Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELETROCARDIOGRAMA COMO REALIZAR UM ECG? AMBIENTE Calmo; Paciente relaxado e preferencialmente deitado em decúbito dorsal; Remover as roupas do tórax e manter a privacidade do paciente; Remover a gordura da pele passando álcool na mesma. MATERIAIS NECESSÁRIOS Aparelho de ECG Papel milimetrado Álcool ou gel de contato Eletrodos periféricos e precordiais Paciente e operador/ técnico Como posicionar o eletrodo no paciente? Derivação: é a medida de diferença entre dois pontos distintos 3 derivações: Braço D (-) – Braço E (+) = D1 Braço D (-) – Perna E (+) = D2 Braço E (+) Perna E (+) = D3 3 eletrodos: 6 derivações DI, DII, DIII, aVF, aVR e aVL Derivações do plano frontal: criadas pelos eletrodos posicionados nos braços e perna do paciente Derivações do plano frontal= DI, DII, DIII, aVF, aVR e aVL Estas derivações permitem definir se o estímulo elétrico está indo para cima ou para baixo, para esquerda ou para direita Não conseguimos ver se vai para frente ou para trás Como veremos As derivações enxergam as mesmas coisas só que em ângulos diferentes “vários fotógrafos vendo a mesma coisa só que fotografando em ângulos diferentes As derivações do plano frontal só definem se o estímulo está indo para esquerda ou para direita, para cima ou para baixo Elas NÃO permitem avaliar se o estímulo está indo para frente ou para trás Então para resolver isso criou-se outras derivações que são as que a gente coloca no precórdio do paciente V1, V2, V3, V4, V5 e V6 V1: fica no 4ºEIC, no para-esternal direito V2: fica no para-esternal esquerdo V4, V5 e V6: ficam no 5º EIC V4: fica na linha HCE V3 fica entre V2 e o V4 V5: linha axilar anterior no 5ºEIC V6: linha axilar média no 5ºEIC aVL e DI: lateral esquerda aVF e DII: inferior DIII e aVR: lateral direita Fisiologia da Despolarização e Repolarização Determinantes da duração do platô: ➢ Frequência ➢ Temperatura ➢ Concentrações extracelulares de Ca+ e K+ ➢ Agonistas simpáticos e parassimpáticos ➢ Agentes farmacológicos cardioativos. Intervalo QT ➢ Indica a duração da atividade elétrica total dos ventrículos. ➢ Vai do início do complexo QRS até o final da onda T, medido preferencialmente nas derivações AVL e D1 , V3 e V4 (sem interferência da onda U). Como faz para definir se um estímulo elétrico está indo para frente ou para trás? QRS positivo em V1= estímulo está indo para frente QRS negativo em V1= estímulo está indo para trás Os eletrodos podem estar mal posicionados, para analisarmos isso olhamos: · Onda R: o normal é ela aumentar conforme V1, V2, V3, V4, V5 e V6 · Dextrocardia EIXOS NO ELETRO Vetor: direção, sentido e amplitude Roteiro para interpretar um eletro 9 passos: 1. Identificação 2. Padronização 3. Ritmo e FC 4. Onda P 5. Intervalo PR 6. Complexo QRS 7. Seguimento ST 8. Onda T 9. Intervalo QT Padronização 25mm/s ou olhar os retângulos do lado 10 quadradinhos ou 3 critérios principais para dizer se o ritmo é sinusal: · Onda P positiva em D1 · Positiva em aVF · Se a cada onda p segue o complexo QRS e se tem a mesmas morfologias Critérios para ver a FC · Pode analisar o quadradão ou pode analisar e contar os quadradinhos Ex.: pega uma derivação Pode ser D2, entre os QRS ver quantos quadradões tem Onda p: até 0,12 s e amplitude até 0, 25 mV normal QRS - duração - < 3 quadradinhos normal até 0,11 s Ou contar os quadradinhos: Eixo QRS Procurar o complexo isodifasico Se não tem onda P, é irregular e tem arritmia Como a onda P é formada? Despolarização dos átrios Amplitude pode chegar até 2,5 mm e durar até 0,11 s Dilatação pode causar um aumento da amplitude da onda P, ou seja, amplitude maior que 2,5mm = sobrecarga atrial Normal= 1 quadrinho e meio Onda P = Despolarização Atrial - Contração Atrial – Segmento PR: Pausa entre Despolarização atrial e ventricular (nó AV) Complexo QRS – 1.a deflexão negativa (onda Q) - 1.o componente positivo (onda R) - Onda negativa pós R (onda S) Contração Ventricular Segmento ST – Parte horizontal da linha de base do Complexo QRS até a onda T Onda T – Repolarização Ventricular (sem Resposta Mecânica – Estritamente Elétrico) O traçado ECG de V1 a V6 mostra uma mudança gradual em todas as ondas (à medida que a posição de cada derivação varia). Normalmente, o complexo QRS é negativo na derivação V1 (abaixo da linha de base) e positivo em V6. Isso significa que a onda (positiva) de despolarização ventricular (representada pelo complexo QRS) está se deslocando em direção ao eletródio torácico POSITIVO de V6. As derivações V1 e V2 chamam-se derivações precordiais direitas. As duas derivações sobre o lado esquerdo do coração são V5 e V6 e chamam-se derivações precordiais esquerdas. As derivações V3 e V4 localizam-se, geralmente, sobre o septo interventricular. Nesta área o Feixe AV se divide em Ramos Direito e Esquerdo DEFLEXÕES 1. POSITIVA: ONDA DE DEFLEXÃO QUE SE APROXIMA DO ELETRO 2. NEGATIVA: ONDA DE DEFLEXÃO QUE SE DISTANCIA DO ELETRODO 3. POSITIVA E NEGATIVA: REFLEXÃO BIFÁSICA ELETROCARDIOGRAMA 1. FREQUENCIA CARDÍACA: 1500/ RR 2. INTERVALO PR: 0,12-0,20 S 3. ONDA P: 2,5X2,5 MM AMPLITUDE ATÉ 0,25 MV DURAÇÃO ATÉ 0,10 SEG 4. COMPLEXO QRS: 0,08 ATÉ 0,11 S 5. SEGMENTO ST: PONTO S ATÉ T 6. INTERVALO QT: QT CORRIGIDO= 0,34- 0,44 7. ONDA Q Mandamentos do ECG • Onda P – Alteração supraventricular ou atrial • QRS – Alteração ventricular • Segmento PR – Alteração do nó AV 300/3=100 bpm O ritmo sinusal normal apresenta estas características eletrocardiográficas: 1.Frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm (R-R entre 3 e 5 quadrados grandes) 2.O intervalo R-R deve ser constante (intervalos R-R iguais). 3.Onda P positiva em D2 e negativa em aVR. 4.Cada onda P deve ser seguida de um QRS · Resumo Med-curso Quando o vetor resultante aponta para o eletrodo positivo, a onda gerada no registro eletrocardiográfico é positiva: é a chamada deflexão positiva (em outras palavras, o traçado "sobe"). Da mesma forma, se o vetor se afasta da derivação positiva, a deflexão será negativa (ou seja, o traçado "desce"). SISTEMA DE DERIVAÇÕES A disposição das derivações foi feita de uma forma que permitisse a visualização da atividade elétrica cardíaca de uma maneira tridimensional. Assim, elas foram divididas em plano frontal e horizontal DERIVAÇÕES DO PLANO FRONTAL derivações bipolares: DI, DII, DIII: A derivação DI é obtida colocando o eletrodo positivo no braço esquerdo e o eletrodo negativo no braço direito. Assim, esta derivação registra a diferença de potencial entre braço esquerdo e braço direito No registro da derivação DII, o eletrodo positivo é conectado à perna esquerda e o eletrodo negativo ao braço direito. Desta forma, demonstra a diferença de potencial entre a perna esquerda e o braço direito... Já para a obtenção da derivação DIII, o eletrodo positivo é colocado também na perna esquerda, enquanto o eletrodo negativo, no braço esquerdo. É por isso que esta derivação mensura a diferença de potencial entre a perna esquerda e o braço esquerdo. Existem mais derivações frontais Chamadas unipolares As Derivações marcam o potencial de 3 pontos: aVR: R de direito (R de Right) aVL: L de esquerdo (L de Left) aVF: F de perna/pé esquerdo (F de Foot) Raciocínio Quando o vetor da despolarização ventricular tiver no mesmo sentido da derivação, o QRS formado naquela derivação será predominantemente positivo Quando o vetor tiver sentido oposto a derivação o QRS será predominantemente negativo. Já quando o vetor for exatamente perpendicular à derivação, a soma das áreas das ondas positivas e negativas será zero. Nestes casos, o complexo será isodifásico (uma deflexão positiva e outra negativa com a mesma área), ou mesmo isoelétrico (linha reta). Vamos nos familiarizar com estas morfologias mais comuns de complexo QRS na figura Calcular o EIXO 1º passo: – é isolar o vetor em um dos quatro quadrantes principais, separados por ângulos de 90º. Em seguida atenção somente em DI eaVF A polaridade do QRS em DI define se o vetor está orientado para esquerda (positivo) ou direita (negativo), enquanto aVF nos informa se está para baixo (positivo) ou para cima (negativo). Portanto, considerando a interseção destas duas derivações, teremos a definição de que quadrante o eixo elétrico do QRS se encontra Uma vez realizado esse passo inicial, basta agora olhar para as derivações que não cruzam o quadrante encontrado ( ) para achar o intervalo mínimo de 30º onde estará contido o vetor. Por exemplo, se o eixo está entre 0º e +90º, teríamos que olhar para DIII (perpendicular a +30º) e aVL (perpendicular a +60º) – confira estas posições no sistema de eixos que criamos. 1º passo: dividir em cruz = V1 (define se o eixo está para a direita ou para esquerda) e aVF (define se o eixo está para cima ou para baixo) Ex.: Se tivermos um eixo elétrico apontando para DI onda, vemos como uma onda positiva, e se tiver em DI e tiver positiva, quer dizer que o eixo elétrico está apontando para a esquerda. Se o eixo elétrico está apontando para a direita do paciente, neste caso DI sempre será negativo, portanto, a onda será negativa Se o eixo elétrico estiver apontando para cima, aVF estará negativa Exemplo: DI + e aVF + = o eixo vai estar entre 0 a 90º Resumindo: 1- DI e aVF: definir o QUADRANTE 2- Derivações que não cruzam o quadrante: INTERVALO 3-
Compartilhar