextos. Por isso, a LITERATURA, considerada, por muitos, como arte da palavra, pode ser conceituada como um tipo de discurso que tenta dar conta da história.
O Espaço das Representações
Literatura e vida real se interpenetram. Os conflitos e as tensçoes que fazem parte da nossa vida, assim como da vida dos personagens(...) estão presentes na literatura. Os dramas vividos pelos personagens e por muitos na vida real são semelhantes (...). Portanto, a literatura é um tipo de discurso que representa o real. No soneto, por exemplo, estão presentes as realidades semelhantes às de muitos indivíduos , às de muitas coletividades.
A arte literária usa a palavra para representar o real.Não um real exato, mas um real determinado por um olhar. O discurso não dá conta, integralmente, do real. Portanto, a imitação do reala efetiva-se segundo o olhar de quem o vê. A mimesis é a relação do signo com o real. Trata-se de uma imitação e não da cópia. Para os pitagóricos é a representação dos estados da alma. Para Platão, é a imitação da aparência da realidade: imagem da imagem – simulacro. Para Aristóteles, é a imitação das essências, conhecimento profundo do ser humano, revelação da plenitude do real.
O homem só consegue recriar a quilo que faz parte da sua noção de relações sociais ou contexto cultural. Ele jamais se desprende de seu grau de entendimento . Ele revela o natural e o transforma em patrimônio cultural. 
A IMITAÇÃO É UM PROCESSO REVELADOR
A mimesis está na apreensão do ser humano e do mundo
O MOMENTO HISTÓRICO É A FONTE DA CRIAÇÃO LITERÁRIA
O contexto histórico com todas as suas particularidades e características, conflitos e relações é o material que possibilita a imitação do real.
Gêneros Literários
A palavra gênero deriva do latim genus, -eris. Ela significa tempo de nascimento, origem, classe, espécie, geração. Portanto, gênero literário é um agrupamento de obras literárias que pertencem a uma classe, espécie, origem ou tempo de nascimento. É um conjunto de obras literárias, as quais têm, em comum, tempo e origem de nascimento.
O Gênero Épico
As epopéias caracterizam-se por serem anônimas e brotarem da alma dos povos jovens. São uma espécie de criação coletiva em que o poeta desempenha a função de rapsodo ou compilador. Os épicos gregos apresentam uma estrutura composta por quatro partes: composição, invocação, narração e epílogo. Na proposição dá-se o enunciado da obra, conforme; na invocação há o apelo aos deuses para que ajudem o poeta; a narração é parte central e mais extensa da epopéia. Contém relato minucioso das ações do herói, devendo obedecer a uma seqüência lógica, mas podendo começar no meio; o epílogo é a parte final da narrativa, deve guardar um imprevisto, ser verossímil, coerente e conter um final feliz.
O herói épico
São os membros da aristocracia. Possuem uma linhagem, uma tradição. Além disso, aparecem, nas histórias, como grandes e fortes. O que caracteriza a epopeia é a motivação coletiva de todos os atos heroicos e da construção da imagem desses heróis.
O objeto da epopéia é o passado heróico. 
A fonte da epopéia é a lenda. A memória é a principal força criadora. 
A composição da Epopéia:
1- Exórdia ou proposição
2- Invocação
3- Dedicatória 
4- Narração 
5- Epílogo 
O universo romanesco
Os elementos da narrativa
O Conto
O conto é uma obra de ficção, um texto ficcional. Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.

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