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AULA 5 - Precaucoes padrão e lavagem de mãos

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Profª Ms. Camilla Pontes Bezerra
Profª Ms. Eysler Gonçalves Brasil
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“É um conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
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Precauções Padrão
 Primeira estratégia para prevenção da transmissão de patógenos. São cuidados e EPIs usados na assistência à todos os pacientes antes de procedimentos com risco de contato ao material biológico (sangue, secreções e excreções). Situação de emergência com maior risco.
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Higienização de mãos
Uso de luvas
Uso de óculos, máscara facial e avental
Processamento de artigos, ambiente, roupas
Descarte adequado de pérfuro-cortantes
Vacinação da hepatite B
Higiene e etiqueta respiratória
Práticas seguras de injeção (via parenteral)
Práticas seguras de punção lombar
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HIGIENIZAR AS MÃOS É A AÇÃO MAIS IMPORTANTE PARA ELIMINAR GERMES E PREVENIR A INFECÇÃO
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Lavagem das mãos com água e sabonete líquido ou antisséptico degermante
Aplicação de álcool glicerinado/gel para descontaminação substituindo a lavagem
ou
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Regiões de maior concentração bacteriana
Por isto:
unhas curtas e
ausência de anéis
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Álcool glicerinado/gel
menos tempo que lavar as mãos
mais efetivo que lavar as mãos, inclusive quando comparado ao sabão com clorexidina ou PVPI
mais acessível que a pia
reduz a contagem bacteriana das mãos
melhora a condição da pele, não agride como o sabão
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QUANDO?
entre procedimentos
após retirar as luvas
de 5 a 10 vezes para cada lavagem das mãos
COMO?
aplicar 3 a 5 ml
friccionar toda mão
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Vantagens
bactericida, virucida, fungicida
ação imediata
baixo custo
atóxico
antisséptico/desinfetante
Desvantagens
sem ação residual, volátil, inflamável, agride acrílico borracha e cimento de fibra óptica 
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Álcool Glicerinado 2% para higienização das mãos
Álcool 70% para desinfecção de superfícies: esfregar na superfície. Na unidade do paciente aplicar no mínimo três vezes ao dia
Álcool 70% para antissepsia da pele: antes de punção parenteral 
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Para tocar em fluidos e secreções 
Trocar a luva entre procedimentos
Remover a luva após exposição ao material biológico
Higienizar as mãos após a retirada
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Luvas estéreis tecidos sub-epiteliais
			 técnica asséptica
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	use para proteger mucosas oculares, nasal e oral de respingos de fluidos, secreções ou líquidos potencialmente contaminados
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Para proteger a pele e o uniforme em procedimentos que geram respingos, umidade e/ou contaminação excessiva
Selecione o avental apropriado para a atividade (impermeável ou tecido)
Retire as luvas antes do avental
Higienize as mãos após a retirada do avental
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Manipule de modo a prevenir a contaminação
Verifique o reprocessamento adequado:
 	Limpeza (fundamental)
			
 Desinfecção 	 Esterilização
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Verificar rotina de limpeza e desinfecção de superfícies (área física e unidade do paciente)
Manipule com cuidado para evitar a contaminação
Hamper de roupa com saco plástico
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Não recape agulhas
Não desconecte ou entorte 
agulhas
Descarte pérfuro-cortantes em caixa rígidas e impermeáveis
Vacine-se contra hepatite B
Notifique o acidente com material biológico
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Para pacientes, profissionais e visitantes:
Máscara cirúrgica ou toalha de papel para cobrir o nariz e a boca quando tossir e espirrar
Higienizar as mãos após o contato com secreções respiratórias
Manter o paciente afastado além de um metro do outro
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Práticas de injeção segura
A prevenção poderia ser feita com a aderência dos princípios básicos da técnica asséptica da preparação e administração de medicações parenterais.
Não usar bolsa ou frasco de medicações de múltiplas doses;
Não usar uma mesma seringa/agulha para administrar medicações intravenosamente em diversos pacientes.
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Gotículas: geradas na fala, tosse, espirro, aspiração, broncoscopia, >5µm, alcance de 1 metro
Ar: núcleo de gotículas ressecadas suspensas no ar, <5µm, permanecem por longas distâncias e horas
Contato:	direto pele com pele					indireto objeto intermediário (modo 			mais frequente de transmissão
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Em adição às Precauções Padrão
Precauções de Contato (multirresistentes, pediculose, grandes quantidades de secreções ou excreções)
Precauções com Ar (TB pulmonar, sarampo, varicela)
Precauções com Gotículas (meningite meningocócia, caxumba, rubéola)
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Avental para qualquer contato
Luvas para qualquer contato
Lavagem das mãos com antisséptico
Passar álcool 70% nas superfícies 3x/dia
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Máscara
	Vestir quando trabalhar a 
menos de um metro do paciente
Transporte
	Colocar a máscara no paciente, limitar a movimentação, comunicar cuidados ao local de destino
Local do Paciente
	Quarto privativo ou isolamento geográfico afastando além de um metro dos outros pacientes. Colocar biombo.
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Local do paciente
	Quarto privado, mantendo a porta fechada, pressão negativa com 6 a 12 trocas de ar por hora e descarga do ar através de filtros HEPA
Proteção respiratória
	Vestir antes de entrar no quarto e retirar após sair do quarto
Transporte e fora do quarto de isolamento
	Colocar máscara cirúrgica no paciente, limitar a movimentação e comunicar cuidados ao local de destino
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29/01/2011
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Abrir a torneira e molhar as mãos
Colocar sabonete na palma da mão 
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3. 3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 
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4. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. 
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5. Friccionar os espaços interdigitais
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6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a
 palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimentos 
de vai-e-vem e vice versa,
 7.Friccionar os polegares com movimentos circulares
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8. Friccionar as pontas dos dedos e unhas 
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9. Friccionar os punhos 
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10. Enxaguar as mãos 
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11. Secar as mãos com papel descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos . 
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12. Fechar a torneira com a mão protegida 
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Lixo hospitalar
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Seleção e descarte do lixo
É composto de todos os resíduos, comuns ou orgânicos e mais especifico da área da saúde, o lixo contaminado
Lixo hospitalar
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Classificação dos resíduos
 RESÍDUO CONTAMINADO
 RESÍDUO COMUM
 RESÍDUO RECICLÁVEL
 PÉRFURO-CORTANTE
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Resíduo Contaminado
São resíduos que contém fluídos corporais, como: secreções, sangue, fezes, urina
 algodão
 gaze
 esparadrapo/micropore
 luvas de procedimentos
 materiais retirados de curativos
 sonda e drenos
 fralda descartável
EX:
SACO BRANCO
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Pérfuro- cortante
São os materiais pérfuro-cortantes.
 lâminas de bisturi ou de tricotomizador
 ampolas quebradas
 vidros quebrados contaminados
 ponta perfurante do equipo
 agulhas
 lâminas de barbear
EX:
CAIXA RÍGIDA
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Resíduo Reciclável
São resíduos que, de uma forma ou outra, podem ser reaproveitados.
 copos plásticos vazios
 papéis secos (tipo ofício)
 latas de refrigerante
 vidros íntegros (recipiente rígido)
 Frascos de soro vazios
SACO VERDE
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OPPERMANN, C.M. Manual de biossegurança par serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em Serviços de Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007
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