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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Paracoccidioidomicose Prof. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Paracoccidioidomicose; Adolfo Lutz, 1908. * * * Paracoccidioidomicose Epidemiologia Principal micose sistêmica da América do Sul Estados: SP, RJ, MG, GO, RS, MS Incidência: 1-3 /100.000 hab 3000-10000 casos novos/ano Porto Alegre: 354 casos (5 em mulheres) * * * Paracoccidioidomicose Conceito Doença granulomatosa crônica caracterizada por invasão pulmonar primária que pode se disseminar. Tem caráter recidivante , deixando sequelas anatômicas e funcionais. * * * Paracoccidioidomicose Etiologia Paracoccidioides brasiliensis Ecologia Isolado do solo, e de animais como o tatu (Dasypus novecinctus); nicho ecológico ainda desconhecidos. * * * Paracoccidioidomicose Reserváreas Clima temperado ou quente (10-28°C) Pluviosidade média (500- 3500) Verões chuvosos e invernos secos Altitudes: 50- 1700m Solos: ácidos Vegetação: florestas tropicais e sub-tropicais Áreas de Cultivo de café * * * Paracoccidioidomicose Distribuição da Pbmicose Idade: 3 anos em diante Prevalência: 30-50 anos Puberdade: equivalência entre sexos Adultos: homens 80% Raça: Japoneses (?) Antígenos HLA * * * Paracoccidioidomicose Distribuição da Pbmicose(II) Trabalhadores rurais Operadores máquinas agrícolas Pedreiros urbanos Outros fatores: Alcoolismo, Desnutrição, Neoplasias, Imunocomprometidos * * * Paracoccidioidomicose Relação Animais x Pbmicose Fezes de morcego e pinguins Vísceras de macacos e tatus Reações IDR (+) em animais infectados Não se conhece a relação dos animais no ciclo biológico do P. brasiliensis * * * Paracoccidioidomicose Infecção Primária Ocorre nas 2 primeiras décadas de vida, por inalação de conídios. Manifestações inexpressivas Prevalência (IDR): 2-60% Maior reatividade: regiões endêmicas Conclusão : milhões de infectados * * * Pbmicose: Formas Clínicas A) Pulmonar : Regressiva (Assintomática) Progressiva (30%) B) Disseminada (> 90% dos casos) * * * Pbmicose: Formas Clínicas Pulmonar Progressiva Reativação quiescente ou primo-infecção. Sintomas: Dispnéia devido a fibrose ( tratamento) RX: infiltrado misto intersticial e alveolar * * * Pbmicose: Formas Clínicas Pulmonar Progressiva: Padrões RX Intersticial : 71% Alveolar: 65% Nódulos: 35% Bolhas de enfisema sub-pleural: 29% Retração fibroatelectásica: 18% Cavidades: 12% Calcificações: 6% Massas tumefacientes: 6% * * * Pbmicose: Formas Clínicas Disseminada Sintomas respiratórios crônicos Necrose de linfonodos cervicais Fistulização Resposta Paradoxal ao Tratamento: melhoria das lesões pulmonares e surgimento de enfartamento ganglionar Frequente acometimento das adrenais * * * * * * Pbmicose: Formas Clínicas Disseminada: Padrões RX Intersticial : 100% Bolhas sub-pleurais: 61% Lesões alveolares: 32% Lesões nodulares: 36% Adenopatias: 14% Retração fibroatelectásica: 12% Cavidades: 12% Calcificações: 7% * * * Pbmicose: Patogênese (I) Vias de disseminação: linfática , hematogênica Pulmões: obstrução + fibrose Linfonodos: adenopatias ganglionares ( pescoço) adenopatias linfático-abdominal Supra-renais: cortisol inibe reações inflamatórias Destruição das SR: Doença de Addison * * * Pbmicose: Patogênese (II) Tegumento cutâneo: Pápulo-erosivas Ulcerações (língua, lábios) Úlcero-vegetantes Polimórficas Verrucosas Ossos: Costelas, esterno, clavícula e MS Dores intensas Perda funcional de articulações * * * Pbmicose Principais Sequelas Insuficiência pulmonar crônica Doença de Addison Linfangiectasia com má absorção intestinal * * * Pbmicose:Diagnóstico Diferencial Histoplasmose Tuberculose 10% dos casos há Pb + TB Sífilis TB miliar Outras micoses * * * * * * Pbmicose: Placas papulosas, Infiltradas, disseminadas * * * Pbmicose: Forma cutânea-linfática * * * Pbmicose: Extensa placa plana Eritematosa infiltrada. * * * Pbmicose:Linfonodos regionais com abscedação e fistulização * * * Pbmicose:Disseminação de lesões da área mucosa para cutânea; destruição perioral e nasal. Lesões úlcero-vegetantes crostosas. * * * Pbmicose: Lesões úlcero-vegetantes propagadas por contiguidade * * * Pbmicose: Lesões eritêmato-papulosas Acneiformes e Lesões Eritêmato-nodulares * * * Pbmicose: lesões ulcerosas e úlcero-vegetantes disseminadas. * * * Pbmicose: lesões úlcero-vegetantes disseminadas. * * * Pbmicose: lesões úlcero-vegetantes e úlcero-crostosas disseminadas * * * Pbmicose: nódulos ulcerados e placas úlcero-vegetantes * * * Pbmicose na Hanseníase PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS: INFILTRATED, SARCOID-LIKE CUTANEOUS LESIONS MISINTERPRETED AS TUBERCULOID LEPROSY Sílvio Alencar MARQUES(1), Joel Carlos LASTÓRIA(1), Maria Stella de M.A. PUTINATTI(1), Rosangela Maria Pires de CAMARGO(1) & Mariangela E. A. MARQUES * * * Pbmicose na Hanseníase PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS: INFILTRATED, SARCOID-LIKE CUTANEOUS LESIONS MISINTERPRETED AS TUBERCULOID LEPROSY Sílvio Alencar MARQUES(1), Joel Carlos LASTÓRIA(1), Maria Stella de M.A. PUTINATTI(1), Rosangela Maria Pires de CAMARGO(1) & Mariangela E. A. MARQUES Mulher de 19 anos teve diagnóstico errôneo de Hanseníase tuberculóide, devido as lesões e granuloma tuberculóide. Foi tratada durante 24 meses com Dapsona e a não resolução do caso requereu nova biópsia onde P.brasiliensis foi observado. * * * * * * Pbmicose em Mulheres Deeps et al.; RIMTSP, 2004 Mulher, 18anos. Miíase cutânea; lesão palato; Infartamento ganglionar importante; Piora das lesões após óbito do irmão (depressão) RX tórax: normal Ausência de queixas sistêmicas Biópsia lesões: granuloma e P. brasiliensis Tratamento: Sulfametoxazol + trimetoprin * * * * * * Pbmicose em Crianças (1) Pereira, R. et al. RIMTSP, 2004 (UNICAMP) 1981-2001 = 63 casos (Serviço Pediatria da Unicamp) Idade: 2-15 anos (70 episódios) Fatores predisponentes: mal-nutrição = 37,5% área urbana = 74,6% Manifestações: infartamento ganglionar (87%) febre (75%) perda de peso (75%) fraqueza (48,6%) * * * Pbmicose em Crianças (2) Pereira, R. et al. RIMTSP, 2004 (UNICAMP) Diagnóstico: 84% biópsia de linfonodos 90% biópsia de pele 70% forma disseminada Óbitos: 9,5% (50 pacientes em seguimento) “ Pbmicose deve ser investigada em crianças < 15 anos com quadro linfoproliferativo+febre+anemia+hipergama- globulinemia.” * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (I) Materiais: escarro, pus de lesões, biópsias, aspirado de gânglios, LBA Escarro: homogeneizar c/ NaOH 4% LCR, urina, LBA: sedimento Raspados lesões: KOH 10% Medula óssea; Giemsa ou KOH 10% Biópsias: homogeneizar c/ salina + KOH 10% * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (II) Aspiração por agulha fina (PAF) Recomendada para lesões assintomáticas, circunscritas, escarro negativo. Aspirado 2 ml salina Cultivos * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (III) Microscopia direta: Células arredondadas de 2-40 m, isoladas ou agrupadas com parede dupla refringente. Brotamento simples ou múltiplos. * * * * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (IV) Cultivo Escarro: requer tratamento c/ NALC ou DTT ou pancreatina para digestão. Secreções purulentas: homogeneizadas com salina +cloranfenicol (0,2 mg/ml) Bióspsias: fragmentar * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (V) Cultivo na fase filamentosa (M) Mycobiotic (Difco) Mycosel (BBL) Ágar extrato de levedura + ATB Temperatura: 25-30°C Incubação: 30 dias Cultura: branca, cerebriforme Micro: filamentos micelianos finos, c/ clamidoconídios intercalares * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (VI) Cultivo na fase leveduriforme (Y) Agar sangue + ATB Ágar BHI Temperatura: 37°C Incubação: 10-15 dias Cultivo: colônias glabras cor creme Micromorfologia: células arredondadas de dupla parede c/ multi- brotamentos * * * Pbmicose:Diagnóstico Laboratorial (VII) Hemocultivos Caldo BHI bifásico a 30°C durante 40 dias. Qualquer crescimento deve ser avaliado. Reversão Obrigatória p/ identificação do agente Ágar BHI-sangue a 37°C Inoculação Testículo de cobaio. Orquite em 14-21 dias. * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico Antígenos Filtrados brutos de cultura Extratos polissacarídicos Ruptura mecânica Puccia et al : Exoantígeno gp 43 Imunodifusão dupla, Immunobloting, Dot-ELISA * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(II) Técnicas p/ Pesquisa de Anticorpos: Imunodifusão Contraimunoeletroforese Fixação de Complemento IF-I ELISA Immunobloting * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(III) Imunodifusão Filtrado bruto (Y) : S:45-92%; E: 99% Baixo custo, fácil execução, indicado para triagem sorológica GP 43: em avaliação * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(IV) Contraimunoeletroforese; CIE Permite quantificar anticorpos Monitoramento de tratamento Correlação: melhora clínica c/ queda Acs Títulos > 1/16: indicam doença em atividade * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(V) Fixação de Complemento Monitoramento do tratamento Sensibilidade: 70-100% Especificidade: baixa Técnicas: Fava Netto (macrométodo) OPAS (micrométodo) Desvantagens: complexidade técnica baixa estabilidade dos reagentes * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(VI) Imunofluorescência Indireta Boa Sensibilidade Baixa Especificidade (inadequada p/ diagnóstico) Custo elevado Recursos humanos treinados * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(VII) ELISA Elevada Sensibilidade Baixa Especificidade (Ag não purificado) Monitoramento da cura GP 43 (100% de sensibilidade) ELISA-captura: detecta níveis mínimos de Acs utilizando Acs monoclonais anti-GP43 (S: 100% e E: 96,7%) * * * Pbmicose: Imunodiagnóstico(VIII) Resumo Dificuldade na obtenção dos Antígenos Dificuldade na purificação dos Antígenos Problemas na padronização Rotina: Imunodifusão (não conclusiva) Ideal: ID (triagem) + ELISA ou Immunobloting utilizando a GP 43 * * * Pbmicose x AIDS 1 - Imunidade celular é o principal mecanismo de defesa anti-P.brasiliensis; 2 - AIDS pode resultar em reativação lesão quiescente; 3 – 1989: 1° caso PB + AIDS 4 – Brasil (1999): 44 casos 5 – Brasil (incidência): 0,02% 6 – AIDS + histoplasmose = 1,4% 7 – 52,7 casos (AIDS+histo) para 1 caso (AIDS-Pb) * * * Pbmicose x AIDS Causas da Baixa Incidência Profilaxia anti-Pneumocystis carinii; Efeitos da profilaxia anti-Candida AIDS (doença urbana) Pbmicose (doença zona rural) * * * Pbmicose x AIDS Características: Evento tardio na AIDS CD4+ < 100 cels/ mm3 Diagnóstico Sorológico : Positivo (54%) Negativo (45%) Quadro Clínico: Aguda ou sub-aguda Lesões pulmonares: 58,9% Linfonodos: 51,3% Lesões Cutâneas: 46,1% * * * * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * HISTOPLASMOSE Prof. Adj. Sydney Hartz Alves Departamento de Microbiologia e Parasitologia UFSM Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Samuel Darling * * * Histoplasmose: Epidemiologia(I) Distribuição Geográfica; > 60 países Sul Canadá - centro da Argentina Zonas endêmicas: vale dos rios Mississipi-Missouri, rio Ohio, bacia do Rio da Prata Brasil: populações agrícolas que vivem nos vales de rios. * * * Histoplasmose: Epidemiologia(I) * * * Histoplasmose: Epidemiologia(II) Agente: Histoplasma capsulatum Habitat: solo rico em fezes de morcego e aves, em pequenos nichos ecológicos: locais protegidos da luz solar, ricos em substãncias nitrogenadas (cavernas, galinheiros). Frequência: como regra é esporádica Microepidemias * * * Histoplasmose Histoplasmose-infecção Nas regiões endêmicas 20-90% da população é (+) para histoplasmina. * * * * * * Histoplasmose: Patogênese (I) Inalação de conídios Alvéolos: fagocitose p/ macrófagos ou Reprodução no parênquima pulmonar Invasão de linfonodos hilo-mediastidinais fungemia assintomática Distribuição do fungo pelo sistema Monocítico-macrofágico (pulmão, fígado, baço, linfonodos) (+/-) 2 semanas: IDR (+) e presença de anticorpos * * * Histoplasmose: Patogênese (II) Resposta Inflamatória +/- 3 meses: Linfócitos CD4+ linfocinas (IL-2), TNF, ITF- ativação de macrófagos Lise do fungo. Resposta Inflamatória: formação de granulomas epitelióides, com tendência a calcificação (cura) * * * Histoplasmose: Formas Clínicas 1 – Histoplasmose no hospedeiro normal a)Primo-infecção assintomática b)Infecção pulmonar aguda 2 – Histoplasmose em paciente com DBPOC 3 – Histoplasmose no Imunocomprometido a)Disseminada aguda b)Disseminada sub-aguda c)Disseminada Crônica 4 – Doença mediada Imunologicamente * * * Histoplasmose no hospedeiro normal a)Primo-infecção assintomática. b)Infecção pulmonar aguda: Primo-infecção é sintomática (gripe) Intensidade dos sintomas depende do inóculo inalado; Contato recente com fontes de infecção (cavernas, galinheiros) RX: infiltrados intersticiais difusos uni-bilaterais Evolução: Involuem em 3 meses (calcificam) Maioria tem recuperação espontânea * * * Histoplasmose no Paciente com DBPOC Histoplasmose Pulmonar Crônica Paciente masc. > 50 anos + DBPOC Alterações na arquitetura pulmonar gera resposta deficiente a primo-infecção; Tosse, expectoração, dispnéia , febre baixa, alterações do enfisema pulmonar. RX: nódulos ou infiltrados nos ápices. Evoluem para cavitação + retração dos lobos. Cavidades de paredes finas regridem; grande não! * * * Histoplasmose no Imunocomprometido (I) DISSEMINADA AGUDA OU SUB-AGUDA (I) População: linfomas, leucoses, AIDS Sintomas: hepatoesplenomegalia, pápulas ulceradas , violáceas (2-5 mm) ápice ulcerado, crosta sero-hemorrágiacas. RX: infiltrato intersticial micronodular difuso semelhante a TB miliar; Meningoencefalite: 20% dos casos Sintomas: convulsões, confusão mental LCR: hiperproteinorraquia, pleocitose (50 cels/L) linfocitária. Isolamento difícil. * * * Histoplasmose no Imunocomprometido (III) DISSEMINADA AGUDA OU SUB-AGUDA (II) Diagnóstico Laboratorial Biópsias cutâneas, ganglionar, LBA: fácil Hemocultivos (+) em 70% casos (AIDS) Mielocultivos: 60% (+) Citodiagnóstico de Tzanck: raspado das lesões cutâneas moluscóides permite observação do fungo. Sorologia: Variável Evolução: fatal em 2-6 meses * * * Histoplasmose no Imunocomprometido (IV) DISSEMINADA CRÔNICA: Forma mais comum na América do Sul antes AIDS. Predomina em homens (12:1) > 40 anos Paciente c/ deficiências imunológicas leves: idade, alcoolismo, diabetes, tumores sólidos, corticóides. Sintomas: astenia, lesões cutâneo-mucosas (90%): polimórficas, ulceradas na língua, boca, faringe, septo nasal. 50% dos pacientes alterações laríngeas (disfonia, dispnéia obstrutiva) Hepatoesplenomegalia pouco evidente * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Prognóstico Forma pulmonar aguda: bom ( s/ tratamento) Crianças, idosos, imunocomprometidos: c/ tratamento é bom; s/ tratamento é fatal SIDA: forma progressiva é refratária ao tratamento devido a deficiência imunológica. Tratamento: Resposta adequada: 72% Falha terapêutica: 22% * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (I) Exame microscópico: coloração de Giemsa Cultura: devido ao pequeno tamanho e dificuldade de observação, o diagnóstico definitivo é pelo cultivo. Meios: Sabouraud; ágar batata, Mycosel, Lactrimel Cloranfenicol+ estreptomicina (100g/ml) Ciclohexemide (300 g/ml) Incubação: 28°C / 30 dias * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (II) Isolamento na fase Y Ágar BHI + antibacterianos Vedar as placas Incubação: 35°C – 3 semanas * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (IV) IDENTIFICAÇÃO Requer a transformação YM ou Produzir orquite em cobaia ou hamster ou Extração dos Exoantígenos (Standard & Kaufman) * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (V) Características do HC Elementos leveduriformes de 3-5m com único brotamento; Parede não capta corantes Parasita interior de macrófagos e raramente em neutrófilos; Imunocomprometidos: elementos intra e extracelulares; Giemsa ou Wright: Parede não cora; citoplasma massa azul-escuro e o resto em azul-claro É Gram positivo * * * Histoplasma capsulatum: prata * * * * * * * * * * * * Histoplasma capsulatum: HE * * * * * * * * * * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (VI) Histoplasma na Fase Y Meio de Francis (ágar-sangue-cisteína) ou ágar BHI-sangue a 37°C Colônias: 4-5 dias são pastosas, pregueadas Micromorfologia: elementos leveduriformes pequenos com apemas 1 gemulação É fundamental: 37°C, radicais SH livres (cisteína) e pH = 6,5 * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (VII) Características da Cultura: Colônia de crescimento rápido, inicialmente branco-algodonosa passando a camurça ao envelhecer. Micromorfologia: hifas de 1-5m, onde brotam conídios sésseis. Macroconídios Sepedonium e Chrysosporium Identificação definitiva: reversão * * * Histoplasma capsulatum * * * * * * Chrysosporium * * * Sepedonium sp * * * Sepedonium sp * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (VIII) DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Antígenos: Histoplasmina; proteínas 70 kDa; GH-17-his, Gens p/ Ag H e M : já foram clonados e sequenciados Futuro: antígenos proteicos recombinantes * * * Reação Intradérmica com Histoplasmina Não tem valor diagnóstico Elevadas taxas de (+) em regiões endêmicas Complica a interpretação da pesquisa de Acs; Indicado : estudos epidemiológicos e avaliação da imunidade celular * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (VIII) IMUNODIFUSÃO EM GEL Histoplasmina evidencia bandas M e H M:infecção presente ou passada ou IDR histoplasmina H: doença ativa Positivo nas formas pulmonar crônica e disseminada Sensibilidade: 90% * * * * * * Diagnóstico Laboratorial da Histoplasmose (X) Pesquisa de Anticorpos ELISA: 91% especificidade Western blot: S: 91-98% E: 91% PCR: bons resultados em modelos animais * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (XI) PESQUISA DE ANTÍGENO Útil nos casos de imunocomprometidos com sorologia (-) Pesquisa do antígeno polissacarídico termoestável da parede, no soro, urina Reações: ELISA-inibição, RIA, ACS monoclonais Custo elevado, padronização difícil, comercialmente não disponível. * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA HISTOPLASMOSE (XII) HISTOPATOLOGIA Imunocomprometidos Supuração com hiperplasia histiocitária e elementos fúngicos abundantes intra e extra-celulares Imunocompetentes Granulomas epitelióides compactos com poucos fungos no interior dps macrófagos ou células gigantes Reparação das lesões: fibrose colágena com tendência a calcificação * * * Diagnóstico Laboratorial (Resumo) Lesões da pele: Giemsa (+) 58% Lesões mucosas: Giemsa (+) 34.5% Sangue (lise-centrifugação) 73,1% Sorologia: CIE (+) 34,8% ELISA (+) 77% * * * HISTOPLASMOSE + AIDS 5% dos pacientes desenvolvem Histoplasmose. Distribuição: sexo: 80% ; 20% idade: 23-56 10% tem curso fulminante >70% dos casos tem lesões cutâneas: pápulas que ulceram e adquirem crostas * * * Histoplasmose/AIDS na era da HAART Dupont et al. Med Mycol 38 (supl): 259-267, 2000 1° impacto da Haart: Marcado declínio Houston 1993 9,6 casos /100.000 SIDA 1998 2,8 casos / 1000.000 Buenos Aires não foi observado 2° impacto da Haart; suspensão da antifungicoterapia sem relapso * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Microepidemias de Histoplasmose EUA Forum de Arkansas (1976) O Bosque de Indiana (488) O carvalho de Nasville (1977 – 22 casos) A síndrome da árvore caída Surto de Indianápolis (1978-1970 = 488 casos) Trem do Tenessee (1980 – 69 casos) Brasil: Microepidemias no RJ 11 microepidemias (1958 – 1984) * * * Inquéritos epidemiológicos no Brasil 88 inquéritos epidemiológicos 18 estados brasileiros Histoplasmina: 2,6% - Salvador 93,2% Ilha Grande, RJ * * * Histoplasmose no RS Inquéritos Epidemiológicos Marsiaj et al, 1949 – POA – pop geral = 7% Marsiaj et al, 1950 – POA – presidios = 14,6% Fishman.O et al, 1959 – Interior – acad = 9,7% Zembrzuski, 1993: Cachoeira do Sul (soldados) = 89% Santo Ângelo (soldados) = 48% * * * Histoplasmose no RS: 21 anos de experiência (1978-1999) Severo et al. RIMTSP 43:183-187, 2001. 156 pacientes 137 nativos RS Formas Clínicas: 101 masc. 36 fem. 129 brancos 8 negros Hist.pulmonar aguda = 19 Hist. Pulmonar crônica = 12 Hist. Disseminada = 92 (67%) Histoplasmomas = 10 Outras = 4 * * * Histoplasmose no RS: 21 anos de experiência (1978-1999) Severo et al. RIMTSP 43:183-187, 2001. Histoplasmose disseminada (n = 92) Sem fator predisponente ou condição associada = 17 (18,4%) AIDS = 65 (70,6%) Diabetes = 4 (4,34) Linfoma = 3 (3,26) Quimioterapia = 1 (1,08%) Transplante renal = 1 (1,08%) * * * Histoplasmose no RS: 21 anos de experiência (1978-1999) Severo et al. RIMTSP 43:183-187, 2001. Histoplasmose disseminada (n = 92) Importância do meio de cultivo para espécime clínico brancoscópico Mycosel = 60% Sabouraud + Clor = 20% * * * Histoplasmose em CAPD Histoplasma capsulatum peritonitis associated with continuous ambulatory peritoneal dialysis. JO Lopes, SH Alves, JP Benevenga, O Regio. Mycopathologia 122: 101-102, 1993 The second case of peritonitis due to Histoplasma capsulatum during continuous ambulatory peritoneal dialysis in Brazil. JO Lopes, SH Alves, JP Benevenga, AC Rosa. Mycoses 37: 161-163, 1994. * * * Coccidioidomicose * * * Coccidioidomicose
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