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Administração Financeira e Orçamentária

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Administração
Financeira e Orçamentária
Administração 
Financeira e Orçamentária
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INDÍCE
 
1. APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA...................................................07
1.1 Apresentação da disciplina de Administração Financeira 
Orçamentária..............................................................................................09
2. INTRODUÇÃO........................................................................................13
3. ORGANIZAÇÕES E SEUS CONCEITOS PRINCIPAIS..........................17
3.1 Conceito de Organização......................................................................17
3.1.2 Funções organizacionais e financeiras..............................................22
3.1. 3 Funções Operacionais......................................................................26
4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PRESSUPOSTOS 
BÁSICOS...................................................................................................37
4.1 Sistemas................................................................................................37
4.2 Informação............................................................................................38
4.3 Sistemas de Informação.........................................................................39
4.4 Sistemas de Informação Operacional....................................................40
5. IMPLANTAÇÃO SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO...........................................................................................43
6 Ferramentas de Controle Operacional.................................................47
6.1 Importancia do Sistema de Informação Operacional...........................48
7. GESTÃO ESTRATÉGICA.....................................................................53
8. Processo de tomada de decisão .......................................................57
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9. IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA E DAS FUNÇÕES 
ORGANIZACIONAIS.................................................................................61
9.1 Propostas de Ferramentas e Controles Operacionais.........................63
9.2 Cadastro de Clientes.............................................................................64
9.3 Cadastro de Fornecedores ..................................................................65
9.4 Controle de Estoques...........................................................................66
9.5 Pedidos..................................................................................................67
9.6 Ordem de Serviço.................................................................................67
9.7 Contas a Pagar.....................................................................................68
9.8 Contas a Receber.................................................................................69
9.9 Movimentação Bancária........................................................................70
9.10 Fluxo de Caixa....................................................................................71
9.11 Cadastro de Funcionários....................................................................72
9.12 BENEFÍCIOS E SISTEMAS DE CONTROLES 
OPERACIONAIS........................................................................................73
CONCLUSÕES FINAIS..............................................................................75
GLOSSÁRIO..............................................................................................80
REFERÊNCIAS........................................................................................ 84 
 
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Apresentação da Professora
Olá, tudo bem?
Farei uma breve apresentação sobre minha 
vida profissional e também minha formação 
acadêmica.
Sou a professora Maria Aparecida Rebouças 
Santos, atuo na instituição FACNOPAR- Faculdade 
do Norte Novo de Apucarana ministrando aulas 
nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, 
e nos Tecnológicos de Agronegócio e Recursos 
Humanos. 
Sou graduada em Ciências Contábeis pela 
UNESPAR- Universidade Estadual do Paraná, 
Especialista em Gestão Empresarial pela mesma instituição.
Tenho 26 anos de experiência atuando em organizações privadas 
nas áreas financeira e administrativa, trabalhando desde implantação e 
organização de controles financeiros e operacionais, tendo como finalidade 
a redução de custos dentro das empresas. Neste período tenho trabalhado 
nos mais diversos ramos empresariais: setor deconfecções, moveleiro e 
também importação.
Atuar como professora e passar minha experiência é algo muito 
gratificante e prazeroso, espero contribuir com conhecimento e dividir minha 
experiência com vocês durante todo nosso processo juntos.
No tema que vamos trabalhar é necessário alinhar o conhecimento 
teórico e também o conhecimento prático para melhor assimilação do 
conteúdo trabalhado e aprimoramento das habilidades financeira e 
operacional para o processo decisório junto às organizações.
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1.Apresentação da Disciplina
Atualmente as empresas têm procurado cada vez mais se organizar, 
planejar gastos e manter controles sobre as entradas e saídas de valores 
e, com isso, diminuir os custos. Estas medidas são necessárias para se 
adaptarem as mudanças ocorridas no mercado.
Observa-se certa carência nas empresas que, diante das mudanças 
na economia, não possuem controles adequados. Maximiano (2000), em 
sentido geral, define organização como sendo o modo através do qual se 
organiza um sistema. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar 
objetos, documentos e informações.
Observa-se que a manutenção de controles dentro das organizações se 
torna ferramenta primordial para se mantenham no mercado. É necessário ter 
uma idéia exata sobre todos os pontos estratégicos, principalmente na área 
operacional que irá direcionar nas tomadas de decisões futuras. Segundo 
Oliveira (2005) organizar é saber repassar informações importantes nas 
tomadas de decisões e monitorar os controles das atividades envolvidas.
A falta de controle em empresas muitas vezes acarreta prejuízos em 
mercadorias mantidas desnecessariamente em estoques. As compras 
realizadas de forma desordenada acabam constituindo-se em grandes 
quantidades de matéria-prima armazenadas e, assim, devido às mudanças 
constantes de tendências, acabam tornando-se obsoletas e inadequadas.
Segundo Assaf Neto (2002, p. 160):
A política de vendas do fornecedor pode ser outro fator que 
explique a existência de maiores volumes de estoques numa 
empresa. Por receber descontos por parte do fornecedor para 
adquirir maior comprometimento de recursos em estoque. 
Analisando as vantagens de possuir estoques, deve-se compará-
la com seus custos para decidir quanto se deve ter de estoque 
e quando se deve solicitar a reposição do que estão sendo 
vendidos e consumidos no processo de produção, a decisão de 
quando e quanto comprar é uma das mais importantes a serem 
tomadas na gestão de estoques. 
 
 As buscas para manter-se no mercado, no qual temos uma economia 
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globalizada e mudanças constantes, leva as organizações e estarem 
sempre se renovando e muitas vezes sem um gerenciamento correto de 
como se deve trabalhar.Muitas empresas não conseguem manter-se no 
mercado por conseguir trabalhar com controles financeiros adequados a 
cada empresa específica.
Outro fator importante a ser considerado é que nada adianta as 
empresas possuírem ótimos sistemas que disponibilizam todas as 
informações se o profissional não está qualificado para trabalhar nas áreas 
corretas, a qualificação se faz cada vez mais necessária para atuar em 
áreas administrativas.
 Assim, bem-vindo alunos e alunas a nossa disciplina ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA ORCAMENTÁRIA do curso de Administração da FACNOPAR- 
Faculdade do Norte Novo de Apucarana. Vamos falar sobre conceitos e 
embasamentos teóricos e propor caminhos para soluções que tragam 
recursos e trabalhem as competências do administrador nas áreas financeira 
e operacional dentro das organizações.
Toda organização, desde a micro à grande empresa, necessita ter 
um ciclo operacional e financeiro pelo qual todo processo se desenvolve, é 
necessário ter controles que atendam a necessidade de cada organização 
e também administradores preparados e com conhecimentos em todo 
processo financeiro para melhor avaliar e facilitar a tomada de decisão.
Diante das mudanças e as incertezas do mercado é cada vez mais 
necessário que a organização e adaptação das microempresas e empresas 
de pequeno porte para enfrentar as competitividades do setor.
Assaf Neto (2002, p. 41) afirma que “Uma adequada administração 
dos fluxos de caixa pressupõe a obtenção de resultados positivos para a 
empresa, devendo ser focalizada como um segmento lucrativo para seus 
negócios”.
Observa-se que muitas empresas não possuem dados concretos 
sobre sua situação real para auxiliar nas decisões no momento da compra, 
venda e renovação dos estoques. 
Segundo Tachizawa (2001, p. 216) “Para competir com maior eficácia, 
às organizações estarão introduzindo iniciativas estratégicas de custos, 
agilidade, qualidade, compressão do tempo em seus ciclos operacionais 
implantando novas tecnologias de informação”.
O mercado sofre mudanças, a economia passa por momentos de 
incertezas, é necessário buscar formas para controles de gastos e com isso 
manter-se no mercado. 
Com o crescimento desordenado, muitas vezes o empresário questiona 
onde está o lucro, e se as vendas se mantêm inalteradas e, ainda assim, é 
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necessário o uso constante de empréstimos junto às instituições financeiras.
A busca constante por novas formas de se manter no mercado muitas 
vezes leva o administrador a tomada de decisões sem embasamentos da 
sua real situação, ter uma empresa estruturada e organizada, mantendo os 
departamentos alinhados e em conexão entre si ajuda muito para ter um 
diferencial nos momentos de crises que passamos.
Em toda decisão deve ser sempre ser avaliadas todas as possibilidades, 
o administrador financeiro tem esta função, fornecer informações para 
tomada de decisão, fornecer dados que possam vir a acontecer em 
consequência da decisão tomada, seja positiva ou negativa.
Os relatórios gerenciais atualmente se tornaram elementos essenciais 
para tomada de decisão, muitas empresas no primeiro momento de crise 
buscam alternativas externas por ser uma forma mais rápida, dependendo 
da situação da empresa junto às instituições bancarias. Estas atitudes, 
muitas vezes ocorrem sem uma devida análise da real situação da empresa 
e podem levar a ter problemas muito mais graves futuramente e inclusive, 
comprometer a continuidade da organização.
É preciso entender de administração, buscar se organizar por meio 
de sistemas de informação que se adéquem a realidade da empresa, 
buscar ter organização nos setores e manter os controles não somente do 
financeiro, mas de toda a empresa e profissionais qualificados para efetuar 
lançamentos e análises corretas da empresa.
Hoje o mercado oferece vários tipos de sistemas de informação, desde 
o simples ao mais sofisticado, o administrador devera buscar o que realmente 
atenda as suas necessidades e o seu ramo de empresa, buscando fugir do 
modismo e focando em resultados.
 
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2. INTRODUÇÃO
A economia mundial sofre mudanças contínuas. Essas mudanças 
influenciam no surgimento da necessidade de adaptação constante das 
empresas para manterem-se no mercado.
Cada vez mais existe a necessidade dos suportarem a pressão 
da concorrência. Para enfrentá-la necessitam tomar decisões rápidas 
e precisas. Os gestores buscam apoio nas instituições financeiras que 
oferecem incentivos. Atenção especial é dada aos pequenos empresários 
que não possuem garantias que facilitem a obtenção de empréstimos e 
financiamentos. 
Com isso, surge à necessidade de organização nas empresas, para 
trabalhar com controles que possibilitem acompanhar seus gastos, reavaliar 
os investimentos, custos e despesas, principalmente o fluxo de caixa. Sobre 
essa questão, Assaf Neto (2002, p. 13) afirma que “Uma administração 
inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas 
financeiros, contribuindo efetivamente para a formação de uma situação de 
insolvência”.
Desse modo, a implantação de um sistema de controle operacional 
nas organizações torna-se uma ferramenta essencial para se gerenciar 
o fluxo de caixa, acompanhar as receitas e despesas, calcular melhor os 
custos e o volumede compras, facilitando assim as tomadas de decisões, 
constituindo-se em ferramentas de controles que podem auxiliar na revisão 
das metas estabelecidas, quando for oportuno.
Diante da situação atual vivenciada pelas empresas, percebe-se que 
poucos empresários mantêm instrumentos de controles exatos sobre a 
situação, o que acarreta desperdícios, ocasionando maiores despesas. Para 
enfrentar as atuais mudanças econômicas, faz-se necessário a utilização 
desses controles para direcionar as tomadas de decisões futuras. 
Para Rezende (2003, p.65): “A informação e o conhecimento serão os 
diferenciais das empresas e dos profissionais que pretendem destacar-se 
no mercado, efetivar a perenidade, a sobrevivência, a competitividade e a 
inteligência empresarial”.
O sistema de informação trata-se de uma ferramenta complementar 
para a tomada de decisões, pois auxilia na formação das estratégias 
da empresa e tanto pode fornecer subsídios úteis como informações 
fundamentais sobre a situação da empresa.
Para atuar no mercado e manter a sobrevivência da empresa e também 
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do capital investido, faz-se necessário buscar se organizar, trabalhar com 
estratégias em todos os setores da organização.
Muitas vezes os administradores se preocupam em estar no mercado, 
para isso a preocupação foca-se somente no vender mercadorias, não se 
preocupando em analisar se as vendas estão sendo feita de forma correta, 
se existe uma análise e um limite para os clientes da empresa, se estão 
efetuando os pagamentos no prazo estipulado.
Vamos buscar, por meio de vários autores, entender como funciona 
uma organização e seus principais conceitos, pois as empresas atualmente 
tem um tratamento diferenciado pelas legislação Brasileira baseada no 
faturamento da empresa.
Estas informações tornam-se um diferencial para o administrador 
financeiro no processo diário de tomada de decisão.
Todas as funções dentro da organização, além de estarem bem 
estruturadas, também necessitam de pessoas qualificadas para a execução 
dos trabalhos, para se manterem organizados é necessário que haja um 
investimento não somente na organização, mas também em mãos de obra 
qualificada que traga resultados.
No mercado atualmente é possível encontrar todos os tipos de 
sistemas que auxiliam o administrador a ter informação, necessariamente 
os melhores sistemas é o que ajudam a empresa a ter, de forma clara e 
precisa, a informação de forma rápida.
Toda informação tem a finalidade de ajudar o administrador no processo 
de decisão, buscar de forma estratégica o crescimento e as melhorias para 
a empresa.
A importância de buscar sistemas de informação que auxiliam no 
suporte tem sido um diferencial, a implantação de sistemas de informação 
precisa sempre estar condizente com a realidade da empresa, em todos os 
setores são necessários buscar trabalhar com sistemas de informação que 
tragam resultados. 
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3. ORGANIZAÇÕES E SEUS CONCEITOS PRINCIPAIS
Para melhor compreender o assunto em questão, apresentam-
se a seguir a definição de organização e os conceitos principais a ela 
relacionados, entre os quais se destacam as funções organizacionais, com 
ênfase as funções operacionais e financeiras.
3.1 Conceito de Organização
Segundo Chiavenato (1997), organização pode ser definida como 
qualquer conjunto de duas ou mais pessoas que realizam tarefas, seja 
em grupo, seja individualmente, mas de forma coordenada e controlada, 
visando atingir objetivos. Ainda na opinião do autor, não basta um conjunto 
de pessoas atuando para atingir um objetivo comum, é necessário também 
que essas pessoas se organizem, ou seja, que desenvolvam as suas 
atividades de forma organizada (direcionada) para atingir resultados.
Administração financeira para Hoji (2014, p.3), o objetivo econômico 
das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois dessa 
forma estará sendo aumentado a riqueza de seus proprietários (acionistas 
de sociedade por ações e sócios de sociedades por cotas), ainda para o 
autor, os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento 
produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de geração 
de resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa) adequados por longo 
prazo, ou melhor, indefinidamente, pois o investimento é feito em caráter 
permanente.
Para Stair (1999, p. 32), organização é a realização de tarefas por 
duas ou mais pessoas de forma coordenada e controlada, visando sempre 
objetivos. Para este autor, organização significa “conjunto de pessoas e de 
outros recursos estabelecidos para cumprir metas”. Para a existência das 
organizações são necessários comprometimento e objetivos comuns entre 
as pessoas envolvidas através de motivação.
Na definição de Rezende (2007, p. 42), para que as organizações 
possam funcionar plenamente necessitam “ser e estar envolvidas com o 
meio ambiente interno e o externo e com seus respectivos recursos”.
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Imagem 01: Modelo organização
Fonte: https://pixabay.com/pt/pessoas-de-neg%C3%B3cios-a-empresa-1572059/
Ainda na opinião do mesmo autor, as organizações existem para 
servir às necessidades e desejos das pessoas; são entidades planejadas, 
organizadas, dirigidas, controladas por gestores. É na organização que o 
administrador nasce e se desenvolve.
Na opinião de Shimidt (2007, p. 123) “cada participante e cada grupo 
de participante recebe incentivos, em troco dos quais fazem contribuições 
à organização”. Ainda na opinião deste autor, para que o desenvolvimento 
e a eficácia ocorram dentro das empresas faz-se necessária a colocação 
de todos os recursos possíveis para a realização das atividades envolvidas.
Rezende (2007) ainda afirma que toda organização atua em 
determinado meio ambiente e sua existência e sobrevivência dependem da 
maneira como ela se relaciona com esse meio. Vários fatores contribuem 
para este sucesso: ter objetivos específicos, saber planejar as metas, e ter 
principalmente controles que ajudam nas tomadas de decisões. 
Para Oliveira (2005, p. 136), gerir é fazer as coisas acontecerem e 
conduzir a organização para seus objetivos. “Portanto, gestão é o ato de 
conduzir as empresas para a obtenção dos resultados desejados”.
Rezende (2003) elucida que a análise dos fatores críticos de sucesso 
dentro de uma organização está ligada a elementos peculiares que fazem 
ou farão a diferença entre o sucesso ou fracasso da organização. Para o 
autor, os conceitos de organização e mudanças estão demasiadamente 
ligados, e se fazem necessários ajustes e adaptações para manterem-se 
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no mercado de maneira competitiva e efi ciente.
Aprofundando Conhecimento:
Sobre recursos e competencias, sugerimos o autor 
Idalberto Chiavenato. Obra “Administraçao para não 
administradores - Gestao de Negócios ao Alcance 
de Todos”, 2011.Acesse: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788520441763/recent. 
Conforme informações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas (SEBRAE, 2017), no Brasil a primeira medida legal que 
estabeleceu tratamento especial às empresas de pequeno e médio porte 
ocorreu em 1984, com a Lei nº. 7.256. Tal lei concedeu um tratamento 
diferenciado, favorecendo as microempresas nas áreas administrativas, 
tributária, previdenciária, trabalhista e de desenvolvimento empresarial. 
Em 1988, a Constituição Federal em seu artigo 170 e 179 instituiu o 
princípio geral da atividade econômica, que traz um tratamento simplifi cado, 
favorecendo às micro empresas e empresas de pequeno porte.
Dez anos depois, prevendo tratamento favorecido às microempresas 
nos campos trabalhistas, previdenciário, fi scal, de crédito e de 
desenvolvimento empresarial, foi aprovada a Lei nº. 8.864. Mesmo sem a 
ausência de regulamentação que a maioria dos artigos necessitava, a nova 
lei inovou com elevação da receita bruta anual da microempresa, incluindo 
pela primeira vez a empresa de pequeno porte. Como havia sido previsto na 
Constituição Federal promulgada em 1988.
Em 1996, ocorreu à implementação de uma medida importante 
no campo tributário por meio de uma ação decisiva das instituições de 
classe representativa das empresas de pequeno porte junto ao Congresso 
Nacional, onde foi obtida a provação da Lei nº. 9.317 que veio aprimorar 
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e ampliar o sistema de pagamentos de impostos, já em vigor, para as 
microempresas. Assim, nasceu o Sistema Integrado de Pagamento de 
Impostos já em contribuições que ficou denominado de Simples. No novo 
sistema passou-se a incluir as pequenas empresas como beneficiárias da 
tributação simplificada e ampliou-se a relação dos impostos e contribuições 
incluídos no benefício da arrecadação única.
A Lei do Simples revogou o capítulo que dispunha sobre o tratamento 
fiscal das Leis nº. 7.256/84 e nº. 8.864/94, pois eram incompatíveis com os 
dispostos na nova lei. A Lei do Simples promoveu um tratamento simplificado 
e diferenciado às microempresas e as empresas de pequeno porte em 
relação aos impostos e contribuições, e também trouxe benefícios ao 
pequeno empreendedor com a redução da carga tributária e a simplificação 
da forma de recolhimento dos tributos federais, e possibilitou a adesão 
de Estados e Municípios à concessão de benefícios dos impostos sobre 
circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) e impostos sobre 
serviços (ISS). 
Em 1999, foi aprovado um novo estatuto da microempresa e empresa 
de pequeno porte, através da Lei nº. 9.841/99, fundamentada nos artigos 
170 e 179 da Constituição Federal e regulamentada pelo decreto nº3. 
474/00 A nova lei estabeleceu diretrizes para a concessão de tratamento 
diferenciado aos pequenos negócios nos campos administrativo, tributário, 
previdenciário, trabalhista e de desenvolvimento empresarial.
Neste Estatuto e no Decreto, constam ainda diversas ações 
necessitando de implementação, tai como: aplicação nas microempresas 
de 20% dos recursos federais em pesquisa e capacitação tecnológica, 
constituição de sociedade de garantias solidárias e implantação de incentivos 
fiscais e financeiros para desenvolvimento empresarial. 
Os conceitos de microempresa e empresa de pequeno porte podem 
ser analisados sobre diversos aspectos. Através da organização estrutural, 
no qual o gestor centraliza as atividades, exercendo várias funções na 
empresa; pela classificação utilizada pelasLeis Federais e Estaduais na 
qual são considerados os limites de faturamento. 
Outra maneira utilizada para a classificação de micro e pequenas 
empresas é pela quantidade de pessoas que trabalham nas empresas. 
Segundo os parâmetros utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(SEBRAE), é considerada microempresa aquela que emprega até nove 
pessoas no ramo de atividade de comércio e serviços e até dezenove 
pessoas na indústria, e pequena empresa quando possui de dez a quarenta 
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e nove empregados no comércio e serviços e de vinte a noventa e nove 
pessoas na indústria.
Aprofundando conhecimento 
Sugerimos que voce acesse frequentemente para 
se manter atualizado:
www.sebrae.com.br
O Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) foi criado pela 
Lei nº. 161 de 13 de fevereiro de 1967, e constitui-se por ser um órgão 
público Federal vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão.
SEBRAE caracteriza-se por uma instituição técnica de apoio ao 
desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, que visa à 
promoção e fortalecimento das micro e pequenas empresas. Administrado 
pela iniciativa privada constitui-se em serviços sociais autônomos, uma 
sociedade civil sem fi ns lucrativos que, operando em sintonia com o setor 
público, não se vincula ao setor público federal.
Conforme informações fornecidas pela Receita Federal (2017) Simples, 
Instituído pela Lei nº. 9.317/96, cujo objetivo foi regular em conformidade com 
o Art. 179 da Constituição Federal de 1988, dá um tratamento simplifi cado 
favorecido e diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte.
A lei complementar 123/2006 em substituição as normas do Simples 
federal (lei 9.317/1996) e do anterior estatuto (lei 9.841/1999), estabelece 
regras diferenciada as micro-empresas e empresas de pequeno porte. 
Considera-se microempresa a pessoa jurídica que possuir receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais) por ano, 
e empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica que obtiver receita bruta 
superior a R$ 3600.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais) e igual ou 
inferior a R$ 4.800.000,00 (Quatro milhões e oitocentos mil reais) por ano. 
De acordo com o Artigo 2º, § 2º da Lei do Simples, a receita bruta 
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caracteriza-se por: “Produto da venda de bens e serviços nas operações de 
conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultados nas operações 
em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos 
incondicionais concedidos”.
A opção pelo Simples que era feita através do “Termo de Opção ao 
Simples”, e atualmente se realiza pela alteração do enquadramento no 
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) através do cadastro geral 
de contribuintes do Ministério da Fazenda, onde é enquadrada mediante a 
inscrição de pessoa jurídica na condição de micro e pequena empresa.
Aprofundando conhecimento 
Sugerimos que voce acesse frequentemente para 
se manter atualizado:
www.receita.fazenda.gov.br
3.1.2 Funções Organizacionais e Financeira
Segundo Oliveira (2003), as funções organizacionais básicas podem 
ser resumidas da seguinte maneira:
- Planejar como a empresa pretende atingir os objetivos;
- Organizar os recursos da empresa de maneira a alcançar os objetivos 
de forma efi ciente e efi caz;
- Controlar de maneira segura e bem coordenada a todos os envolvidos 
para a implementação dos objetivos da organização.
De acordo com Padoveze (2007), o profi ssional responsável pelas 
informações deverá manter profundo conhecimento do processo operacional 
existente na empresa.
Segundo Morante (2012), “Na busca de soluções que visam a um 
adequado levantamento de recursos, o profi ssional da área de fi nanças 
deve explorar todas as fontes de recursos que são colocados à disposição 
de uma empresa. Estas fontes e usos estão relaciona- dos diretamente 
com o próprio empreendimento, mas, também, com o mercado fi nanceiro 
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e mercado de fatores de produção e de bens e serviços finais em que a 
empresa atua”. 
Para Braga (1995, p.35), organização da função financeira define-se 
da seguinte maneira: 
Nas empresas de pequeno e médio porte, as atividades 
relacionadas com a função financeira geralmente ficam sob a 
responsabilidade de um dos sócios, Não e raro essa pessoa 
acumular outras funções e relegar a área financeira a um segundo 
plano, preocupando-se basicamente com a administração e 
disponibilidades.
Nas grandes organizações, a função financeira situa-se entre as mais 
relevantes e costuma ser desempenhada por três executivos de alto nível: 
Vice-Presidente de Finanças, o Diretor Tesoureiro e o Diretor de Controle. 
Tais cargos poderão ter outras denominações: Diretor Financeiro e Gerentes 
Gereais ou Diretores Adjuntos de Finanças e Controladoria.
Ainda para o autor as principais funções e responsabilidades de cada 
cargo são as seguintes:
 Vice Presidente (Diretor Financeiro)
- Principal executivo da área financeira, reportando-se diretamente a 
Presidência;
- Formula a política financeira global da empresa e das suas subsidiárias;
- Coordena as atividades do tesoureiro e do controller;
 Representa a empresa:
- Perante os órgãos públicos e instituições ligadas ao mercado de 
capitais;
- Na assinatura de grandes contratos de compra, de venda, de 
financiamentos etc;
- Muito mais do que “o homem do dinheiro”, ele é um homem de 
negócios.
Tesoureiro
- Desenvolve funções executivas (é um “homem de linha”)
- Mantém relações externas com banqueiros e outros credores;
- Administra os fluxos de recursos financeiros;
- É responsável pela liquidez da empresa;
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O Controller:
- Desenvolve funções de assessoria (é um “homem de staff”);
- mantém relações internas, envolvendo-se com todas as áreas;
- É o inspetor dos assuntos financeiros (não se confundindo com o 
auditor interno);
- Está constantemente preocupado com a rentabilidade;
Representamos na figura abaixo os três principais cargos da área 
financeira e as atribuições do tesoureiro e do controller conforme opinião 
de Braga (1995).
Fonte: Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira (BRAGA,1995)
Para o autor as principais atribuições do tesoureiro e controller são as 
seguintes:
 
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Empresas de grande porte mantem vários departamentos para tratar 
de diversos assuntos relacionados às finanças por considerar a grande 
importância dentro das organizações, às decisões deverão ser analisadas por 
seus principais membros e sempre avaliando o planejamento orçamentário 
da empresa.
Fonte: Elaborado pelo autor
As organizações de modo geral mantém uma estrutura financeira, 
sendo que dependendo da quantidade de funcionários as funções são 
exercidas por uma mesma pessoa, eliminando algumas degraus na 
hierarquia.
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Fonte: Elaborada pela autora
 
3.1.3 Funções operacionais
Para Oliveira (2005), as funções operacionais são responsáveis por 
garantir a eficácia dos antecessores, contribuindo para a eliminação ou 
constatação de falhas na realizaçãodos negócios, bem como auxiliam 
nas tomadas de decisões ou na execução das rotinas de trabalho 
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preestabelecidas.
Segundo Padoveze (2007), a elaboração de normas e procedimentos 
de controles é medida de fundamental importância nas organizações para 
promover a eficiência operacional. 
Para Morante (2012), o papel do administrador e muito importante 
dentro das organizações para tomada de decisão em todos os setores 
internos e externos, segundo o autor: 
[...] operacional da função financeira, os recursos podem ser 
alocados tanto em ativos fixos como em ativos circulantes, ou 
seja, nas disponibilidades, composição da carteira de contas a 
receber de clientes e administração dos estoques de matérias-
primas, materiais auxiliares e produtos acabados. 
Ainda segundo Padoveze (2007), a administração de recursos 
humanos na empresa deve ser abastecida de informações importantes, 
pois é o diferencial nas organizações.
De acordo com Rezende (2003, p. 146), “Todas as funções ou cargos 
existente na organização devem ser identificados, descritos e conhecidos”. 
Para este mesmo autor, todos os recursos humanos na empresa devem ser 
avaliados com base no perfil profissional.
Segundo Padoveze (2007, p. 101), o sistema financeiro tem significativa 
importância nas organizações. O autor resume sua importância da seguinte 
maneira: “Entendemos finanças como uma área operacional, que tem o 
objetivo de efetivar financeiramente as operações da empresa, bem como 
administrar eficientemente a movimentação dos recursos financeiros da 
organização”.
Para Rezende (2003, p. 55), é importante que os gestores acompanhem 
os controles organizacionais. Segundo o autor, “o acompanhamento e a 
avaliação do controle estratégico, tático e operacional pode ser feito por 
meios de sistemas manuais ou informatizados”.
Para Morante (2012, p.07), os administradores financeiros devem ter 
algumas atividades básicas para atuação no planejamento financeiro:
 análise e planejamento de todas as informações de cunho financeiro 
que possam se relacionar, de forma direta ou indiretamente, com todas as 
operações da organização e com ambiente externo em todas as operações 
que envolva a empresa;
 administrar a estrutura total da empresa, buscando sempre a 
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redução de capital de terceiros, o administrador deve sempre analisar as 
possibilidades de uso dos ativos da empresa para captação de recursos 
externos;
 administração fi nanceira, visando a necessidades de compor o 
fl uxo de caixa da empresa com capital de terceiros, deverá buscar sempre 
as melhores fontes de fi nanciamentos baseando sempre analisar a real 
situação da empresa da empresa, fatos de muita relevância neste momento 
de análise são os prazos de liquidez dos clientes, obrigações já assumidas 
com terceiros, funcionários e governo, etc;
A função da administração fi nanceira para manter uma organização 
com resultados positivos, para isso é necessário sempre buscar trabalhar 
de forma estratégica. 
Os recursos fi nanceiros devem sempre ser analisados, tanto o uso 
do capital próprio para investimentos e rentabilidade futura, como deverá 
ser sempre analisados os prazos de retorno para que a empresa não 
necessite neste período fazer o uso de valores externos e com isso efetuar 
pagamentos de juros.
Para necessidade de uso de capital externo, cabe ao administrador 
fi nanceiro analisar todas as fontes possíveis, buscando sempre as 
melhores taxas, analisar sempre a capacidade da empresa de efetuar estes 
empréstimos ou fi nanciamentos. 
A busca de capital de terceiros deverá ser sempre uma opção 
após esgotados todas as possibilidades de soluções internas, cabe ao 
administrador fi nanceiro buscar primeiramente estas soluções.
Aprofundando Conhecimento: 
Sobre recursos e competências, sugerimos a 
leitura da Obra: “Visão Sistêmica e Administraçao: 
Conceitos, Metodologias E Aplicaçoes, 2006. 
Autores Dante Pinheiro Martinelli e Carla Aparecida 
Arena Ventura. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788502088521
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Para Braga (1995, p. 23), a função financeira compreende um conjunto 
de atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por 
todas as áreas da empresa. Essa função é responsável pela obtenção dos 
recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a 
otimização do uso desses fundos. Encontrada em qualquer tipo de empresa, 
a função financeira tem um papel muito importante no desenvolvimento de 
todas as atividades operacionais, contribuindo significativamente para o 
sucesso do empreendimento.
Desta forma podemos verificar a importância da organização 
das funções dentro das empresas, sendo levado em consideração que 
profissionais qualificados para cada função possibilitam aos gestores um 
diferencial na tomada de decisão.
A qualificação dentro das organizações se tornou fator decisivo para 
a continuidade das empresas no atual momento que estamos vivendo, 
independente do setor ter profissionais que tenha preparo para a função, 
que tenha organização e principalmente conhecimento, ajuda a manter os 
diretores com todas as informações setoriais e isso facilita nos momentos 
de tomada de decisão.
A função financeira, quando bem sincronizada com todos os 
setores dentro da organização, consegue trazer respaldos muito seguros 
aos diretores, ajudando os passos futuros da empresa, a formulação de 
estratégias futuras, e demonstrando todos os recursos possíveis.
Para Rezende (2003), as funções organizacionais e empresariais 
são as principais macroatividades dentro das organizações. Ainda segundo 
o autor, elas podem ser classificadas da seguinte maneira:
- Nível estratégico: As decisões são tomadas no alto escalão da 
empresa, cujo efeito influencia toda a estrutura organizacional;
- Nível tático gerencial: A finalidade é aperfeiçoar determinada área;
- Nível operacional: Auxilia no processamento das atividades 
rotineiras e cotidianas, e seus respectivos procedimentos;
Segundo Hoji (2012) estas organizações tem a seguinte classificação:
- Nível estratégico: planejamento a longo prazo e de responsabilidade 
dos níveis mais altos dentro das organizações;
- Nível planejamento tático: organizar e otimizar parte do que foi 
planejado de forma estratégica;
- Nível planejamento operacional: organizar os recursos necessários 
para as decisões tomadas, geralmente estes recursos precisam ser 
elaborados a curto e médio prazo.
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Toda organização busca conciliar crescimento e lucro, para isso é 
necessário buscar traçar as metas para atingir tal objetivo.
Para Morante (2012), todo administrador, busca sempre captar o maior 
número de recursos no caixa da empresa, fato este que nem sempre é 
possível devido ao giro necessário que a empresa necessita para continuar 
no mercado, para estar sempre ativo no mercado é necessário estar 
comprando mercadorias, vendendo os produtos produzidos e pagando os 
serviços de mão de obra e fornecedores, para o autor existem três tipos de 
planejamento de caixa específicos:
a) O planejamento estratégico de caixa, sempre analisando fatores 
externos e internos à empresa, sinalizando quase sempre decisões que 
envolva grande complexidade e grande volume de recursos;
b) O planejamento tático de caixa, que tem um alcance mais curto em 
termos de prazo, envolvendo o resultado particular de alguma área;
c) O planejamento operacional decaixa, que tem a finalidade de analisar 
os recursos da empresa, organizar o uso destes recursos da melhor maneira 
possível, planejar as operações da empresa por determinado período.
Segundo Sanvicente (1987, p.15), uma das possíveis maneiras de se 
caracterizar a função financeira de uma empresa é categorizar as áreas 
que exigem tomada de decisões pelos executivos responsáveis. Isso não 
nos diz o que esses executivos fazem especificamente, mas define o tipo 
de problema com o qual estão envolvidos. Costuma-se classificar esses 
problemas de duas maneiras:
a) Segundo áreas de decisões de investimento, financiamento e 
utilização do lucro líquido.
b) Segundo tarefas de obtenção de recursos financeiros e análise da 
utilização desses recursos pela empresa.
Para Crepaldi (2014, pág 39 / 40), para que a empresa consiga alcançar 
seus objetivos, cada setor de atividade deverá aplicar métodos eficientes, 
a partir de uma análise cuidadosamente elaborada. Para desempenhar 
convenientemente as funções que lhe são inerentes, a empresa recorrerá 
à técnica da controladoria, a qual tem métodos de trabalho, baseados num 
conjunto de princípios com flexibilidade de aplicação.
É necessário buscar por meio da controladoria planejar o futuro 
financeiro da organização, controlando, as receitas, os gastos.
Para que haja um planejamento e um acompanhamento das decisões 
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tomadas pelos gestores é necessário relatórios de avaliação de todo período.
Segundo Sanvicente (1987), as dentre as funções do administrador 
na área financeira está o assessoramento como um todo para proporcionar 
recursos financeiros buscando fontes possíveis, efetuando relatórios 
demonstrando todas as disponibilidades para que a empresa desenvolva 
suas atividades e possa expandir se assim for desejável em todos os setores 
com segurança.
Para Braga (1.995), na função financeira cabem duas tarefas básicas:
a) Obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis possíveis;
b)Alocação eficiente desses recursos na empresa;
Estas fontes de recursos podem ser classificadas da seguinte forma 
segundo o autor:
- Recursos próprios (capital integralizado, reservas e lucros retidos) e 
recursos de terceiros (compromissos assumidos ou dívidas contraídas)
- Recursos permanentes (recursos próprios e dívidas a longo prazo) e 
recursos temporários (compromisso e dívidas a curto prazo)
- Recursos onerosos (provocam despesas financeiras) e recursos não 
onerosos.
Quando se trata de planejamento dentro de uma organização, devemos 
observar todos os setores e não apenas o departamento financeiro, Para 
Coronado (2010, pag 23), são funções da controladoria:
a) Gerenciar o processo de gestão: 
. Ajudar na adequação do processo a realidade da empresa;
. Monitorar e orientar o processo de planejamento orçamentário da 
empresa;
. Consolidar o orçamento da empresa;
b)Apoiar a avaliação de desempenho:
. Elaborar a análise de desempenho econômico das áreas;
. Elaborar a análise de desempenho da empresa;
c) Apoiar a avaliação de resultado
. Elaborar a análise de resultado econômico dos produtos e serviços;
. Orientar o processo de estabelecimento de padrões;
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d) Gerir os sistemas de informações econômicos e financeiros
 . Definir base de dados que permita a organização das informações 
necessárias a gestão;
. Elaborar modelos de decisão para os gestores das diversas áreas da 
empresa;
. Padronizar e/ou harmonizar as informações econômicas;
e) Atender aos agentes do mercado (acionistas, governo, bancos,etc.)
. Garantir atendimento as normas e princípios societários;
. Garantir atendimento as normas e princípios fiscais;
Para Hoji (2012), existe um ciclo operacional dentro das empresas 
que se inicia desde a compra da matéria-prima até o momento da venda do 
produto, ainda segundo o autor, ocorre um fluxo destas operações e com 
este processo é necessário à apuração dos resultados.
As Finanças envolvem todos os departamentos de uma organização, 
portanto é necessário que todos estejam envolvidos nos processos 
operacionais. Para Crepaldi (2014, pag 10), as finanças fornecem um meio 
de ligação que facilita a comunicação entre os diferentes departamentos. 
Por exemplo, o orçamento comunica os objetivos globais aos gerentes 
de departamento, de modo que eles saibam o que se espera deles; ele 
também fornece indicações de como cada departamento pode conduzir 
suas atividades.
Segundo Souza; Batista (2014, p. 03), “finanças é a arte de administrar 
recursos”, para o autor, podemos definir em três os conceitos sobre finanças:
a) Situação econômica da empresa em relação aos recursos 
disponíveis em caixa;
b) As transações realizadas pela empresa para manter em circulação 
os recursos, através de investimentos, empréstimos e saldos em bancos;
c) A forma como se é administrado o dinheiro, de forma cautelosa, 
segura, toda organização para se manter necessita estar em dia com 
todos os compromissos assumidos, buscar equilibrar os pagamentos com 
recebimentos traz estabilidade no giro financeiro da empresa.
As funções de controladoria difere muito de empresa para empresa 
mas em geral atua no processo decisório da organização nos mais 
diversos setores para Crepaldi (2014, pag 31), o controller precisa ser um 
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profi ssional altamente qualifi cado, que defi nirá e controlará todo fl uxo de 
informações da empresa, garantindo que as informações corretas cheguem 
aos interessados dentro de prazos adequados e que a alta administração 
somente receba informações uteis a tomada de decisões.
As decisões tomadas pela alta administração provocarão ações que 
por sua vez gerarão mais informações. Neste contexto, a função básica do 
controller sera garantir a perfeita realização do processo.
Aprofundando Conhecimento: 
Sobre este tema, sugerimos A Obra “Contabilidade 
Gerencial: Teoria E Prática”, dos autores: Silvio 
Aparecido Crepaldi e Guilherme Simoes Crepaldi. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788597011654.
Para tomada de decisão, é necessário que todos os setores forneçam 
informações corretas, para Crepaldi (2014, pag 34) ciclo do controle se 
defi ne da seguinte forma
1 - DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS. A alta administração determina 
os objetivos da empresa para um período futuro, normalmente de médio e 
longo prazos.
2- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Conjunto de metas que serão 
atingidas a curto e médio prazos e que possibilitarão a consecução dos 
objetivos propostos.
3- DETERMINAÇÃO DAS ATIVIDADES. Defi nição dos setores 
envolvidos com as metas e objetivos e atribuição da responsabilidade 
inerente a cada área.
4 - DETERMINAÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS. Elaboração 
de orçamento e de análise dos projetos que necessitarão ser desenvolvidos.
5- APROVAÇÃO. Análise de orçamento e de demonstrações contábeis 
projetadas e aprovação ou reformulação das metas e objetivos.
6 - EXECUÇÃO. O sucesso obtido na execução do plano dependerá do 
grau de envolvimento de cada área. Assim sendo, é necessária a divulgação 
do plano e das metas a serem alcançadas e do comprometimento de todos.
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7- COMPARAÇÃO DOS VALORES ORÇADOS E REALIZADOS. 
Estas funções são atribuições da área de controladoria, que fará o 
acompanhamento da execução das operações, a comparação do orçado 
com o realizado, apurará e classificará as variações, identificará as causas 
das variações e proporá medidas corretivas. Por meio das comparaçõesentre valores orçados e realizados, é possível extrair variações dividas em 
variações de desempenho e variações de estimativa. A partir daí, apuram-
se as causas das variações, identificam-se os responsáveis e são propostas 
medidas corretivas. 
8 - COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS E METAS. A análise dos 
resultados previstos em comparação aos realizados permite determinar a 
necessidades de reformulação das metas ou de um melhor acompanhamento 
das atividades.
9 - COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS E OBJETOS. 
Periodicamente, os resultados obtidos são analisados com a finalidade 
de avaliar a consecução dos objetivos propostos. Nesta oportunidade, é 
avaliada a necessidade de reformulação dos objetivos propostos, o que 
desencadeará todo o processo do ciclo do controle.
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4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
E PRESSUPOSTOS BÁSICOS
Este capítulo busca trazer os conceitos principais de sistema de 
informação, analisando separadamente sistemas, informação e o processo 
de implantação. Relaciona a importância destes dados em sistema 
operacional dentro das organizações. 
4.1 Sistema
Para Padoveze (2007) sistema pode ser definido como elementos em 
interação. O autor afirma ainda que sistema é “um conjunto de elementos 
interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando 
um todo unitário e complexo” (2007, p. 8).
Para Magalhães (2000, p. 33), o termo sistema significa: “Pensamento 
de algo geral, integrado por partes independentes e inter- relacionadas”.
Padoveze (2007, p. 05) enfatiza a importância e os objetivos que os 
sistemas podem auxiliar as empresas. Segundo o autor:
Os sistemas de apoio às operações têm como objetivo auxiliar 
os departamentos e atividades a executarem suas funções 
operacionais (compras, estocagem, produção, vendas, 
faturamento, recebimentos, pagamentos, qualidade, manutenção, 
planejamento e controle de produção, etc).
Para Magalhães (2000, p. 20), todo sistema dentro das organizações 
necessitam de objetivos. Para o autor, estes objetivos podem ser: “Circulação 
ou distribuição, de avaliação de mérito dos empregados, de aprovação de 
credito aos clientes, de controle da produção contábil”.
Segundo Masakazuhoji (2012), os sistemas gerenciais devem ser 
vistos como um conjunto de subsistemas que trabalha no processamento das 
informações de forma globalizada no processo de gestão nas organizações. 
Ainda para o mesmo autor, estes sistemas devem ter confiabilidade e 
agilidade na apuração destas informações, pois caso contrário a empresa 
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corre o risco de perder competitividade no mercado devido ao fato de 
estarmos vivendo em mundo globalizado.
Empresas que mantém sistemas de informações que buscam atender 
as necessidades reais da empresa conseguemter relatórios gerenciais 
atualizados e, consequentemente, mantém um maior controle sobre vários 
setores dentro da organização. Atualmente, há sistemas de informações 
desse tipo pra atender a todos os tipos de mercado.
Para Rezende (2003, p. 76), a tecnologia da informação, como 
sistema, está fundamentada nos seguintes componentes: “hardware 
e seus dispositivos e periféricos; software e seus recursos; sistemas de 
telecomunicações; gestão de dados e informações”. Para esse autor, todos 
esses componentes interagem e necessitam de um componente principal 
que é o recurso humano, peopleware ou humanware. Para o autor, mesmo 
não fazendo parte da tecnologia da informação, sem este componente, esta 
tecnologia não teria funcionalidade e utilidade.
4.2. Informação
Turban (2007, p. 03) define informação como: “Dados que foram 
organizados de modo a terem significado e valor para o receptor”. Dentro 
de uma empresa, informação é uma ferramenta indispensável para o 
desenvolvimento de uma organização funcional. Na definição de Rezende 
(2003, p. 61) “Informação é todo dado trabalhado, tratado, útil, com valor 
significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico 
para quem usa a informação”.
De acordo com Padoveze (2007, p. 27), para uma boa informação são 
necessários três elementos importantes: “informação, dado e comunicação”. 
Para o autor a informação é um dado que necessita ser armazenado de forma 
compreensível. Dado compreende o registro das informações ainda não 
processadas, e comunicação diz respeito à transmissão desta informação 
de forma compreensível pelo receptor.
As informações obtidas por de meios seguros e responsáveis dentro 
de uma organização se tornam ferramentas importantes nas tomadas de 
decisões e trazem segurança para o gestor no momento de avaliar os 
momentos certos de agir no mercado, de fazer novas aquisições ou recuar 
para aguardar melhores oportunidades.
Padoveze (2007, p. 27) afirma que as principais características para 
uma boa informação são: “conteúdo, precisão, atualidade, freqüência, 
relatividade, exceção, acionabilidade e flexibilidade”.
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Para Magalhães (2000) as informações auxiliam no processo 
decisório dentro das organizações. Para o autor, o sistema processa dados 
e transforma-os em relatórios que são destinados às pessoas que tomam 
decisões.
No conceito de Padoveze (2007) as informações corretas trazem 
segurança no momento de tomada de decisão. Segundo o autor, a boa 
informação nas organizações reduz a incerteza no processo de tomada de 
decisão, auxiliando no momento de renovação de estoques.
4.3. Sistemas de informação
Para Rezende (2003, p. 61) “são incontestáveis os benefícios que 
os sistemas de informação trazem para as organizações, principalmente 
quando são utilizados como fatores de solução de problemas e como 
ferramentas de diferenciais de negócios”.
Turban (2007) resume esta problemática desta forma:
Um problema social que afeta a empresa moderna é a exclusão 
digital. A exclusão digital se refere ao abismo entre os que têm 
acesso às informações e à tecnologia de comunicações e aqueles 
que não têm. Essa lacuna existe tanto dentro dos países quanto 
entre um país e outro. 
Um sistema de informação aplicado nas empresas deve atender a 
todas as necessidades, desde áreas como recursos humanos até a área 
financeira. A vantagem de se manter um sistema de informação funcional 
e com qualidade nas organizações é a de proporcionar aos gestores maior 
facilidade nas tomadas de decisão. 
Saiba Mais!
Para melhor entender sobre este tema, sugerimos 
como leitura o autor denis alcides rezende : tecnologia 
da informaçao aplicada a sistemas de informaçoes 
empresariais.Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788522490455
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4.4. Sistema de informação operacional
Segundo Padoveze (2007), os sistemas operacionais nasceram da 
necessidade de planejamento e controle das diversas áreas operacionais 
existentes nas empresas. Na definição de Magalhães (2000, p. 27), sistemas 
operativos de informações podem ser definidos como: “conjunto de recursos 
(humanos, materiais e imateriais) insertos numa organização”.
Para Masakazuhoji (2014, pag 411), os sistemas operacionais auxiliam 
as organizações no planejamento e controle, para o autor os princípios de 
planejamento são os seguintes:
a) Princípio da contribuição aos objetivos: deve-se viabilizar a 
realização dos objetivos máximos da empresa pela hierarquização dos 
objetivos estabelecidos, considerando-se interligação entre eles;
b) Princípio da precedência: corresponde a uma função administrativa 
que vem antes das outras (organização, direção e controle);
c) Princípio da maior penetração e abrangência: o planejamento pode 
provocar uma série de modificações nas características e atividades da 
empresa;
d) Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade: o planejamento 
deve maximizar os resultados e maximizar as deficiências;
Segundo Rezende (2003), os sistemas de conhecimento manipulam 
e geram conhecimentos, por meio de base dados que são criados pelas 
pessoas dentro das organizações e acionadas através de recursos da 
tecnologia da informação.
Rezende (2003, p. 274), divide em módulos as funções dos sistemas 
operacionais dentro das organizações:
- Produção e serviços: planejar as atividades de produção e as 
respectivas necessidades de matérias;
- Faturamento e Comercial: estoque, pedidos de produtos, compras e 
custos; 
- Qualidade e produtividade: controlar a qualidade e a produtividade dos 
processos e rotineiros da fabricação, gerar relatórios técnicos e sugestões;
- Manutenção de equipamentos, produtos e serviços: Controlar plano 
de inspeção e manutenção, preventiva e corretiva.
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5. Implantação de sistemas de informação
Para Padoveze (2007), o momento da decisão sobre a aquisição ou 
construção de um sistema de informação dentro das organizações exige 
uma série de passos a serem observados.
Para Rezende (2007), para manter-se em um mercado cada vez 
mais competitivo, o gestor precisa ter em mente os objetivos a serem 
alcançados dentro das organizações. Faz-se necessário, portanto, planejar 
cuidadosamente as metas e, através delas, criar mecanismos para a 
conclusão dos objetivos.
Segundo Rezende (2003), planejar é a forma como a empresa pretende 
atingir os objetivos propostos. 
Para atuar no mercado de forma eficiente, as organizações buscam 
alternativas que tragam melhores resultados a curto prazo, investindo nas 
áreas de conhecimentos e descentralizando as funções dentro da empresa.
Os objetivos devem ser analisados. Dentro deste contexto, Padovese 
(2007) afirma ser necessário avaliar a necessidade da implantação de um 
sistema de informação. Deve-se também avaliar o custo beneficio que 
um sistema de informação atualizado trará para a empresa na tomada de 
decisão. O autor atenta para cuidados básicos, que deverão ser analisados 
no momento da implantação.
Para Padovese (2007, p. 312), é necessário avaliar as seguintes 
informações:
Construir sistema de informação próprio pelo setor de informática 
da empresa ou contratando serviços especializados de terceiros; 
Adquirir um sistema de informação oferecido no mercado, de 
caráter generalista (tipo pacote pronto) ou feito sob medida para 
a empresa.
Rezende (2003) ressalta a importância de se avaliar a implantação 
do projeto pelas pessoas envolvidas para alcançar o grau de satisfação e o 
atendimento as necessidades da empresa. 
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Para este autor (2003, p. 162):
A avaliação, revisão e aprovação devem ser elaboradas 
principalmente nas passagens das partes ou fases do projeto, 
considerando: revisão das partes ou fases imediatamente 
anteriores; apresentação dos produtos aos envolvidos; e 
deferimento formal.
Para Padoveze (2007), todo projeto nas organizações deverá conter 
elementos importantes: um objetivo, justifi cativas, vantagens, análise do 
retorno fi nanceiro e principalmente custos de implantação do projeto.
O mesmo autor afi rma (2007, p. 317): “um sistema de informação, seja 
apenas da área contábil, seja um sistema completo de gestão empresarial, 
envolve um investimento signifi cativo, que, em princípio, deverá trazer 
retorno econômico”.
Aprofundando Conhecimento
Sugerimos que voce esteja em contato com noticias 
de jornais e revistas especializados para se manter 
atualizado no que acontece mundialmente e pode 
auxiliar nos momentos de tomada de decisao. 
Disponível em: 
https://www.valor.com.br/
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