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2012.06.14 - Política Comercial Estratégica e Controvérsias sobre a Política Comercial

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Política Comercial Estratégica e 
Controvérsias sobre a Política Comercial 
Introdução 
Duas controvérsias surgiram durante os anos 80 e 90 sobre os 
efeitos do comércio internacional sobre o nível de bem estar 
nacional e elas permanecem até os dias de hoje. 
• Nos anos 80, surgiram, nos países desenvolvidos, 
argumentos sofisticados justificando a intervenção 
governamental no comércio internacional. Estes argumentos 
dão ênfase na proteção: 
– nas indústrias de alta tecnologia, ou seja, setores intensivos 
em pesquisa e desenvolvimento e 
– em setores oligopolizados. 
• Nos anos 90, surgiu, nos países em desenvolvimento, uma 
discussão sobre os impactos de uma crescente participação 
no comércio internacional sobre os trabalhadores. 
Adicionalmente passou se a incluir padrões ambientais e 
culturais na discussão. 
2/37 
Existem dois tipos de falhas de mercado que 
são relevantes para a política comercial ativa 
(subsídios à exportação), principalmente, em 
setores de alta tecnologia: 
• Externalidades tecnológicas, ou o problema 
da apropriabilidade. 
• A existência de lucros de monopólio em 
setores oligopolistas concentrados. 
• Em ambos os casos, o problema é de falha 
de mercado. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
3/37 
1. Tecnologia e Externalidades 
• Externalidades 
– Empresas em um setor produzem conhecimento que são 
apropriadas por outras empresas sem pagamentos por 
esse conhecimento. 
– Uma externalidade implica que o benefício social marginal 
do investimento não é representado adequadamente pelo 
excedente do produtor. 
• Em industrias high-tech é difícil se apropriar do 
conhecimento tecnológico. 
– Exemplo: No setor eletrônico, é comum a “engenharia 
reversa” (cópia do que foi desenvolvido pelos 
concorrentes) 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
4/37 
• O Argumento para Políticas Governamentais em 
Indústrias de Alta Tecnologia 
– É difícil ao governo identificar e subsidiar as atividades 
com externalidades, não todas as atividades de um setor 
ou empresa. 
– Por exemplo, P&D (e não a produção) é que deve ser subsidiada. 
• Quão Importantes São as Externalidades? 
– Externalidades são difíceis de mensurar empiricamente. 
– Problemas de apropriação são importantes a nível do país 
que subsidia o setor. O benefício pode ser apropriado por 
outros países. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
5/37 
 O subsídio do governo a setores considerados de alta 
tecnologia deveria considerar que: 
• A maior parte das atividades das empresas de alta 
tecnologia não geram novos conhecimentos; subsidiar 
as compras e os assalariados da empresa não geram 
novas tecnologias. 
• Muitas inovações são feitas em setores que não são 
classificadas de alta tecnologia. Em vez de subsidiar 
setores, o governo deve subsidiar as atividades de 
pesquisa e desenvolvimento. 
• O correto seria deduzir as despesas de P&D do 
imposto de renda das empresas. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
6/37 
2. Concorrência Imperfeita e Política Comercial 
Estratégica 
 
• Em algumas indústrias com pequena 
concorrência: 
 
– As empresas terão lucros elevados. 
– Haverá uma concorrência internacional por tais 
lucros. 
– Um subsídio do governo as empresas do país pode 
desviar os lucros das empresas estrangeiras para as 
empresas nacionais. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
7/37 
• O Modelo Brander-Spencer: Um Exemplo. 
 
–Existem duas empresas (Boeing e Airbus) 
concorrendo no mercado mundial, cada uma 
sediada em uma região (U.S.A. e Europa). 
–Existe um novo produto, um avião para 150 
passageiros, que ambas são capazes de 
produzir. 
–Cada empresa decide produzir ou não o novo 
produto, dependendo do lucro estimado. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
8/37 
 
 Airbus 
Boeing 
 
 
 
 
 
 
-$5B 
$0B $0B 
$100B -$5B 
$100B 
$0B 
$0B 
Produzir 
Não 
produzir 
Produzir Não Produzir 
A Boeing entra no 
mercado e decide 
investir e produzir 
primeiro 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
9/37 
A resultado previsto depende de quem 
começa a produzir primeiro. 
• Se a Boeing produzir primeiro, a Airbus 
não entrará no mercado. O mesmo vale 
se a Airbus entrar primeiro. 
Mas um subsídio de $25 pela União 
Europeia pode alterar o resultado tornando 
rentável a produção da Airbus independente 
da decisão da Boeing. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
10/37 
 
 Airbus 
Boeing 
 
 
 
 
 
 
-$5B 
$0B $0B 
+$100B $20B 
$125B 
$0B 
$0B 
Produzir 
Não 
produzir 
Produzir Não Produzir 
A UE subsidia a 
produção em $25B 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
11/37 
Se a Boeing está convencida de que a UE vai 
subsidiar a produção da Airbus, ela se será 
inibida de entrar na produção. 
• O subsídio de $25, produzirá um lucro de 
$125 para a Airbus. 
• O subsídio aumento o lucro em uma 
proporção maior que o subsídio por reduzir 
a concorrência com a empresa estrangeira. 
• Essa é uma Política Comercial Estratégica. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
12/37 
 Críticas a Política Comercial Estratégica: 
1. Não existem informações suficientes sobre as 
empresas para implementar a política. 
• Se os dados forem diferentes, as previsões podem 
estar erradas. 
• É difícil prever os lucros das empresas. 
• Exemplo: se a Boeing tem uma tecnologia melhor, 
mesmo que a Airbus produza, a Boeing terá lucro 
produzindo. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
13/37 
 
 Airbus 
Boeing 
 
 
 
 
 
 
$5B 
$0B $0B 
$125B -$20B 
$100B 
$0B 
$0B 
Produzir 
Não 
produzir 
Produzir Não Produzir 
Se a Boeing tem uma 
vantagem na produção 
mudam os lucros das 
empresas 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
14/37 
 
 Airbus 
Boeing 
 
 
 
 
 
 
$5B 
$0B $0B 
$125B $5B 
$125B 
$0B 
$0B 
Produzir 
Não 
produzir 
Produzir Não Produzir 
A vantagem da Boeing, faz com 
que o subsídio não retire a 
empresa do mercado e o custo 
é alto para a Europa 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
15/37 
O resultado do modelo é de que as duas 
empresas produzirão e cada uma terá um lucro 
de $5, apesar do subsídio da UE. 
• O subsídio não aumenta os lucros em uma 
proporção maior que o subsídio porque a 
política não consegue evitar a entrada da 
empresa estrangeira. 
Não é claro que o subsídio é vantajoso: há 
desperdício de recursos que poderiam ser 
usados alternativamente em um setor 
competitivo. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
16/37 
2. Poderiam ocorrer retaliações dos parceiros 
comerciais: 
– Políticas estratégicas são políticas beggar-thy-
neighbor (empobrecer o vizinho), que aumentam 
o bem estar de um país à custa de outros países. 
– Se os dois países subsidiarem a produção, 
haveria uma guerra comercial com desperdício 
de recursos. 
3. A política comercial estratégica, como qualquer 
política pode ser manipulada politicamente por 
grupos poderosos. 
Argumentos Sofisticados para a Política Comercial 
Estratégica 
17/37 
A Indústria de Microprocessadores 
A indústria de semicondutores foi utilizada como um exemplo 
de política comercial estratégica bem sucedida. 
Argumentava-se que a proteção dada pelo Japão aos 
produtores domésticos incentivava os investimentos em uma 
indústria onde a curva de aprendizado era muito inclinada e 
favorecia a exportação. 
Não é claro se o sucesso do Japão esteve associado à política 
comercial ou ao controle de qualidade. 
O Japão ultrapassou os EUA na produção de um componente 
crucial: memórias RAMs, componente com externalidades 
tecnológicaspara a indústria como um todo e com capacidade 
de gerar lucros extraordinários (poucos produtores). 
Isto não aconteceu: as RAMs acabaram virando commodities e 
não geraram externalidades fortes nem lucros elevados. 18/37 
Globalização e Mão-de-obra 
O crescimento das exportações de produtos 
manufaturados dos países em desenvolvimento 
representa uma das mudanças importantes da 
economia mundial a partir dos anos setenta. 
• A produção destes bens é feita com mão de obra 
que recebe baixos salários e em condições de 
trabalho precárias (em muitos casos, salários 
inferiores a US$ 1 por dia). 
• Isto se transformou em um dos principais 
argumentos do movimento antiglobalização. 
19/37 
O Movimento Antiglobalização 
• Tornou-se uma presença bastante visível ao longo das 
últimas décadas: 
– Anos 80 
– Ameaça da concorrência do Japão, nos USA. 
– Começo dos Anos Noventa 
– Preocupação na Europa e nos USA com os efeitos das 
importações oriunda dos países mais pobres sobre o salário da 
mão de obra menos qualificada dos países ricos. 
– Segunda Metade dos anos Noventa 
– Ênfase nos danos que o comércio internacional estaria fazendo 
aos trabalhadores dos países mais pobres. 
– 1999 
– Manifestantes impediram o início de uma rodada de negociações 
da OMC, em Seattle, USA. A reunião foi um fracasso 
independente dos protestos. 
Globalização e Mão-de-obra 
20/37 
Comércio e Salários Revisitados 
• Os ativistas argumentam que a globalização piora as 
condições dos trabalhadores nas industrias 
exportadoras dos países em desenvolvimento. 
– Exemplos: Os salários nas “maquiladoras” no México são 
inferiores a US$ 5 por dia e as condições de trabalho são 
muito ruins pelos padrões dos USA. Na China, os salários 
em muitos setores exportadores é de US$ 1 ao dia e as 
condições de trabalho precárias; o mesmo acontece na 
Índia. 
• Os economistas argumentam que apesar do salário ser 
baixo nos países em desenvolvimento, os trabalhadores 
estão em uma posição melhor do que se não existisse a 
globalização (comércio internacional). 
Globalização e Mão-de-obra 
21/37 
Salários Reais 
(A) Antes do Comércio
bem de alta bem de baixa
tecnologia/hora tecnologia/hora
Estados Unidos 1 1
México 1/8 1/2
(B) Depois do Comércio
bem de alta bem de baixa
tecnologia/hora tecnologia/hora
Estados Unidos 1 2
México 1/4 1/2
Globalização e Mão-de-obra 
22/37 
Há uma ideia equivocada sobre vantagens comparativas: 
exploração de trabalhadores nos países em 
desenvolvimento, já que eles recebem salários menores. 
Exemplo: 2 países (USA e México); duas indústrias (uma 
de alta tecnologia e outra de baixa tecnologia); trabalho é 
o único fator de produção e a produtividade da mão de 
obra é maior nos USA nas duas indústrias. 
É necessária uma hora para produzir cada um dos bens 
nos USA e duas horas para produzir o produto padrão e 
oito horas para produzir o produto high-tech no México. O 
salário real é igual a quantidade de cada bem que o 
trabalhador pode produzir em uma hora. 
Globalização e Mão-de-obra 
23/37 
Com livre comércio, os salários relativos dos trabalhadores 
dos dois países ficariam em algum ponto entre a 
produtividade relativa dos trabalhadores nas duas 
indústrias. 
 Exemplo: o salário nos USA poderia ser quatro vezes o 
salário no México. Seria mais barato produzir o produto de 
baixa tecnologia no México. 
Um crítico da globalização concluiria que o comércio 
prejudica os trabalhadores: na indústria de baixa 
tecnologia, os salários altos dos USA são substituídos por 
salários baixos do México. Além disso, os trabalhadores 
mexicanos recebem menos do que deviam: tem uma 
produtividade que é ½ dos USA e ¼ do salário. 
Globalização e Mão-de-obra 
24/37 
Erro da análise: o poder de compra dos salários 
aumentou nos dois países: 
Os americanos (trabalhando no setor high-tech) 
podem comprar mais bens de baixa tecnologia: duas 
unidades por hora de trabalho em vez de uma. Os 
mexicanos (trabalhando no setor de baixa 
tecnologia) podem comprar mais bens high-tech com 
uma hora de trabalho (1/4 em vez de 1/8). 
O comércio diminuiu o preço do bem importado de 
cada país em termos do salário desse mesmo país. 
Globalização e Mão-de-obra 
25/37 
Padrões Trabalhistas e Negociações Comerciais 
• Acordos comerciais internacionais podem melhorar as 
condições de trabalho e salários nos países mais pobres 
através da incorporação de: 
– Um sistema que monitore as condições de trabalho e 
salários e divulgue os resultados para os consumidores. 
– Essa política tem um efeito limitado porque a maioria dos trabalhadores 
não trabalha no setor exportador. 
– Padrões trabalhistas formais 
– São condições que as indústrias exportadoras devem cumprir 
como parte de acordos internacionais de comércio. 
– Eles tem apoio importante nos países desenvolvidos. 
– Há uma grande oposição à estes padrões na maioria dos países 
em desenvolvimento. 
 
Globalização e Mão-de-obra 
26/37 
Comércio Internacional e Meio Ambiente 
 Os padrões ambientais nos países em 
desenvolvimento são muito mais baixos do que 
nos países desenvolvidos. 
Esse tem sido um argumento contra o aumento 
do comércio internacional. 
Esse não é um argumento razoável, pois na 
ausência de comércio internacional, a produção e 
o consumo nos países de renda baixa também 
degradam o meio ambiente. 
27/37 
Os ativistas da área ambiental desejam incluir 
padrões ambientais nas negociações comerciais. 
• Padrões ambientais definidos por países desenvolvidos 
tem forte oposição dos governos dos países em 
desenvolvimento. 
• Padrões internacionais de meio ambiente poderiam ser 
usados como instrumento protecionista, caso o país 
exportador não satisfaça critérios ambientais. 
• Os padrões definidos pelos países ricos seriam inviáveis 
(muito caros) para os produtores dos países em 
desenvolvimento. 
Comércio Internacional e Meio Ambiente 
28/37 
O crescimento dos países mais pobres, em parte 
devido a expansão do comércio internacional, leva 
a uma maior degradação do meio ambiente. 
Mas a medida em que vão ficando mais ricos, 
esses países estão dispostos a pagar mais pela 
proteção ambiental. 
Essas ideias são representadas pela curva de 
Kuznets do meio ambiente: 
• Uma relação de um “U-invertido” entre a 
degradação ambiental e a renda per-capita. 
Comércio Internacional e Meio Ambiente 
29/37 
A Curva de Kuznets do Meio Ambiente 
Dano ambiental 
Renda per capita 
30/37 
Emissão de Dióxido de Carbono 
Fonte: Agência de Energia dos USA 
Dióxido de Carbono 
Milhões toneladas 
USA 
Europa 
China 
31/37 
Como as regras de meio ambiente são 
mais rígidas nos países ricos do que nos 
países em desenvolvimento, muitas 
atividades poluidoras podem ser 
transferidas para os países pobres. 
 
• A evidência é que essa transferência não 
tem efeitos importantes, quando 
comparada com as demais atividades 
que não dependem do comércio 
internacional. 
Comércio Internacional e Meio Ambiente 
32/37 
A poluição de alguns países gera 
externalidades negativas em outros países. 
 
 
• Por exemplo a poluição atmosférica da China 
atinge a costa oeste dos USA e a Coréia. 
• Por essa razão, a poluição é incluída em 
negociações internacionais. As emissões de 
dióxido de carbono são um exemplo de 
externalidade negativa incluída em 
negociações internacionais (Protocolo de 
Kioto). 
Comércio Internacional e Meio Ambiente 
33/37 
Comércio Internacional e Cultura 
Alguns ativistas acreditam que o comércio 
internacional destrói a cultura de muitos 
países. 
• Essa visão esquece o princípio de que cada 
um deve adaptar sua cultura através de suas 
escolhas e não por padrões definidos por 
terceiros. 
• Qualquer mudança econômica, não só a 
participação no comércio internacional, leva à 
mudanças nos hábitos de vida. 
34/37 
Terceira pesquisa empírica 
 
Opção entre dois temas: 
 
• política comercial nos países em 
desenvolvimento;ou 
• Negociações comerciais multilaterais. 
35/37 
Resumo 
Nos anos 80 e 90, surgiram novos argumentos 
para a intervenção governamental no comércio 
internacional. 
Nos anos 80, a nova teoria da política comercial 
estratégica indicou motivos pelos quais os países 
podem obter ganhos promovendo determinadas 
indústrias. 
Na década de 1990, surgiu a crítica à globalização, 
concentrada nos efeitos da globalização sobre os 
trabalhadores dos países em desenvolvimento. 
36/37 
Existem dois argumentos sofisticados para políticas 
comerciais ativa: 
• O governo deve promover industrias que produzem 
externalidades tecnológicas. 
• A análise de Brander-Spencer, para a captura de lucros 
de monopólio. 
Com o aumento das exportações de manufaturados 
dos países em desenvolvimento, surgiu um novo 
movimento contra a globalização. 
• Os baixos salários pagos aos trabalhadores nas 
indústrias exportadoras nos países mais pobres. 
Resumo 
37/37

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