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O Ofício do Historiador

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O OFÍCIO DO HISTORIADOR
HISTÓRIA – WILLIAM DE SOUZA NUNES MARTINS
 
Rio de Janeiro, 08 de AGOSTO de 2011
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O OFÍCIO DO HISTORIADOR 
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“Papai, então me explica para que serva a história.”
A resposta a pergunta do menino não é simples e muito menos definitiva. Mas podemos indicar as principais questões que norteiam o nosso ofício: 
a investigação das diferentes sociedades humanas no tempo; 
o compromisso com a evidência histórica; 
a não existência de uma verdade absoluta e universal; a presença de diferentes correntes interpretativas que podem ser superadas ao longo do desenvolvimento da História como ciência investigativa e o compromisso ético do historiador.
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4) a presença de diferentes correntes interpretativas que podem ser superadas ao longo do desenvolvimento da História como ciência investigativa e o compromisso ético do historiador.
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MAPA CONCEITUAL
Antes de começarmos o Estudo da disciplina Introdução aos Estudos da História, vamos analisar primeiramente o mapa conceitual. 
É importante conhecermos aonde queremos chegar, para darmos a largada. 
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Como pode-se ver no mapa acima, vamos ver que a História é uma ciência jovem e que continua caminhando, por isso, a forma de ver a História foi modificando nos últimos séculos. Já tivemos períodos no qual só estudava-se a Histórica política, outros que se estudava fundamentalmente a economia e atualmente que damos atenção a todas as possibilidades de análise, tanto política, como econômica, quanto cultural. 
De qualquer maneira é fundamental o domínio do conhecimento histórico para a atuação social dos indivíduos comprometidos com valores humanistas. 
 
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Existem muitas pessoas que acreditam que a História é coisa do passado e está apenas nos livros antigos e que o interesse é apenas curiosidade, mas a História é viva e está em todos os lugares, desde que você acorda, até a ida ao cinema ou ao futebol. O conhecimento que temos do nosso tempo se dá graças ao estudo da História.
Nesta primeira aula vamos discutir a construção da disciplina: Introdução aos Estudos da História. Como vimos na introdução da aula uma das perguntas que sempre é feita é: para que o estudo da História? Como podemos estudar História? Seria a História apenas uma série de fatos históricos e o conhecimento da História estaria na memorização?
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A ciência História é investigação do passado do homem e, para tanto, como sugerem Marc Bloch e Carlo Ginzburg, assemelha o ofício do historiador com o ofício de um detetive ou de um médico que procuram evidências, pistas e sintomas para solucionar um crime ou diagnosticar uma doença. 
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Não faz muito tempo em que as fontes escritas eram consideradas as únicas possíveis para a pesquisa histórica. No entanto, hoje, existe uma multiplicidade de fontes não escritas que também podem e devem ser utilizadas para o estudo da história, pois os historiadores entenderam que também são registros importantes da vida do homem. 
Ao analisar as fontes, o historiador pode conseguir várias informações. monumento histórico, podemos saber o tipo de material com o qual foi produzido, o período, o tipo de arquitetura e quais eram as técnicas empregas pelos construtores.
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FONTES:
Escrita: Dentre as fontes escritas estão as cartas, jornais, revistas, documentos oficiais, agendas, diários, dentre outros. 
 
Oral: É o relato de alguém (famoso ou não), normalmente recolhida por um historiador, contando os aspectos da sua vida. 
Material: pinturas, esculturas roupas, armas, músicas, filmes, fotografias, utensílios e objetos variados
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Como vimos a História constitui uma ciência e, como tal, a pesquisa precisa surgir da dúvida. Assim, o historiador tem de passar pelas dificuldades que espreitam qualquer pesquisa e legitimar suas conclusões com a comprovação.
 
Todo o historiador deve saber que não existe verdade e que qualquer fonte está sob a influência de quem produziu, seja essa fonte oral, escrita ou material. Dessa forma, a pesquisa final está relacionada aos interesses e ao tipo de olhar do pesquisador. 
Não existe a pesquisa histórica na qual o historiador se anula completamente como imaginavam e desejavam os positivistas no século XIX
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Existem muitas historias para serem contadas. Sendo a História uma ciência, terá sempre a possibilidade de ser recontada com novas visões, ou novas fontes de estudo. 
Como diz Marc Bloch “a história não apenas é uma ciência em marcha. É também uma ciência na infância: como todas aquelas que têm por objeto o espírito humano, esse temporão no campo do conhecimento racional.” 
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