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Caso 5A

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Universidade Estácio de Sá
Faculdade de Medicina – M1
Anatomia
Bruno S. Herszage (Complementação)
Caso 5A
Displasia do desenvolvimento do quadril
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Apresentação do caso:
• Recém-nato em exame físico de rotina: averiguar a probabilidade de luxação congênita do quadril (displasia do desenvolvimento do quadril)
• Realização do teste de Ortolani: movimentos na articulação luxada do quadril, ocorre o deslizamento da cabeça do fêmur sobre o acetábulo, entrando e saindo do mesmo com produção de estalido palpável durante a sua redução.
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Estruturas que compões a articulação do quadril: Estruturas ósseas
Acetábulo
Face semilunar
Lábio do acetábulo
Incisura acetabular
Vista medial
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Estruturas que compões a articulação do quadril: Estruturas ósseas
Acetábulo
Lábio do acetábulo
Corpo femoral
Cabeça femoral
Fóvea da cabeça femoral
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Estruturas que compões a articulação do quadril: Estruturas ligamentares
Vista anterior
Ligamento íliofemoral
Ligamento pubofemoral
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Estruturas que compões a articulação do quadril: Estruturas ligamentares
Vista posterior
Ligamento íliofemoral
Ligamento ísquiofemoral
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Estruturas que compões a articulação do quadril: Estruturas ligamentares
Cartilagem articular
Ligamento da cabeça do fêmur
Ligamento transverso do acetábulo
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Classificação da articulação e amplitude de movimentos:
• A articulação do quadril é classificada como: 
 Articulação sinovial esferóide (Figura 1)
Figura 1
• Movimentos realizados pela articulação do quadril e suas amplitudes médias:
 - Flexão: 0 – 120º
 - Extensão: 0 – 30º
 - Abdução: 0 – 45º
 - Adução: 0 – 30º
 - Rotação interna: 0 – 30º
 - Rotação Externa: 0 – 45º 
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O papel do lábio acetabular na estabilização do quadril
• Estrutura fibrocartilaginosa fixa ao rebordo ósseo do acetábulo
• Principais ações estabilizadoras:
 - Aumenta a área articular acetabular em quase 10%
 - Aumenta a estabilidade articular ao aprofundar o acetábulo para mais da metade do volume da cabeça femoral
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Estruturas que estabilizam a articulação do quadril e suas funções
• Acetábulo
 - Acomoda a cabeça do fêmur – estabilidade óssea 
 - O seu rebordo posterior (maior que o anterior) evita a hiperflexão do quadril 
• Ligamento íliofemoral
 - Evita a hiperextensão da articulação do quadril
• Ligamento pubofemoral
 - Evita a hiperabdução do quadril na articulação
• Ligamento ísquiofemoral
 - Evita a hiperextensão do quadril (pois se estende até a porção anterior do fêmur, junto à linha intertrocantérica)
• Ligamento transverso do acetábulo
 - Evita a luxação da cabeça do fêmur
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Displasia do desenvolvimento do quadril (ou luxação congênita do quadril):
• É o deslocamento (luxação) contínuo dos ossos da articulação do quadril, em razão de sua forma anormal
• Possíveis causas:
 - Formato não-esférico da cabeça femoral: comprometimento da estabilidade óssea (displasia acetabular primária)
 - Frouxidão articular
 - Fatores intra-uterinos adversos
• Diagnósticos por exame físico:
 - Teste de Galeazzi
 - Teste de Ortolani
 - Teste de Barlow
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Os testes de Ortolani e Barlow:
Teste de Barlow
Teste de Ortolani
• Teste de Barlow:
 Realizado para quadril luxável
 Movimento: Flexão + Adução
 Averigua displasia do acetábulo e instabilidade da articulação ao forçar a cabeça do fêmura para fora do acetábulo
• Teste de Ortolani:
 Realizado para quadril luxado
 Movimento: Flexão + Abdução
 Na luxação do quadril evidente, realiza a redução da luxação, forçando a reentrada da cabeça do fêmur no acetábulo 
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Referências bibliográficas:
• MOORE, KL; DALLEY II, AF. Anatomia orientada para clínica. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.Cap 5 Membro Inferior. P. 623 – 627
• NETTER, F.H. (2008). Atlas de Anatomia Humana Netter. Porto Alegre: Elsevier, 4ª Edição.
• Luxação congênita do quadril; 
Disponível em:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/luxacao/luxacaoquadril.htm 
Acessado em 30/05/2010
Disponível em:
http://www.clinicadoquadril.com.br/doencas/lux_congenita.htm
Acessado em 30/05/2010

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