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Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 1 TRAUMA CRANIENCEFÁLICO O TCE é o tipo mais comum de trauma, sendo que na maioria das vezes o paciente acaba morrendo antes mesmo de chegar ao hospital. Por outro lado, os pacientes que sobrevivem, uma alta taxa acaba ficando com sequelas que afetam atividades sociais e profissionais. • Fisiopatologia - Pressão Intracraniana (PIC) O crânio funciona como uma caixa óssea e portanto é incapaz de expandir-se. A partir disso, o volume de conteúdo no seu interior acaba determinando o valor da PIC que quando normal fica em torno de 10mmHg, sendo assim caso o volume de conteúdo aumente a PIC também irá aumentar. Existe um mecanismo compensatório que precisa ser vencido antes de notarmos qualquer alteração na PIC, denominado de doutrina Monro-Kellie, que distribui o conteúdo intracraniano em 4 categorias: sangue venoso, sangue arterial, cérebro e LCR. Então, a partir do momento em que alguma coisa começa a aumentar o volume dentro do crânio, a compensação é feita comprimindo o sangue venoso e o LCR para fora, de modo a manter o volume constante e a PIC normal. Se o volume extra continuar crescendo, no entanto, haverá um momento em que esse mecanismo já não será mais suficiente e a PIC começará a aumentar vertiginosamente, podendo levar a herniação da massa encefálica. A partir daí o paciente começa a apresentar um quadro de hipertensão craniana (HIC) que pode progredir e se tornar grave, sendo apresentada através da tríade de Cushing: Bradicardia + Hipertensão arterial + Bradipneia Efeito chicote - Fluxo sanguíneo cerebral (FSC) A outra questão com relação a fisiopatologia do TCE é o fluxo sanguíneo cerebral que pode sofrer reduções por conta do trauma, podendo levar o paciente a um estado de coma. É importante ter em mente que baixos níveis de fluxo sanguíneo cerebral pode não ser adequado para suprir as demandas metabólicas do cérebro e o paciente tem uma série de repercussões. O mecanismo compensatório nesse ponto fica a mercê dos capilares, através da vasoconstrição e vasodilatação de acordo com o valor da PAM. Se a lesão for muito grave, acaba impossibilitando o mecanismo compensatório e nesses casos, a dinâmica é diferente: -PAM elevada: aumento da PIC -PAM diminuída: infarto/isquemia O grande objetivo no paciente com TCE é aumentar o FSC pela redução da PIC elevada, mantendo uma PAM normal, uma oxigenação normal e normocapnia, dessa forma consegue-se evitar lesões cerebrais secundárias. Existem vários mecanismos que podem desencadear lesões encefálicas. O mais comum corresponde a um golpe direto sobre o crânio, provocando choque das estruturas nervosas subjacentes contra o osso no ponto de impacto ou no lado oposto. Para além disso, um golpe forte sobre outra parte do corpo, uma queda de grande altura sobre os pés ou nádegas, a onda expansiva de uma explosão também pode provocar deslocamento das estruturas encefálicas no interior do crânio e consequentemente choque violento contra suas paredes. Contragolpes ou efeito chicote. • Classificação Os TCEs costumam ser classificados de acordo com a gravidade da lesão e para isso é adotado como parâmetro a escala de coma de Glasgow. - Leve (13-15) - Moderado (9-12) -Grave (3-8) Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 2 Mas ainda é importante determinar a gravidade de acordo com a sua morfologia: - Fraturas -Lesões intracranianas • Morfologia - Fraturas A primeira coisa que precisamos ter em mente é que para ocorrer uma fratura no crânio do paciente, a energia envolvida no trauma foi muito grande. As principais dela são fratura de calota e as de base de crânio. O diagnóstico dessa condição costuma ser dada por meio de uma TC de crânio, no entanto, a própria inspeção do paciente já diz muito. Na fratura de calota é possível identificar uma depressão na cabeça, enquanto na base de crânio tem sinais específicos como : - Fístula liquorica pelo nariz/ouvido -Disfunção de nervos cranianos VII e VIII -Equimose periorbital (Guaxinim) -Equimose retroauricular (Battle) *Fraturas de base de crânio que atravessam canais carotídeos podem lesar vasos importantes e por isso está indicado a realização de uma AngioTC. - Lesões intracranianas Elas podem ser: 1. Difusas: costumam estar associadas a acidentes de alto impacto ou de desaceleração, sendo normalmente causado por hipóxia ou isquemia. Os pacientes por sua vez, costumam apresentar déficit neurológico não focal e perda de consciência. O diagnóstico é dado por TC de crânio, sendo possível identificar sinais sugestivos como inchaço, perda da distinção entre cinza e branco e hemorragias pontilhadas entre as substancias cinzenta e branca (lesão axonal difusa, que é um indicativo de lesão severa) 2. Focais: refere-se basicamente aos hematomas quem podem ocorrer - Hematoma epidural: é um tipo relativamente raro, estando presente em apenas 0,5% dos pacientes com TCE. E apesar de ele poder ser causado pela ruptura de algum seio venoso, o mais comum é ele advir de um sangramento arterial devido a lesão da artéria meníngea média. Alguns pacientes com hematoma epidural costumam apresentar um intervalo lúcido entre o momento da lesão e a descompensação neurológica. Enquanto por outro lado, por passar dentro da dura máter, o sangramento vai empurrando a dura para o lado oposto da estrutura óssea do crânio e é por isso que o mecanismo faz com que o hematoma epidural se apresente na TC com aspecto biconvexo. - Hematoma subdural: é o mais comum, estando presente em até 30% dos pacientes com TCE grave. Sua principal causa é devido a ruptura de pequenos vasos superficiais ou vasos ponte do córtex cerebral, de modo que não ocorre deslocamento da dura e o sangue se acumula no espaço subaracnoide. Por conta disso, na TC ele se apresenta côncavo-convexo. *Se liga: a presença de hematoma subdural costuma ser mais grave devido a presença de lesão parenquimatosa concomitante. - Contusão e hematoma intracerebral: as contusões cerebrais são comuns, estando presentes em cerca de 20-30% dos pacientes com TCE grave- normalmente nos lobos frontal e temporal. Cerca de 20% desses pacientes, dentro de horas a dias evolui para um hematoma intracraniano ou para contusão coalescente com efeito de massa suficiente para exigir evacuação cirúrgica. É por isso que está indicado para todo paciente com contusão, a realização de tc repetida ao longo das primeiras 24 hrs após a TC inicial. Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 3 • Atendimento AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 1. Via aérea e ventilação O que mata mais rapidamente é a apneia e por isso que a primeira coisa que deve ser analisado é o padrão respiratório do paciente e checar a permeabilidade das vias aéreas. - Paciente desacordado: realizar manobra de abertura de VA -Paciente consciente: pede para ele abrir a boca É importante estabilizar a cervical do paciente durante todo o atendimento, pelo risco de trauma raquimedular adjacente importante que acompanha um paciente vítima de TCE. Após a visualização das vias aéreas é possível identificar sinais de obstrução na cavidade oral do paciente e a resolução desse quadro também requer condutas específicas: - Corpo estranho: retirar com dedo em garra -Sangue/secreções: aspirador de ponta rígida As indicações de uma via aérea definitiva são: Glasgow <8, risco de obstrução, inadequação respiratória, apneia. 2. Circulação A hipotensão não costuma ser decorrente do TCE, como o crânio não se expande, ele acaba limitando o volume de sangue perdido em uma hemorragia e é essa restrição que garante que o paciente não vai chocar, pelo menos pelo sangramentointracraniano. A hipotensão é uma ameaça importante pois ela afeta a perfusão e o funcionamento cerebral, de modo que é preciso se esforçar ao máximo para conseguir normalizar o valor da PA. Alterações da pressão arterial e da frequência cardíaca podem ser decorrentes de hipertensão intracraniana ou de um choque neurogênico. A PA ideal é >100mmHg. 3. Avaliação neurológica Obter informações sobre 3 quesitos: Glasgow, resposta pupilar ao estímulo luminoso e déficit neurológico focal. É importante estar atendo a sinais de herniação e/ou hipertensão intracraniana, sendo eles: - Dilatação pupilar unilateral -Plegia, descerebração ou decorticação unilateral -Tríade de Cushing -Queda de 3 ou mais pontos na GCS -PCR súbita A sedação do paciente pode interferir na avaliação, sendo assim, não deve administrar sedativos ou relaxantes musculares no atendimento primário, a menos que a condição clínica do paciente impeça a realização das etapas subsequentes. Um exemplo de situação em que será necessário sedar o paciente é no caso de indicação de intubação, mas nesses casos a avaliação neurológica deve ser realizada antes da administração das drogas. 4. Exposição Ao final da avaliação primária é importante atentar-se a procura de sangramentos, se destacando entre eles as lesões em couro cabeludo. A presença de LCR é indicativo de lesão nas meninges e requer avaliação de um neurocirurgião, bem como casos de fratura aberta ou depressão do crânio. • Anestesia, analgesia e sedação Deve ser meticulosamente pensada, já que essas drogas podem acabar retardando o reconhecimento de uma lesão cerebral, além de poder causar prejuízos para a respiração do paciente. Assim o indicado se necessário usar drogas de efeito curto e que podem ser facilmente revertidos. • Avaliação secundária Reavaliar o paciente em busca de deterioração neurológica. • Diagnóstico A principal forma de estabelecer o diagnóstico de um TCE é através da realização da TC de crânio o mais rápido possível, desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável. A TC é sempre indicada para TCE grave ou moderado, nos casos leves podemos pedir, mas deve-se ponderar, pode ser realizada em pacientes com suspeita de lesão cerebral que apresentem suspeita clínica de fratura exposta de crânio, nos que apresentem sinais de fratura de base de crânio, naqueles com >2 episódios de vômito ou com idade superior a 65 anos. A TC pode ser considerada se o doente apresentou perda da consciência por mais de 5 minutos, amnésia retrógrada por mais de 30 minutos, um mecanismo, de trauma importante, cefaleia grave ou déficit neurológico focal que pode ser atribuído ao cérebro. A TC não deve retardar a transferência do doente quando indicada. Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 4 - O que se espera encontrar de alteração na TC de um paciente com TCE? Fratura de crânio, hematoma subgaleal, inchaço de couro cabeludo, sangramentos intracranianos, contusões, obstrução de cisternas basais e até desvio de linha média. *Se liga: um desvio de linha média maior ou igual a 5mm indica a necessidade de realizar cirurgia para evacuação do coágulo ou a contusão causadora do desvio. • Manejo 1. TCE leve (13-15) É definido por uma história de desorientação, amnésia ou perda transitória da consciência em um doente que está consciente e falando. A história de perda momentânea da consciência é de difícil confirmação e muitas vezes mistura-se com o uso de álcool e outros tóxicos. De todos os TCE o leve é o único que nos permite cogitar dar alta ao paciente após o atendimento, porém é um risco, visto que uma das armadilhas é o paciente começar a sofrer uma lesão secundária a qualquer momento após o atendimento inicial. Por conta disso, na avaliação secundária é necessário identificar o mecanismo de lesão com particular atenção a ocorrência de perda de consciência e ocorrência de convulsão, sendo necessário também determinar a duração da amnesia tanto antes (retrógrada) quando depois (anterógrada) do evento. →Protocolo de instruções: 2. TCE moderado (9-12) São capazes de obedecer ordens simples, mas em geral estão confusos ou sonolentos e podem apresentar déficit neurológico focal, como hemiparesia. Na admissão no serviço de emergência, deve-se obter uma história breve e assegurar a estabilidade cardiopulmonar, devendo ser realizada uma TC e contatar um neurocirurgião. Esses pacientes necessitam de hospitalização, observação rigorosa de cuidados de enfermagem e frequente reavaliação neurológica nas primeiras 12-24 hrs. É recomendado seguimento com TC em 12-24 hrs se a TC inicial for anormal ou se há piora das condições neurológicas do doente. Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 5 3. TCE grave (3-8) Doentes que sofreram trauma cranioencefálico grave não são capazes de obedecer a ordens simples mesmo após estabilização cardiopulmonar. Embora essa definição inclua um amplo espectro de lesões cerebrais, ela identifica os doentes que apresentam maior risco de sofrerem morbidade e mortalidade significativas. A parada respiratória transitória e hipóxia são comuns em doentes portadores de lesão cerebral grave e pode causar lesão cerebral secundária. A intubação endotraqueal deve ser realizada em doentes comatosas. Os parâmetros ventilatórios devem ser ajustados para manter PCO2 de aproximadamente 35mmHg, visto que a hiperventilação deve ser usada com cautela em portadores de TCE grave somente quando ocorre piora neurológica aguda. Se o doente está hipotenso, deve-se estabelecer a normovolemia logo que possível utilizando-se produtos de sangue, sangue total ou soluções isotônicas. Uma TC de urgência deve ser realizada logo que possível após a normalização hemodinâmica, devendo ser repetida sempre que houver mudança no estado clinico do paciente e rotineiramente durante as 24 hrs com contusão ou hematoma inicial. • Suporte nutricional É recomendado precocemente em pacientes com TCE, devendo ser iniciada assim que a estabilidade hemodinâmica for estabelecida. Está associado a um aumento na função imunológica do paciente, com aumento dos valores de células TCD4. O uso de fórmula enteral é preferível, mas em casos de grande volume residual gástrico com risco de broncoaspiração ou trauma abdominal associado, o uso de dieta parenteral é utilizado. É necessário monitorizar o paciente em busca de efeitos colaterais como hiperglicemia, intolerância gástrica, cetoacidose, diarreia ou desidratação. • Terapia Quais intervenções clínicas e cirúrgicas que podem ser feitas em um paciente com TCE, na tentativa de prevenir uma lesão secundária, quanto de fornecer ao cérebro tudo que ele precisa para se recuperar. →Clínica - Fluido intravenoso: a hipovolemia é bastante prejudicial ao funcionamento do cérebro, especialmente se ele estiver lesado. Por isso fluidos devem ser administrados para reanimar o doente e também manter a normovolemia. Não se deve usar líquidos hipotônicos, além disso o uso de soluções que contêm glicose podem produzir hiperglicemia que se mostra prejudicial ao cérebro lesado. Portanto, para reanimação recomenda-se o uso de solução salina isotônica ou Ringer lactato. Os níveis séricos de sódio devem ser monitorados muito cuidadosamente em doentes portadores de TCE. A hiponatremia está associada ao edema cerebral e deve ser prevenida. -Correção da anticoagulação: a avaliação de pacientes que estejam em terapia anticoagulante ou antiplaquetária deve ser cuidadosa e logo após a obtenção da INR, nós devemos nos dedicar a sua resolução. -Hiperventilação: se o paciente vítima de TCE apresentar hipercapnia (PaCO2>45mmHg), ele começaráa sofrer vasodilatação o que aumenta o fluxo sanguíneo e consequentemente a própria pressão intracraniana. Pensando em evitar essa situação, pode hiperventilar o paciente de modo a reduzir a PaCO2 e provocar vasoconstrição no paciente. A hiperventilação deve ser usada somente com moderação e por tempo limitado. Larissa Maria Miranda Santana MEDICINA INTERNATO CIRURGIA 6 -Manitol: é uma droga que atua reduzindo a PIC, de modo que ele está indicado para os pacientes euvolêmicos com deterioração neurológica aguda. É um diurético, de modo que sua administração em pacientes hipotensos pode acentuar ainda mais a hipotensão e causar isquemia cerebral. 1g/kg de forma rápida- 5minutos, providenciar o transporte do paciente para a TC ou diretamente para a sala de cirurgia. - Solução salina hipertônica: as soluções também são capazes de reduzir a PIC quando sua concentração varia entre 3% e 23,4%. Inclusive nessa opção não há o efeito diurético, de modo que ela passa a ser preferida em pacientes hipotensos. Seu mecanismo de ação se baseia no aumento da osmolaridade com redução da PIC, mantendo seu volume intravascular. Atua por gerar gradiente osmótico na barreira hematoencefálica intacta, reduzindo o volume cerebral. A administração deve ser feita em infusão continua e com controle de sódio sérico a cada seis horas, respeitando o aumento máximo de sódio em torno de 15mEq/l/dia. -Anticonvulsivantes: a epilepsia pós traumática acontece em até 5% dos pacientes e precisa ser tratada de forma imediata, pois sua ocorrência por 30-60 minutos já é suficiente para causar lesão secundária no cérebro. A administração antecipada não muda se o paciente terá ou não convulsões, significando que não deve ser utilizado de maneira profilática. As drogas anticonvulsivantes atrapalham a recuperação do cérebro e portanto só devem ser utilizadas se realmente necessárias. Podem ser utilizadas fenitoína e fosfenitoína A dose de ataque inicial deve ser de 1g IV, a uma velocidade de >50mg/min e a manutenção feita com 100mg/8 hrs. Normalmente é administrado Diazepam ou lorazepam junto com a fenitoína em pacientes com convulsões prolongadas. -Barbitúricos: são drogas que podem ser utilizadas para tentar reduzir a PIC em pacientes refratários as outras opções. No entanto não é indicado seu uso nos seguintes casos: Hipotensão ou hipovolemia Durante a fase de ressuscitação Lesões incompatíveis com a vida (seu efeito retardaria o protocolo de morte encefálica). • Cirúrgica Lesões de couro cabeludo 1. Fraturas com afundamento de crânio: precisam ser avaliadas por meio de TC para podermos ter uma noção de profundidade da depressão. Caso o afundamento não seja significativo pode- se optar por fechamento do couro cabeludo. Por outro lado, em se tratando de uma depressão maior do que a espessura do próprio crânio é imprescindível que seja feita correção cirúrgica. 2. Lesões intracranianas de massa: só pode ser manejado por neurocirurgiões, uma vez que envolve a realização de uma craniotomia. A craniotomia por perfuração em broca consiste na abertura de 10-15mm de diâmetro do crânio no intuito de fazer diagnóstico de emergência de hematomas em locais inóspitos onde não há método de imagem. 3. Ferimentos encefálicos penetrantes: deve ser feita avaliação através da TC, no entanto são opções o uso da radiografia e da ressonância magnética, a depender do material do corpo estranho. Realização da antibioticoterapia profilática e a não retirada de corpos exteriorizados devido ao risco de sangramento. • Morte encefálica Está relacionado a impossibilidade do cérebro de recuperar suas funções, sendo identificado por alguns sinais. Além dos sinais, é imprescindível para abrir o protocolo que haja comprovação por meio de algum exame de imagem que pode ser eletroencefalograma, estudo de fluxo sanguíneo cerebral ou arteriografia cerebral. Alguns fatores podem mimetizar o quadro, tais como: -Uso de barbitúricos -Crianças, pois elas conseguem se recuperar de TCEs muito severos.
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