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Atividade Prática de Nutrição Animal

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Atividade para quem não foi às aulas práticas
1. Quantas espécies são criadas no Campus de Itaboraí?
Quatro espécies, são elas: equino, bovino, caprino, porco e galinha.
2. Para cada espécie, qual seria o melhor manejo alimentar a ser utilizado?
Equino: para preservar o equilíbrio psicológico e neurovegetativo, é importante a manutenção de uma quantidade mínima de 1% do peso vivo do animal, ou 5 kg de matéria seca (alimento sem água) por dia por animal (de 500 kg), em manutenção (o que equivale a aproximadamente 5,5 a 6 kg de feno ou 16 a 18 kg de capim fresco). Para animais com algum tipo de atividade, crescimento, reprodução ou trabalho, há uma necessidade maior ainda, que varia conforme algumas características individuais.
Bovino: os volumosos (pasto, silagem e feno) por si só, não são suficientes para manter esta maior produtividade. Neste caso, além de volumosos, alimentação do gado de leite deve ser acrescida de uma mistura de concentrados, minerais e algumas vitaminas. Um sistema de alimentação eficaz é baseado nos requerimentos nutricionais (proteina, energia, minerais e vitaminas)
Caprino: pasto verde em crescimento; silagem ou feno muito bons, com grande percentagens de volumosos (teor de PB acima de 14% na M.S.). Com esse tipo de volumoso, apenas cabras em lactação e cabritos em crescimento necessitam suplementação concentrada.
Porco: a dieta suína deve obedecer a seguinte composição: milho, que tem função energética, farelo de soja, que fornece proteína e, por fim, microminerais, como o Fósforo e o Cálcio. As proporções devem ser de 75% de milho moído, 21% do farelo de soja e 4% do núcleo vitamínico mineral. Estes elementos devem ser bem misturados, seja com pá ou enxada, para que tudo fique bem homogêneo. Desta forma, em qualquer lugar que se resolva tirar uma parte da mistura para fornecê-la aos animais, se encontre o milho, a soja e o núcleo. O porco de granja na fase de engorda consome diariamente de 2,5 a 3 kg de ração. Com alimentação de qualidade, cada animal pode engordar de 800 ou 900 g por dia.
Galinha: além dos grãos de milho moído e do farelo de soja, que são os mais largamente utilizados em dietas de frangos, pintos e galinhas, outras opções de alimentos podem ser utilizadas desde que tenham composição química adequada e sejam isentos de substâncias antinutricionais que dificultem a disgestibilidade e a absorção de nutrientes.
3. Em períodos de estiagem, como poderiamos contornar as deficiências do pasto?
 Para a suplementação proteica podemos fornecer proteína de origem vegetal (farelos) e/ou fornecer substrato para os micro-organismos presentes no RÚMEN produzirem esse complemento de proteína, que é de excelente qualidade (origem microbiana), desde que sejam fornecidos os ingredientes básicos como NITROGÊNIO e ENERGIA. 
 A energia pode ser obtida com a fermentação da fibra das pastagens secas, já o nitrogênio pode ser obtido de duas formas: com o fornecimento de FARELOS (exemplos: farelo de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim) e/ou com o fornecimento de UREIA.
 Dentre as duas opções, dependendo do objetivo proposto, o fornecimento de ureia é a alternativa de melhor custo-benefício, pois tem grande quantidade de Nitrogênio/kg de produto com preços atrativos.
 O fornecimento de Nitrogênio + Energia de forma balanceada promove o crescimento da população de bactérias no rúmen potencializando a digestibilidade das pastagens e a produção de proteína (de origem microbiana). 
4. Estando os animais em regime semi-estabulado, como classificaríamos esse tipo de produção e quais as suas vantagens/limitações?
O semi-estabulamento ou semi-confinamento , requer o planejamento de instalação funcional visando aumentar a eficiência da mão-de-obra, oferecer condição de conforto aos animais, reduzir o número de acidentes, bem como reduzir os custos de produção de leite. Assim, tornando-se essencial dar atenção ao planejamento dos componentes que constituem uma instalação típica para exploração de bovinos de leite. O detalhamento do manejo é, sem dúvida , o requisito fundamental para o projetista desenvolver o projeto global das instalações, devendo ser cuidadosamente estudado para atender às necessidades preconizadas para o manejo adotado. Havendo falhas na concepção desse manejo, dificilmente se consegue projetar boas instalações, podendo comprometer o desempenho dos animais e inviabilizar o sistema de produção. Além disso, as instalações e os equipamentos desempenham função estratégica nas decisões do planejamento, pois elas representam uma parcela significativa do investimento produtivo, e a vida útil das instalações é de 20 a 40 anos e a dos equipamentos, de 5 a 15 anos.

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