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Estratégias de Comunicação Terapêutica: Ferramentas de Expressão Karol, Érika, Cleverton Sonali e Vitória A ESCOLHA DAS ESTRATÉGIAS ADEQUADAS ● As estratégias de comunicação terapêutica de expressão estimulam ou favorecem a expressão verbal de sentimentos e pensamentos do paciente sobre o que desencadeou seu processo de adoecimento ou queixas de saúde; ● Estimulam a participação ativa do paciente e sua autonomia no processo de cuidado, buscando encontrar propostas de saúde que considere sua subjetividade e assim ofertar um modelo efetivo de cuidado em saúde. COLOCAR EM FOCO A IDEIA PRINCIPAL COLOCAR EM FOCO A IDEIA PRINCIPAL ● Auxilia a manter o fluxo da comunicação dirigido para um objetivo, facilitando a construção dum diálogo com sequência lógica; ● Ajuda o pacien te a aprofundar- se em um assunto de real interesse para ele e a des crever suas experiências, facilitando a obtenção de dados sobre o paciente, bem como a exploração de seus sentimentos e pensamentos. ● Ao usá-la junto à estratégia do ouvir reflexivamente, o profissional de saúde poderá perceber quais são os temas que levam o paciente a mudar de assunto. COLOCAR EM FOCO A IDEIA PRINCIPAL ● De forma geral, os sinais, sintomas de doença e problemas que precisam ser evidenciados estão relacionados aos assuntos que são recorrentes durante as conversas; ● Contudo, deve-se ter dis cernimento para saber até onde o assunto pode ser explorado, a fim de não deixar o paciente mais ansioso ou bloquear a comunicação. ● Sem interromper o paciente, o terapeuta deve adotar uma linguagem delicada e conduzi-lo a responder mais questões sobre seu processo de saúde-doença; ● Ao estabelecer uma sequência lógica de comunicação, o paciente sente-se validado subjetivamente, tornando sua experiência terapêutica mais satisfatória e facilitando seu envolvimento no plano terapêutico. VERBALIZAR DÚVIDAS VERBALIZAR DÚVIDAS ● Com frequência, e por diversos fatores — agravados pela dor e ansiedade — os profissionais de saúde se deparam com incertezas sobre o que é verdadeiro no discurso de seus pacientes; ● Ao perceber este problema, o profissional deve procurar estratégias para comunicar ao paciente que não concorda com o conteúdo expressado por ele, tomando os devidos cuidados para não constrangê-lo ou fazê-lo sentir-se confrontado, o que pode fazê-lo reagir maneira inadequada ou a recusar o cuidado; ● Tem a função de ajudar o paciente a reorganizar seus pensamentos e sentimentos, para que possa dar informações reais sobre o fato que relatou. DIZER NÃO DIZER NÃO ● É necessário aprender a dizer não, quando preciso e assumir as consequências; ● Honestidade, sinceridade e coerência na conduta por parte do profissional de saúde e/ou equipe que cuidam do paciente são quesitos essenciais desta estratégia. ● A exigência de privilégios pelo paciente é uma situação que demanda uso do "não", dito com firmeza e tato, a fim de evitar que o paciente possa manipulá-lo de alguma maneira. ● Dizer não com propriedade ajuda o paciente a aceitar as rotinas do serviço onde se encontra e a conhecer os limites nos quais ele pode agir. Essa postura é tão valiosa para o desenvolvimento e maturidade do paciente quanto uma resposta positiva. NÃO É SEMPRE NECESSÁRIO NEM PREFERÍVEL USAR A PALAVRA “NÃO” DURANTE A CONVERSA, MAS A NEGATIVA AO QUE O PACIENTE PEDE PRECISA FICAR CLARA DURANTE A COMUNICAÇÃO. ESTIMULAR A EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS SUBJACENTES ESTIMULAR A EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS SUBJACENTES ● O uso desta técnica exige que o paciente tenha conhecimento de seus comportamentos, atitudes e crenças, possibilitando a interpretação de sentimentos implícitos; ● Esta estratégia requer do terapeuta mais concentração, atenção e percepção aguçada para analisar e interpretar o que o paciente diz e identificar corretamente o que ele quer expressar, facilitando seu processo de autoconhecimento e intervindo nas crenças e atitudes que possam limitar a assistência necessária. ● Tem a necessidade de ser associada à outras ferramentas de comunicação, a fim de evitar análises e abordagens inadequadas ao paciente. USAR TERAPEUTICAMENTE O HUMOR USAR TERAPEUTICAMENTE O HUMOR ● Os primeiros estudos sobre do uso do humor como estratégia terapêutica surgem por volta dos anos 1980, sendo apontado como uma importante ferramenta de intervenção terapêutica quando usado de forma adequada. ● O humor promove a comunicação, as relações e bem-estar; ajuda a lidar com situações difíceis e desagradáveis, reduz a tensão, o desconforto e o estresse, e ajuda fortalecer o sistema imunológico. ● É importante que o humor esteja sempre relacionado com temas gerais, evitando que o assunto que motiva o humor seja o paciente ou seu problema de saúde.
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