Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Química Orgânica III - Farmácia 1. Disserte no quadro abaixo sobre a: Teoria do Orbital Molecular e apresente as referências bibliográficas utilizadas. Orbitais moleculares podem ser ditos como uma combinação entre os orbitais atômicos de uma molécula. Os orbitais atômicos são funções de onda, e por tanto, assim como as ondas podem se combinar. Esse processo pode ocorrer de formas diferentes, dando origem ao que é chamado de “forma construtiva”, quando ondas se fundem em uma mesma direção, também chamado de “em- fase” ou a “forma destrutiva” quando as ondas se fundem em direções opostas, também chamado de “fora-de-fase”. Quando a combinação ocorre em-fase, dois orbitais 1s se juntam formando uma esfera. Pontos são utilizados como marcação dos núcleos e sombreamento para representar a fase, ambos podem ser combinados, se estendendo pelos dois átomos. Quando a combinação ocorre fora-de-fase, o que se obtém é um plano nodal, dividindo o orbital ao meio, com os núcleos sendo separados e gerando duas regiões de fase opostas, porém, os orbitais criados não estão isolados, eles pertencem a ambos átomos, isso os diferencia dos orbitais atômicos. Orbitais combinados em-fase são conhecidos como orbitais de ligação. Isso ocorre porque os elétrons que são carregados negativamente exercem uma força atrativa entre os núcleos, mantendo-os juntos. Já nos orbitais combinados fora-de-fase essa atração não ocorre, os elétrons nunca poderão ser encontrados entre os dois núcleos, pela existência do nodo, os núcleos se repelem por serem carregados positivamente e por tanto esses orbitais são conhecidos como orbitais anti-ligação. As diferentes combinações desses orbitais também levam a diferentes níveis de energia. O orbital de menor energia é o de ligação, ele apresenta energia menor do que os orbitais 1s de origem, e o orbital anti-ligante é o de mais alta energia. Quando ocorre uma ligação entre átomos devemos considerar que os orbitais de mais baixa energia sempre serão preenchidos primeiro, contendo sempre no máximo dois elétrons por orbital. O orbital anti-ligante pede acabar permanecendo vazio, e portanto, os elétrons acabam por ficar entre os núcleos na maior parte do tempo, isso justifica por exemplo a existência da ligação que dá origem a molécula de H2. Bibliografia: CLAYDEN, J. et al. Organic Chemistry. 2ª ed. New York: Oxford University Press, 2001. pag; 88 e 89. 1
Compartilhar