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ANÁLISE DO CASO CONCRETO DE MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL AUTORIZAÇÃO DA INTERRUPÇÃO TERAPÊUTICA DO PARTO EM CASOS DE FETOS ANENCÉFALOS (ADPF 54)

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7. Disserte
Esclareça, com suas palavras:
a) a diferença entre Lei Complementar e Lei Ordinária (2,0)
São duas grandes diferenças entre a lei complementar e a ordinária, uma perspectiva material e outra na perspectiva formal. De grosso modo, são diferenças de taxatividade e quórum. 
Do ponto de vista material, as condições de normatização realizada por lei complementar aparecem taxativamente previstas na Constituição, assim dizendo, sempre que alguma matéria precisar ser pautada por lei complementar, o legislador assim o determinará no próprio texto constitucional, o que quer dizer que as matérias a serem reguladas por lei complementar estão pré-determinadas. Já as leis ordinárias, têm um campo material residual: tudo o que não estiver regulado por lei complementar, decreto legislativo ou resoluções precisará ser regulado por lei ordinária.
Com relação ao aspecto formal, a diferença entre lei complementar e lei ordinária está no quórum de provação do projeto de lei. Ao passo que a lei complementar é aprovada pela maioria absoluta dos membros de cada casa, a lei ordinária é aprovada pela maioria simples.
b) os limites da imunidade material dos Parlamentares (2,0)
A imunidade material objetiva garantir aos parlamentares liberdade de opinião, palavras e votos. De acordo com o art. 53, CF/88, os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Ou seja, os congressistas não podem ser responsabilizados, civil e penalmente, pelas opiniões, palavras e votos que proferirem no exercício da função.
Essa proteção concedida aos parlamentares pela imunidade material preceitua que haja uma relação entre a conduta cometida e o exercício do mandato, ou seja, terá que existir uma relação entre a manifestação oral do parlamentar e o exercício da função, sem o que não cabe falar-se em imunidade material.
Na hipótese de que as palavras sejam proferidas pelo parlamentar fora do Congresso Nacional, será necessário observar o seu vínculo com a atividade de representação política. 
Nesse sentido, considera o STF que “a cláusula de inviolabilidade constitucional, que impede a responsabilização penal e/ou civil do membro do Congresso Nacional, por suas palavras, opiniões e votos, também abrange, sob seu manto protetor, as entrevistas jornalísticas, a transmissão, para a imprensa, do conteúdo de pronunciamentos ou de relatórios produzidos nas Casas Legislativas e as declarações feitas aos meios de comunicação social, eis que tais manifestações – desde que vinculadas ao desempenho do mandato – qualificam-se como natural projeção do exercício das atividades parlamentares”. (Inq 2.332-AgR, Rel. Min. Celso de Mello. 10-2-2011)
a)	a diferença entre Lei Complementar e Lei Ordinária (2,0)
São duas grandes diferenças entre a lei complementar e a ordinária, uma perspectiva material e outra na perspectiva formal. De grosso modo, são diferenças de taxatividade e quórum. 
Do ponto de vista material, as condições de normatização realizada por lei complementar aparecem taxativamente previstas na Constituição, assim dizendo, sempre que alguma matéria precisar ser pautada por lei complementar, o legislador assim o determinará no próprio texto constitucional, o que quer dizer que as matérias a serem reguladas por lei complementar estão pré-determinadas. Já as leis ordinárias, têm um campo material residual: tudo o que não estiver regulado por lei complementar, decreto legislativo ou resoluções precisará ser regulado por lei ordinária.
Com relação ao aspecto formal, a diferença entre lei complementar e lei ordinária está no quórum de provação do projeto de lei. Ao passo que a lei complementar é aprovada pela maioria absoluta dos membros de cada casa, a lei ordinária é aprovada pela maioria simples.
b)	os limites da imunidade material dos Parlamentares (2,0)
A imunidade material objetiva garantir aos parlamentares liberdade de opinião, palavras e votos. De acordo com o art. 53, CF/88, os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Ou seja, os congressistas não podem ser responsabilizados, civil e penalmente, pelas opiniões, palavras e votos que proferirem no exercício da função.
Essa proteção concedida aos parlamentares pela imunidade material preceitua que haja uma relação entre a conduta cometida e o exercício do mandato, ou seja, terá que existir uma relação entre a manifestação oral do parlamentar e o exercício da função, sem o que não cabe falar-se em imunidade material.
Na hipótese de que as palavras sejam proferidas pelo parlamentar fora do Congresso Nacional, será necessário observar o seu vínculo com a atividade política.
Segundo entendimento do STF, a cláusula de inviolabilidade constitucional também abrange entrevistas jornalísticas, transmissão de conteúdo de pronunciamento ou relatórios produzidos nas Casas Legislativas e as declarações feitas aos meios de comunicação social, desde que esteja relacionados ao desempenho do mandato.

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