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TITULO XI – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I – CRIMES FUNCIONAIS II – CRIMES PRATICADO POR PARTICULAR → Art. 334-A, CP → CONTRABANDO III – CRIMES CONTRA A ADMINSTRAÇÃO DA JUSTIÇA Antes da lei 13.008/14 Art. 334, CP Descaminho Contrabando Art. 334-A, CP o Princípio da continuidade normativo-típica o Irretroativa Sujeito ativo o Qualquer pessoa o Funcionário público → Art. 318, CP Proibição absoluta → não pode ser importado/exportado Proibição relativa → quando a importação/exportação é admitida, desde que, satisfeita as exigências legais (ex. importar colete a prova de balas sem a autorização do Exército – portaria 18 DLOG) Tipo penal misto alternativo o Simples → uma única conduta o Misto → + de uma conduta Alternativo → princípio da alternatividade Várias condutas “ou” o Mesmo contexto fático o + de uma conduta Ex. 33, Lei 11.343/06 Cumulativo → várias condutas Alternativas Art. 208, CP o Importar mercadoria proibida o Exportar mercadoria proibida Norma penal em branco Importação de cigarros Importação de simulacro de arma de fogo Importação de gasolina Tipicidade subjetiva o Dolo o Não há previsão culposa Consumação o Crime formal → se consuma com a importação exportação da mercadoria proibida, mesmo que a mercadoria não chegue ao destino, por meios ocultos quando houver a transposição da fronteira. Tentativa o Quando há a preparação para a saída da mercadoria do território, mas não se consuma por vontade alheia do agente. Ação penal: Pública incondicionada Competência: Justiça Federal – Súmula 151, STJ Crimes contra a Administração Pública em geral 2. Crimes contra a Administração da Justiça 1 Concurso de crimes Comentado [AL1]: Exceção a teoria monista Princípio da insignificância o Não cabe conforme a Súmula 599, STJ o Exceção: medicamento não autorizado para uso próprio, em pequena quantidade Princípio da especialidade o Importar drogas – permanece o trafico de drogas do Art. 33 + Art. 40, I, da Lei 11.343/06; o Importação/exportação ilegal de arma de fogo – permanece o crime previsto no Art. 18 da Lei 10.826/03; CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA A) 339, CP → Redação Anterior Bem jurídico tutelado o Administração da Justiça o Proteger a honra da pessoa ofendida Crime complexo? Não o É crime progressivo Desde o inicio o agente quer praticar o crime + grave Passagem obrigatória → 129, CP (LC) (138, CP) Crime + grave → 121, CP (339, CP) Calunia qualificada = 339, CP Sujeitos do crime o Qualquer pessoa, geralmente o particular o Funcionário público, advogado??? Sim em tese. o Se o crime falsamente imputado depender de queixa ou representação?? Somente a vítima ou seu representante legal poderão cometer o crime em questão. Tipicidade objetiva o Elemento do tipo “alguém” → DEVE SER PESSOA CERTA Se não imputar alguém a pratica de crime → 340, CP o A imputação deve ser falsa Fato criminoso verdadeiro, mas não sabe quem praticou Fato criminoso inexistente, mas, é atribuído crime que não ocorreu Fato criminoso verdadeiro, atribuição de conduta + grave o Rol de imputação Crime Contravenção penal → causa de diminuição da pena o Dar causa a instauração: Investigação policial Necessidade de IP o Doutrina majoritária – Não o Nucci – necessita Processo judicial Qualquer justiça Investigação administrativa Qualquer investigação de caráter administrativo Cabe também no âmbito da OAB o Pratica de crime de contravenção penal Infração administrativa → que gerar processo → Art. 19, da Lei 8.429/92 Tipicidade subjetiva o Dolo direto → certeza que a pessoa não cometeu o crime Duvida → Art. 339, CP Posição minoritária – dolo eventual Comentado [AL2]: Princípio da consunção Comentado [AL3]: Promotor/ delegado/ juiz – observar o Art. 30 da Lei 13.869/19 Comentado [AL4]: Melhor afastar por atipicidade da conduta o Dolo subsequente → imputar a pratica de um crime ou contravenção penal, acreditando que é verdade e durante a investigação é comprovada a inocência do sujeito Não há crime, somente praticado por ação – Heleno Fragoso Há crime – agente assume a posição de garantidor (omissão imprópria) – Rogerio Greco Crime formal/material Consumação: com a instauração da investigação policial, de processo judicial e investigação administrativa, Investigação civil ou improbidade contra alguém Tentativa ???→ sim Questões especiais o Autodefesa em inquérito ou processo judicial Acusar outra pessoa Abrangido pela ampla defesa o Denúncia contra morto Não há disposição legal na lei o Nidal → responde IP/AP → Absolvido o Necessidade do desfecho do procedimento ou ação originários Posição majoritária → sim, a apuração da inocência evita o conflito de decisões Posição minoritária → não, pois a denunciação caluniosa é crime autônomo, e não depende do principal. o Principio da especialidade Art. 30 da Lei 13.869/19 Art. 19 da Lei 12.850/13 Art. 19 da Lei 8.429/92 Art. 343 do CPM Art. 326-A, CE B) 340, CP → COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU CONTRAVENÇÃO Ação nuclear o Provocar o Ação da autoridade pública o Não há pessoa determinada o Não há a incidência do art. 340, CP quando o crime ferir o mesmo patrimônio o Se forem patrimônio jurídicos diferentes haverá a existência do art. 340, CP Elemento subjetivo o Dolo direto o Duvida afasta o crime o Fim especial de agir??? Não há fim especial de agir Crime formal – não exige o resultado naturalístico Consumação e tentativa o Consumação: momento em que a autoridade pratica alguma ação no sentido de elucidar o fato criminoso o Tentativa??? Sim Questões especiais o Crime meio para crime fim Dar sumiço no carro para cometer estelionato contra a seguradora Lesionar-se para ter direito de parte do seguro de vida. C) 342, CP → FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA Bem jurídico tutelado: Administração da justiça Crime comum → qualquer pessoa Próprio → qualquer espécie Comentado [AL5]: Não é punível a omissão Comentado [AL6]: Permanece essa para a maioria da doutrina Comentado [AL7]: Art. 13, §2º, CP Comentado [AL8]: Porque gera um prejuízo ao inocente Comentado [AL9]: Tem que haver a devida instauração do procedimento investigatório Comentado [AL10]: arquivado Comentado [AL11]: princípio da consunção Mão-própria →execução pessoal da conduta/infungível Sujeitos do crime o Testemunha X informante Informante Não, pois não é obrigado a dizer a verdade (Info 432, STJ) Pode incorrer no 342, CP Proibidas de depor (207, CP) Confidentes necessários Desobrigados – sim Violação de segredo profissional – art. 154, CP o Vítima ou ofendido Não, mas pode responder pelo Art. 339, CP Tipo penal o Tipo misto alternativo Princípio da alternatividade Crime de ação penal múltipla o Fazer afirmação falsa – declarar a ocorrência de fato inverídico o Negar a verdade – ciência da verdade, mas, nega que sabe o Calar a verdade – também é uma verdade negativa A conduta do agente deve recair nos seguintes procedimentos judiciais o Processo judicial Cível, trabalhista, criminal Súmula 165, STJ – Processo Trabalhista → Justiça Federal o IP o PAD o Juízo arbitral – 9.307/96 o CPI??? Não Art. 4º da Lei 1.579/52 Sustenta a doutrina que o falso testemunho deve recair sobre fato juridicamente relevante Testemunha ameaçada de morte??? o Não há crime, coação moral irresistível art. 22, CP Exclusão da culpabilidade Quem coagiu – Art. 344, CP Mentir sobre a qualificação pessoal o Para Mirabete → Não o Para Magalhães Noronha → Sim Dolo Teoria objetiva X subjetiva o Teoria objetiva: só há crime quando o depoimento simplesmente não corresponde ao que de fato aconteceu o Teoriasubjetiva (adotada): há crime quando o não há correspondência entre o depoimento e aquilo que a testemunha ou perito percebeu sentiu, ou ouviu Crime formal Se consuma com o encerramento do depoimento E na falsa perícia? Com a entrega do laudo Tentativa??? Se o depoimento é prestado por escrito, admite-se Retratação – tem que ocorrer até a sentença do processo original (Art.342, §2º, CP) o No júri → até o plenário Causa de aumento da pena → Art.342, §1º, CP o Recebeu, mas não alterou →Art. 317, CP Quebra da teoria monista o Art. 343, CP Crimes de mão própria o Não admite coautoria, mas sim participação o Exceção: advogado que orienta a testemunha a mentir, ele é coautor
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