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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Docente: Aluno: REGINALDO RIBEIRO DA SILVA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA “O ESTADO E OS PROBLEMAS CONTEMPORÂNEOS” (UNIDADE I) QUESTÕES: 1) Nas sentenças abaixo, sobre os conceitos de pobreza e desigualdade, são corretas (vale 2,5 pontos): I) A pobreza é uma condição que afeta uma dada população ou sociedade que, para ser combatida, necessita de políticas econômicas eficazes; II) As desigualdades sociais contribuem para a reprodução da pobreza; (correta) III) Quanto à caracterização da pobreza, a diferença entre os conceitos de “pobreza absoluta” e “pobreza relativa” é que neste último não é levado em conta o critério da renda; IV) O critério de análise da pobreza pautado nas “necessidades básicas” considera diversas dimensões relativas a qualidade de vida da população e não apenas a renda. (correta) a) Apenas as sentenças I, II e III são corretas; b) Apenas as sentenças II, III e IV são corretas; c) Apenas as sentenças II e IV são corretas; (alternativa correta) d) Todas as sentenças são corretas. 2) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira, no tocante aos posicionamentos do liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo, acerca da intervenção do Estado na proteção social dos indivíduos (vale 2,5 pontos): 1) Liberalismo 2) Keynesianismo 3) Neoliberalismo ( 2 ) O Estado deve investir na produção, regular as relações de trabalho e oferecer serviços sociais básicos. ( 3 ) O Estado deve reduzir a sua atuação na proteção social ao mínimo, focalizando o atendimento para os segmentos que não podem pagar pelos serviços sociais; ( 1 ) O Estado não deve intervir na proteção social dos indivíduos, caso contrário irá desestimulá-los para o trabalho. Somente através das trocas estabelecidas pelos indivíduos no mercado, é possível alcançar o bem-estar individual e coletivo. 3) De acordo com o livro texto da disciplina explique, em uma página, por que o crescimento econômico em si, não poderá resolver a situação da pobreza no Brasil (vale 5,0 pontos). Partindo do conceito de pobreza exposto no texto, no qual “pobreza é uma condição que afeta os indivíduos [...]”. Ou seja, “condição de indivíduos ou grupos os quais se encontram privados de meios de subsistência”. Assim, em suma pobreza é a “insuficiência de renda” por parte de um indivíduo ou grupo. Já o crescimento econômico está relacionado ao PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, ao quanto o país produziu em determinado período. Portanto, a pobreza de um país é mensurada pela relação entre a soma de tudo que foi produzido no país em determinado período e a população deste país, ou seja, pelo PIB per capita. Se tomarmos como parâmetro apenas este PIB per capita, o Brasil não é um país pobre, mais, sim um país de desigualdade. Diante disto, o crescimento econômico a altas taxas de crescimento não garante a redução/extinção da pobreza se a riqueza produzida na economia continuar concentrada nas mãos de uma minoria afortunada da população. Para a redução desta mazela, faz-se necessário a adoção de políticas públicas redistributivas de renda, ou seja, políticas de transferência de renda, por parte dos poderes públicos em favor de indivíduos/grupos mais necessitados, vulneráveis e desfavorecidos. É necessário que a pessoa ou grupo de indivíduos que estejam nesta situação tenha acesso a um padrão de vida médio a da população. E para isso a renda não é suficiente, pois pobreza, também, significa privação. Assim, não é suficiente distribuir renda equitativamente com grupos menos favorecida, mas permitir a estes o acesso serviços gratuitos e de qualidade como à saúde, à educação, à habitação, ao saneamento básico e até á cultura e à liberdade. Percebe-se que o conceito de pobreza tem um sentido estrito, quando considerado apenas o elemento renda para indicá-lo, tornando-se mais amplo com a utilização do termo privação, a serviços públicos gratuitos e de qualidade, que parte de uma população se encontra.
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