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Fefa Cardoso Ct- Insta: @fefa_cardoso Resumo de Rinossinusites © Anatomia: – Nervos olfativos: fazem a captação do cheiro das coisas; – Septo nasal: estrutura que divide o nariz ao meio (tem porções ósseas e cartilaginosas); – Cornetos: inferior, médio e superior; – Seios da face: frontal; esfenoidal (posterior); maxilar à os seios são em pares e é importante saber a localização dos mesmos; – Óstio da tuba auditiva = comunicação do nariz com o ouvido; – Meatos: espaços entre cornetos e paredes nasais – Se o paciente tem uma sinusite nos seios maxilares à vai observar uma secreção purulenta entre o corneto médio e a parede nasal lateral; – No meato superior tem-se a drenagem dos etmoidais superiores; A rinossinusite se agrava quando o ostio natural do seio maxilar fica obstruído = a drenagem dessa região fica comprometida e o paciente sente muita dor © Conceito: – As rinossinusites ocorrem geralmente após infecção das vias aéreas superiores virais (80% dos casos) ou após quadro alérgico em 20% dos casos; – Estima-se que 0,5 a 2% das IVAS apresentam evolução para rinossinusite bacteriana = ou seja, preciso fazer uso correto de antibióticos para não gerar resistência bacteriana; – Crianças têm 6 a 8 episódios de IVAS virais ao ano e destas 5% a 13% evoluem para rinossinusite bacteriana = isso ocorre principalmente me fase escolar e amadurecimento do sistema imunológico; – Otite média aguda e rinossinusites aguda bacteriana são as principais complicações das IVAS virais. © Definição: – Inflamação do nariz e seios paranasais caracterizada por dois ou mais sintomas, um dos quais deve ser: • Obstrução/ congestão nasal • Secreção nasal – rinorreia (gotejamento anterior - assoa o nariz e sai /posterior- paciente sente um gotejamento caindo na garganta) • Dor/ pressão facial • Diminuição/perda do olfato em adultos • Em crianças = tosse rinossinusites Fefa Cardoso Ct- Insta: @fefa_cardoso Resumo de Rinossinusites Além da clínica, pode-se lançar mão de alguns exames: ❊ Sinais endoscópios: – Pólipos – Secreção mucopurulenta no palato médio – Edema/obstrução mucosa no palato médio ❊ Tomografia: – Alteração na mucosa da região dos seios paranasais ou no complexo ostiomeatal A primeira imagem (muco) = visão que se tem em um caso de rinossinusite bacteriana Observar a obstrução do seio maxilar na tomografia da esquerda e o comparativo com a imagem da direita (normal) © Classificação por duração: – Rinossinusite aguda = Sintomas com duração de menos de 12 semanas – Rinossinusite crônica = Duração de mais de 12 semanas à com ou sem pólipo sinusal – Rinossinusite recorrente = 4 ou mais episódios de rinossinusites, mas entre eles, tem que haver resolução completa dos sintomas entre os episódios (tratar todos os sintomas e eles pararem) © Fatores Associados: – Exposição ambiental – alta umidade, mudança brusca de clima, períodos de incêndio; – Fatores anatômicos – desvio de septo, hipertrofia de adenoide, etc. – Alergia; – Tabagismo – alteração de membrana e função ciliar; – Doença do refluxo gastroesofágico; – Doença crônica concomitante – bronquite, asma © Classificação etiológica: - PROVA!! – Rinossinusite aguda viral (resfriado comum) - sintomas duram menos de 10 dias; – Rinossinusite aguda pós-viral – sintomas aumentam após 5 dias ou persistem após 10 dias, porem com menos de 12 semanas de duração; – Rinossinusite bacteriana – presença de, pelo menos, três dos seguintes sinais e sintomas: Fefa Cardoso Ct- Insta: @fefa_cardoso Resumo de Rinossinusites Lembrando que em qualquer momento da linha do tempo, se o paciente apresentar qualquer um dos sintomas mostrados acima, ele já é um paciente de rinossinusite bacteriana! © Fisiopatologia: – Obstrução dos óstios de drenagem; – Alteração da função ciliar; – Aumento da produção de muco © Etiologia de RSA viral: – Rinovírus (50%); – Adenovírus – Influenza; – Parainfluenza – VSR © Etiologia bacteriana – Tanto em crianças quanto em adultos, o principal é o Streptococos © Diagnóstico: – Clínico: Anamnese + exame físico – Exames complementares: • Endoscopia nasal – avaliação da anatomia nasossinusal e a realização de biopsia e cultura; • VHS e PCR – altos valores mostram predisposição a RSAb • Raio X • TC e RNM • Radiografia – Se consegue visualizar os seios da face Perceba o velamento do seio maxilar direito! © Tratamento: Fefa Cardoso Ct- Insta: @fefa_cardoso Resumo de Rinossinusites Prescrição adiada: quando na maioria das vezes, no início da rinossinusite, o paciente não apresenta os sintomas de infecção bacteriana, mas pode apresentar depois. © Complicações: – Edema/ eritrema palpebral; – Sinais de irritação meníngea; – Cefaleia severa; – Celulite periorbital; – Osteomelite do osso frontal – bastante comum! Nos casos de celulite, o paciente fica internado, fazendo antibiótico venoso. – como é bem comum em crianças, precisa te rum cuidado! Nos casos de abcessos subperiosteais – a drenagem cirúrgica imediata é indicada nas seguintes situações: ® Perda visual; ® Abcessos não mediais; ® Deteriorização clínica e ausência de melhora clínica em 24 a 48 horas; Paciente também fica internado! Imagem ampliada disponível ao final do resumo!! J Rinossinusite Crônica: – Persistência nos sinais e sintomas por mais de 12 semanas – RSC com polipose nasal – RSC sem polipose nasal © RSC com polipose nasal: – Presença de pólipos no trato respiratório; Tratamento: CN (corticoide nasal) + CO (corticoide oral) + SF (soro fisiológico) 0,9% nasal e/ou cirurgia. Em agudizações, associar o uso de Antibióticos. O paciente pode ter associado uma rinossinusite bacteriana (então é a rinossinusite crônica – base e a então a bacteriana) – É bem raro ter polipose nasal em crianças, essa polipose surge depois dos 30 anos. Se tiver em criança, desconfiar de fibrose cística. ❊ Síndrome de Samter ou Widal – Quando o paciente tem intolerância ao AAS, asma e polipose nasal De um modo geral: Pacientes com rinossinusite crônica = encaminhar de imediato ao otorrino! – especialmente se ele já tem mais de 3 meses de sintomas! © Outras rinossinusites ❊ Fúngicas: Alérgica: – Mais comum; – 100% associada a polipose nasal; – 50% a asma; Fisiopatologia: – Ocorre por inalação dos esporos do fungo (normalmente o individuo já tem alergia a esse fungo), provocando a reação de hipersensibilidade tipo 1 Fefa Cardoso Ct- Insta: @fefa_cardoso Resumo de Rinossinusites Etiologia: – Aspergillus, Bipolaris, Curvularia, etc. Clínica: – Semelhante a outras RS; – Presença de rinorréia purulenta escurecida quase marrom (mucina alérgina) Critérios diagnósticos: Tratamento: – Cirurgia, corticoterapia e imunoterapia © Bola Fúngica: © RS Fúngica Invasiva: © Diferenciar Rinite e Sinusite: Rinite: inflamação da mucosa do nariz Sinusite: obstrução dos seios da face
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