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Em oposição à teoria da burocracia, a Teoria Estruturalista surge como uma crítica à Teoria da Burocracia, tendo sua essência a visualização de uma interação do meio interno e externo, sendo tal realidade inexistente nas teorias anteriores por sua rigidez (LACOMBE, 2009). Para mais de ser um sistema aberto, as algumas ideias centrais da Teoria Estruturalista são: reconhecimento de conflitos, que, segundo Motta e Vasconcelos (2006), são variáveis inevitáveis, porém quando devidamente analisadas podem ser minimizadas; e o incentivo misto, sendo a junção do monetário com o psicossocial, pois foi percebido que ambos juntos são mais eficazes na organização do que quando independentes (MAXIMIANO, 2008). Sendo assim, Etzioni, segundo Maximiano (2008), definiu o poder em três viés: coercitivo; manipulativo e poder normativo. De acordo com Motta (1979), cada tipo de poder gerava um tipo de contrato psicológico, em ordem: alienatório, calculista e moral. Blau e Scott, estudaram e estabeleceram que cada organização possui um grupo que se beneficia com sua existência. Ademais, tais estudiosos, conceituaram o dilema das organizações formais. (SILVA, 2008). De acordo com Faria (2002), a teoria estruturalista foi bastante criticada, por isso ele sintetizou as principais críticas feitas à teoria: convergência de várias abordagens diferentes; teoria de transição e dupla tendência teórica. A Teoria Comportamental trouxe um novo direcionamento às teorias da Administração, com uma maior valorização do comportamento do indivíduo e uma redução nas posturas normativas e descritivas das teorias de até então, isto é, a Teoria Clássica, a Teoria Burocrática e a Teoria das Relações Humanas. (SILVA, 2008) Universidade Federal do Ceará TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO J É S S I C A , 1 º S E M E S T R E CONCEPÇÕES MODERNAS Para Faria (2002), a motivação humana é um dos principais temas da Teoria Comportamental, já que as necessidades dos homens orientam e dinamizam seu comportamento em direção a objetivos pessoais. Deste modo, a Teoria Comportamentalista considera a organização como um sistema social, o qual é constituído pelas pessoas com suas necessidades e atitudes, as quais se consolidam em seus comportamentos, ou seja, a maneira de ser de cada pessoa. (Oliveira, 20120). A teoria sistemática, formulada pelo biólogo alemão Karl Ludwig Von Bertalanffy, visava a integração dos elementos, no qual tinha objetivo como transcender os problemas de cada ciência e proporcionar princípios gerais para as partes envolvidas (COSTA, 2010). Seguindo as ideias, da Gestalt, um estudo realizado por psicólogos alemães, no qual o todo é, maior que a soma das partes, ou seja, as partes isoladas não são capazes de constituir um todo, na teoria sistêmica isso irá permanecer, de modo que as partes isoladas, considerando suas interdependências, não sejam vistas como elementos isolados, mas sim como estruturas conectadas e adequadas ao todo (MAXIMIANO, 2000) . Em suma, complexidade é um termo que melhor se adequa para caracterizar a teoria sistêmica. Na teoria sistêmica as organizações são consideradas sistemas abertos no qual há troca de informação com o meio, ou seja, um sistema mantido em importação e exportação, construção e desconstrução (MAXIMIANO, 2006). Umas das características desse sistema em que as empresas se organizam para gerar lucros e efetivar as expectativas seriam resumidas em entradas ou inputs, processo, saída ou outputs e feedbacks, em que respectivamente são as influencias e recursos do ambiente, a forma como esses recursos são tratados, os resultados provenientes desse processo e por fim o retorno programado da empresa que serve para mostrar o desempenho do sistema, para saber se o mesmo está funcionando dentro das expectativas, (MAXIMIANO, 2006). A teoria contingencial surgiu após a teoria sistêmica, a Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias e tem como visão buscar analisar as relações dentro e entre os subsistemas, bem como a organização e seu ambiente e definir padrões de relações de variáveis, ou seja, ela se fundamenta no princípio de que nada é absoluto e que as organizações possuem um caráter relativo. A como dito anteriormente a teoria da contingência surgiu a partir de uma série de estudos realizados por diversos autores. E a principal autora dessa teoria foi a socióloga industrial inglesa Joan Woodward, ela foi a primeira estudiosa da influência exercida pela contingência na organização, investigando a correlação entre a forma organizacional de uma empresa e o nível tecnológico por ela apresentada, (FERREIA, 1997; SILVA, 2001). Outros autores coadjuvantes a essa foram Paul Lawrence e Jay Lorsch, com o estudo que objetivava descobrir as que características as empresas deveriam ter para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado (OLIVEIRA, 2009). Como também, Tom Burns e George M. Stalker, com o estudo que classificavam as organizações em dois tipos: Organizações Mecânicas e Organizações Orgânicas (DONALDSON L. 2001). Assim como, Alfrend D. Chandler, que percebeu, com os resultados do estudo, que cada empresa em diferentes ambientes as levam a adotar diferentes estratégias, que exigem diferentes estruturas organizacionais. A teoria formulada pelo biólogo alemão Karl Ludwig Von Bertalanffy, que visava a integração dos elementos, no qual tinha objetivo como transcender os problemas de cada ciência e proporcionar princípios gerais para as partes envolvidas (COSTA, 2010). Seguindo as ideias, da Gestalt, um estudo realizado por psicólogos alemães, no qual o todo é, maior que a soma das partes, ou seja, as partes isoladas não são capazes de constituir um todo, na teoria sistêmica isso irá permanecer, de modo que as partes isoladas, considerando suas interdependências, não sejam vistas como elementos isolados, mas sim como estruturas conectadas e adequadas ao todo (MAXIMIANO, 2000) . Em suma, complexidade é um termo que melhor se adequa para caracterizar a teoria sistêmica. Na teoria sistêmica as organizações são consideradas sistemas abertos no qual há troca de informação com o meio, ou seja, um sistema mantido em importação e exportação, construção e desconstrução (MAXIMIANO, 2006). Umas das características desse sistema em que as empresas se organizam para gerar lucros e efetivar as expectativas seriam resumidas em entradas ou inputs, processo, saída ou outputs e feedbacks, em que respectivamente são as influencias e recursos do ambiente, a forma como esses recursos são tratados, os resultados provenientes desse processo e por fim o retorno programado da empresa que serve para mostrar o desempenho do sistema, para saber se o mesmo está funcionando dentro das expectativas, (MAXIMIANO, 2006). A teoria contingencial surgiu após a teoria sistêmica, a Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias e tem como visão buscar analisar as relações dentro e entre os subsistemas, bem como a organização e seu ambiente e definir padrões de relações de variáveis, ou seja, ela se fundamenta no princípio de que nada é absoluto e que as organizações possuem um caráter relativo. A como dito anteriormente a teoria da contingência surgiu a partir de uma série de estudos realizados por diversos autores. E a principal autora dessa teoria foi a socióloga industrial inglesa Joan Woodward, ela foi a primeira estudiosa da influência exercida pela contingência na organização, investigando a correlação entre a forma organizacional de uma empresa e o nível tecnológico por ela apresentada, (FERREIA, 1997; SILVA, 2001). Outros autores coadjuvantes a essa foram Paul Lawrence e Jay Lorsch, com o estudo que objetivava descobrir as que característicasas empresas deveriam ter para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado (OLIVEIRA, 2009). Como também, Tom Burns e George M. Stalker, com o estudo que classificavam as organizações em dois tipos: Organizações Mecânicas e Organizações Orgânicas (DONALDSON L. 2001). Assim como, Alfrend D. Chandler, que percebeu, com os resultados do estudo, que cada empresa em diferentes ambientes as levam a adotar diferentes estratégias, que exigem diferentes estruturas organizacionais.
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