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Citologia Transformação Celular- Câncer Câncer Células sobrevivem (com sinais específicos) Células se dividem (com sinais específicos) Células se diferenciam (com sinais específicos) Células morrem (encontrou um desafio que a supera ou atingiu o limite de divisões) Câncer é o preço pela regeneração, ele surge do erro da duplicação, atividade esta que ocorre durante toda a vida. Para que se estabeleça, o câncer precisa de falha na divisão e em seguida da falha da morte, criando uma célula imortal e que se divide sem controle, possuindo um metabolismo muito elevado. Rouba os nutrientes das outras células que acabarão morrendo. Câncer geralmente tem cura, mas depende muito do tempo de diagnóstico. Na Europa e na América do Norte, 1 em 4 pessoas morrerão de câncer. Câncer prolifera, divide, ocupa e se espalha. Câncer prolifera contra as restrições normais (não necessita de sinais), invadem e colonizam domínios reservados para outras células (as demais células respeitam suas fronteiras), neoplasma (tumor). Não desenvolve a função que devia (câncer no fígado não atua como hepatócito). Programação: proliferar e não morrer. Tumores se comunicam e os secundários não crescem na presença do primário. A remoção dele provoca crescimento simultâneo dos demais. Tumores benignos proliferam, mas não sofrem metástase, essa é a característica que define os malignos. Câncer agressivo é aquele que se espalha com mais facilidade. Para estabelecer uma colônia, a célula deve atravessar a lâmina basal, migrar pelo tecido conjuntivo e atingir a circulação sanguínea ou linfática. Principais fatores que contribuem para o câncer Principalmente a alimentação, mas predisposição genética, infecção por alguns tipos virais (HPV) e stress físico (como radiação UV) também contribuem. O principal fator ambiental que contribui para o surgimento de câncer é o fumo, cerca de 30% das mortes por câncer seriam evitados se não fosse por ele. Frequência de mutações 10(-6) a 10(-7)/gene/divisão e são cerca de 10(16) divisões ao longo da vida. Ou seja, a chance de que células neoplásicas surjam é alta. Alterações como translocações podem estar associadas ao problema. Câncer possui vantagem competitiva contra outras células, por proliferarem, dividirem e sobreviverem com mais facilidade. Falhas na p53 estão altamente associadas com múltiplos tipos de câncer Telomerase é reativada e permite a divisão infinita Poucas moléculas de adesão permitem melhor migração Para de responder a estímulos externos Usa proteínas de adesão de plaquetas e a célula tumoral migrando fica recoberta por elas, dificultando que o sistema imune às destruam Gene crítico: super expressão pode levar a um câncer Proto-oncogene: forma normal do gene crítico Oncogene (modificação dominante): modificação de uma cópia do gene leva a transformação celular Gene supressor de tumor (modificação recessiva): os dois genes precisam ser multados para que ocorra a transformação. Rearranjo cromossômico: translocação leva a proteínas funcionais Carcinogênicos: testes são realizados para avaliar se determinada substância aumenta a chance de transformação celular Perda de supressão de tumor Oncogene Perda de supressão de tumor Perda de um terceiro gene de supressão de tumor Rápido acúmulo de mutações Inflamação do intestino é um fator que contribui terrivelmente para formação de tumores na região Carcinoma (epitélio, mais comum), sarcoma (conectivo ou muscular), leucemia e linfomas (derivados e precursores de células brancas), meduloblastoma, glioma, astrocitoma, oligodendrocitoma, retinoblastoma (sistema nervoso). Design de moléculas CML (leucemia miologenica crônica) cria uma proteína quimérica Bcr-Abl, que não precisa de sinal para exercer sua atividade de quinase, fosforilando sinais de proliferação celular. Criou-se uma droga chamada de Gleevec, parecida com o ATP, só que ela é capaz de mudar sua conformação quando associada a Brc-Abl, a inativando e sendo capaz de curar esse câncer Estratégia de tratamento Em passos acaba selecionando tumores mais e mais resistentes Coquetel foi uma proposta para solucionar esse problema, mas sem matar célula tronco tumoral o problema persiste. Mecanismo Ativação de proto-oncogene em oncogene, desativação de supressores de tumor, reativação de telomerase, diminuição de proteínas de adesão. Vírus podem levar a câncer, já que o DNA viral pode ser inserido próximo a um proto-oncogene, a área da fronteira talvez crie proteínas funcionais que podem levar a mutações e transformação da proteína. A proteína não depende de sinal e permanece sempre ativa e em ciclo eterno. Gene myc é um dos reguladores do ciclo celular e mutações nele podem levar à transformação da célula Vírus podem atuar como promotores de proto-oncogenes, super-expressando eles ou podem possuir um oncogene próprio como uma v-myc que não é regulada por humanos p53 evita que a célula entre na fase S antes do tempo, mas se estiver mutado pode facilitar, uma p16 (CKI) mutada também pode fazê-lo ou uma cinase dependente de ciclina. Ou seja, muitas alterações são capazes de desencadear o aumento da proliferação
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