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Narcisismo 2

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O narcisismo vem através do investimento libidinal que primeiro a gente faz no nosso próprio eu, libido do eu, narcisismo primário. A existência da criança regula a família, segundo Freud ‘Your majesty, the baby’.
Depois uma parcela desse narcisismo é objetal, que escoa para o mundo externo, a libido do objeto, com isso há uma sensação de perda de narcisismo pois há uma descoberta que tem coisa interessante no mundo e que ela não é tudo isso, essa perda de narcisismo é importante para que o sujeito seja alguém tolerável pela sociedade, esse momento é o narcisismo secundário (libido do eu + libido do objeto).
O resultado da perda de narcisismo é o neurótico, pois ele descobre a falta, a castração.
Se algo problemático acontece e a libido do objeto volta para o eu, acontece a psicose, onde só tem a libido do eu e a libido do objeto ficou represada no próprio eu, por isso o psicótico vai se relacionar sempre com o próprio eu e não com o mundo externo.
O narcisismo perdido tentamos resgatar ao longo da vida através das modalidades amorosas, o amor é uma tentativa desse resgate, por isso algo infantil está sempre no amor, porque quando a gente ama a gente volta para esse lugar de narcisismo primário.
No momento que a criança é fofa, ela faz porque ela faz, é o ideal, é ela com o próprio narcisismo, e depois ela se torna ‘chata’ por fazer para chamar a atenção.
Na medida em que o outro investe libido em mim, mais do que amar o sujeito o que eu amo é ser amado.
Amor feminino ou narcísico, eu amo em você o que você tem de mim. Invisto libido no outro, a condição é que ele retorne.
Amor anaclítico, de ligação, objetal ou masculino. Eu amo o amor que a pessoa tem por ela mesma, mas isso tem tempo de duração e isso começa a se dissolver. Eu amo no outro o narcisismo dele, ‘ele se acha um máximo’, alguém que parece não ter renunciado ao narcisismo, independente do outro, inacessíveis aos outros (famosos). Ex: mulheres muito bonitas, gatos, criminosos, humoristas, crianças.
Mulheres que amam de forma narcísica às vezes só conhecem o amor objetal quando são mães. O narcisismo infantil dos pais renasce nas crianças, tudo o que os pais quiseram e foram abandonando, esses desejos renascem nas crianças, colocando expectativas em relação ao filho e que às vezes não tem nada a ver com ele.
Amor cortês se tem o enaltecimento da dama sem a pretensão de ser amado de volta, eu amo para não ter que me a ver com a falta de amor do outro que me causa sofrimento eu amo quieto, amores platônicos.
Freud = Problemática para os homens no amor, corrente terna (lembra a mãe) e a corrente sensual precisa se desatrelar da figura da mãe, o difícil é desejar e amar a mesma mulher. E isso também vale para as mulheres.
As pessoas às vezes param a análise quando se apaixonam porque o amor tem esse efeito curativo, não é duradouro mas é intenso.

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