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Disciplina: Perícia Forense - Medicina Legal Aula 1: Generalidades em Medicina legal Apresentação Prezado aluno, você está iniciando seus estudos na área médico-legal – e, como tal, para melhor compreendê-la, se faz necessário conhecer a dinâmica histórica desde a época antiga até os tempos atuais. Lidar com a Medicina legal é buscar o apoio de outras ciências para melhor compreender um fato de interesse jurídico e, mais frequentemente, de interesse criminal. Para se inserir nesse contexto, vamos apresentar conceitos de normas de direito, de moral e de ética. De acordo com o ângulo de entendimento do autor e da época, vamos apontar as sinonímias da Medicina legal, a contextualização histórica e as documentações pertinentes. Objetivos Identificar os períodos históricos da Medicina legal e as fases no Brasil; Diferenciar os documentos de natureza médico-legal e suas indicações; Reconhecer a Medicina legal como um instrumento de aplicação do direito. A necessidade da perícia Prezado aluno, imagine a situação em que se ouvem dois disparos de arma de fogo no interior de um apartamento. Imediatamente, os vizinhos ligam para a polícia. Dois policiais militares, chegando ao local, se deparam com a cena retratada a seguir: Cena de crime com sinalização das evidências (Fonte: Edw / Shutterstock) Com base na cena você vai fazer algumas indagações e certamente vai perceber a necessidade da perícia. Toda a dinâmica daí em diante estará no campo da investigação criminal. Imagine outra cena, retratada a seguir: Um jovem de corpo atlético entra num prédio onde não mora, pois tem acesso liberado pela moradora que é uma senhora de 70 anos. Esse jovem não é parente da senhora, mas se identifica como seu educador físico. Ao subir no 6º andar, fica por alguns minutos, desce e pergunta ao porteiro se a senhora está em casa. O mesmo liga por interfone e a senhora não atende. O jovem vai embora; 24 horas depois, os vizinhos do andar se queixam de um mau cheiro. Chamam a polícia e os bombeiros, e se deparam com um cadáver inchado de mulher de cabelos brancos com olhos esbugalhados, pele escurecida, braços e pernas abertos. Com base na cena você também chegará à conclusão de que se trata de investigação criminal; portanto, isso demandará perícia. Nos dois casos, você tem um cadáver. A princípio se trata de crimes contra a vida – homicídio. Entretanto, o diagnóstico jurídico poderá ser suicídio. Atividade 1. A Medicina legal é uma especialidade médica de aplicação: a) Preventiva em saúde. b) Propedêutica. c) Política. d) Jurídica. e) Clínica. Apuração de uma infração penal Comentário O inquérito policial nada mais é do que satisfazer uma necessidade coletiva ou social de sabermos quem morreu, quem matou, por que matou, como matou. Todas essas perguntas serão apuradas em sede de delegacia. Nos dois casos, se faz necessária a apuração pericial de local e de necropsia. A aplicação da medicina legal Entretanto, a Medicina legal não tem aplicação única e exclusivamente para apurar crimes de homicídio. Também terá aplicabilidade nos acidentes de trabalho, no campo civil, previdenciário, constitucional, carcerário, canônico etc. A Medicina legal será imprescindível quando o fato deixar vestígios no corpo vivo ou morto. Pelo que estamos percebendo, a Medicina legal é um campo da Medicina social. Segundo Simonin (apud VANRELL, 2007): a Medicina legal aparece como uma tríplice complexidade por sua natureza médica, seu espírito jurídico e seu caráter social. Atividade 2. Qual o campo genérico de atuação da Medicina legal? a) Medicina de família. b) Clínica médica. c) Patologia. d) Criminal. e) Social. Como se desenvolveu essa área da investigação? Historicamente, a medicina legal se desenvolveu timidamente por cinco períodos com muitas restrições. Ora a invasão do corpo era proibida, considerada uma profanação contra os deuses, ora a veracidade do testemunho dos médicos frente à questão de natureza médica dependia do reconhecimento do rei, do papa, mas frequentemente ficava a critério dos magistrados, até se chegar à determinação de que os juízes eram obrigados a ouvi-los. Estes cinco períodos são: 1 Período antigo 2 Período romano 3 Período médio 4 Período canônico 5 Período moderno Você saberá mais sobre cada um deles a seguir. Período antigo O período antigo é marcado pelas determinações legais em matéria médica previstas no Código de Hamurabi, sendo ele considerado um dos mais antigos, já que foi promulgado no século XVIII antes da era cristã. Na Índia (século V a.C.), durante o período budista, o Código de Manu, tal qual já se previa na Lei das XII Tábuas do Império Romano, considerava defeso os testemunhos de crianças, idosos, deficientes e perturbados mentais e embriagados. Nesse código, ainda se penalizava com a morte aquele que não indicasse um antídoto ao veneno descoberto. A Lei de Menés obrigava o exame das mulheres para fins de diagnóstico de gravidez em curso, enquanto, no século V da era cristã, a lex alemanorum arbitrava a indenização da vítima. Da china, em 1248, com o título Hsi Yuan Lu, registra-se a primeira publicação de natureza médico-legal. Escrita cuneiforme no Código de Hamurabi (David Ávila Membrives / Flickr) Imagem de Justiniano I em mosaico na Basílica de San Vitale em Ravena (Wikipédia) Período romano O período romano é marcado por uma fase anterior e posterior à reforma do imperador bizantino Justiniano. Nesse período, destacam-se a lex regia, de Numa Pompílio, na qual se determinava a abertura do útero das vítimas, e a Lei Aquilia, que preconizava o exame externo para apontar o ferimento fatal. Da reforma de Justiniano, a critério da autoridade judiciária, extrai-se a necessidade do parecer dos médicos em algumas questões, entre elas aquelas referentes a data do parto, impotência e problemas que implicam diretamente no casamento. Nessa fase, aparecem as parteiras para opinar. Período médio Nesse período, destacam-se as capitulares de Carlos Magno, a lei germânica e a lei sálica. Carlos Magno definia que, em matéria médica, a fundamentação de mérito deve se apoiar nos pareceres de médicos. Com o fim de reparação legal, orientava a descrição detalhada dos ferimentos, sobretudo a sede, a gravidade e o dano quantitativo. As provas cruéis, ditas ordálios, mitigaram as capitulares, e essas provas de resistência só perderiam força com a Lei Comum de São Luís, no século XIII, na França. Carlos Magno em uma pintura do século XIX de Louis-Félix Amiel / Wikipédia Leão X com os cardeais Giulio de Medici e Luigi de Rossi / Por Rafael Sanzio, na Galleria degli Uffizi Período romano A perícia médico-legal aparece como exigência em 1219 com o papa Inocêncio III e o exame médico nas declarações de virgindade ante o juramento com o papa Gregório IX. Inicialmente, procedia-se à “prova do congresso”, em que três parteiras vigiavam o enlace marital e observavam atentamente se de fato havia impotência. Mais tarde, as parteiras seriam substituídas por três médicos. Na França, o papa autoriza o exame cadavérico externo nas investigações clínicas à faculdade de Montepellier. Nesse período, aparecem os cirurgiões que juntos ao Rei opinavam naquilo que lhe eram afeitos. Na Alemanha, o Código Bambergense (1507) obrigava o exame necroscópico externo nos casos de morte violenta: a suspeita de morte por envenenamento do papa Leão X acaba por entendimento do exame de necropsia. Ainda nesse período, se tem a lei básica germânica, em que o código criminal carolino apoia as decisões dos juízes nos crimes contra a vida. Em meio ao final desse período e início do período moderno ou científico, começam a aparecer figuras, como Ambroise Paré, Batista Condronchi, Séverin Pineau e FortunatoFidelis. Período moderno Fortunato Fidelis e Paulus Zacchias destacam-se no início do período moderno. Lacassgne denomina Ambroise Paré como o pai da Medicina legal. Grandes avanços na esfera jurídica frente ao exercício dos médicos no campo pericial: Luís XIV (1670) torna obrigatório o exame médico em assuntos médicos através da ordenação criminal. Criam-se a cadeira de Medicina legal e um curso de especialização na área da Universidade de Leipzig por Michaelis. Ambroise Paré e o exame de um paciente (James Bertrand (1823-1887)) As fases da medicina legal no Brasil O Brasil foi inserido nos tempos modernos ou atuais da Medicina legal. Sofreu influências de Portugal, mas, sobretudo, da França e da Alemanha. Historicamente, ela é divida em três fases: 1814 Fase estrangeira 1877 Fase de transição 1895 Fase de nacionalização Veja a seguir o detalhamento de cada uma destas fases: Fase estrangeira A fase estrangeira vai do período colonial até 1877. Nessa fase, registra- se a publicação oficial e pioneira de cunho médico-legal pelo médico mineiro do Império, Gonçalves Gomide, datada de 1814, por ocasião do exame de uma jovem considerada santa. Na verdade, tratou-se de um parecer que impugnava o exame de santidade realizado por dois clínicos. A cadeira de Medicina legal foi criada em faculdades na Bahia e no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, o conselheiro Jobim foi o primeiro a ocupar a cátedra, seguido por Francisco Ferreira de Abreu (barão de Teresópolis). A primeira denominação administrativa para o setor de perícia foi a de “assessoria médica” (1856-1885). Em 1900, surge o gabinete médico-legal, permanecendo por sete anos, quando passa a se chamar serviço médico-legal. A criação do Instituto Médico-Legal vem desse “serviço” e perdura no Estado do Rio de Janeiro com essa denominação. Fase de transição Essa fase vai de 1877 a 1895. Augustinho José de Souza Lima, sucessor de Ferreira de Abreu, dá início a um curso prático de tanatologia forense. A Medicinal legal começa a apresentar características próprias da sociedade brasileira, porém ainda com influência estrangeira. Exerciam influência em nossa cultura a Medicina legal francesa e germânica. Fase de nacionalização A Medicina legal no Brasil tem grande impulso a partir de 1895, sobretudo na figura de Raimundo Nina Rodrigues, que deu um caráter nacional e original a essa área forense. Ele criou uma escola de Medicina legal na Bahia e enveredou pela antropologia criminal. Formalidade documental Dentro da formalidade documental afeita à Medicina legal, temos: atestados e declarações; notificações; relatório médico-legal, consulta médico-legal, parecer e depoimento oral. Veja a seguir a definição e as funções de cada um destes documentos: Atestados As declarações e atestados são afirmações de cunho médico destinado a produzir um efeito oficioso, administrativo ou judiciário. Quanto à forma, ele pode ser gracioso, idôneo, imprudente e falso. No atestado oficioso, não há compromisso legal. Os atestados administrativos são requeridos para ter efeito na administração pública ou privada, justificar ausência no serviço, comprovar o estado de saúde admissional ou demissional, ou outra finalidade ocupacional, além de objetivos diversos de interesse pessoal exigidos por entidades administrativas. O atestado é judiciário quando vem a fazer parte como exigência da própria autoridade judiciária. Os atestados graciosos, em geral, são oriundos de pedidos como cortesia entre conhecidos. Os atestados falsos estão tipificados em nosso ordenamento jurídico como crime previsto no art. 302 do Código Penal, bem como nos códigos de ética médica e processual penal. Declaração de óbito A declaração de óbito (DO) é um documento de natureza pública que dá por encerrada a vida biológica da pessoa. De acordo com a causa, a morte pode ser natural com e sem assistência médica, de natureza violenta ou na condição especial de morte fetal. Sendo a morte natural ou fetal, o médico poderá fornecer a declaração ou encaminhar o corpo para um serviço de verificação de óbito (SVO) com as devidas justificativas, sobretudo aquelas sem assistência médica. Em sendo a morte oriunda de causa externa ou violenta, o corpo deverá ser direcionado ao Instituto Médico-legal. • Morte natural com assistência médica São considerados com assistência médica os pacientes em regime ambulatorial, público ou particular, dentro do programa de Medicina de família, ou internados. Compete ao médico assistente ou seu substituto o fornecimento da declaração em caso de óbito. Caso paire alguma incerteza da causa natural da morte, ela deve ser apurada pelo SVO. Nas localidades sem SVO fundamentado na Resolução SES 550/1990, e ante a ausência de vestígios que possam sugerir morte suspeita ou de causa externa, o médico assistente ou seu substituto, ou o médico do serviço de saúde mais próximo, após exame do corpo, lavrará um atestado com causa indeterminada. • Morte natural sem assistência médica Nas mortes em que não há registro de assistência médica, aplica-se o disposto na Resolução SES 550/1990. • Óbitos fetais O parâmetro que obriga o médico a fornecer a DO é de natureza biométrica. As variáveis são: peso, estatura e idade gestacional. Há uma relação de equivalência entre as três. Os critérios biométricos ficam assim definidos: gestação com duração igual ou superior a 20 semanas; peso corporal fetal igual ou superior a 500 g; estatura fetal igual ou superior a 25 cm. Basta pelo menos um desses critérios presente para tornar obrigatória a confecção de DO. Quanto à competência sobre o feto nascido vivo, cabe ao pediatra fornecer o documento. No caso de natimorto, compete ao obstetra. • Causa Violenta As causas de mortes violentas devem ser apuradas em sede de investigação criminal. Considera-se violenta a morte de causa externa que possa caracterizar acidente, homicídio e suicídio. As causas suspeitas poderiam em tese ser apuradas no SVO, migrando para a investigação criminal quando a suspeição em detrimento da presença de vestígios não puder indicar a causa natural. Considera-se suspeita toda morte súbita sem comorbidades que a justifiquem e circunstâncias em que pairem dúvidas quanto à dinâmica do desfecho final. Notificações O art. 269 do Código Penal (CP) reza que o médico está obrigado a comunicar à autoridade pública sobre as doenças que diagnosticar e que constam como sendo de notificação compulsória. São essas as infectocontagiosas, as doenças ocupacionais e os casos de morte encefálica (Lei 8.489/1992). Trata-se de um dever legal disciplinado pela Portaria 104/2011 do Ministério da Saúde e com amparo legal na Lei 6.259/1975. O fundamento é de natureza sanitária em face da potencialidade de disseminação das doenças. Há um formulário próprio que, devidamente preenchido, deve ser comunicado em 24 horas. Quanto às mortes encefálicas, ficam obrigados os estabelecimentos de saúde a notificar as centrais de notificação de captação de órgãos para transplantes. Relatório Medico-legal O relatório médico-legal na concepção de Flamínio Fávero “é a narração escrita e minuciosa de todas as operações de uma perícia médica determinada por autoridade policial ou judiciária a um ou mais profissionais nomeados e compromissados na forma da lei”. (FÁVERO, 1991) Quando digitado pelo perito, se chama laudo; quando ditado a um escrivão, se denomina auto. Consiste de sete partes: preâmbulo, quesitos, histórico, descrição, discussão, conclusões e respostas aos quesitos. O preâmbulo identifica os peritos e o periciado, a autoridade solicitante, a natureza da perícia, o local, a data e a hora EM que o exame foi realizado. O histórico narra a dinâmica do acontecimento que consta na requisição da autoridade e a declaração da vítima nos casosde lesão corporal. A descrição traduz minuciosamente tudo que foi constatado pelo perito, caracterizando o visum et repertum (visto e referido). Na discussão, os peritos buscam elementos de causalidade e temporalidade, opinando cientificamente sobre os fatos, traçando juízo de valor naquilo que é provado cientificamente. Na conclusão, é apontado o objeto de perícia e definição científica do que se propõe, sobretudo no que tange ao diagnóstico. Por fim, as respostas aos quesitos oficiais e demais suplementares que assim entender a autoridade. Consulta Médico-legal Quando paira incerteza sobre o laudo pericial, a autoridade solicita esclarecimento, apontando os pontos duvidosos ou eventuais omissões na forma de quesitos. Parecer Médico-legal Trata-se de um requerimento da autoridade a um expert com vistas a opinar sobre matéria de sua expertise. O parecerista não tem compromisso legal, valendo-se de sua experiência e reconhecido valor profissional. A forma, em geral, segue as mesmas disposições do relatório com exceção da descrição, uma vez que não dispõe do exame direto do objeto de perícia, mas tão somente da análise dos documentos que sirvam como prova, inclusive do relatório médico-legal e das consultas. Depoimento oral Quando não for solicitado por escrito, o perito poderá ser intimado a comparecer à audiência para esclarecer o laudo. As respostas devem ser simples, claras e objetivas, abstendo-se de opiniões pessoais ou de prognóstico, devendo se ater única e exclusivamente ao que lhe for perguntado e com fundamento científico. Atividade 3. Quais são os períodos sequenciais de evolução histórica da Medicina legal no mundo? a) Antigo, romano, médio, canônico e moderno. b) Antigo, romano, canônico, médio e moderno. c) Antigo, canônico, romano, médio e moderno. d) Antigo, canônico, médio, romano e moderno. e) Antigo, médio, canônico, romano e moderno. Referências _______. Código de Manu. Disponível em: http://www.infojur.ufsc.br/aires/arquivos/CODIGo_%20MANU.pdf <http://www.infojur.ufsc.br/aires/arquivos/CODIGo_%20MANU.pdf> . Acesso em: 1 fev. 2017. _______. Enciclopédia Britânica. Disponível em: https://www.britannica.com/eb/article <https://www.britannica.com/eb/article> . Acesso em: 8 jul. 2017. _______. Resolução SES 550/1990. Disponível em: http://old.cremerj.org.br/legislacao/detalhes.php?id=900&item=3 <http://old.cremerj.org.br/legislacao/detalhes.php?id=900&item=3> . Acesso em: 8 jul. 2017. BOUZON, E. O Código de Hammurabi. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. CROCE, D; CROCE JR, D. Manual de Medicina legal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 6-7. FÁVERO, F. Medicina legal. 12. ed. Rio de Janeiro: Villa Rica, 1991. p. 28-29. GOMES, H. Medicina legal. 25. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1987. p. 21. HERCULES, H. C. Medicina legal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. p. 5-6, 8. PRESTES JR, L. C.; ANCILOTTI, R. Manual de técnicas em necrópsia médico-legal. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. THORWALD, J. Os mortos contam sua história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. p. 13. VANRELL J. P.; BORBOREMA, M. L. Vademecum de Medicina legal e odontologia legal. São Paulo: Mizuno, 2007. p. 44. VICENTINO, C. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. Próximos Passos • Diferença entre identificar e reconhecer; • Métodos de identificação judiciária e médico-legal; • Estudo antropológico das ossadas. Explore mais Histórico da Medicina legal no mundo. Portal Educação. Disponível em: https://www.portaleducação.com.br <https://www.portaleducação.com.br> . Acesso em: 10 jun. 2018.
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