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Escabiose: causas, sintomas e tratamentos

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DE���T��O���SE�
Be�t��� Jo�� �ab��
● Toda alteração tegumentar,
ocasional ou permanente,
desencadeada por protozoários,
vermes, insetos e celenterados, quer
sejam parasitas ou não.
● Parasitárias: podem ser ou não
exclusivas do homem. Ex: Pediculose
(EH), Oxiurase (EH), Miíase (NEH),
picadas de pulga e mosquitos (NEH).
● Não parasitárias: picadas de
escorpião, aranha, abelha, etc.
Mec����mo �� ��são
● Traumático (picada)
● Tóxico (inoculação de saliva →
necrose → envenenamento):
escorpiões, aranhas, formigas, etc.
● Dermatite de contato (borboletas e
suas larvas, anêmonas)
● Hipersensibilidade (inoculação da
saliva → sensibilização → choque
anafilático)
● Granuloma tipo corpo estranho
(retenção de ferrões)
● Pseudolinfoma (mecanismo de
hipersensibilidade → tumores
linfoma-símile)
ES����OS� (SA���)
● Agente etiológico: Sarcoptes scabiei
var. hominis (primeiro parasita
microscópico relacionado a uma
doença humana em 1687)
● A escabiose é produzida pela fêmea
fecundada porque o macho morre
após a cópula.
● Patogenia: penetração na epiderme
pela fêmea fecundada → túnel
subcórneo → progressão noturna de
2 a 3 mm/dia → ovos (40 a 50 ovos →
eclosão em 5 dias) → larva hexápode
→ ninfa octópode → adulto
● Ciclo vital de 15 a 30 dias
● Incubação de 3 a 4 semanas
Sar���t�� �ca���i
● É um ácaro pequeno (fêmea 0,35 a
0,25 mm, macho 02 a 0,15 mm).
● Estudos epidemiológicos mostram
que a escabiose por este ácaro é
exclusivamente humana.
● De acordo com estudos em amostra
da poeira de casas de pacientes
infectados, fora do hospedeiro, em
condições ambientais normais, ele
vive por 24-36 horas.
Cic�� ���al
● Após a cópula, o ácaro macho morre
enquanto a fêmea penetra através
das camadas superficiais da pele,
criando um microscópico túnel, onde
ela fica entocada, depositando os
seus ovos durante toda sua vida.
● A fêmea do Sarcoptes scabiei libera
2 a 3 ovos por dia.
● Os ovos eclodem e as larvas recém
nascidas fazem o caminho de volta
em direção à superfície da pele, onde
amadurecem e podem se espalhar
para outras áreas do corpo.
● Os ácaros Sarcoptes scabiei
produzem enzimas que degradam as
proteínas da pele, principalmente a
queratina, que serve de alimento
para os mesmos. Conforme eles se
movem através da epiderme, vão
deixando para trás as suas fezes,
criando lesões lineares na pele.
● As lesões e a coceira da escabiose
são resultados de uma reação
alérgica da pele contra o próprio
ácaro, seus ovos e fezes.
Clíni��
● A lesão típica é o túnel com vesícula
pequena em cima.
● Prurido noturno (aumento da
temperatura no local, o que propicia
postura de ovo e caminhada do
bichinho pelos túneis), escoriação,
impetiginização secundária,
pseudolinfomas.
● Localizações preferenciais: dedos,
pregas, interdigitais, punhos,
cotovelo, mamilos, prega axilares,
genitália, nádegas. Nas crianças
também no couro cabeludo, palmas
e plantas.
Di�g�ós�i��
● Exame direto: deve ser feito
rotineiramente, principalmente em
casos atípicos. Colocam-se duas
gotas de óleo mineral sobre as lesões
e depois escarifica-se com lâmina de
bisturi, ou cureta, remove-se o teto
do sulco, que é colocado sobre a
lâmina de vidro. A seguir, examina-se
ao microscópio com aumento de
10-40x. Podem-se encontrar o ácaro,
ovos e/ou fezes. Pode-se, também,
colocar algumas gotas de hidróxido
de potássio a 30% sobre o material
coletado e examinar ao microscópio.
● PCR: pode ser útil em casos atípicos.
● Dermatoscopia: na extremidade
inferior, visualiza-se ponto escuro em
formato de “asa delta”, o que
corresponde ao segmento anterior
do ácaro.
Tra����n�o
● Avaliação dos membros em casa e
identificação dos acometidos.
● É importante que todos o moradores
do domicílio sejam tratados para
evitar reinfecções.
Tra����n�o Tópi��
● Permetrina creme ou loção 5%: pode
ser usado em crianças, adultos,
gestantes e nutrizes. Deve ser usado
em todo o corpo, do pescoço aos
pés. Nas crianças deve ser aplicado
também no couro cabeludo e sulcos
retroauriculares. O medicamento
deve ser aplicado à noite, por duas
noites consecutivas. No terceiro dia
de manhã, toda a roupa de cama
deve ser removida e lavada. O tempo
de tratamento pode ser estendido
para 5-7 noites ou repetido em 7
dias.
● Pasta d 'água cremosa com enxofre
5-10%: deve ser aplicado em todo
corpo, direto por 4-10 noites
seguidas e removido durante o dia.
● Monossulfiram solução a 25%: 3 dias
de aplicação consecutiva. irritativo.
● Benzoato de Benzila (10-25%) em
loção: deve ser aplicada em todo o
corpo por 1 dia e repetido após 7
dias.
Tra����n�o S��têmi��
● Ivermectina 6mg: só utilizado em
adultos ou crianças com mais de 5
anos ou com mais de 15 kg. Dose de
20g/kg de peso corporal em dose
única, repetida em 7 dias.
Tra����n�o S��n� �o����r
(além �o �r����en�� �r��i���na�)
● Corticóide tópico potente 2 a 3 vezes
ao dia
● Corticoide oclusivo
● Corticóide injetável por infiltração
intralesional: triancinolona 3-4 mg
por ml
● Pimecrolimus e tiracolimus
● Tiladomida, 100 mg/dia, via oral, em
casos resistentes
SA��� C���TO��
● Pacientes imunocomprometidos,
neuropatas, com hábitos higiênicos
precários.
● Infestação de milhares de ácaros.
● Tratamento com ivermectina e
permetrina 1 vez por semana, por 6
semanas.
● Sintomas: prurido noturno, crostas
estratificadas.
● Não há involução espontânea.
PE����LO�� (PI����)
● Agentes Etilógicos: família
Pediculidae (Pediculos humanu var,
capitis, Pediculos humanu var.
corporis, Pediculos Humanu var.
púbis)
● Hematófago que libera substância
irritante e sensibilizante.
● O ciclo de vida destes ectoparasitas
passa pelas seguintes fases: ovo,
ninfa e adultos.
● As fêmeas adultas medem 2,7mm e
os machos 2,4 mm.
● Todo o ciclo de vida ocorre em 3
semanas e as fêmeas podem viver de
3-4 semanas, colocando 10 ovos por
dia.
Ped����os� �� Co��� �ab����o
● Pediculos humanus var. capitis
● Clínica: prurido intenso, escoriação,
infecções secundárias, achado do
parasito e de lêndeas.
● O piolho do couro cabeludo
comumente causa infecções
secundárias e foi avaliado como uma
das principais causa de impetigo
(infecção cutânea superficial, mais
comum em crianças, causada
principalmente por Staphylococcus
aureus e Staphylococcus).
Ped����os� �� Co�p�
● Pediculus humanus var. corporis
● Os locais mais comuns de
acometimento são as axilas e
cavidades poplíteas, abdômen, parte
interna das coxas e antebraços.
● Ao picar a pele, o bichinho provoca
prurido de intensidade variável,
urgem mácula eritematosas, pápulas,
crostas e escoriações.
● Infecção secundária,
hiperpigmentação e liquenificação
podem ocorrer.
Ped����os� P��i���
● Pediculus humanus var. pubis.
● Parasita dos pelos da região
genitoanal e de pelos de coxas,
tronco, axilas, barba, cílios,
supercílios e margens do couro
cabeludo.
T�A��M���O
Co�r� �a����do
● Permetrina (loção a 5%):
aplicação noturna por 5-7
dias.
● Monossulfiram solução a 25%
● Benzoato de Benzila (10-25%)
em loção: aplicado apenas
uma noite e repetido após 10
dias.
● Ivermectina tópica em loção a
0,5% para tratamento em
crianças a partir de 6 meses.
Deve ser aplicado por 10
minutos e logo após
enxaguada. Apresenta ação
ovicida.
● Pente fino: as lêndeas devem
ser removidas.
● Ivermectina 6mg (20mg/kg) em
dose única.
Cor����l
● Melhoria nas condições de
higiene e lavagem das roupas.
Pub���a
● Permetrina (loção a 5%) ou
deltametrina, em creme,
aplicado à noite e removido no
dia seguinte. Recomenda-se
usar dois dias consecutivos e
repetir após 7 a 10 dias.
● Os contatos sexuais devem ser
tratados.
DE����CI����
● Doença inflamatória associada à
superpopulação cutânea do ácaro
Demodex ssp. de patogênese não
bem estabelecida, frequentemente
associada a imunossupressão local.
● Coloniza aparelho pilossebáceo em
face e tronco.
● Provável associação com Rosácea.
● Responde ao peróxido de benzoíla a
5-10%, enxofre a 5%, ivermectina
tópica a 1% (soolantra), metronidazol
0,75%a1%.
DI���RÍAS��
● Grupo 1: simulidade (borrachudos),
tabanidae (mutucas) e culicidae
(pernilongos)
● Grupo 2: miíase
MIÍAS�● Doenças causadas pela larva de
mosca (diptera): é caracterizada pela
invasão de larvas de dípteros na
pele, mucosa e órgãos de homens e
animais.
● Agentes específicos (parasita
obrigatórios): Dermatobia hominis,
Callitroga americana.
● Agentes semi-específicos (não
parasita obrigatórios): Callitroga
macellaria, Musca sp, Sarcophaga
sp.
● Agentes acidentais: miíase intestinal.
● Formas clínicas: furunculóide,
cavitária, secundária e intestinal.
Miías� F��u�c��óid�
● As larvas invadem os tecidos sadios.
● O ciclo de vida é único. A fêmea,
após a cópula, voa e captura um
díptero hematódago. Coloca de 10 a
50 ovos no abdômen da sua presa,
sem afetar sua capacidade de voar.
● Ao pousar na pele do homem ou de
algum animal, ocorrerá a eclosão de
ovos e a liberação das larvas, que
penetram no hospedeiro através dos
folículos pilosos ou do orifício da
picada do inseto.
● A penetração da larva, geralmente,
não é notada.
● No local da entrada da larva surge
lesão eritemato papulosa,
pruriginosa e dolorosa.
● A pápula aumenta de tamanho,
evolui para o aspecto furunculoide,
com pequena ulceração e saída de
exsudato seroso.
● Quadro clínico: dor em ferroada no
local, eventualmente pode ocorrer
infecção secundária com abcesso,
celulite e adenopatias.
● Quando a larva deixa o nódulo há
regressão e cicatrização da lesão.
● O tratamento consiste na retirada da
larva, que pode ser feita por
compressão do nódulo, depois de
uma pequena incisão no orifício da
lesão.
Miías�� ��cu��ári� � In�e�t����
● Causada por larvas de moscas que
não são parasita obrigatórias. A
depender do local onde os ovos são
depositados, recebem denominações
cutânea e cavitária.
● Quando os ovos são ingeridos,
acidentalmente, pode ocorrer a
forma intestinal.
● Os principais agentes etiológicos
são as larvas das moscas
Cochliomyia macellaria, C.
hominivorax e outras espécies da
família Sarcophagidae e gênero
Lucilia.
Miías� C��i�ári�
● A mosca deposita os ovos em
cavidades naturais, tais como boca,
narinas, ouvido, órbitas oculares e
vagina. Os quadros mais graves são
ocasionados pela espécie C.
hominivorax.
● O tratamento de escolha consiste no
uso de ivermectina de 20mg/kg de
peso em dose única e remoção das
larvas.
LA��� M���AN�
● Causada por larvas de nematóides
de cão ou gato.
● Agente etiológico principal:
Ancylostoma brasiliensis
● também chamada de dermatite
linear serpiginosa, bicho geográfico
ou de praia e verme de areia.
● Acidental: o indivíduo adquire a
doença quando entra em contato
com areia ou solo contaminado com
fezes de cães ou gatos.
● A larva fica bloqueada na epiderme
(colagenase)
● Quadro Clínico: lesões lineares,
salientes, eritematosas e
serpiginosas. Prurido intenso devido
ao movimento da larva.
Tra����n�o
● Albendazol 15mg/kg/dia por 3 dias
● Ivermectina 20mg/kg/dia, dose única,
repetir em 7 dias
● Tiabendazol 5% tópico até remissão
e em lesões menores
● Crioterapia
IX����ÍAS�
● Doença produzida pelo carrapato,
sendo o maior interesse o
amblomma cajennense.
● Os carrapatos atacam em fase
larvária e adulta, causando prurido
hipersensibilidade.
● Lesões: pequenas e numerosas
pápulas. Pruriginosas, poucas lesões
maculo eritematosas purpúreas,
urticária e granuloma.
Tra����n�o
● Benzoato de Benzila
● Calor local
● Corticóide tópico
● Antihistamínicos
DO��ÇA D� ��M�
● Borrelia burgdorferi sensu lata
● Zoonose transmitida por artrópodes
(Carrapatos)
● Carrapato aderido por 24-72horas
● Estágios
○ 1 - eritema migratório, urticária
e rash
○ 2 - semanas ou meses após
eritema migratório com
linfocitoma cutis, eritema
palmar
○ 3 - acrodermatite crônica
atrofiante
● Diagnóstico: sorologia
● Tratamento: tetraciclina, doxiciclina e
amoxacilina.
TU���ÍAS�
● Tunga penetrans
● Porco e Homem
● Pequena pápula, branco amarelada
com ponto negro
● Auto ilimitada
● Tratamento: remoção completa do
parasita, tiabendazol e ivermectina
RE���ÊN�I��
● AZULAY, Rubem David e AZULAY, David Rubem.
Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
● FITZPATRICK, T. B. et al. Tratado de Dermatologia. 7 ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 2010.
● SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3 ed. São
Paulo: Artes Médicas, 2008.

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