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Capítulo 35 Discos removíveis Já vai longe o tempo em que os disquetes eram o principal meio removível de armazenamento e transporte de dados. No início dos anos 90, um típico disco rígido tinha a capacidade de 30 MB. Sendo assim, 21 disquetes de 1.44 MB eram suficientes para fazer o backup completo de um disco rígido. A maioria dos softwares cabia em um ou dois disquetes, e os arquivos de dados não eram muito grandes. Hoje em dia os discos rígidos são bem maiores. Também grandes são os arquivos de dados. Para fazer backup e transportar dados precisamos utilizar meios com maiores capacidades. Vejamos a seguir alguns dos mais utilizados dispositivos para este fim, os discos removíveis. Zip Drive Sem dúvida este é o mais popular meio de armazenamento de dados com característica de ser removível. Seus disquetes especiais armazenam 100 MB. Produzido pela Iomega (e também pela Epson, sob licenciamento), o drive custa cerca de 100 dólares, e os discos em torno de 15 dólares (preço nos Estados Unidos). Este drive foi lançado há alguns anos e fez um grande sucesso. Foi o primeiro disco removível de razoável capacidade e baixo custo. Existe um outro modelo mais avançado, com capacidade de 250 MB. Pode operar com discos de 250 MB, mas mantém compatibilidade com os discos de 100 MB. Existem modelos dotados de interface paralela, USB, IDE e SCSI. 35-2 Hardware Total Figura 35.1 Um ZIP Drive paralelo. Um dos motivos do sucesso do ZIP Drive (figura 1) foi a grande simplicidade de instalação. Ao invés de ser instalado em uma placa de interface própria, o que requer abrir o gabinete, fazer a conexão da placa de interface, instalar jumpers e conectar cabos flat (o que é muito difícil para a maioria dos usuários), este modelo de ZIP Drive é ligado diretamente na porta paralela, uma conexão fácil de fazer. A impressora pode continuar sendo usada normalmente, apesar de algumas restrições. Depois deste sucesso foram lançadas as versões SCSI e IDE, de instalação um pouco mais difícil, e finalmente a versão USB, a mais fácil de instalar. Os discos do ZIP Drive possuem capacidades de 100 MB e 250 MB (figura 2). Observe que os drives de 100 MB só podem usar os discos de 100 MB, enquanto os drives de 250 MB podem usar discos de 100 MB e de 250 MB. Figura 35.2 Um ZIP Disk. Para quem não tem medo de instalações de hardware e não está preocupado com a transportabilidade do drive, uma boa opção é utilizar o modelo IDE (figura 3). Capítulo 35 – Discos removíveis 35-3 Figura 35.3 ZIP Drive IDE. LS-120 É também chamado de Super Disk ou a:drive. O aspecto do drive é idêntico ao de um drive de disquetes de 1.44 MB. Pode operar com disquetes comuns de 1.44 MB (coisa que o ZIP Drive não faz) e também com os seus superdisks de 120 MB. Está disponível em modelos IDE, SCSI, paralelo e USB. Figura 35.4 Drive LS-120 e seu disquete. JAZ Drive Também produzido pela Iomega, o JAZ Drive possui capacidades de 1 GB e 2 GB. Tanto a mídia quanto o drive são mais caros que os correspondentes do ZIP Drive. 35-4 Hardware Total Figura 35.5 JAZ Drive interno. Discos óticos A Pinnacle Micro é uma das principais empresas especializadas neste tipo de disco, oferecido com capacidades de 5 GB e superiores. Em geral esses discos utilizam interfaces SCSI, e sua instalação não é muito diferente das dos demais modelos apresentados neste capítulo. Sendo discos mais caros e mais sofisticados, é bem menor o seu volume de vendas, e é bem mais difícil encontrá-los no mercado. Apesar disso são boas soluções para quem precisa armazenar muitos gigabytes com alto desempenho. CDs e DVDs graváveis Para quem precisa armazenar até 650 MB de dados e deseja que possam ser lidos em um grande número de computadores, uma excelente solução é utilizar discos CD-R e CD-RW. Na faixa de gigabytes, temos o DVD-RAM, e os DVDs graváveis. Fitas magnéticas Para quem precisa armazenar muitos e muitos gigabytes com o menor custo possível e quando a questão do desempenho não é prioritária, a melhor solução é utilizar fitas magnéticas. Discos removíveis tornam-se uma solução anti-econômica para este caso. Instalando um Zip Drive IDE Mostraremos agora como fazer a instalação de um ZIP Drive IDE, sem dúvida um dos mais populares drives para discos removíveis. Usaremos como exemplo o modelo de 100 MB. A instalação do modelo de 250 MB é idêntica. Configurando os jumpers do Zip Drive IDE Capítulo 35 – Discos removíveis 35-5 A primeira providência é decidir em qual interface o drive será ligado. A maioria dos PCs possui um disco rígido ligado na interface IDE primária e um drive de CD-ROM configurado como Master, ligado na interface IDE secundária. A melhor forma de instalar o ZIP Drive IDE é configurá-lo como Slave (configuração de fábrica) e ligá-lo na interface IDE secundária. Não esqueça neste caso de conferir se o drive de CD-ROM está realmente configurado como Master. A figura 6 mostra como configurar os jumpers do ZIP Drive IDE. *** 35% *** Figura 35.6 Configurando os jumpers em um ZIP Drive IDE. É recomendável usar no CMOS Setup o comando Auto Detect IDE, para que o ZIP Drive seja reconhecido pelo BIOS. Se for detectado como None, entre no Standard CMOS Setup e programe o Secondary Slave como AUTO. Feito isto, logo após a contagem de memória, o ZIP Drive será detectado, sendo apresentada na tela a indicação: Secondary Slave: Iomega ZIP-100 ATAPI A identificação poderá ser diferente, dependendo da versão do firmware (software armazenado em ROM) do ZIP Drive. Mesmo que não seja detectado e indicado na tela durante o boot, continue com o processo de instalação. Muitos BIOS antigos não informam na tela a presença do ZIP Drive, apesar do mesmo funcionar perfeitamente, sendo detectado pelo Windows. Detecção automática pelo Windows Assim que for dada partida no Windows, o ZIP Drive será automaticamente reconhecido (assim como acontece com os drives de CD-ROM). Nem mesmo aparecerá a mensagem Novo hardware detectado. Simplesmente o ZIP Drive passará a constar no Gerenciador de dispositivos, na seção 35-6 Hardware Total Unidades de disco (figura 7) e na janela Meu Computador como um disco removível (figura 8). Figura 35.7 O ZIP Drive IDE constará como uma unidade de disco no Gerenciador de dispositivos. A partir de agora podemos utilizar no ZIP Drive, todas as operações que usamos com outros discos removíveis, como por exemplo, os disquetes. Figura 35.8 O ZIP Drive aparece como um disco removível na janela Meu Computador. Ao selecionarmos o ZIP Drive no Gerenciador de Dispositivos e usarmos o botão Propriedades, será mostrada uma janela como a da figura 9. Podemos ativar aqui alguns recursos disponíveis para outros tipos de disco, como o AutoRun (marcar a opção Inserir notificação automaticamente), e alterar a letra usada pelo drive. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-7 Figura 35.9 Configurações do ZIP Drive no Gerenciador de Dispositivos. Ao clicarmos o ícone do ZIP Drive na janela Meu Computador com o botão direito do mouse e escolhermos no menu a opção Propriedades, será apresentado um quadro da figura 10. Observe a capacidade total do disco: 100.431.872 bytes. São na verdade 95,7 MB (devemos lembrar que 1 MB é igual a 1.048.576 bytes, e não 1.000.000 bytes como os fabricantes de discos passaram a considerar nos últimos anos). Figura 35.10 Um ZIP Disk armazena pouco mais de 100 milhões de bytes. 35-8 Hardware Total Normalmente não ocorre, mas em qualquer drive de disco removível, existe algum tipo de mecanismo de emergência para retirar o disco caso fique preso, devido a um defeito. O ZIP Drive IDE possui na sua parte traseira um pequeno orifício (figura 11) de emergência para ejetar um disco eventualmente preso. Com o computador desligado, introduzimos um clipe de papel e o disco sairá facilmente dodrive. *** 35% *** Figura 35.11 Ejeção de emergência. Utilitários do ZIP Drive Uma vez reconhecido pelo Windows, o ZIP Drive já pode ser usado normalmente. É entretanto recomendável fazer a instalação dos utilitários que o acompanham em um CD-ROM. Podemos ainda fazer o download dos utilitários mais recentes, em http://www.iomega.com. Os utilitários do ZIP Drive são oferecidos em vários idiomas, inclusive o português (figura 12). Não fique espantado se encontrar pelo caminho, termos de informática utilizados em Portugal, como écran ao invés de monitor, e outros “aportuguesamentos” semelhantes). Figura 35.12 Os utilitários do ZIP Drive, fornecidos no CD-ROM que o acompanha, são oferecidos em vários idiomas. O programa de instalação dos utilitários fará uma busca dos dispositivos Iomega presentes. Se tudo correr bem (e correrá, já que o ZIP Drive já foi Capítulo 35 – Discos removíveis 35-9 reconhecido pelo Windows), será apresentado um quadro como o da figura 13. No nosso exemplo, o drive foi inicialmente instalado como E, mas utilizamos o seu quadro de propriedades (figura 9) para alterar a letra para H. Figura 35.13 O ZIP Drive foi detectado pelo programa de instalação dos utilitários. A seguir será apresentado um quadro (figura 14) no qual selecionamos os utilitários a serem instalados. No nosso exemplo optamos por instalar todos os utilitários oferecidos. Figura 35.14 Escolhendo os utilitários a serem instalados. Terminada a instalação dos utilitários, devemos reiniciar o computador. Poderemos então observar pequenas diferenças na janela Meu Computador. Por exemplo, o ícone do ZIP Drive torna-se diferente do ícone padrão utilizado pelo Windows (figura 15). 35-10 Hardware Total Figura 35.15 O ZIP Drive passa a ter um ícone diferente após a instalação dos utilitários. Outra diferença fundamental é que sempre que colocarmos um novo disco no Drive, será aberta automaticamente uma janela mostrando o seu conteúdo, da mesma forma como se fosse aplicado um clique duplo sobre o ícone do drive. Outra diferença é que ao usarmos o comando Desligar, o disco existente no drive será automaticamente ejetado. *** 35% *** Figura 35.16 O menu do ZIP Drive passa a ter novos comandos. Ao aplicarmos um clique com o botão direito do mouse sobre o ícone do ZIP Drive na janela Meu Computador, veremos que o menu passou a ter novos comandos (figura 16). Temos agora um comando para a formatação de ZIP Disks. Podemos escolher entre a formatação curta (apagamento de arquivos) e a longa, que realiza uma verificação na superfície do disco. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-11 Figura 35.17 Comando de formatação de um ZIP Disk. Observe que temos uma opção de tornar o disco inicializável (copiar arquivos do sistema). Esta opção permite executar um boot com um ZIP Disk, mas para que isto funcione é preciso que o BIOS da placa de CPU possua suporte ao ZIP Drive, permitindo que o mesmo possa ser incluído na seqüência de boot. As placas de CPU de fabricação mais recente (meados de 1997 em diante, aproximadamente) atendem a essas condições. O comando Proteger é mostrado na figura 18. Podemos entre outras coisas, tornar um disco protegido contra gravação. O ZIP Disk não possui travas físicas para proteção contra gravação, como ocorre com disquetes, fitas e outros meios removíveis. A proteção é feita por software. Nesta proteção contra gravação podemos opcionalmente adicionar uma senha. Sem saber a senha, o disco não poderá ser desprotegido. A proteção contra leitura e gravação torna o disco inacessível, a menos que o usuário forneça a senha correta. Figura 35.18 Protegendo um ZIP Disk. 35-12 Hardware Total O comando Copiar Máquina (tradução mal feita, deveria ser Máquina de Copiar = Copy Machine) é uma espécie simplificada de backup (figura 19). Os dados existentes em um drive são copiados diretamente para ZIP Disks, porém sem utilizar compressão de dados. É como se usássemos comandos usuais de cópia do Windows, com a distribuição automática por vários discos na medida do necessário. Figura 35.19 O comando Copy Machine. Além dos comandos que aparecem no menu de propriedades do ZIP Drive, temos ainda alguns utilitários no menu Iniciar / Programas / Iomega Tools. O mais importante é o programa de backup (figura 20), similar a outros disponíveis no mercado. Este programa é usado apenas para fazer backup. Para recuperar dados usamos um outro programa independente, o Restore, também localizado no menu Iomega Tools. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-13 Figura 35.20 O programa de backup que acompanha o ZIP Drive. Temos outras opções de backup disponíveis. Podemos por exemplo utilizar o programa de backup que acompanha o Windows. Este programa é totalmente compatível com o ZIP Drive. Basta selecionar os arquivos a serem salvos e ao indicar o local onde será armazenado, selecionar o ZIP Drive. O mesmo processo pode ser utilizado por qualquer tipo de disco removível. Uso do Zip Drive IDE no modo MS-DOS Encontramos no diretório de instalação dos programas da Iomega (C:\Arquivos de Programas\Iomega\Tools) o programa GUEST.EXE. Este é um driver que faz com que o ZIP Drive possa ser usado no modo MS-DOS. Ao ser executado teremos na tela a seguinte mensagem: Driver IOMEGA Guest versão 6.0 Procurando uma letra de unidade para a sua unidade IOMEGA... A sua IOMEGA ZIP-100 é a letra de unidade E: A partir daí o ZIP Drive estará acessível no modo MS-DOS, até que o computador seja reinicializado. ZIP Drive SCSI ZIP Drives SCSI são oferecidos em modelos internos e externos. A operação desses dispositivos é idêntica à dos outros modelos de ZIP Drive, apesar da instalação de hardware ser um pouco diferente. Instalação de hardware de um Zip Drive SCSI interno Esta instalação é análoga à de qualquer outro dispositivos SCSI. É preciso definir o SCSI ID e a terminação, de acordo com as regras do padrão SCSI. 35-14 Hardware Total Na parte traseira do modelo SCSI interno existem jumpers para definir o SCSI ID (de 0 a 7) e os terminadores (figura 21). Figura 35.21 Jumpers de um ZIP Drive SCSI interno. Conectamos o ZIP Drive na placa controladora SCSI através do cabo de 50 vias apropriado. Podemos utilizar placas SCSI universais, como as produzidas pela Adaptec, ou então utilizar uma placa SCSI simplificada, fornecida opcionalmente com o ZIP Drive SCSI. Em geral esta placa acompanha os drives que são vendidos em kit, em uma caixa. Já os drives vendidos em forma avulsa (OEM) em geral não são acompanhados de cabo nem placa de interface. Mais adiante mostraremos a detecção do ZIP Drive pelo Windows e a instalação de software. Instalação de um Zip Drive SCSI externo Esta instalação requer a seleção de um SCSI ID e a configuração dos terminadores de acordo com o padrão SCSI. Na parte traseira do ZIP Drive SCSI externo existem microchaves para selecionar o SCSI ID (as únicas opções são 5 e 6) e para ativar e desativar a terminação (figura 22). Figura 35.22 Seleção de SCSI ID e terminação em um ZIP Drive SCSI externo. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-15 Quando o ZIP Drive SCSI é o único dispositivo externo, devemos ligá-lo ao computador usando o conector da esquerda (figura 23). Figura 35.23 Conexão do ZIP Drive SCSI externo ao computador. O ZIP Drive SCSI também pode ser ligado em cadeia, como mostra a figura 24. Note que sua instalação não precisa necessariamente ser feita na extremidade da cadeia. Pode ser feita no meio da cadeia, desde que sejam usados cabos SCSI apropriados, e que todos os dispositivos do ZIP Drive até o fim da cadeia sejam de 8 bits, um requisito normal no padrão SCSI. Figura 35.24 O ZIP Drive pode ser ligado em cadeia. Feita a conexão devemos ligar o computador e realizar as etapas de instalação de software, que são comunsaos modelos internos e externos. Detecção pelo Windows e instalação de utilitários Uma vez que a placa controladora SCSI esteja corretamente instalada (cheque no Gerenciador de Dispositivos) e que o ZIP Drive SCSI esteja corretamente conectado (o mesmo se aplica ao modelo interno e ao externo), com o SCSI ID configurado e a terminação programada, ligamos o 35-16 Hardware Total computador e o Windows irá detectá-lo. Constará no Gerenciador de Dispositivos, na área Unidades de disco (figura 25). Assim como ocorre com outros discos removíveis, podemos usar o botão Propriedades para ter acesso a algumas configurações, como por exemplo alterar a letra da unidade. Figura 35.25 O ZIP Drive SCSI consta no Gerenciador de Dispositivos. O ZIP Drive SCSI aparecerá então na janela Meu Computador como sendo um Disco removível (figura 26). A partir daí podemos utilizá-lo normalmente, como se fosse um disquete de altíssima capacidade. Figura 35.26 O ZIP Drive SCSI aparece como um disco removível. Instalação de utilitários Capítulo 35 – Discos removíveis 35-17 Daqui em diante, as demais etapas de instalação e a utilização são análogas às já apresentadas para o modelo IDE. Devemos fazer a instalação do software que acompanha o ZIP Disk SCSI. Isto fará com que sejam adicionados novos comandos ao menu obtido quando clicamos o ZIP Drive com o botão direito do mouse (formatar, proteger, Copy Machine, etc.). Os utilitários que são usados no modelo IDE também funcionam no modelo SCSI. Leia então a seção sobre utilitários do modelo IDE, já apresentada neste capítulo. Acessando o Zip Drive SCSI no modo MS-DOS Encontramos no diretório de instalação dos programas da Iomega (Arquivos de Programas\Iomega\Tools) o programa GUEST.EXE. Este é um driver que faz com que o ZIP Drive possa ser usado no modo MS-DOS. Ao ser executado teremos na tela a seguinte mensagem: Driver IOMEGA Guest versão 6.0 Procurando uma letra de unidade para a sua unidade IOMEGA... A sua IOMEGA ZIP-100 é a letra de unidade E: A partir daí o ZIP Drive estará acessível, até que o computador seja reinicializado. Zip Drive paralelo Depois do sucesso do ZIP Drive, modelos IDE, USB e SCSI passaram a ser oferecidos, mas o primeiro modelo a chegar ao mercado foi o externo paralelo. Graças à sua instalação facílima, tornou-se bastante popular, podendo ser instalado por qualquer usuário. Instalando um Zip Drive paralelo O ZIP Drive paralelo é acompanhado de um adaptador AC e um cabo para a conexão na porta paralela do computador. A figura 27 mostra a parte traseira do ZIP Drive paralelo. Temos dois conectores paralelos, sendo que um deve ser ligado na interface paralela do PC, e o outro deve ser ligado na impressora. Desta forma, o ZIP Drive ficará localizado entre a impressora e o PC. A impressora poderá continuar sendo utilizada normalmente, comparti- lhando a interface paralela com o ZIP Drive. 35-18 Hardware Total Figura 35.27 Parte traseira do ZIP Drive. Ainda na parte traseira encontramos um orifício de emergência para ejetar o disco em caso de falta de energia, defeito no adaptador DC ou outra situação que impeça a ejeção normal do disco. Figura 35.28 Conexão do ZIP Drive na porta paralela do PC. Usamos o cabo paralelo que acompanha o ZIP Drive para fazer a sua conexão com o computador (figura 28). Observe que no cabo, um dos conectores está indicado com “ZIP”. Este é o lado usado para a conexão no ZIP Drive. Para fazer esta conexão, tanto o computador como o ZIP Drive devem estar desligados. Se o PC possui uma impressora, esta não será mais ligada diretamente na interface paralela do PC, e sim, no segundo conector existente na parte traseira do ZIP Drive. Esta ligação é feita com o próprio cabo que antes ligava a impressora ao PC. O ZIP Drive é “esperto” o suficiente para saber quais comandos são destinados a ele e quais são destinados à impressora. A figura 29 ilustra a ligação entre o ZIP Drive e a impressora. Não esqueça que tanto o PC como o ZIP Drive e a impressora devem estar desligados durante essas conexões. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-19 Figura 35.29 Conexão da impressora ao ZIP Drive. A seguir fazemos a ligação do adaptador DC no ZIP Drive. O seu fabricante recomenda seguir rigorosamente uma ordem ao ligar o PC e o ZIP Drive: Ligar o ZIP Drive depois, ou então junto com o computador Ligar o ZIP Drive antes do carregamento do sistema operacional Feitas todas as conexões, podemos ligar o PC e o ZIP Drive. O LED verde localizado na parte frontal do ZIP Drive deverá estar aceso (figura 30). O outro LED, de cor amarela, acenderá apenas durante operações de leitura e gravação de dados, ou então ao ejetar o disco. Figura 35.30 Parte frontal do ZIP Drive. Instalação de software Ao contrário dos modelos IDE, SCSI e USB, o ZIP Drive paralelo não é detectado de forma automática pelo Windows. Para que passe a funcionar é preciso que seja instalado o software que o acompanha. O software Iomegaware, fornecido juntamente com o ZIP Drive paralelo, detectará o ZIP Drive que está ligado na porta paralela e fará a instalação dos seus drivers e utilitários. Observe na figura 31 que foi detectado um ZIP Drive. Podemos neste momento escolher uma letra para ser usada pelo ZIP Drive, caso não desejemos usar a letra default (a próxima disponível). No nosso exemplo, usamos para o ZIP Drive a letra H. 35-20 Hardware Total Figura 35.31 Escolhendo uma letra para o ZIP Drive. Depois do software instalado e do computador reiniciado, o ZIP Drive passará a constar na janela Meu Computador (figura 32). Figura 35.32 O ZIP Drive na janela Meu Computador. Se clicarmos o ícone do ZIP Drive com o botão direito do mouse será apresentado um menu com diversos comandos específicos: Copy Machine, Format, Protect, e outros mais. São os mesmos comandos já apresentados quando abordamos anteriormente neste capítulo o ZIP Drive IDE. Encontraremos também a pasta Iomega Tools (Iniciar / Programas / Iomega Tools), com diversos utilitários (figura 33). Um programa bastante útil é o Guest. Este programa é usado quando queremos fazer o ZIP Drive paralelo funcionar em um computador, sem fazer uma instalação definitiva. Outro programa que você deve utilizar é o Parallel Port Accelerator. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-21 Figura 35.33 Utilitários do ZIP Drive. Digamos que você deseja transportar dados de um ZIP Disk para o computador de um colega, mas este computador não possui um ZIP Drive. Você deve então conectar o ZIP Drive neste computador e, ao invés de instalar os utilitários do ZIP Drive, executar o programa GUEST95.EXE ou GUEST9X.EXE (este programa pode também ser encontrado no disquete ou CD-ROM que acompanha o ZIP Drive). O GUEST detectará o ZIP Drive e o deixará operacional, podendo ser normalmente acessado, mas apenas na sessão atual. Não serão copiados drivers para o computador hospedeiro, e nem serão feitas alterações no Registro do Windows. Depois que a sessão atual terminar, o ZIP Drive estará então desinstalado. Aumentando o desempenho do Zip Drive paralelo Um programa que certamente vale a pena executar é o Parallel Port Accelerator (figura 34). Este programa determina os possíveis modos de transferência da porta paralela e passa a utilizar o modo mais rápido suportado. Consegue-se desta forma um generoso aumento na taxa de transferência de dados. Antes de executar este programa, feche os demais programas em execução e salve os arquivos abertos. Figura 35.34 O programa Parallel Port Accelerator. Este programa faz seu trabalho de forma bastante rápida. Depois de determinar o modo de maior velocidade, apresenta o quadro da figura 35. 35-22 Hardware Total Figura 35.35 Terminado o processo de aceleração. O que o programaParallel Port Accelerator faz é configurar a transferência de dados entre o PC e o ZIP Drive em modos de mais alta velocidade, desde que suportados pela interface paralela. Uma interface paralela pode operar de diversos modos. Interfaces mais antigas operam em modos de menor velocidade, e as mais modernas operam em modos de maior velocidade. Os principais modos são: SPP O modo conhecido como Standard Parallel Port é o mesmo encontrado nos PCs mais antigos, datando dos anos 80. Permite transferir dados com cerca de 150 kB/s. Uma porta paralela padrão é capaz de, a princípio, apenas transmitir dados, e não de receber. Entretanto, entre os seus diversos sinais, existem 5 deles reservados ao recebimento de informações de status da impressora. Vários softwares aproveitam esses 5 bits para fazer a recepção de dados, como é o caso do driver do ZIP Drive. Desta forma, a transmissão (por exemplo, a gravação no ZIP Drive) ocorre em grupos de 8 bits, e a recepção (por exemplo, a leitura do ZIP Drive) é feita em grupos de 4 bits (nibble). Por esta razão, a leitura é mais lenta que a gravação. O modo SPP também é chamado de Standard, Nibble ou Compatibility. Bidir As portas paralelas bidirecionais foram a primeira tentativa de obter maiores taxas de transferência. São capazes de transferir e de receber dados em grupos de 8 bits, apesar dessas transferências ocorrerem na mesma velocidade que as transmissões nas portas paralelas tradicionais. Apenas as recepções (por exemplo, leituras do ZIP Drive) têm o desempenho melhorado. EPP As modernas interfaces paralelas são capazes de operar no modo EPP (Enhanced Parallel Port). Além de ser bidirecional, este modo oferece taxas de transferência na faixa de 2 MB/s. ECP Também está disponível nas interfaces paralelas modernas, o modo ECP (Enhanced Capabilities Port). Trata-se de uma porta EPP, mas capaz de realizar transferências por DMA (Acesso Direto à Memória) e com outros recursos adicionais, como por exemplo, compressão de dados. Quando o ZIP Drive é instalado, opera por default no modo Nibble ou SPP. Apesar deste modo funcionar em qualquer interface paralela, sua taxa de transferência é a menor que podemos obter. Quando executamos o programa Parallel Port Accelerator, é verificado qual o tipo de porta paralela presente, e as configurações do driver são alteradas de modo a obter o melhor desempenho oferecido pela porta paralela. Será preciso reiniciar o computador para que as alterações tenham efeito. A princípio devemos usar o programa Parallel Port Accelerator, mas caso este programa não consiga detectar que a porta paralela presente é rápida, podemos alterar a velocidade manualmente, através do Gerenciador de Dispositivos. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-23 Figura 35.36 O driver para o ZIP Drive funciona como uma interface SCSI virtual. Curioso é o modo como o ZIP Drive é visto pelo Windows. Quando fazemos a instalação do ZIP Drive, o Windows “pensará” que está sendo instalada uma interface SCSI. Esta “interface” consta no Gerenciador de Dispositivos, como mostra a figura 36. Procure no Gerenciador de Dispositivos o item Controladores SCSI, aplique- lhe um clique duplo, e você verá indicado o Iomega Parallel Port Zip Interface. A seguir clique no botão Propriedades, e no quadro apresentado, selecione a guia Configurações, mostrada na figura 37. Encontraremos o campo indicado como Configurações do adaptador, que é programado por default como: /mode:nibble /port:378 /speed:6 Figura 35.37 Configurações do ZIP Drive. 35-24 Hardware Total O modo nibble é o padrão que funciona com qualquer porta paralela. Este é o modo instalado por default, e o programa Parallel Port Accelerator altera este campo em função da interface paralela presente. O parâmetro port indica o endereço da porta paralela usada, e não deve ser alterado caso o ZIP Drive já esteja funcionando. Os seus valores possíveis são 378, 278 e 3BC. Se o ZIP Drive não estiver funcionando, tente descobrir qual é o endereço correto e altere este campo. Para descobrir o endereço correto, use o Gerenciador de Dispositivos, selecione o item Portas (COM & LPT), e aplique um clique duplo sobre o item Porta de Impressora. Selecione então a sua guia Recursos, e você verá um quadro no qual pode confirmar o endereço da porta paralela. O parâmetro speed diz respeito ao intervalo de tempo entre os bytes transmitidos e recebidos do ZIP Drive, e pode variar entre 1 (mais lento) e 6 (mais rápido). Se este valor não estiver igual a 6, tente aumentá-lo para verificar se funciona e se é obtido ganho de velocidade. O grande aumento de velocidade consiste no uso do parâmetro mode. Programado como nibble, o ZIP Drive funcionará, mas a taxa de transferência será baixa. Tente usar outras opções, como bidir, EPP e Fast. É claro que para usar os modos de transferência mais rápidos, é preciso que a porta paralela esteja preparada para suportá-los. Felizmente em todas as placas de CPU Pentium e superiores, a porta paralela pode operar nos modos EPP e ECP. A programação do modo a ser utilizado é feita através do CMOS Setup. Em um item normalmente chamado de Peripheral Configuration, encontramos o modo de operação da porta paralela, que pode ser SPP, EPP e ECP. Programe o modo EPP ou ECP. A seguir dê partida no Windows e verifique se no Gerenciador de Dispositivos, a porta paralela consta como ECP. Caso conste apenas como Porta de impressora, use o comando Adicionar Novo Hardware no Painel de Controle para corrigir a configuração para Porta de impressora ECP. Terminada esta configuração podemos usar novamente o programa Parallel Port Accelerator, ou então alterar manualmente a configuração no quadro da figura 37. Você mesmo pode medir o desempenho das transferências entre o PC e o ZIP Drive. Crie um arquivo de 10 MB (por exemplo, um documento do Word cheio de figuras) e use-o para fazer gravações e leituras entre o PC e o ZIP Drive. Dividindo 10.000 kB pelo tempo de transferência (que você deve cronometrar), será encontrada a taxa de transferência. Entre um teste e outro Capítulo 35 – Discos removíveis 35-25 é conveniente reiniciar o Windows. A tabela que se segue mostra alguns resultados obtidos: Modo Taxa de leitura Taxa de gravação Nibble 63 kB/s 126 kB/s Bidir 126 kB/s 126 kB/s EPP 380 kB/s 380 kB/s Note que a porta paralela não está localizada no chipset principal da placa de CPU (i440BX, MVP3, i430TX, por exemplo), e sim em um outro chip VLSI normalmente chamado de Super I/O. O funcionamento da porta paralela poderá ser discretamente diferente, dependendo do chip existente na placa de CPU. Quando o programa Parallel Port Accelerator não consegue detectar o chip Super I/O existente na placa de CPU, você pode tentar forçar alguma das configurações abaixo: Modo Aplicação Nibble Mais lento porém compatível com todas as portas paralelas. Bidir Bidirecional. Usa 8 bits nas leituras e escritas. EPP Porta paralela EPP. EPPECR Porta paralela EPP genérica. SMCEPPECR Porta paralela em chipset SMC SMCEPP Porta paralela em chipset SMC PC873EPP Porta paralela em chipset National SL360 Porta paralela em chipset Intel Acessando o Zip Drive paralelo no modo MS-DOS Encontramos no diretório de instalação dos programas da Iomega (C:\TOOLS_95 ou C:\Arquivos de Programas \Iomega\Tools) o programa GUEST.EXE. Este é um driver que faz com que o ZIP Drive possa ser usado no modo MS-DOS. Ao ser executado teremos na tela a seguinte mensagem: Driver IOMEGA Guest versão 6.0 Procurando uma letra de unidade para a sua unidade IOMEGA... A sua IOMEGA ZIP-100 é a letra de unidade E: A partir daí o ZIP Drive estará acessível, até que o computador seja reinicializado. JAZ Drive O JAZ Drive é oferecido exclusivamente no padrão SCSI, podendo ser internoou externo. Existem entretanto acessórios que permitem a conexão em interfaces SCSI, USB e Firewire. Esses acessórios são simplesmente conversores de barramentos. 35-26 Hardware Total O modelo interno utiliza um conector de 50 vias (SCSI de 8 bits). O modelo externo utiliza um conector SCSI de 50 vias (HPDB50). A figura 38 mostra a programação do SCSI no JAZ Drive interno. A programação default de fábrica é SCSI ID 4. Note que o valor 7 é reservado para a interface SCSI, e os valores 0 e 1 são reservados para discos rígidos que precisam estar ativos na ocasião do boot. Figura 35.38 Programando o SCSI ID em um JAZ Drive interno. O JAZ Drive interno não possui terminadores. Caso esteja localizado em uma extremidade da cadeia SCSI é preciso utilizar um bloco terminador (figura 39). Este bloco é fornecido juntamente com o JAZ Drive, mas também pode ser adquirido separadamente em lojas especializadas em SCSI. Figura 35.39 Usando um terminador SCSI. Na figura 40 vemos um JAZ Drive externo, também no padrão SCSI. Sua instalação é análoga à de outros dispositivos SCSI externos. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-27 Figura 35.40 JAZ Drive externo. A figura 41 mostra a parte traseira de um JAZ Drive externo. Uma chave seletora programa o SCSI ID. Dois botões são usados para aumentar e diminuir o número, tornando possível assim selecionar valores entre 0 e 7. Uma microchave é usada para ativar e desativar os terminadores (que são integrados ao drive). Existe um conector para alimentação que deve ser ligado ao adaptador AC que acompanha o JAZ Drive. Temos ainda o botão liga-desliga e dois conectores SCSI de 50 vias, tipo HPDB50. Qualquer um desses dois conectores pode ser usado na conexão com a placa controladora SCSI. Figura 35.41 Parte traseira de um JAZ Drive externo. O JAZ Drive pode ser adquirido acompanhado de uma placa controladora SCSI. Isto é válido tanto para o modelo interno como para o externo. Podemos entretanto utilizar uma placa controladora SCSI padrão, como um dos modelos produzidos pela Adaptec. Assim que o computador é ligado, o JAZ Drive é automaticamente detectado, passando a constar como uma unidade de disco no Gerenciador de dispositivos (figura 42). 35-28 Hardware Total Figura 35.42 O JAZ Drive consta como uma unidade de disco no Gerenciador de Dispositivos. Ao aplicarmos um clique duplo sobre o ícone do JAZ Drive no Gerenciador de Dispositivos termos acesso a um quadro de configurações típicas de dispositivos SCSI, já mostrado anteriormente neste capítulo. O JAZ Drive constará como um disco removível na janela Meu Computador, e já poderá ser utilizado normalmente. Figura 35.43 O JAZ Drive na janela Meu Computador. A próxima etapa é instalar o software que acompanha o JAZ Drive. Esta instalação é similar à apresentada para o ZIP Drive anteriormente neste capítulo. Após a instalação do software o JAZ Drive passará a constar como JAZ 1GB na janela Meu Computador, ao invés de disco removível. Ao clicarmos o ícone do JAZ Drive com o botão direito do mouse será apresentado um menu com comandos análogos aos já apresentados neste capítulo para o ZIP Drive. Encontraremos também diversos utilitários em Iniciar / Programas / Iomega Tools. Capítulo 35 – Discos removíveis 35-29 Acessando o JAZ Drive no modo MS-DOS Encontramos no diretório de instalação dos programas da Iomega (C:\TOOLS_95 ou C:\Arquivos de Programas \Iomega\Tools) o programa GUEST.EXE. Este é um driver que faz com que o JAZ Drive possa ser usado no modo MS-DOS. Ao ser executado teremos na tela a seguinte mensagem: Driver IOMEGA Guest versão 6.0 Procurando uma letra de unidade para a sua unidade IOMEGA... A sua IOMEGA JAZ 1GB é a letra de unidade E: A partir daí o JAZ Drive estará acessível, até que o computador seja reinicializado. LS-120 IDE Este drive é similar a um drive de disquetes de 3½”, exceto pelo fato de usar disquetes especiais, com capacidade de 120 MB. Pode ainda usar os outros disquetes de 3½”, ou seja, 1.44 MB e 720 kB. É também chamado de Superdisk ou a:drive. Prometia ser um forte concorrente para o Zip Drive, entretanto não foi o que ocorreu. O Zip Drive ainda é o disco removível mais usado em todo o mundo. Ainda assim é importante apresentar também o LS-120, pois isso aumenta a bagagem técnica do leitor. Instalação de hardware do LS-120 Antes de realizar a sua instalação é conveniente checar alguns detalhes importantes sobre hardware. O fabricante recomenda que seja instalado na interface IDE secundária, junto com o drive de CD-ROM. De um modo geral, devemos dar preferência ao uso de discos rígidos na interface IDE primária, e outros dispositivos, como drive de CD-ROM, LS-120 ou ZIP Drive IDE na interface IDE secundária. Se você quiser, pode instalar o drive de CD-ROM na interface IDE existente na placa de som, caso exista, mas saiba que esta interface em geral apresenta desempenho menor que o das interfaces da placa de CPU. Estando o LS-120 e um drive de CD-ROM IDE ligados na interface IDE secundária, é recomendável que o LS-120 seja configurado como Master, e o drive de CD-ROM como Slave. A razão disso é que determinados modelos de drives de CD-ROM não podem operar como Master em uma interface na qual existe um Slave. Para evitar problemas, deixamos o drive de CD-ROM como Slave e o LS-120 como Master, já que o LS-120 sempre será capaz de operar em todas as modalidades (Master, Slave, ou Master com Slave). 35-30 Hardware Total A figura 44 mostra os jumpers e as conexões de um drive LS-120. Façamos então o LS-120 operar como Master, e o drive de CD-ROM como Slave. Figura 35.44 Conexões na parte traseira de um LS- 120. Uma vez estando com os drives conectados e ligados na fonte de alimentação, devemos usar o CMOS Setup para fazer a detecção desses drives. Podemos usar o comando Auto Detect IDE. Dependendo do BIOS, o LS-120 poderá ser detectado como LS-120, ou como FLOPTICAL. Em alguns BIOS poderá simplesmente não ser detectado, ou então detectado como sendo um disco rígido. Não se preocupe, pois a detecção indevida não impedirá o seu funcionamento. Não esqueça de verificar se a interface IDE secundária está habilitada. Isto é feito no comando Peripheral Configuration ou similar. Instalação no Windows No Windows 98 e superiores a instalação do LS-120 é muito simples, graças à presença do seu suporte nativo. Desta forma, não é preciso instalar drivers adicionais. Assim que o Windows for inicializado, o LS-120 será reconhecido como um Disquete de 3½” B, aparecendo na janela Meu Computador (figura 45). Figura 35.45 O LS-120 aparece como um drive de disqutes. No Gerenciador de Dispositivos, o LS-120 aparecerá como uma unidade de disco (figura 46). Capítulo 35 – Discos removíveis 35-31 Figura 35.46 O LS-120 no Gerenciador de Dispositivos. Podemos agora usar comandos normais do Windows para formatar disquetes de 120 MB. Para isto basta clicar o ícone do LS-120 com o botão direito do mouse e no menu apresentado escolher a opção formatar. A operação demorará alguns segundos (formatação rápida) ou alguns minutos (formatação completa). Uma vez formatado, o disquete de 120 MB já pode ser usado para operações normais de leitura e gravação de dados, backup, etc. Boot pelo LS-120 É possível executar um boot pelo LS-120, dependendo da versão do BIOS do seu PC. As versões que passaram a suportar o LS-120 como um dispositivo capaz de executar boot são: Fabricante Versão Award a partir de 4.51PG AMI a partir de 6.26.02 Phoenix a partir da versão 6.0 É preciso também alterar a seqüência de boot no Advanced CMOS Setup. Normalmente são usadas as opções A: C: ou C: A:, mas esses BIOS oferecem ainda opções como: LS120, C C, LS120 Deixando este item programado como “LS120, C”, o bootserá feito pelo LS- 120, bastando que seja colocado um disquete com boot. Cuidado entretanto com a versão do sistema operacional deste disquete. Apenas o Windows 95 35-32 Hardware Total OSR2 e superiores (98, 98SE, ME, XP...) permitem um boot com um disquete de 120 MB. Versões anteriores do Windows podem realizar um boot pelo LS-120, mas apenas usando disquetes de 1.44 MB ou 720 kB. Quando executamos um boot pelo LS-120, ele passará a ser reconhecido como drive A. O drive de disquetes A terá seu nome automaticamente trocado para B. Para que o boot pelo LS-120 seja possível, é também preciso que o disquete tenha sido formatado com a opção Copiar os arquivos de sistema. Usando o LS-120 no modo MS-DOS Em versões do Windows a partir do 95OSR2, o LS-120 funciona perfeitamente no modo MS-DOS, desde que o BIOS possua suporte (veja no item anterior as versões de BIOS que possuem este suporte). Se a versão do BIOS for mais antiga, ou se for preciso usar LS-120 no modo MS-DOS sob o Windows 95 ou o OSR1, será preciso utilizar no CONFIG.SYS, o driver LS120.SYS. Este driver dá acesso ao LS-120 no modo MS-DOS e é encontrado no disquete que é fornecido juntamente como LS-120. É usado na forma: DEVICE=LS120.SYS Ao ser instalado, este driver detecta automaticamente a interface IDE na qual o LS-120 está conectado. Se esta detecção não funcionar, adicione parâmetros que definem o endereço e a interrupção usada pela interface. Por exemplo, se o drive está ligado na interface IDE secundária, use o comando na forma: DEVICE=LS120.SYS /P:170 /I:15 O fabricante alerta que se na execução deste driver, for apresentada a mensagem “Drive not Ready”, você deve retirar o disquete do LS-120 e tentar novamente o boot. Formatação de disquetes comuns O LS-120 pode ler e gravar disquetes comuns de 3½” (1.44 MB e 720 kB). Entretanto, um cuidado deve ser tomado no que diz respeito à formatação incondicional (aquela que cria trilhas e setores, obtida quando é usado o comando FORMAT A:/U ou quando o disquete nunca foi formatado) desses disquetes. Quando um disquete comum é gravado no LS-120, poderá ser lido sem problemas em qualquer outro drive, seja ele de disquetes de 3½”, Capítulo 35 – Discos removíveis 35-33 seja ele outro LS-120. Apenas deve ser evitado fazer a formatação incondicional de disquetes comuns de 3½” (1.44 MB ou 720 kB) em um LS- 120. Formatação de disquetes de 120 MB O comando de formatação existente no Windows não faz aquilo que chamamos de formatação incondicional, ou formatação física. Este tipo de formatação faz uma nova magnetização nas trilhas e setores do disco. Disquetes de 120 MB já são formatados fisicamente na fábrica, e você pode manter esta formatação, não sendo necessário fazer formatação física ou incondicional. Faça apenas a formatação rápida do Windows para apagar os arquivos, e a formatação completa para que seja feita uma procura por setores defeituosos. Entretanto, se existirem muito setores defeituosos (em um disco que sofreu ação de campos magnéticos fortes, por exemplo), você poderá tentar recuperá-los através de uma formatação física (ou incondicional). A formatação incondicional de disquetes de 120 MB pode ser feita com o programa FORMAT.COM do Windows (FORMAT A: /U). A operação dura cerca de 40 minutos. Medidas de desempenho Discos removíveis possuem em geral desempenho modesto. São muito mais velozes que disquetes, porém mais lentos que discos rígidos e drives de CD- ROM de última geração. Assim como ocorre com outros tipos de disco, o desempenho depende da taxa de transferência e do tempo de acesso. De um modo geral, gravar ou ler um arquivo de grande tamanho é mais rápido que gravar ou ler um grande número de arquivos de menor tamanho, com capacidade equivalente. Para dar uma idéia do desempenho dos discos apresentados neste capítulo, apresentamos quatro tipos de medidas: 1) Gravação de um arquivo de 100 MB (seqüencial) 2) Leitura de um arquivo de 100 MB (seqüencial) 3) Gravação de um grupo de vários arquivos totalizando 100 MB (aleatória) 4) Leitura de um grupo de vários arquivos totalizando 100 MB (aleatória) Note que chamamos de leituras e gravações seqüenciais, aquelas que operam sobre um único arquivo de grande tamanho, e chamamos de aleatórias aquelas que envolvem um grande número de arquivos de menor tamanho. Os resultados obtidos são convertidos em taxa de transferência, obtidos pela divisão da capacidade total (100 MB) pelo tempo de leitura ou gravação. Em 35-34 Hardware Total todas as medidas, as leituras são feitas pela transferência dos dados do disco removível para um disco rígido modelo AD32500, da Western Digital, e as gravações são feitas no sentido inverso. Acrescentamos também medidas feitas em um disco rígido similar e em um drive de CD-ROM 40x. Disco Gravação seqüencial Leitura seqüencial Gravação Aleatória Leitura aleatória Entre dois discos rígidos 2860 kB/s 2860 kB/s 2250 kB/s 2250 kB/s Drive de CD-ROM 40x - 3125 kB/s - 1380 kB/s ZIP Drive paralelo (ECP) 340 kB/s 410 kB/s 320 kB/s 400 kB/s ZIP Drive IDE 640 kB/s 790 kB/s 570 kB/s 750 kB/s ZIP Drive SCSI 640 kB/s 790 kB/s 610 kB/s 770 kB/s JAZ Drive 1000 kB/s 1800 kB/s 890 kB/s 1750 kB/s LS-120 190 kB/s 260 kB/s 180 kB/s 230 kB/s Observamos que entre todos os discos removíveis analisados, o JAZ Drive é o que apresentou melhor desempenho, comparável ao de um disco rígido de pequeno porte. O LS-120 é o mais lento de todos, comportando-se como um drive de disquetes veloz (um disquete comum opera com cerca de 45 kB/s). Bastante acentuada é a diferença de desempenho de um ZIP Drive IDE em relação ao modelo paralelo. O modelo SCSI apresenta desempenho praticamente igual ao do modelo IDE. Outros modelos de discos removíveis Certamente seria difícil abordar em um capítulo, todos os modelos de discos removíveis existentes no mercado. Além dos apresentados aqui, temos ainda o ZIP Drive de 250 MB, o JAZ Drive de 2 GB (Iomega), além de outros dis- cos produzidos por diversos outros fabricantes. Ainda assim, seus processos de instalação utilização são muito parecidos com os dos discos exemplificados aqui. Com essas informações o leitor não terá dificuldade para instalar e operar qualquer tipo de disco removível. ////////// FIM //////////////
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