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D E P R E S S O R E S D O S N C A N D R E S S A P A S C H O A L I M , L E T Í C I A M O R A I S E L U I Z A A U A D Barbitúricos e Benzodiazepínicos u m b r e v e c o n t e x t o D E P R E S S O R E S D O S N C Depressores do SNC Grupo de substâncias que diminuem a atividade do cérebro Álcool Inalantes e solventes Ansiolíticos, BZD, Barbitúricos. Depressores do SNC Receptores GABA estão presentes nos receptores sinápticos. Mecanismo: abrem canais de Cloro, resultando em redução dos potenciais de ação além de deprimir funcionamento do neurônio. Efeito: sedativo. O que é gaba? GABA = Ác. 4-aminobutanóico. Depressores do SNC irão simular o GABA estimulando a abertura de seus receptores. depressores Etanol - bebidas alcoólicas. Codeína – analgésico, anestésico, antitussígeno. Morfina - analgésico. Benzodiazepínicos Primeiro BZD: Clordiazepóxido (Lab. Hoffman-La Roche) - 1961. Impacto social: Rapidamente se tornaram os fármacos mais prescritos na farmacopeia. Impacto industrial: Centenas de componentes foram feitos e testados, e cerca de 20 estão disponíveis para uso clínico. Benzodiazepínicos Estrutura básica: Um anel de sete membros fundido com um anel aromático, com quatro principais grupos de substituição que podem ser modificados sem perda de atividade. Grupos funcionais alteram comportamentos farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Antagonistas Flumazenil Barbitúricos Primeiro barbitúrico: Barbital (Von Bayer) - 1863. Efeito: hipno-indutor. Problema sanitário e social (abuso e dependência). OMS: 1971, lenta retirada dos barbitúricos da composição de alguns medicamentos. R Estrutura básica Barbitúricos + Fenobarbital: Grupos substituídos = ação prolongada, eficaz anticonvulsivo Ác. malônico Ureia Usos e recomendações Ansiolítico; anticonvulsivo; hipnótico; amnésia; redução do tônus muscular. Dependência Tolerância: aumento gradual da dose para produzir efeito ocorre. Depêndencia = OBSTÁCULO para uso. Interrupção abrupta: - Aumento de ansiedade rebound durante semanas ou meses; - tremor, tonturas e zumbidos; - perda de peso e distúrbio do sono devido ao aumento do sono REM. Devem ser retirados gradualmente pela diminuição progressiva da dose. F a r m a c o l o g i a B A R B I T Ú R I C O S X B E N Z O D I A Z E P Í N I C O S Barbitúricos Barbitúricos Método de obtenção do ácido barbitúrico proposta por Bayer em 1864. Mecanismo Barbitúricos Depressores não seletivos do sistema nervoso central. Funcionando como: - ansiolíticos; - sedativos; - hipnóticos; - anestésico. Mecanismo de ação farmacológica. Principais barbitúricos Onde: A - Fenobarbital, B - Butalbital, C - Pentobarbital, D - Secobarbital. 4 Classes Classificação baseada no tempo de meia vida e lipossolubilidade dos compostos. Problema social - Utilizado em tentativas de suicídio; - grande incidência por intoxicação. Substituição pelos benzodiazepínicos. Benzodiazepínicos Utilização para vários fins; seletividade de ação; menor toxicidade; Alprazolam e Lorazepam. Fármacos Usos e recomendações Redução da ansiedade; hipnose; sedativo; relaxamento muscular; anticonvulsivante; pré-anestésica; ataxia; amnésia retrograda. Fármacos Mecanismo Ligação: - ↑ afinidade do GABA; - ↑ frequência de abertura dos canais; - ↑ hiperpolarização; - ↓ excitabilidade neural. Tempo de meia-vida Ação ultra curta - Não produzem metabolitos ativos; - Midazolam (Dormonid) - T = 1,9 ± 6 hrs; - Triazolam (Halcion) - T = 2,9 ± 1 hrs. Ação curta - Indicado para uso de curta duração; - Lorazepam (Lorax)- T = 15 ± 5 hrs; - Alprazolam (Frontal) - T = 12 ± 2 hrs; 1/2 1/2 1/2 1/2 Tempo de meia-vida Ação longa - Produzem metabolitos ativos; - utilizados por período prolongado; - Clonazepam (Rivotril)- T = 23 ± 5 hrs; - Diazepam (Valium)- T = 43 ± 13 hrs. 1/2 1/2 Metabolismo Eliminação Grande parte inativado no fígado. Excretados na urina na forma de glucuronideos. Pacientes obesos possuem maior tempo de eliminação. Interação com outras drogas Interação na absorção. Interação na ligação ao GABA. Interação na eliminação. Interação com outras drogas Interação proporcional ao numero de medicamentos prescritos ao paciente. Potencialização de efeitos sedativos. Maiores efeitos adversos. Maior interação com antipsicóticos. Posologia Vias de administração Oral, parenteral, retal, endovenosa. Pouco solúveis. Melhor absorvida por via oral. Solução parenteral lipídico. C O N C L U S Ã O Conclusão Química está em todos os lugares, o tempo todo reações acontecem. Como futuros farmacêuticos, devemos observar além da farmacologia e fisiologia, dando a atenção à reações moleculares essenciais ao organismo e como essas reagem com fármacos e tecnologias desenvolvidas. Depressores do SNC causam dependência química e física e por isso deve-se ter cuidado a sua prescrição, é importante ressaltar a importância de alterações moleculares no comportamento do fármaco. Referências bibliográficas 1. ALBERTINO, Sérgio; FERREIRA MOREIRA FILHO,Pedro; Benzodiazepínicos: atualidades,Niteroi. Disponível em <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1364&fase=imprime> Acesso em 15 de maio de 2018 2. ALMEIDA, R. M. Redistribuição postmortem de barbituricos em tecidos biológicos humanos. Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP, São Paulo, 2012. 3. ANTONINI BERNIK, Márcio; B. DE MACEDO SOARES, Márcia; DE NOVAES SOARES, CLÁUDIO; BENZODIAZEPINICOS,São Paulo, 1990. Disponivel em <http://www.scielo.br/pdf/anp/v48n1/20.pdf> Acesso em 15 de maio de 2018 4. CHERQUE OLIVEIRA, Mariana; QUEIROZ ALEIXO, Rodrigo; TADEU VICENTE RODRIGUES, Moacyr; Uso de benzodiazepínicos emcirurgia bucomaxilofacial, Saber cientifico odontológico, Porto Velho, jul./dez, 2010. Disponivel em < http://revista.saolucas.edu.br/index.php/resc/article/view/654/143 > Acesso em 15 de maio de 2018 5. DALE et al, Farmacologia. Rang, H.P; Dale, M.M. Editora Elsevier, 8a edição, 2016. 6. DE CARVALHO FERREIRA, Domingos; BENZODIAZEPINAS- CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DE PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS, Porto, 1992. 7. GARCIA, C. H. Síntese, estudos espectroscópicos e estruturais de sistemas supramoleculares, obtidos a partir da reação de ácidos orgânicos, ligantes nitrogenados e metais da primeira séries de transição. Pós graduação em química – UFJF. Juíz de Fora, 2012 Referências bibliográficas 8. MARTINS VIEL, Amanda; et al. Interações medicamentosas ponteciais com benzodiazepínicos em prescrições médicas de pacientes hospitalizados, Rev Ciênc Farm Básica Apl, São Paulo, 1991. Disponivel em < http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/3659/3659 > Acesso em 15 de maior de 2018 9. RODRIGUES, Verônica; Toxicologia forense- Benzodiazepinicos, Cefarma. Disponível em < http://www.cefarma.com.br/arquivos/ppc_t7/ppc_t7_tx_benzodiazepinicos.pdf> Acesso em 15 de maio de 2018 10. SERRA, Joana; Terapêutica farmacológica da insônia, centro hospitalar de Coimbra, v.22, n5, 2009. Disponível em <http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10289/10025> Acesso em 15 de maio de 2018 11. CEBRID. Jogo de folhetos explicativos sobre drogas psicotrópicas. São Paulo: CEBRID/EPM, s. d. 12. COELHO et al, Benzodiazepínicos: uso clínico e perspectivas. Moreira Editora. Janeiro de 2006 13. SICAD. Barbitúricos. Disponivel em: <http://www.sicad.pt/PT/Cidadao/SubstanciasPsicoativas/Paginas/detalhe.aspx?itemId=3> Acesso em 17 de maio de 2018. OBRIGADA!
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