Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * ESPOROTRICOSE Prof. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * ESPOROTRICOSE Definição Infecção crônica caracterizada por lesões no tecido subcutâneo, embora também ocorra a forma pulmonar. Etiologia: Sporothrix schenckii * * * ESPOROTRICOSE Ecologia: Solo, vegetais em decomposição, espinhos Epidemiologia: Idade: 10-29 anos RS: 8-11 casos/ano Uruguai: caça ao tatu População: urbana e rural * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas Linfocutânea Cutânea fixa Mucocutânea Extracutânea disseminada Pulmonar * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas (I) Linfocutânea: Traumatismo sinais em 5 dias Nódulo pequeno Cancro esporotricótico Após semanas nódulos ao longo dos vasos linfáticos * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas (II) Cutânea Fixa Lesões ulcerativas e verrucosas, placas eritematosas, escamosas. Ocorre em indivíduos resistentes a infecção. * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas (III) Mucocutânea Quando houver o envolvimento da boca, faringe, nariz, etc * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas (IV) Extracutânea Disseminada Disseminação de lesão para outros órgãos, ou a partir do pulmão; Tecido ósseo e sinovial: 80% Doença sistêmica é rara. * * * ESPOROTRICOSE Formas Clínicas (V) Esporotricose Pulmonar Resulta da inalação de propágulos; Tipos Crônico: Lobo superior com cavitação (TB ?); alcoolistas. Tipo agudo: linfonodos hilares * * * ESPOROTRICOSE Diagnóstico Diferencial Cromoblastomicose Micetomas Leishmaniose Nocardiose Granuloma por Corpo Estranho * * * Esporotricose Linfocutânea Menina 11 anos; ENZILAB, Cachoeira do Sul, 2001. * * * Esporotricose Linfocutânea Menina 11 anos; ENZILAB, Cachoeira do Sul, 2001. * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose Linfocutânea * * * Esporotricose * * * Esporotricose: Forma Cutânea Disseminada É bastante rara. Após inoculação na pele, ocorre disseminação via hematogênica. As lesões evidenciam depressão central e bordos elevados, lembrando TB. São assintomáticas e não afetam a saúde dos pacientes. Tem sido associada com a SIDA, podendo se constituir na primeira manifestação clínica. * * * Esporotricose: Forma Cutânea disseminada * * * Esporotricose: forma cutânea disseminada (63 lesões): 6° caso no Brasil. Severo et al; RIMTSP 41(1):59-62, 1999 * * * Esporotricose: forma cutânea disseminada Dra Clarisse Zaitz; Micologia Médica. * * * Esporotricose: forma cutânea disseminada Sampaio & Rivitti – 2° ed.Dermatologia * * * Esporotricose: forma cutânea disseminada Sampaio & Rivitti – 2° ed. Dermatologia * * * Esporotricose: forma bilateral simétrica Cachoeira do Sul; Alves, S.H et al. Mycopathoogia, 2004. * * * Esporotricose Disseminada Carvalho, M.T.M.....& Queiroz-Telles, F. RSBMT 35 (6), 2002. Paciente com AIDS Diagnóstico por biópsia Outras condições: sífilis, alcoolista, drogadicto Tratamento : itraconazol (15 dias) progressiva melhora; Óbito: 3 meses após abandono tratamento * * * Esporotricose Disseminada Carvalho, M.T.M.....& Queiroz-Telles, F. RSBMT 35 (6), 2002. * * * Esporotricose Disseminada Carvalho, M.T.M.....& Queiroz-Telles, F. RSBMT 35 (6), 2002. * * * Esporotricose * * * ESPOROTRICOSE Diagnóstico Laboratorial (I) KOH: sempre negativo; descartar Cromomicose. Gram: células naviculares em brotamento Kinyoum: p/ descartar Nocardia * * * ESPOROTRICOSE * * * ESPOROTRICOSE * * * ESPOROTRICOSE Diagnóstico Laboratorial (II) Cultivo: obrigatório Colônias de crescimento rápido, branco sujo tendendo ao escurecimento; Micromorfologia: hifas c/ simpoduloconídios Identificação: Reversão em ágar sangue ou BHI 37°C; diferenciar de Ophiostoma . * * * Sporothrix schenckii (Y) * * * Sporothrix schenckii * * * Sporothrix schenckii (Y) * * * Ophiostoma stenoceras * * * ESPOROTRICOSE Diagnóstico Sorológico: Falta especificidade. Tratamento Iodeto de Potássio Compressas quentes Azólicos * * * Esporotricose na SIDA Rocha,M.M. Rev Iberoam Micol.18: 133-136, 2001. * * * Esporotricose na SIDA Rocha, M.M. – Rev Iberoam Micol. 18: 133-136, 2001 Ocorrência incomum Após o diagnostico da SIDA; Lesões cutãneas múltiplas e disseminadas com raro envolvimento sistêmico; Fungo: grande (8mm) simulando C.neoformans; Tratamento: Anfotericina B * * * Esporotricose na SIDA: lesão simulando pioderma gangrenoso * * * * * * Esporotricose na SIDA * * * * * * Esporotricose na SIDA Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * RINOSPORIDIOSE Prof. Adj. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * RINOSPORIDIOSE Definição Micose subcutânea, granulomatosa crônica, caracterizada pelo aparecimento de pólipos hiperplásicos, vascularizados, sésseis ou pedunculados Etiologia: Rhinosporidium seeberi * * * RINOSPORIDIOSE Epidemiologia Índia, Sri Lanka (88% casos) América do Sul: chaco argentino, Maranhão, Piauí. RS: 14 casos animais 2 humanos * * * RINOSPORIDIOSE Formas Clínicas 1 - Doença nasal Lesão nasal lesões sésseis pedunculadas (pólipo) Obstrução nasal Epistaxes frequentes. * * * RINOSPORIDIOSE * * * RINOSPORIDIOSE * * * RINOSPORIDIOSE * * * RINOSPORIDIOSE Formas Clínicas 2 - Doença Ocular Regiões desérticas, como Irã, Índia, Transvaal Pó causa traumatismo e é o vetor do fungo * * * RINOSPORIDIOSE * * * RINOSPORIDIOSE Formas Clínicas 3 – Outras localizações Laringe, Vagina (diferencial de condiloma) Ânus (difernciar de homorróidas) * * * RINOSPORIDIOSE Diagnóstico Diferencial Hemangiomas Condilomas Neoplasias Criptococose * * * RINOSPORIDIOSE Diagnóstico Laboratorial Exame direto (KOH) Raspado ou macerado da lesão (biópsia): observam-se esporângios e endósporos Cultura: não é realizada. * * * RINOSPORIDIOSE Diagnóstico Laboratorial Histopatológico: Elementos esféricos (6-300 m); 50 m começam a se multiplicar Esférulas maduras contém endósporos * * * RINOSPORIDIOSE Tratamento: Remoção cirúrgica; Injeção local com Anfotericina B Dapsona evita recidivas. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * LOBOMICOSE Prof. Adj. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * LOBOMICOSE Definição Micose subcutânea , de evolução crônica, sem disseminação visceral, caracterizada por lesões cutâneas infiltradas, nodulares, verrucosas Etiologia: Loboa loboi Laccazia loboi Paracoccidioides loboi * * * Jorge Oliveira Lobo (1900-1979) Prof. Dermatologia da Faculdade de Medicina de Recife. * * * LOBOMICOSE Ecologia Água, solo, vegetais, regiões de clima quente úmido. Epidemiologia Brasil (índios caiabis, MT), Venezuela, Colômbia, Guiana, México, Panamá. 86% dos casos em homens. * * * LOBOMICOSE Aspectos Clínicos Inoculação pele granuloma Lesões evoluem (1-2 anos) tipo: nodulares, cicatriciais, queloidianas, tumorais, verrucosas. Predomina nas áreas expostas (Orelha) Indolores, não atingem linfáticos. * * * LOBOMICOSE * * * LOBOMICOSE * * * LOBOMICOSE * * * LOBOMICOSE * * * LOBOMICOSE Diagnóstico Diferencial Hanseníase Esporotricose Cromoblastomicose TB ganglionar Dermatofibrossarcoma * * * LOBOMICOSE Histopatologia Granuloma histiocitário com abundantes células gigantes, histiócitos rodeando o fungo. Não há necrose ou supuração, mas fibrose. * * * LOBOMICOSE Diagnóstico Laboratorial Exame direto (KOH): cadeias de células fúngicas arredondadas (8-15m) ligadas poe tubos interconectantes. Cultura: o fungo não é cultivado. * * * LOBOMICOSE Tratamento Não há tratamento específico; Antifúngicos não são resolutivos; Clofazimina tem sido útil em alguns casos; Tratamento : exérese cirúrgica Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * ENTOMOFTOROMICOSES Prof. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * ENTOMOFTOROMICOSES Definição Micose subcutânea causada por fungos da ordem Entomoftorales. Agentes: Basidiobolus ranarum; Basidiobolus haptosporus Conidiobolis coronatus; Conidiobolus incongruus * * * ENTOMOFTOROMICOSES Ecologia: Clima quente e úmido Epidemiologia Países centro-africanos (Uganda, Nigéria) Brasil: amazônia * * * ENTOMOFTOROMICOSES Formas Clínicas: Basidiobolomicose: Predomina em crianças. Extensas massas tumorais móveis sobre os planos profundos da pele normal. * * * ENTOMOFTOROMICOSES Formas Clínicas: Rinoentomoftoromicose Predomina em adultos. Ocorre tumefação da mucosa nasal e tecidos adjacentes. Ocorre obstrução linfática e edema. * * * ENTOMOFTOROMICOSES Diagnóstico Diferencial Basidiobolomicose: neoplasias, elefantíase Rinoentomoftoromicose: CA, abscesso piogênico, mucormicose * * * ENTOMOFTOROMICOSES Histopatologia Requer diferenciação com Zigomicoses * * * ENTOMOFTOROMICOSES Diagnóstico Laboratorial Biópsia macerada com sol. Antibióticos Semear em ágar Sabouraud Colônia cinza com zigósporos: Basidiobolus Colônia marrom c/ esporangíolos lançados a 30mm formando véu na tampa da placa: Conidiobolus * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * Mulatas. Di Cavalcanti * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * ENTOMOFTOROMICOSES * * * Basidiobolomicose * * * Basidiobolomicose * * * Conidiobolomicose * * * Conidiobolomicose * * * Conidiobolomicose Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CROMOBLASTOMICOSE Prof. Adj. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * CROMOBLASTOMICOSE Definição Infecção micótica subcutânea causada por fungos demáceos, e que iniciam a partir de um ferimento * * * CROMOBLASTOMICOSE Etiologia Família Dematiaceae Phialophora verrucosa Fonsecaea pedrosoi Fonsecaea compacta Cladophialophora carrionii Rhinocladiella aquaspersa * * * CROMOBLASTOMICOSE Epidemiologia Predomina em homens (10:1) Clima tropical Zona rural RS: > 200 casos descritos(minifúndios) Polos: Santa Maria e Porto Alegre Ecologia do fungo: saprófitas do solo Agente mais comum: Fonsecaea pedrosoi * * * CROMOBLASTOMICOSE Aspectos Clínicos Traumatismo implantação do agente Lesão verrucóide ou tumoral hiperplasia dos tecidos Aspecto de couve-flor Tipo tumoral: nódulos secos, duros, pele lisa verrucóide, exsudativo,. Tipo placa: crescimento excêntrico, com centro liso * * * CROMOBLASTOMICOSE Diagnóstico Diferencial Com todas as micoses Histopatologia Granuloma por corpo estranho Observa-se o fungo no HE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * Dr.Alberto Thomaz Londero * * * CROMOBLASTOMICOSE Diagnóstico Laboratorial KOH: corpo esclerótico de 10-12 (Talo muriforme) m com paredes castanhas e septação em 2 planos. Hifas são provenientes dos restos de pus que ficam aderidas nas camadas de queratina morta. * * * CROMOBLASTOMICOSE Diagnóstico Laboratorial (II) Cultura: Mycosel ou similar Micromorfologia * * * Cladophialophora carrionii * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * CROMOBLASTOMICOSE * * * Rhinocladiella aquaspersa * * * CROMOBLASTOMICOSE Tratamento Não há tratamento ideal. Excisão cirúrgica: risco de disseminação Antifúngicos: 5-FC (4g/dia) pode induzir resistência; AmB + 5-FC Itraconazol Aplicação calor Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * MICETOMAS Prof. Adj. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM * * * MICETOMAS Definição Micose subcutânea, deformante, supurativa, que envolve o tecido subcutâneo, fáscia e ossos. Tríade clínica: Tumefação Fistulização Grãos * * * MICETOMAS Classificação dos Micetomas Actinomicóticos: actinomicetos Eumicóticos: fungos verdadeiros *Os agentes de micetoma são também agentes de outras micoses : feohifo, nocardiose, actinomicose * * * MICETOMAS Epidemiologia África equatorial (Sudão): M. mycetomatis Américas: México : Nocardia brasiliensis Brasil: Nocardia brasiliensis Rio Grande do Sul|: Nocardia brasiliensis Madurella grisea (Severo et al, 1999) População: homens > 30 anos * * * MICETOMAS Micetomas Actinomicóticos Actinomadura madurae: branco amarelado Actinomadura pelletieri: vermelho coral Nocardia brasiliensis: branco Nocardia caviae: branco-amarelado Streptomyces somaliensis: amarronado Actonomyces israelii: branco amarelado * * * MICETOMAS Micetomas Eumicóticos Pseudallecheria boydii: branco Madurella mycetomatis: negro Madurella grisea: negro Pyrenochaeta romeroi : negro Leptosphaeria senegalensis: negro Acremonium spp: branco Exophiala jeanselmei: negro Curvularia spp: negro * * * MICETOMAS: Pseudallescheria * * * MICETOMAS: Pseudallescheria * * * MICETOMAS: Curvularia lunata * * * MICETOMAS: Pyrenochaeta romeroi * * * MICETOMAS: Pyrenochaeta romeroi * * * MICETOMAS Patogênese Implantação do agente Quiescente por longos anos Lesão primária c/ pouca dor EvoluiSevera tumefação com muita dor Compromete fáscia e ossos Fistulização Exsudato sero-sanguinolento rico em grãos * * * MICETOMAS Diagnóstico Diferencial Cromoblastomicose Esporotricose Elefantíase Botriomicose: S.aureus, E.coli, Proteus spp * * * MICETOMAS Diagnóstico Laboratorial KOH : Grãos evidenciando filamentos entrelaçados em seu interior. Kinyoum: útil para Nocardia spp. Gram: tem valor limitado em fungos verdadeiros * * * MICETOMAS Diagnóstico Laboratorial Cultura: Grãos lavados em água estéril, esmagados e semeados: Ágar Sabouraud isento de ciclohexemide e antibacterianos Semear em 2 tubos: incubação a 30°C e 37°C Identificação: microcultivos Provas bioquímicas * * * MICETOMAS Histopatológico: HE: grãos no centro de abscesso agudo, rodeado por extensa área de neutrófilos em decomposição. Externamente , área com fibrose. * * * MICETOMAS Tratamento Actinomicóticos: Sulfametoxazol+trimetoprin Eumicóticos: anfotericina B azólicos *Identificação é importante! * * * Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz
Compartilhar