Buscar

SINAIS E SINTOMAS - DISPNEIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Antonio Henrique Riquelme 
SINAIS E SINTOMAS - DISPNEIA 
 
DISPNÉIA 
Corresponde à sensação experimentada quando o ato de respirar passa à 
esfera consciente como um esforço desagradável. Sua intensidade, assim 
como a dor, é moldada por fatores cognitivos e contextuais. A dispneia pode 
ser atribuída a causas pulmonares, cardíacas, metabólicas, psiquiátricas, 
entre outras. 
AGUDAS: 
CRÔNICAS: 
DPOC e Insuficiência cardíaca. 
Classicamente, a Ortopneia é correlacionada com ICC. A presença de 
dispneia paroxística noturna reforça essa hipótese. Todavia, pacientes 
pneumopatas também podem apresentar Ortopneia. 
O exame físico pode mostrar alterações na ausculta cardíaca ou pulmonar 
que auxiliam no diagnóstico. A inspeção à procura de deformidades da caixa 
torácica, edema em membros inferior, turgência venosa jugular, 
baqueteamento digital, peso e sinais vitais auxiliam no raciocínio 
diagnóstico 
 
Antonio Henrique Riquelme 
SINAIS E SINTOMAS - DISPNEIA 
 
Exames uteis: Raio-X, Espirometria, brocoprovocação., hematócrito 
(Anemias rápidas ou graves), teste de função da tireoide, sinais de cirrose, 
ecocardiograma, ergoespirometria. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
1) Doença obstrutiva das vias aéreas: pode ocorrer de modo agudo como 
por aspiração de corpo estranho ou por angioedema de glote. Obstrução 
das vias aéreas extratorácicas são o estridor e a retração das fossas 
supraclaviculares à inspiração. A tosse crônica acompanha tipicamente a 
bronquite crônica e as Bronquiectasia. O paciente com enfisema 
tipicamente tem dispneia crônica evoluindo para dispneia em repouso. 
Antonio Henrique Riquelme 
SINAIS E SINTOMAS - DISPNEIA 
 
2) Doenças difusas do parênquima pulmonar: os pacientes são 
taquipneicos, com valores de pCO2 e pO2 abaixo do normal. Os volumes 
pulmonares estão diminuídos e menos complacentes. 
3) Doenças oclusivas vasculares pulmonares: as evidências de uma fonte 
de êmbolos ajudam na elaboração diagnóstica. A gasometria arterial é 
anormal na maioria das vezes. 
4) Doenças da parede torácica ou dos músculos respiratórios: o exame 
físico auxilia nesse diagnóstico. As doenças neuromusculares geralmente 
estão acompanhadas de manifestações clínicas em outros sistemas. 
5) Doença cardíaca: nos pacientes cardiopatas, a dispneia de esforço 
decorre mais comumente da elevação da pressão capilar pulmonar. 
Algumas vezes, a dispneia pode substituir o desconforto torácico 
decorrente de isquemia miocárdica. 
6) Ansiedade: difícil avaliação. Muitas vezes acompanhada de dor torácica 
atípica. Há suspiros frequentes e um padrão de respiração irregular. 
LEMBRETES 
- É possível firmar mais de 70% dos diagnósticos somente com anamnese 
e exame físico. 
- Na anamnese é importante identificar a presença de doença cardíaca ou 
pulmonar, as medicações em uso e a adesão ao tratamento, a capacidade 
funcional, a alteração de peso e o tempo de evolução da queixa e posição 
de melhora ou piora desta. 
- O método diagnóstico complementar inicial mais útil é o raio X de tórax. 
-Dispneia em pacientes cardiopatas pode representar isquemia 
miocárdica. 
- Ortopneia não é uma manifestação específica de ICC. 
- Gasometria arterial normal não exclui o diagnóstico de embolia pulmonar. 
- Com raras exceções, a cintilografia pulmonar normal exclui o diagnóstico 
de embolia pulmonar. 
- Na avaliação inicial na emergência é fundamental o reconhecimento de 
pacientes gravemente enfermos que necessitem de suplementação de 
oxigênio ou ventilação mecânica. 
- Pela sua baixa sensibilidade, testes espirométricos não parecem ser úteis 
para screening de DPOC incipiente. 
- Entre pacientes com sintomatologia severa, a espirometria é útil para 
confirmar DPOC e excluir outras causas de dispneia, assim como monitorar 
a evolução da doença.

Outros materiais