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Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
© Definição: 
 
– Processo inflamatório envolvendo a laringe; 
– Agudo ou crônico; 
– Infeccioso ou não 
– Todos os processos inflamatórios que 
acometem a região da laríngea, aos quais se 
associam congestão e edema e perturbação 
em suas funções. 
– Também acontecem alterações em 
diferentes funções da laringe, tais quais: 
 
• Fonação: 
® Disfonia; 
® Odinofonia; 
 
• Respiração: 
® Dispneia 
® Asfixia 
 
• Defesa da via aérea: 
® Tosse 
® Espasmo 
 
 
© Laringe: 
 
– Uma das principais funções da laringe é 
a respiração; 
– Órgão de defesa da via aérea- 
impedindo a entrada de corpos 
estranhos no aparelho respiratório 
– Anatomicamente falando, a laringe do 
adulto se localiza ao nível da vertebra 
cervical C6; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Nos recém nascidos, é mais próxima da 
nasofaringe – C3 a C4 - (por isso que o 
recém nascido tem uma respiração 
predominantemente nasal) e ao longo 
da vida dessa criança, essa laringe vai 
descendo 
– Atinge a topografia usual entre 15-20 
anos 
 
❊ Principais estruturas: 
 
– Podemos dividir a laringe em 3 
segmentos 
 
• Região glótica – onde ficam as 
pregas vocais; 
• Região supra glótica – tudo o que 
fica acima da glote; 
• Região infra glótica – entrada da 
traqueia e a cartilagem tricoide (a 
única que da uma volta completa 
na traqueia) 
 
– Epiglote: é uma cartilagem que 
serve como “tampa” para que não 
entrem corpos estranhos na via 
aérea; 
– Pregas vocais: temos as pregas 
vocais verdadeiras e as falsas (ou 
vestibulares) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laringites Laringites 
 
 
 
 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
© Classificação das laringites: 
 
❊ Tempo de infecção: 
 
– Agudas – início súbito (mais comum em 
crianças) 
 
– Crônicas – sintoma mais comum é a 
rouquidão (há mais de 3 semanas); 
dependendo do grau de inflamação, o 
paciente já vai chegar com dispneia; 
muito importante fazer o diagnóstico 
diferencial de câncer de laringe! 
 
❊ Etiologia: 
 
– Infecciosas 
– Não infecciosas 
 
 
© Laringites infecciosas: 
 
❊ Agudas: 
 
– Início súbito; 
– IVAS virais; 
– Autolimitadas; 
– Em média 8 dias; 
– Sintomas: coriza, tosse, febre baixa, cafaléia; 
– Podem ser graves (crianças) 
 
❊ Crônicas: 
 
– Rouquidão persistente (>20 dias): 
– Disfagia, dispneia, tosse crônica e dor; 
– Importante diferenciar de malignidade. 
 
 
© Laringites Infecciosas Agudas: 
 
❊ Laringite aguda + resfriado comum: 
 
– Infecções virais do trato superior: rinovírus, 
adenovírus, picornavírus; 
– Eritema e edema difuso da região glótica e 
supraglótica; 
– Tratamento com sintomáticos: 
• Supressores de tosse ou 
expectarantes; 
• Umidificação; 
• Hidratação; 
• Repouso vocal 
– Eliminar fatores irritativos: 
• Uso abusivo da voz; 
• RGE; 
• Fumo; 
• Bebidas alcoólicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro bem auto-limitado = tratamento com 
água e repouso. Se você fizer algo o paciente 
melhora e se não fizer, o paciente melhora do 
mesmo jeito! 
 
❊ Laringotraqueíte aguda (Crupe) 
 
– Atinge a laringe e a traqueia; 
• Início: consgestão nasal, coriza, 
odinofagia; 
• Tosse metálica (ladrante) não 
produtiva; 
• Febre; 
• Estridor (respiratório) 
• Tiragem 
 
– Etiologia viral: parainfluenza (tipos 1, 2 e 
3), VSR e Influenza A e B; 
– Crianças: 01 a 6 anos (pico 18 meses) 
– Diagnostico clínico; 
– Raio X cervical: sinal da torre de igreja 
(estreitamento subglótico); 
® Embora, 50% das crianças tem raio-x 
normal, ainda que apresentem de fato, 
comprometimento da via aérea; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
– Diagnostico diferencial: corpo estranho 
e estenose subglótica 
 
– Tratamento: 
• Umidificar via aérea (se a criança 
aceitar fazer a inalação) – se a 
criança estiver irritada, será pior, 
uma vez que pode haver um 
estreitamento da via aérea e esse 
paciente evoluir com uma 
dificuldade respiratória mais 
agravada); 
• Hidratação 
• Repouso vocal 
 
– Casos graves: 
• Adrenalina inalatória (5ml de 
solução de Epinefrina 1:1000) – 
as vezes, a Adrenalina gera um 
efeito rebote e esse efeito 
pode ser diminuído com o uso 
e corticoides; 
• Corticoisteróide: Dexametasona 
0,15 mg/kg a 0,6 mg/Kg 
• Antibióticos se infecções 
secundárias 
 
Nesses casos graves, é importante manter o 
paciente internado! 
 
 
❊ Epiglotite (Supraglotite) 
 
Evolução da doença: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa posição de tripé é a posição antálgica dessa 
patologia, muito comum em crianças = a criança 
de apoia como na figura e inclina a cabecinha 
pra frente, a fim de facilitar a respiração 
 
– Epiglotite ou supraglotite é a grande 
vilã da laringite e de todos os casos, é 
aquele que pode evoluir pros casos mais 
graves, inclusive para insuficiência 
respiratória! Principalmente se for 
criança. 
– Diferente da laringotraqueíte, que tem 
causa normalmente viral, a epiglotite 
tem causa bacteriana. 
 
Diagnóstico: 
• Laringoscopia rígida ou flexível; 
• Evitar abaixado de língua e 
aspiração bucal 
 
– Muito importante manter a criança 
calma, mínimo de estímulo possível 
 
 
Raio X cervical em perfil: 
 
® Sinal do polegar 
 
– Sinal do polegar = aumento do volume 
da epiglote 
– Falso negativo em 50% dos casos 
– Você só lança mão do Raio X se não for 
perder muito tempo para ajudar a 
criança; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
– Internação hospitalar – NUNCA 
MANDAR UM PACIENTE PRA CASA!! No 
transporte, ele pode morrer!! 
– Manter o paciente em repouso, sentado, 
evitar deitar o paciente em posição 
supina 
– Suplementação de O2, umidificação, 
hidratação; 
 
 
 
 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
Drogas de escolha: 
 
– Corticosteroides (Dexametasona IM) 
– Antibioticoterapia endovenosa: 
Cefalosporina 3ª geração EV 
– Ceftriaxona – essa é a droga de escolha 
mesmo em casos hospitalares! (em 
casos mais graves, mantém a 
Ceftriaxona até o final do tratamento!) 
– Amoxacilina com Clavulanato em casos 
leves 
– Inalação com Adrenalina (não é 
consenso) 
 
– Manter paciente monitorizado; 
– Pacientes graves: Dispnéia, cianose, 
estridor intenso; 
 
– Garantir a via aérea prévia!!1 
 
Se você perceber que o paciente estiver com 
muito desconforto respiratório, garantir a via 
aérea com intubação ou traqueostomia 
 
• Intubação orotraqueal ou 
nasotraqueal (tubo 1 número 
menor); 
• Traqueostomia 
 
– Extubação após 12 a 48h do início da 
antibioticoterapia; 
– Alta após 48h, com antibiótico para 
casa por 10 dias 
 
❊ Difteria: 
 
– Agente: toxina produzida pelo 
Corynebacterium diphteriae 
– Crianças maiores que 6 anos; 
– Rara, devido a imunização; 
 
Quadro Clínico: 
– Sintomas prodrômicos: febre baixa, 
tosse, dor na garganta e rouquidão; 
– Evolução para obstrução respiratória; 
– Adenomegalia cervical bem acentuada; 
– Toxina pode causar paralisia de prega 
vocal (ainda que não atinja a laringe do 
paciente); 
– Edema e eritema de mucosa laríngea e 
faríngea com exsudato em placa 
pseudomembranoso; 
– Exsudato difícil de descolar e sangra se 
removido; 
– Pode contraindicar IOT (intubação)- por 
risco de descolar uma dessas placas e 
gerar um sangramento intenso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
– Isolamento e cultura da secreção; 
 
Tratamento: 
– Antibioticoterapia: Penicilina ou 
eritromicina + Soro Antidiftérico; 
– Manutenção de via aérea 
(traqueostomia) 
 
❊ Coqueluche: 
 
– Agente: Bordetella pertussis; 
– Criança abaixo de 6 meses (anticorpos 
não estão sendo transmitidos pelo leite 
materno) e adultos (imunização dura 
cerca de 10 a 15 anos); 
 
Quadro Clínico: 
– Tosse paroxística: expirações rápidas por 
inspiração forcada, súbita e prolongada; 
– Febre alta e leucocitose bem 
exorbitante (em geral, acimade 20.000 
leucócitos) 
 
Tratamento: 
– Antibioticoterapia: Eritromicina (35 a 
50mg/Kg/dia) de 6/6h por 14 dias- o 
antibiótico não muda o curso da 
doença, ou seja, você fazendo o uso ou 
não, a evolução do paciente vai ser 
muito parecida, o antibiótico ajuda a 
reduzir a reduzir a transmissibilidade; 
– Reduz a transmissibilidade; 
 
Profilaxia: 
Se utiliza antibiótico também como profilaxia 
nestes casos: 
– Criança < 1 ano 
– Crianças < 7 anos não vacinadas ou 
vacinação desconhecida 
– Adultos que trabalham com crianças <5 
anos; 
– Eritromicina: 10 dias 
Nos casos de pacientes com difteria e 
muita pseudomembrana, o melhor é fazer 
uma traqueostomia pra manter essa via 
aérea! 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
© Laringites Crônicas: 
 
❊ Laringites Infecciosas Crônicas: 
 
– Mais frequentes em adultos (muito raro em 
crianças); 
– Disfonia persistente (rouquidão) > 20 dias; 
– Tosse crônica, produção excessiva de muco, 
disfagia, dispneia, dor variável; 
– Na anamnese pesquisar: 
• Uso abusivo da voz (se for cantor, 
pastor, etc.); 
• Substâncias tóxicas; 
• Ingestão de CE; 
• Tabagismo e etilismo; 
• Alergia; 
• RGE (essa doença do trato 
gástrico, também pode causar 
agravo nestes casos); 
• Doenças sistêmicas 
 
Etiologias: 
 
Bacterianas: 
– Tuberculose; 
9 Inflamação de apenas uma 
das pregas vocais! 
9 Tratamento: trata a 
tuberculose + sintomas da 
laringite! 
– Sífilis (mais comum na sífilis 
secundária); 
– Hanseníase; 
– Rinoscleroma 
 
Fúngica: 
– Histoplasmose; 
– Blastomicose; 
– Paracocidiodomicose 
– Candidíase = essa aqui, pode acontecer 
muito nos casos em que o paciente 
tem asma e faz uso abusivo de 
corticoides! 
 
Protozoárias: 
– Leishmaniose; 
– Esquistossomose 
 
 
 
 
 
 
❊ Laringites causadas por doenças sistêmicas: 
 
(ela disse que não precisa decorar isso aqui 
pra prova, porque o diagnostico apenas com 
a clínica é impossível! É necessário a 
realização de exames complementares) 
 
• Sarcocidose: 
– Lesões nodulares na epiglote; 
– Rouquidão e obstrução aérea; 
 
• Granulomatose de Wegener: 
– Inicialmente laringite aguda que 
progride para úlceras 
granulomatosas na laringe; 
– Estenose subglótica em 8,5% dos 
pacientes (em decorrência da 
fibrose dessas úlceras); 
 
• Amiloidose: 
 
– Espessamento mucoso difuso, 
nódulos submucosos e lesões 
polipoides; 
– Disfonia e estridor pois 
geralmente acomete pregas 
vocais; 
 
• Lúpus eritematoso sistêmico: 
– Inflamação laríngea em um 
terço das pacientes; 
– Disfonia e dispneia; 
– Ulceração na mucosa, artrite 
cricoaritenóidea, epiglotite 
aguda, paralisia de progas 
vocais; 
 
• Policondrite recidivante: 
 
– Acometimento laríngeo em 50% dos 
casos; 
– Estenose laríngea; 
 
 
• Artrite reumatoide: 
 
– Acometimento laríngeo em 25% dos 
casos; 
– Deformação da articulação 
cricoaritenóidea e limitação da 
mobilidade da prega vocal (não causa 
uma paralisia, mas gera sim uma 
limitação); 
 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
© Laringites Reacionais: 
 
 
❊ Laringe por refluxo faringo-laríngeo 
 
– Causa não infecciosa mais comum de 
inflamação na laringe; 
– Contato de fatores irritantes refluídos (ác. 
Clorídrico e a pepsina) com a mucosa + 
deficiência nos mecanismos de proteção 
desta mucosa – evolui para uma inflamação 
crônica; 
– A laringe é desprovida da maioria dos 
mecanismos de defesa que o esôfago 
possui; 
 
Sintomas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
® Essa rouquidão é mais comum pela manhã – 
uma vez que os episódios de refluxo 
acontecem mais frequentemente quando o 
paciente encontra-se deitado durante a 
noite; 
® Sensação de garganta seca; 
® Queixa mais comum: “sento como se tivesse 
um bolo na garganta”; 
® Laringoespasmo = o paciente tem um 
episodio de refluxo durante o sono, a laringe 
em uma tentativa de defesa, se fecha e o 
paciente acorda dispneico, com uma 
sensação de que vai morrer, é horrível! 
 
Tratamento: 
 
Baseado em 2 pilares principais: 
• Farmacológico: 
– IBP’s: pantoprazol, omeprazol, 
esomeprazol, lanzoprasol, etc. 
– 2 doses ao dia – faz-se uma dose 
dobrada quando se comparada ao usual; 
ex: normalmente a dose pra se tratar 
gastrite é 20mg, mas nos casos em que 
o paciente tem laringite por refluxo, se 
faz 80mg – 40 de manhã e 40 a noite 
– No mínimo, 8 semanas de tratamento, 
mas pode chegar até 6 meses; 
 
• Tratamento não farmacológico: 
– Evitar deitar em menos de 2 
horas após as refeições; 
– Manter a cabeceira da cama 
elevada; 
– Redução de peso; 
– Evitar comidas gordurosas; 
– Fazer refeições de pequeno 
volume e com pouco líquido; 
– Evitar chocolate, menta 
(pastilhas de menta fazem é 
piorar a laringite), cigarros, 
frutas cítricas e cafeína; 
 
• Tratamento cirúrgico: 
– Último caso; 
– Fundoplicatura laparoscópica 
 
 
❊ Laringite Alérgica 
 
– Anamnese cuidadosa em busca de 
fatores desencadeantes: 
® Inseticidas, fenol, derivados do 
petróleo (pessoas que 
trabalham em postos de 
gasolina), formaldeído e 
alérgenos ambientais comuns; 
 
Quadro Clínico: 
– Disfonia crônica e recorrente – na 
endoscopia, você não vê nenhuma 
alteração na laringe, as vezes apenas 
algum edema, mas a disfonia é crônica! 
 
Diagnóstico: 
– Laringoscopia: Laringe com edema e 
mucosa polipoide; 
– Testes cutâneos ou RAST. 
 
 
Tratamento: 
 
Evitar o contato com os alérgenos é primordial e 
essencial! 
Mas nos casos de crise: 
 
 
 Fefa Cardoso 
Ct- Insta: @fefa_cardoso 
Resumo de Laringites 
 
– Anti-histamínicos: 
® Loratadina 10mg VO 1x ao dia 
por 10 a 15 dias; 
® Desloratadina 5mg VO 1x ao 
dia por 10 a 15 dias; 
® Bilastina (Alektos) 20mg 1x dia 
por 15 a 30 dias 
 
– Corticoides: 
® Predinisolona 40mg VO pela 
manhã por 5 dias; 
 
– Imunoterapia 
9 Tratamento a longo prazo, e 
padrão-ouro para casos 
alérgenos, é a pesquisa dos 
agentes alérgenos desse 
paciente. 
 
 
❊ Laringites Traumáticas: 
 
– Trauma vocal, tosse persistente ou lesão 
direta endolaríngea. É autolimitada. 
9 Esse trauma é quando, por 
exemplo, um torcedor vai para 
um jogo em um estádio e 
berra muito, no dia seguinte 
ele está rouco = ele fez um 
trauma naquela região; 
 
Sintomas: 
– Disfonia e odinofagia; 
 
 
Laringoscopia: 
– PPVV com hiperemia, edema, pode ocorrer 
hemorragia submucosa; 
 
Tratamento: 
– Repouso vocal e umidificação (nebulização 
com soro ou corticoide nos casos de edema 
da mucosa); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um trauma muito comum aqui na nossa 
região e que gera a Laringite traumática 
é o engasgo com espinha de peixe que 
acaba machucando a prega vocal.

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