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CONTROLE DA RITMICIDADE CARDÍACA E CONDUÇÃO DE IMPULSOS PELOS NERVOS CARDÍACOS: OS NEVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS Nervos parassimpáticos distribuem-se majoritariamente para os nodos S-A e A-V Nervos simpáticos distribuem-se para todas as porções do coração, majoritariamente no músculo ventricular A ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA (VAGAL) PODE REDUZIR OU ATÉ MESMO BLOQUEAR O CORAÇÃO O Estimulação da inervação parassimpática liberação do hormônio acetilcolina o Diminuição do ritmo do nodo sinusal o Redução da excitabilidade das fibras juncionais A-V entre a muscularuea atrial e o nodo A-V lentificação da transmissão dos impulsos cardíacos para os ventrículos Estimulação leve e moderada reduz frequência cardíaca Estimulação intensa interrupção da excitação do nodo sinusal ou bloqueio da transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo nodo A-V Escape ventricular quando batimento ventricular é interrompido por 5 a 20 segundos, fibras de Purkinje desenvolvem ritmo próprio MECANISMO DOS EFEITOS VAGAIS Liberação de acetilcolina aumenta a permeabilidade da membrana aos íons potássio aumenta negatividade no interior das células hiperpolarização tecidos menos excitáveis Nodo sinusal subida inicial do potencial de membrana sinusal, devida ao influxo de sódio e cálcio, demanda mais tempo para atingir limiar para excitação redução da frequência da ritmicidade dessas fibras sinusais Nodo A-V estado de hiperpolarização dificulta que as fibras que chegam ao nodo gerem eletricidade suficiente para excitação EFEITO DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA SOBRE O RITMO CARDÍACO E A CONDUÇÃO Efeitos opostos gerados pela estimulação parassimpática Aumento da frequência de descargas do nodo sinusal, aumento da velocidade de condução, aumento da excitabilidade em todas as porções do coração e aumento da força de contração de toda musculatura cardíaca MECANISMOS DO EFEITO SIMPÁTICO Liberação de norepinefrina estímulo dos receptores adrenérgicos beta-1, mediadores do efeito sobre a frequência cardíaca aumento da permeabilidade das fibras aos íons sódio e cálcio Nodo sinusal potencial de repouso mais positivo aumento da frequência cardíaca Nodo e feixes A-V torna mais fácil potencial de ação excitar as porções sucessivas do sistema condutor reduz tempo de condução entre os átrios e os ventrículos O ELETROCARDIOGRAMA NORMAL Registro da corrente elétrica que se propaga até a superfície do corpo derivada do impulso cardíaco Bibliografia e imagens: CARACTERÍSTICAS DO ELETROCARDIOGRAMA NORMAL Onda P quando os átrios se despolarizam, antes da contração atrial iniciar Complexo QRS quando os ventrículos despolarizam, antes de sua contração durante propagação da onda de despolarização pelos ventrículos Onda T enquanto ventrículos se restabelecem do estado de despolarização 0,25 a 0,35 segundos após ONDAS DE DESPOLARIZAÇÃO VERSUS ONDAS DE REPOLARIZAÇÃO Ondas de despolarização Onda de repolarização RELAÇÃO ENTRE O POTENCIAL DE AÇÃO MONOFÁSICO DO MÚSCULO VENTRI CULAR E AS ONDAS QRS E T DO ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO Potencial de ação monofásico ventricular dura de 0,25 a 0,35 segundos Nenhum potencial é registrado no eletrocardiograma quando o músculo ventricular está completamente polarizado ou despolarizado não há fluxo de corrente RELAÇÃO ENTRE A CONTRAÇÃO ATRIAL E A VENTRICULAR E A S ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA Propagação da despolarização pelo músculo início da contração Ventrículos permanecem contraídos até que a repolarização tenha ocorrido até o final da onda T Átrios se repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 segundo após o término da onda P o Quase no mesmo instante, regista-se o complexo QRS onda de repolarização atrial (onda T atrial) é encoberta, sendo raramente registrada Onda de repolarização ventricular onda T 0,20 segundo após a despolarização (complexo QRS) onda de longa duração CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO TEMPO DO ELETROCARDIOGRAMA Papel de registro o 10 linhas horizontais = 1 milivolt o Linhas verticais tempo 25 milímetros por segundo VOLTAGENS NORMAIS DO ELETROCARDIOGRAMA Um eletrodo colocado diretamente sobre os ventrículos e o outro distante do coração QRS = 3 a 4 milivolts Eletrodos nos dois braços ou no braço e na perna QRS = 1 a 1,5 milivolts INTERVALO P-Q OU P-R Entre o início da onda P e o início do complexo QRS intervalo entre o começo do estímulo elétrico dos átrios e dos ventrículos 0,16 segundos INTERVALO Q-T Contração ventricular do início da onda Q até o final da onda T 0,35 segundos DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS POR MEIO DO ELETROCARDIOGRAMA Inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos sucessivos Entre dois complexos QRS sucessivos 72 batimentos por minuto O FLUXODA CORRENTE AO REDOR DO CORAÇÃO DURANTE O CICLO CARDÍAC O REGISTRO DE POTENCIAIS ELÉTRICOS DE UMA MASSA DE MÚSCULO CARDÍACO SINCICIAL PARCIALMENTE DESPOLARIZADA O FLUXO DAS CORRENTES ELÉTRICAS NO TÓRAX AO REDOR DO CORAÇÃO O fluxo médio da corrente é negativo em direção à base do coração e positivo em direção ao ápice Ventrículos normais corrente flui das áreas negativas para as áreas positivas durante quase todo ciclo de depolarização da base do coração para o ápice DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS AS TRÊS DERIVAÇÕES BIPOLARES DOS MEMBROS Derivação combinação de dois fios e seus eletrodos para formar um circuito completo entre o corpo e o eletrocardiógrafo LEI DE EINTHOVEN Se os potenciais elétricos de duas das três derivações forem conhecidos em um dado momento, o potencial elétrico da terceira derivação poderá ser determinado pela soma dos dois primeiros ELETROCARDIOGRAMAS NORMAIS, REGISTRADOS PELAS TRÊS DERIVAÇÕES BIPOLARES PADRÃO DOS MEMBROS AS DERIVAÇÕES TORÁCICAS (DERIVAÇÕES PRECORDIAIS) V1 e V2 registro do complexo QRS negativos eletrodos torácicos próximos à base cardíaca V4, V5 e V6 registro do complexo QRS positivos eletrodos próximos ao ápice AS DERIVAÇÕES UNIPOLARES AUMENTADAS NOS MEMBROS Dois dos membros são conectados ao terminal negativo do eletrocardiógrafo e o terceiro membro conectado ao terminal positivo Terminal positivo no braço direito aVR Terminal positivo no braço esquerdo aVL Terminal positivo na perda esquerda - aVF Bibliografia e imagens:
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