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doença de chagas características gerais: descrita integralmente por Carlos Chagas em 1909 décimo lugar entre as doenças negligenciadas pode ser crônica geralmente o diagnóstico ocorre nessa fase prognóstico ruim agente-etiológico trypanossoma cruzi vetor: triatoma infestans/ barbeiro levar esses animais para o centro de entomologia para rastrear a doença forma infectante é a tripomastigota metacíclica mecanismos de transmissão: vetorial mudança nas casas reduziu esse tipo de transmissão oral maior evidência transmissão pelo açaí natural ou pela cana de açúcar comum na região Norte leite materno quando a mãe tem fissura de mama transfusão sanguínea muito rara transplacentária ou congênita mãe em fase aguda 76% fase crônica é menos preocupante acidente laboratorial grande redução pelo uso de EPIs transplante de órgãos protocolo com sorologia via sexual não foi citado em humanos, mas comprovado em laboratório patogenia: fase aguda geralmente assintomática explica o diagnóstico tardio 90-98% dos casos quando apresenta sintomas é inespecífico febre moderada e recorrente cefaleia dor de cabeça mialgia dor muscular poliadenia fraqueza generalizada aumento dos linfonodos náusea e diarreia sinal de Romanã edema bipalpebral e unilateral chagoma de inoculação no local da picada surge uma papula bem vermelha e sem secreção sinais bem característicos, desaparecem rápido e pouco investigados moderada 2 a 10 % apresentam sintomatologia chance de até 80% de cura se for diagnosticada nessa fase alta parasitemia realiza pesquisa direta crônica indeterminada sem sintomatologia clínica maioria pode evoluir para a fase determinada identificação positividades dos exames sorológicos com alta titulação de Igg ECG normal e raio X dos órgãos normais hemograma com linfocitose, leucocitose e anemia pode ter transmissão determinada cardíacos insuficiência cardíaca congestiva inflamação do coração, perda da morfologia e fibrose das areas lesadas perda da força de contração e aumento do coração dispneia de pequeno esforço tendência a formar trombos congestão visceral edema dos MMII comprometimento do SNA simpático arritimias maior causa de morte digestivos megaesôfago regurgitação disfagia dificuldade para deglutir odinofagia dor epigástrica pirose e soluço azia tosse seca sialose excesso de saliva megacólon constipação pode evoluir para abdômen agudo mistos baixa parasitemia preferência para sorologias sem cura, mas com tratamento melhor qualidade de vida congênita maior transmissão pela mãe em fase aguda precisa ser tratada causa aborto, prematuridade, retardo do crescimento intrauterino, deformações ósseas, hepatoesplenomegalia, meningoencefalite,tremores,convulsões, edema generalizado,cianose, icterícia e lesões orgânicas imuno-deprimidos alta parasitemia lesão do SNC e miocardite podem levar ao óbito diagnóstico: clínico observação dos sintomas laboratorial aguda exames parasitológicos alta parasitemia gota espessa pesquisa da tripomastigota metacíclica no sangue pode ser visto no hemograma cultura de sangue método de Strout xenodiagnóstico para aguda e crônica indeterminada não é mais utilizada pela demora e o conforto do paciente IgM sorologia PCR crônicas ELISA,RIFI,RFC e RHA sorologia por 2 métodos PCR Alto custo tratamento: Nifurtimox Benzonidazol droga de escolha menos reações adversas dosagem adultos, escolares e adolescentes: 7,5 mg/ kg/dia transmissão congênita:10 mg/kg/dia não tratar os crônicos clinicamente avançados com antiparasitários negativação de anticorpos em titulação elevadas fase aguda redução do IgG fase indeterminada
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