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ACESSIB_EMAGcurso-4484-aula-09-v1

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Aula 09
Tecnologia da Informação p/ TCE-RS (Parte II)
Professor: Diego Carvalho
00727860003 - Daniel Guimarães
Tecnologia da Informação para TCE/RS 
Curso de Teoria e Exercícios 
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SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
1. Acessibilidade 02 
2. e-MAG 08 
2.1. Sobre as Versões 10 
2.2. Como é o Acesso? 11 
2.3. Passos para um Sítio Acessível 14 
2.4. Segmentos do e-MAG 17 
2.5. Recomendações do e-MAG 18 
2.6. Elementos de Padronizados de Acessibilidade 34 
Questões Discursivas 58 
Fui bem? Fui mal? Mais ou menos? 59 
Lista de Exercícios Comentados 60 
Gabarito 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métricas e estimativas de software. APF - análise por pontos de função. COCOMO – Construtive Cost Model. Contratação de bens 
e serviços de TIC: Noções da contratação de bens e serviços de TIC. IN MPOG nº 04/2010. Elaboração de projetos básicos para 
contratação de bens e serviços de TIC. Acompanhamento de contratos de TIC. Engenharia de Software: Conceitos gerais. 
Ferramentas CASE. Ciclo de vida de software. Fases: Requisitos, Análise, Projeto, Testes e Implementação. Análise e Projeto 
Orientado a objetos com UML. Análise de requisitos funcionais e não-funcionais. Modelagem orientada a objeto. Processos de 
software: Norma ISO/IEC 12.207. Metodologias ágeis: SCRUM, XP, FDD, MDA – Model Driven Architecture e MDD – Model Driven 
Development. Arquitetura de aplicações para ambiente web: Servidor de aplicações. Servidor Web. Ambientes Internet, Extranet, 
Intranet e Portal - finalidades, características físicas e lógicas, aplicações e serviços. Servidor de Banco de Dados. Arquitetura de 
software: arquitetura 3 camadas, modelo MVC. Soluções de Integração: Service-Oriented Architecture (SOA) e Web services. 
Modelagem de Processos de Negócio: Conceitos básicos. Identificação e delimitação de processos de negócio. Modelagem de 
processos em UML: notação, artefatos e atividades. IBM – Rational Unified Process: Conceitos. Fases: concepção, elaboração, 
construção e transição. Disciplinas: modelagem de negócio, requisitos, análise e projeto orientados a objetos, implementação, teste, 
distribuição, gerenciamento de configuração e mudanças, gerenciamento de projeto, gerenciamento de ambiente. Melhores 
práticas: desenvolvimento interativo, gerência de requisitos, arquitetura com base em componentes, modelagem visual utilizando 
UML, verificação contínua da qualidade, gerenciamento de mudanças. Modelo de acessibilidade proposto pelo Governo Eletrônico 
Brasileiro (e-MAG). Estruturas de dados: listas, pilhas, filas, árvores; métodos de ordenação, pesquisa e hashing, estrutura de 
arquivos; Paradigmas de programação; programação orientada a objetos; compiladores e interpretadores. Programação avançada 
em Java: JEE (JSP/Servlets, EJB, JNDI, JDBC), JavaBeans, Struts2, Hibernate, Web Services, testes de unidade com JUnit, Ant, padrões 
de projeto JEE. Desenvolvimento de sistemas Web: HTML, AJAX, XML, Web Services, CSS, JavaScript, DHTML. 
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 1. ACESSIBILIDADE 
 
 
 
De acordo com o Decreto Federal nº 5.296/2004, em seu Artigo 8º, I: 
 
I – acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total 
ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, 
dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação 
e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade 
reduzida; 
 
Para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, a acessibilidade possibilita 
uma vida independente e com participação plena em todos os seus aspectos; e para 
todas as pessoas, em diferentes contextos, pode proporcionar maior conforto, 
facilidade de uso, rapidez, satisfação, segurança e eficiência. No entanto, há outro 
conceito importante: Acessibilidade na Web. 
 
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Acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem usar a web. 
Mais especificamente, a acessibilidade na web significa que pessoas com 
deficiência podem perceber, entender, navegar, interagir e contribuir para a 
web. E mais. Ela também beneficia outras pessoas, incluindo pessoas idosas 
com capacidades em mudança devido ao envelhecimento. 
 
Se for aplicada a definição geral de acessibilidade ao ambiente específico da web, 
pode-se dizer que se trata da possibilidade e da condição de alcance, percepção e 
entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e 
autonomia, dos sítios da web, levando em conta a importância, a abrangência, 
universalidade, reciprocidade1, multiplicidade e diversidade de fatores da web. 
 
Quando se pensa em acessibilidade na web, é natural associá-la com 
responsabilidade social, melhoria da imagem das empresas/instituições e a 
disponibilização democrática de serviços, produtos e informações para as pessoas 
com deficiência. Sítios verdadeiramente acessíveis permitem que pessoas com 
deficiência possam usufruir de todas as informações e serviços disponíveis na web. 
 
Vamos ver alguns exemplos práticos: a mulher cega, utilizando um leitor de telas, 
pode pesquisar a restituição de imposto de renda no sítio da Receita Federal; um 
homem cego e sem braços pode procurar sua ex-professora em um sistema de 
busca utilizando um programa de reconhecimento de voz para entrar comandos 
no computador e receber retorno a partir do leitor de telas. 
 
Um homem com paralisia cerebral, com grandes dificuldades motoras e que só 
utiliza um dedo para teclar, pode atualizar seu perfil em uma rede social; uma jovem 
tetraplégica, utilizando apenas um ponteiro na cabeça, pode procurar informações 
sobre células-tronco em sítios especializados; uma mulher com deficiência 
intelectual pode fazer exercícios pela web para melhorar sua comunicação; 
 
Vamos fazer uma analogia com o mundo físico? Olha só... a maioria dos shoppings 
centers utiliza portas que abrem automaticamente quando as pessoas se 
aproximam. Isso possibilita que cadeirantes, pessoas com deficiência motora, idosos 
e mães com carrinhos de bebê entrem com facilidade no local, sem necessitarem 
do auxílio de terceiros. 
 
Essa característica acaba por facilitar a entrada e a saída do shopping a todas as 
pessoas, com e sem deficiência, nos mais diferentes contextos. No mundo digital, 
 
1 Acessibilidade na Web significa que "pessoas com deficiência podem perceber, compreender, navegar e 
interagir com a web e podem também contribuir com a web". 
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isso também funciona, pois, quando facilitamos o acesso e o uso para pessoas com 
deficiência e mobilidade reduzida, todos, de algum modo, acabam sendo 
beneficiados. 
 
Por exemplo, para se tornar acessível para pessoas com baixa visão, um hiperlink 
precisa apresentar bom contraste entre a cor do texto e o respectivo fundo, ter 
aparência clara de um hiperlink, destacar-se dos outros textos e hiperlinks, ter uma 
boa área para o clique/toque, fazer sentido quando lido fora de contexto e informar 
claramente seu destino, facilitando o acesso de todas as pessoas. 
 
As Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG) 2.0 definem a 
forma como tornaro conteúdo da Web mais acessível a pessoas com incapacidades. 
As diretrizes e os critérios de sucesso estão organizados em torno de quatro 
princípios, que apresentam a informação básica para um utilizador aceder e utilizar 
os conteúdos da Web. Um utilizador da Web tem de dispor de conteúdo que seja: 
 
 Perceptível: A informação e os componentes da interface de utilizador têm 
de ser apresentados aos utilizadores de formas perceptíveis. Isto significa que 
os utilizadores têm de ser capazes de compreender a informação 
apresentada (tem de estar visível a todos os seus sentidos). 
 
 Operável: Os componentes da interface de utilizador e a navegação têm de 
ser operáveis. Isto significa que os utilizadores têm de ser capazes de 
funcionar com a interface (a interface não pode requerer uma interação que 
um utilizador não possa executar). 
 
 Compreensível: A informação e a operação da interface de utilizador têm de 
ser compreensíveis, i.e., utilizadores têm de ser capazes de compreender a 
informação e o modo de funcionamento da interface (os conteúdos ou o 
funcionamento não podem ir para além da sua compreensão). 
 
 Robusto: O conteúdo tem de ser suficientemente robusto para ser 
interpretado, com precisão, por uma grande variedade de agentes de 
utilizador, incluindo tecnologias de apoio. Usuários devem ser capazes de 
acessar o conteúdo conforme as tecnologias evoluem. 
 
Se algum destes princípios não for verdadeiro, os utilizadores com incapacidades 
não serão capazes de utilizar a Web. 
 
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 (FCC - 2013 - -SP - Agente de Defensoria - Analista de Sistemas) O W3C 
(World Wide Web Consortium) tem uma publicação denominada Web Content 
Accessibility Guidelines (WCAG) 2.0, na qual são estabelecidas linhas mestras, 
com o propósito de melhorar a acessibilidade às páginas Web. Essa publicação 
define 4 princípios básicos que devem ser seguidos. Segundo esses princípios, 
uma página Web deve ser: 
 
a) memorizável, temporizada, intuitiva e operável. 
b) intuitiva, integrável, adaptativa e proporcional. 
c) perceptível, operável, compreensível e robusta. 
d) compreensível, adaptativa, proporcional e memorizável. 
e) proporcional, temorizada, robusta e memorizável. 
 
Comentários: 
 
Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE - 2010 - MPU - Analista de Informática - Perito A W3C define quatro 
princípios que constituem a base da acessibilidade na Web: perceptível, operável, 
compreensível e robusto. 
 
Comentários: 
 
Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta. 
 
Gabarito: C 
 
 (FUMARC - 2012 – TJ/MG - Analista de Informática) São princípios do Web 
Content Accessibility Guidelines 2.0, EXCETO: 
 
a) Perceptível. 
b) Operável. 
c) Compreensível. 
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d) Compatível. 
 
Comentários: 
 
Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta, logo não existe 
Compatível. 
 
Gabarito: D 
 
 (FCC - 2012 - TRE- - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas Analise o 
texto: 
 
A Web é, fundamentalmente, projetada para funcionar para todas as pessoas, 
independentemente do hardware, software, língua, cultura, localização, ou 
capacidade física ou mental do usuário. Quando a Web atende a esse objetivo, é 
acessível a pessoas com deficiência auditiva, de movimento, visão etc. A W3C 
publica um documento padrão destinado, entre outros, a desenvolvedores Web, 
que explica como tornar o conteúdo Web mais acessível à pessoas com deficiência. 
A versão 2.0 desse documento tem 12 diretrizes que estão organizadas em quatro 
princípios: perceivable, operable, understandable e robust. 
 
O documento citado no texto é o: 
 
a) Web Accessibility Initiative (WAI). 
b) Accessible Rich Internet Applications (WAI-ARIA). 
c) Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). 
d) Authoring Tool Accessibility Guidelines (ATAG). 
e) User Agent Accessibility Guidelines (UAAG). 
 
Comentários: 
 
Trata-se da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines). 
 
Gabarito: C 
 
 (FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judiciário - Analista de Sistemas Suporte A W3C 
publica documentos que definem as tecnologias web. Estes documentos seguem 
um processo destinado a promover o consenso, justiça, responsabilidade pública 
e qualidade. No final deste processo, a W3C publica recomendações, que são 
consideradas como padrões web. A recomendação que apresenta as diretrizes 
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que explicam como tornar o conteúdo Web acessível a pessoas com deficiência 
é a: 
 
a) Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). 
b) Web Accessibility Initiative (WAI). 
c) Authoring Tool Accessibility Guidelines (ATAG). 
d) User Agent Accessibility Guidelines(WAG). 
e) WebCGM. 
 
Comentários: 
 
Trata-se da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines). 
 
Gabarito: A 
 
ACERTEI ERREI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2. E-MAG 
 
Professor, o que significa a sigla e-MAG? Significa Modelo de Acessibilidade em 
Governo Eletrônico. Ok, mas o que é isso? Bem, a definição oficial de e-MAG é: 
 
O Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) consiste em um 
conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de 
acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma 
padronizada e de fácil implementação. 
 
Ok, mas dá para explicar melhor? Sim! O e-MAG é um documento que regula como 
os sites e portais do governo devem ser feitos da forma mais acessível e padronizada 
possível. Ok, está começando a ficar mais claro. Então o e-MAG faz recomendações 
sobre como fazer sites e portais acessíveis para a maior quantidade de pessoas, não 
importando suas limitações físicas? Sim! 
 
Querem um exemplo? A ANCINE (Agência Nacional 
de Cinema) possui em seu portal uma lista com 
todos os filmes brasileiros que estão em cartaz no 
momento. Agora, imaginem um deficiente auditivo 
que deseja visualizar o trailer de um filme específico. 
Mesmo o filme sendo brasileiro, o e-MAG 
recomenda que haja legendas em português para 
que o trailer seja acessível ao deficiente auditivo. 
Nenhum cidadão, portador de necessidades 
especiais ou não, deve ficar à margem do acesso às 
informações e aos serviços disponibilizados nos 
sítios e portais do governo brasileiro. Portanto, as 
palavras-chave são Inclusão Social e Acessibilidade 
(Isso pode ser muito útil em uma prova discursiva)! 
 
O governo investe no uso adequado e coordenado da tecnologia porque 
compreende a inclusão digital como caminho para a inclusão social. A 
inacessibilidade de sítios eletrônicos exclui uma parcela significativa da população 
brasileira do acesso às informações veiculadas na internet. O governo brasileiro não 
pode aceitar tal situação. 
 
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O e-MAG tem o objetivo de garantir que o processo de acessibilidade dos sítiosdo 
governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada, de fácil implementação, 
coerente com as necessidades brasileiras e em conformidade com os padrões 
internacionais. Galera, não adiantaria fazer algo utópico ou fora da realidade 
brasileira, no entanto é importante estar em harmonia com padrões internacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2.1 SOBRE AS VERSÕES 
 
O e-MAG foi desenvolvido em 2004 baseado no estudo de 14 normas existentes em 
outros países acerca de acessibilidade digital. A primeira versão foi lançada em 2005 
e em 2007, a Portaria nº 3, institucionalizou o eMAG no âmbito do Sistema de 
Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP2, tornando sua 
observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro. 
 
As versões 1.4 e 2.0 eram divididas em dois documentos: Visão do Cidadão e Cartilha 
Técnica. Essa divisão apresentou alguns inconvenientes durante o processo de 
disseminação do Modelo, como a dificuldade das pessoas entenderem as áreas da 
Visão do Cidadão e seu relacionamento com a aplicação efetiva da acessibilidade – 
essa divisão foi descartada na versão posterior. 
 
A versão 3.0 apoiou-se na WCAG 2.0, no entanto foi desenvolvido e pensado para 
as necessidades locais, visando atender as prioridades brasileiras, retirando a 
separação entre visão técnica e visão do cidadão. No eMAG 3.0 foi incluída a seção 
“Padronização de acessibilidade nas páginas do governo federal”, com o intuito de 
padronizar elementos de acessibilidade de todos os sítios e portais do governo. 
 
A versão 3.1 do eMAG apresenta melhorias no conteúdo do texto para torná-lo mais 
compreensível. O quarto capítulo mudou sua nomenclatura de “Padrões de 
acessibilidade digital no Governo Federal” para “Elementos padronizados de 
acessibilidade digital no Governo Federal”. A quantidade de itens também foi 
alterada, eram 7 e agora são 5. No entanto, ainda há 45 recomendações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal, pertencentes à Administração Direta, Autárquica e 
Fundacional. Outros órgãos podem aderir voluntariamente. 
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 COMO É O ACESSO? 
 
O e-MAG declara que, algumas vezes, a deficiência não é grave o suficiente a ponto 
de se tornar uma barreira à utilização do computador. Entretanto, na maioria das 
páginas web, pessoas cegas, com deficiência auditiva, com dificuldade em utilizar o 
mouse, etc, encontram inúmeras barreiras de acessibilidade que dificultam ou 
impossibilitam o acesso aos seus conteúdos. 
 
 
 
Com relação ao computador, as principais situações vivenciadas por usuários com 
deficiência são: 
 
 Acesso ao computador sem mouse: por aqueles com deficiência visual, 
dificuldade de controle dos movimentos, paralisia ou amputação de um membro 
superior. Para essas pessoas, a acessibilidade por mouse é impossível ou limitada. 
 
 Acesso ao computador sem teclado: por aqueles com amputações, grandes 
limitações de movimentos ou falta de força nos membros superiores. Para essas 
pessoas, a acessibilidade por meio do teclado é impossível ou limitada. 
 
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 Acesso ao computador sem monitor: por aqueles com deficiência visual. Para 
essas pessoas, a acessibilidade por meio do monitor ou dispositivos com ecrãs é 
impossível ou limitada. 
 
 Acesso ao computador sem áudio: por aqueles com deficiência auditiva. Para 
essas pessoas, a acessibilidade por meio de sistemas de áudio é impossível ou 
limitada. 
 
Essas são as principais situações de dificuldade de acesso, no entanto não são as 
únicas situações que devem ser consideradas quando se pensa em acessibilidade 
para todas as pessoas. Há diversos outros tipos de limitações relacionadas à: 
memória, à resolução de problemas, à atenção, à compreensão verbal, à leitura e 
linguística, à compreensão matemática e visual, entre outras. 
 
O e-MAG cita, por exemplo, uma pessoa com dislexia. Ela pode apresentar 
dificuldade de leitura de uma página devido a um design inadequado. Portanto, um 
sítio desenvolvido considerando a acessibilidade deve englobar diferentes níveis de 
escolaridade, idade, experiência com computador, bem como ser compatível com 
as diversas tecnologias utilizadas para acessar uma página Web. 
 
Ok, professor! Mas agora que eu parei para pensar: como essas pessoas conseguem 
utilizar o computador diante de tantas limitações? Bem, um dos maiores aliados das 
pessoas com deficiência são os recursos de Tecnologia Assistiva. Eles auxiliam na 
realização de tarefas antes muito difíceis de realizar, oferecendo qualidade de vida, 
autonomia e independência. 
 
Atualmente, há uma grande quantidade de recursos e ferramentas de Tecnologia 
Assistiva. Uma pessoa com movimentos limitados das mãos pode utilizar um teclado 
adaptado que contém teclas maiores ou um mouse especial para operar o 
computador. Já pessoas com baixa visão podem utilizar ampliadores de tela, 
enquanto usuários cegos podem utilizar softwares leitores de tela. 
 
Importante: os recursos de 
tecnologia assistiva, por si só, 
garantem o acesso ao conteúdo de 
uma página Web? NÃO! Para que 
os recursos de tecnologia assistiva 
possam garantir esse acesso, é 
necessário que a página tenha sido desenvolvida de acordo com os Padrões Web 
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(Web Standards). Além disso, é necessário que as recomendações de acessibilidade 
sejam seguidas. Professor, que recomendações? Veremos mais à frente! :) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2.2 PASSOS PARA UM SÍTIO ACESSÍVEL 
 
O e-MAG diz que a Acessibilidade Web refere-se a garantir acesso facilitado a 
qualquer pessoa, independente das condições físicas, dos meios técnicos ou 
dispositivos utilizados. Porém, ela depende de diversos fatores, tanto de 
desenvolvimento quanto de interação com o conteúdo. São três passos para 
desenvolver um sítio acessível: 
 
 
 
 
Primeiro passo: Seguir os Padrões Web 
 
Para se criar um ambiente online efetivamente acessível, é necessário 
que o código esteja dentro dos Padrões Web. Quem define os Padrões 
Web internacionais? A W3C! Professor, mas o que é W3C? É a World Wide 
Web Consortium! Você já deve ter acessado algum sítio com selos 
parecidos com esses da imagem ao lado. Eles indicam que a página foi 
desenvolvida seguindo os padrões específicos da W3C. 
 
Web Standards possibilitam melhores práticas no desenvolvimento de páginas web. 
Uma página desenvolvida seguindo esses padrões deve estar em conformidade 
com as normas HTML, XML, XHTML e CSS – seguindo as regras de formatação 
sintática. Ademais, é essencial que o código seja semanticamente correto, i.e., que 
cada elemento tenha um significado e um propósito apropriado.Professor, mas por que tem que haver essa conformidade com os Padrões Web? Ora, 
porque isso permite que qualquer sistema de acesso à informação interprete os 
dados adequadamente e da mesma for , seja por meio de navegadores, leitores 
de tela, dispositivos móveis (celulares, tablets, etc) ou agentes de software 
(mecanismos de busca ou ferramentas de captura de conteúdo). 
 
Páginas que não possuem um código de acordo com W3C apresentam 
comportamento imprevisível e, por vezes, impedem ou dificultam o acesso. 
 
Segundo passo: Diretrizes ou Recomendações de Acessibilidade 
 
1. Seguir os Padrões Web; 
2. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade; 
3. Realizar a avaliação de acessibilidade. 
 
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Esse segundo passo é muito simples! Seguir os Web Standards permite um acesso 
padronizado por meio de diversos dispositivos, ferramentas e recursos. No entanto, 
isso não implica – por si só – em acessibilidade para pessoas com necessidades 
especiais. Para tanto, é necessário seguir um conjunto de diretrizes ou 
recomendações de acessibilidade para tornar o conteúdo acessível. 
 
Mas para quem vale essas recomendações? Para os criadores de conteúdo web, i.e., 
autores de páginas, criadores de sítios, programadores de ferramentas, etc. Um dos 
documentos mais importantes nessa área é a WCAG, contendo as recomendações 
e diretrizes de acessibilidade para web. Que outro documento também faz 
recomendações de acessibilidade? Ora, o e-MAG! :) 
 
Terceiro passo: Avaliação de Acessibilidade 
 
Ok, seguimos todos os Padrões Web e todas as Recomendações de Acessibilidade, 
mas como vamos verificar se realmente funciona? Bem, testando! Inicialmente, faz-
se uma validação automática (oferecida pelo próprio W3C) para verificar a 
adequabilidade aos Padrões Web. Após isso, faz-se outra validação automática (por 
meio de softwares ou serviços online especializados). 
 
Essa última tem o objetivo de determinar se um sítio respeitou ou não as 
recomendações de acessibilidade, gerando um relatório de erros. Mas será que 
validadores automáticos, por si só, conseguem verificar se um sítio está ou não 
acessível? Não! Para uma avaliação efetiva, é necessária uma posterior validação 
manual com usuários não portadores de necessidades especiais. 
 
Galera, muitos aspectos requerem um julgamento humano, mais subjetivo ou 
abstrato. Como assim, professor? Um validador automático consegue detectar se 
uma imagem do sítio possui uma autodescrição, entretanto somente um usuário, 
por exemplo, poderá verificar se a descrição da imagem relatava é exatamente o 
que ela apresenta. 
 
Professor, agora acabou? Ainda não! Após a validação manual com usuários não 
portadores de necessidades especiais, é necessária uma validação com os próprios 
portadores de necessidades especiais. Ele poderá dizer se um sítio está realmente 
acessível, compreensível e com boa usabilidade e, não, simplesmente tecnicamente 
acessível. 
 
Recomendam-se cinco passos para avaliação de acessibilidade um sítio na web: 
primeiro, validar os códigos do conteúdo HTML e das folhas de estilo; segundo, 
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verificar o fluxo de leitura da página; terceiro, realizar a validação automática de 
acessibilidade usando ASES e outros avaliadores; quarto, realizar a validação 
manual; quinto, testar com usuários reais. 
 
 
 
A promoção da acessibilidade é um processo contínuo, recomenda-se que testes 
sejam realizados, de forma pontual, a cada alteração de conteúdo e validações 
globais em espaços determinados de tempo. É altamente recomendável que se 
valide o sítio todo quando for feita a atualização do Sistema de Gestão de Conteúdo 
ou mudança de desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2.3 SEGMENTOS DO E- 
 
Os padrões de acessibilidade compreendem recomendações ou diretrizes que 
visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas, independente da 
ferramenta utilizada (navegadores Web para computadores de mesa, laptops, 
telefones celulares, ou navegador por voz) e de certas limitações de ordem técnicas, 
como, por exemplo, uma conexão lenta, a falta de recursos de mídia, etc. 
 
Por se tratar de recomendações para páginas de governo, todas as recomendações 
necessárias para determinada situação devem ser seguidas. O e-MAG não divide 
recomendações de acessibilidade em níveis de prioridade, já que todas elas 
possuem sua importância para alcançar a acessibilidade. Dessa forma, as 
recomendações se classificam em: 
 
 Marcação 09 Recomendações 
 Comportamento (DOM) 07 Recomendações 
 Conteúdo ou Informação 12 Recomendações 
 Apresentação ou Design 04 Recomendações 
 Multimídia 05 Recomendações 
 Formulário 08 Recomendações 
 
Vocês podem estar falando: mais uma coisa para decorar! Bem, vou mostrar para 
vocês como decorei isso! Se não ajudá-los, também não atrapalha. 
 
MARCONDES COMPROU A FÓRMULA 1 
 
 
 
Mar = Marcação; Com = Conteúdo; Des = Design; Comp = Comportamento; For = 
Formulário; e Mul = Multimídia (Coloquei Marcondes no Google e apareceu o 
Falcão – descobri que é o primeiro nome dele ;D). 
 
 
 
 
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 2.4 RECOMENDAÇÕES DO E- 
 
 
 
 
1 – Respeitar os Padrões Web: 
 
Padrões Web são recomendações do W3C, as quais são destinadas a orientar os 
desenvolvedores para o uso de boas práticas que tornam a web acessível para 
todos, permitindo assim que os desenvolvedores criem experiências ricas, 
alimentadas por um vasto armazenamento de dados, os quais estão disponíveis 
para qualquer dispositivo e compatíveis com atuais e futuros agentes de usuário. 
 
Quando tratamos de acessibilidade as principais recomendações são as de Web 
Design e Aplicações, que referem-se aos padrões para o desenvolvimento de 
páginas Web, incluindo HTML5 CSS, SVG, Ajax, e outras tecnologias para Aplicações 
Web (WebApps), assim como o padrão internacional de acessibilidade WCAG, 
internacionalização e dispositivos móveis. 
 
Outro ponto importante no respeito aos Padrões Web é a separação de camadas. 
As camadas lógicas deverão ser separadas, de acordo com o objetivo para o qual 
elas foram desenvolvidas. Assim, para a camada de conteúdo devem ser utilizadas 
HTML e xHTML. Para a camada de apresentação, utilizam-se as folhas de estilo CSS. 
Já para a camada de comportamento, são utilizadas Javascript e DOM. 
 
 
RECOMENDAÇÕES DE MARCAÇÃO 
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– Organizar o código HTML de forma lógica e semântica: 
 
Deve-se apresentar os elementos em uma ordem compreensível e correspondendo 
ao conteúdo desejado. Assim, a marcação semântica adequada deve ser utilizada 
para designar os cabeçalhos (h1, h2, h3), as listas (ul, ol, dl), texto enfatizado (strong), 
marcação de código (code), marcação de abreviaturas (abbr), marcação de citações 
longas (blockquote), etc. 
 
Dessa forma, as páginas poderãoser apresentadas e compreendidas sem recursos 
de estilização, tal como as folhas de estilo. Além disso, o código semanticamente 
correto é muito importante para usuários com deficiência visual, pois os leitores de 
tela descrevem primeiro o tipo de elemento e depois realizam a leitura do conteúdo 
que está dentro desse elemento. 
 
1.3 – Utilizar corretamente os níveis de cabeçalho: 
 
Os níveis de cabeçalho (elementos HTML H1 a H6) devem ser utilizados de forma 
hierárquica, pois organizam a ordem de importância e subordinação dos conteúdos, 
facilitando a leitura e compreensão. Além disso, muitos leitores de tela utilizam a 
hierarquia de cabeçalhos como uma forma de navegação na página, pulando de 
um para outro, agilizando, assim, a navegação. 
 
Conceitualmente, existem seis níveis de títulos, sendo o H1 o mais alto, ou seja, 
deverá corresponder ao conteúdo principal da página, assim recomendável que 
toda página tenha apenas um H1. Já os níveis do H2 ao H6 poderão ser utilizados 
mais de uma vez na página, mas sem excesso e com lógica textual, obedecendo 
uma hierarquia. 
 
– Ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação: 
 
Deve-se criar o código HTML com uma sequência lógica de leitura para percorrer 
links, controles de formulários e objetos. Essa sequência é determinada pela ordem 
que se encontra no código HTML. Recomenda-se disponibilizar bloco do conteúdo 
principal da página antes do bloco de menu, pois facilita o acesso por teclado sem 
a necessidade de navegar por todos os itens de menu antes de chegar ao conteúdo. 
 
Apesar de atalhos (como links e teclas) auxiliarem nesse sentido, alguns usuários não 
sabem e podem ser de difícil utilização para pessoas com deficiência motora. 
Algumas das formas não funcionam em interfaces mais simples, como o WebVox 
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do DOSVOX. Lembrando que ao utilizar CSS, visualmente, os blocos de menu e 
conteúdo podem ser dispostos em qualquer local da página. 
 
Em alguns casos, pode-se forçar a navegação via atributo tabindex. No entanto, se 
houver a necessidade de utilizar o tabindex, o mesmo deverá ser utilizado com a 
semântica correta e ser verificado manualmente se o fluxo fornecido é realmente o 
desejado. O uso do tabindex pode resultar em uma ordem e tabulação 
inconsistente. 
 
– Fornecer âncoras para ir direto a um bloco de conteúdo 
 
Devem ser fornecidas âncoras, disponíveis na barra de acessibilidade, que apontem 
para links relevantes presentes na mesma página. Assim, é possível ir ao bloco de 
conteúdo desejado. Os links devem ser colocados em lugares estratégicos da 
página, como no início e fim do conteúdo e início de fim do menu. É importante 
ressaltar que o primeiro link da página deve ser o de ir para o conteúdo. 
 
Para facilitar a utilização das âncoras, podem ser disponibilizados atalhos por 
teclado, utilizando o atributo accesskey nos links relevantes. Não pode haver 
repetição do mesmo accesskey em uma página. Para o governo federal são 
recomendados atalhos para o menu principal, para o conteúdo e para a caixa de 
pesquisa. 
 
– Não utilizar tabelas para diagramação: 
 
As tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para efeitos de 
disposição dos elementos na página. Para este fim, utilize as folhas de estilo. Essa é 
uma recomendação que cai muito em prova. 
 
– Separar links adjacentes: 
 
Links adjacentes devem ser separados por mais do que simples espaços, para que 
não fiquem confusos, em especial para usuários que utilizam leitor de tela3. Para 
isso, é recomendado o uso de listas, onde cada elemento dentro da lista é um link. 
As listas podem ser estilizadas visualmente com CSS para que os itens sejam 
mostrados da maneira desejada, como um ao lado do outro. 
 
 
 
3 Caso os links estejam no meio de um parágrafo de conteúdo texto, pode-se utilizar vírgulas, parênteses, 
colchetes, pipe, entre outros, para fazer a separação. 
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– Dividir as áreas de informação: 
 
Áreas de informação devem ser divididas em grupos fáceis de gerenciar. As divisões 
mais comuns são “topo”, “conteúdo”, “menu” e “rodapé”. Nas páginas internas deve-
se manter a mesma divisão para que o usuário se familiarize mais rapidamente com 
a estrutura do sítio, mas a página inicial pode ter uma divisão diferente das páginas 
internas, pois normalmente contém mais elementos. Vejam imagem a seguir! 
 
É importante que as diversas páginas de um sítio possuam um estilo de 
apresentação coerente e sistemático, mantendo-se um padrão de estrutura. Assim, 
elementos principais de navegação deverão ser mantidos na mesma posição em 
todas as páginas, com exceção da página inicial que, muitas vezes, apresenta uma 
estrutura diferenciada. 
 
 
 
– Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário: 
 
A decisão de utilizar-se de novas instâncias – por exemplo abas ou janelas – para 
acesso a páginas e serviços ou qualquer informação deve ser de escolha do usuário. 
Assim, não devem ser utilizados: 
 
 Pop-ups; 
 A abertura de novas abas ou janelas; 
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 O uso do atributo target=“_blank”; 
 Mudanças no controle do foco do teclado; 
 Entre outros elementos, que não tenham sido solicitadas pelo usuário. 
 
É muito importante que os links abram na guia (aba) janela atual de navegação, 
pois os usuários com deficiência visual podem ter dificuldade em identificar que uma 
nova janela foi aberta e podem ficar perdidos na navegação. Além disso, estando 
em uma nova janela, não conseguirão retornar à página anterior utilizando a opção 
voltar do navegador. 
 
Quando for realmente necessária a abertura de um link em nova janela, é 
recomendado que tal ação seja informada ao usuário no próprio texto do link. Dessa 
forma, permite-se ao usuário decidir se quer ou não sair da janela ou aba em que 
se encontra e, caso decida acessar o link, ele saberá que se trata de uma nova aba 
ou janela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1 – Disponibilizar todas as funções da página via teclado: 
 
Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se linguagens de script 
(javascript) devem ser programadas, primeiramente, para o uso com teclado. O foco 
não deverá estar bloqueado ou fixado em um elemento da página, para que o 
usuário possa mover-se pelo teclado por todos os elementos. Recomenda-se testar 
o resultado em diferentes navegadores para garantir que o evento seja acessível. 
 
2.2 – Garantir que os objetos programáveis sejam acessíveis: 
 
Deve-se garantir que scripts e conteúdos dinâmicos e outros elementos 
programáveis sejam acessíveis e que seja possível sua execução via navegação. 
Além de proporcionar o uso por teclado, estratégias devem ser adotadas para 
proporcionar o acesso a todos independente de seu dispositivo. A funcionalidade 
drag-an-drop pode ter como alternativa o uso dos atalhos de recortar e colar. 
 
2.3 – Não criar páginas com atualização automática periódica 
 
A atualização automática periódica – muito utilizadapor canais de notícias – é 
comumente realizada através do uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” 
do elemento meta no HEAD do documento. O problema é que tira do usuário sua 
autonomia em relação à escolha e podem confundir e desorientar os usuários, 
especialmente usuários que utilizam leitores de tela. 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES DE COMPORTAMENTO (DOM) 
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Como exemplo de uma boa prática, em uma interface Web para e-mail (Webmail), 
um desenvolvedor pode fornecer um botão ou link para buscar novos e-mails 
recebidos em vez de atualizar automaticamente. Em páginas onde o limite de 
tempo é absolutamente necessário, o usuário deverá ser informado que a página é 
ualizada automaticamente. 
 
2.4 – Não utilizar redirecionamento automático de páginas: 
 
Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar a uma nova página, como o 
uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” do elemento META. Ao invés 
disso, deve-se configurar o servidor para que o redirecionamento seja transparente 
para o usuário. 
 
2.5 – Fornecer alternativa para modificar limite de tempo: 
 
Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma tarefa deve haver a 
opção de desligar, ajustar ou prolongar esse limite. Essa recomendação não se 
aplica a eventos em que o limite de tempo é absolutamente necessário. Deve-se 
lembrar que, em ambos os casos, o limite de tempo deve ser informado. Por 
exemplo: limite de tempo para pagar algo pelo internet banking. 
 
2.6 – Não incluir situações com intermitência de tela: 
 
Não devem ser utilizados efeitos visuais piscantes, intermitentes ou cintilantes. Em 
pessoas com epilepsia fotosensitiva, o cintilar ou piscar pode desencadear um 
ataque epilético. A exigência dessa diretriz aplica-se também para propaganda de 
terceiros inserida na página. Exemplo: A imagem abaixo representa um elemento 
piscante, onde as intermitências ocorrem a cada 0,2 segundos. 
 
 
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2.7 – Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo: 
 
Conteúdos como slideshows (imagem abaixo), rolagens, movimentações em geral 
ou animações não devem ser disparadas automaticamente sem o controle do 
usuário, mesmo em propagandas na página. Ao usuário deve ser repassado o 
controle sobre essas movimentações. Além disso, o usuário deve ser capaz de parar 
e reiniciar conteúdos que se movem, sem exceção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1 – Identificar o idioma principal da página: 
 
Deve-se identificar o principal idioma utilizado nos documentos. A identificação é 
feita por meio do atributo lang do HTML e, para documentos XHTML, é utilizado o 
xml:lang. Esse atributo deve ser declarado em todas as páginas, pois além de auxiliar 
na acessibilidade do conteúdo, também permite melhor indexação pelos motores 
de busca. 
 
3.2 – Informar mudança de idioma no conteúdo: 
 
Se algum elemento de uma página possuir conteúdo em um idioma diferente do 
principal, este deverá estar identificado pelo atributo lang. Essa recomendação não 
se aplica para nomes próprios ou termos técnicos que sejam compreendidos no 
contexto. Portanto, palavras em inglês em uma página em português devem ser 
identificadas pelo atributo lang. 
 
3.3 – Oferecer um título descritivo e informativo à página: 
 
O título da página deve ser descritivo e informativo, devendo representar o 
conteúdo principal da página, já que essa informação será a primeira lida pelo leitor 
de tela, quando o usuário acessar a página. O título é informado pelo elemento 
TITLE, preferencialmente com apenas assunto principal da página e nome do sítio 
sem palavras extras, ou recursos estilísticos. 
 
3.4 – Informar o usuário sobre sua localização na página: 
 
Deverá ser fornecido um mecanismo que permita ao usuário orientar-se dentro de 
um conjunto de páginas, permitindo que ele saiba onde está no momento. Assim, 
poderá ser utilizado o recurso de “migalha de pão” (breadcrumbs), que são links 
navegáveis em forma de lista hierárquica os quais permitem que o usuário saiba 
qual o caminho percorrido até chegar à página em que se encontra no momento. 
 
 
 
3.5 – Descrever links clara e sucintamente: 
 
RECOMENDAÇÕES DE CONTEÚDO/INFORMAÇÃO 
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Deve-se identificar claramente o destino de cada link, informando, inclusive, se o 
link remete a outro sítio. Além disso, é preciso que o texto do link faça sentido 
mesmo quando isolado do contexto da página. É preciso tomar cuidado para não 
utilizar a mesma descrição para dois ou mais links que apontem para destinos 
diferentes e links que remetem ao mesmo destino devem ter a mesma descrição. 
 
3.6 – Fornecer alternativa em texto para as imagens do sítio: 
 
Deve ser fornecida uma descrição para as imagens da página, utilizando-se, para 
tanto o atributo alt. No caso de banners e outras imagens que reproduzam textos, 
o ideal é reproduzir o texto escrito. Descrever qualquer imagem, em geral, é algo 
bastante subjetivo e a descrição deve ser adaptada ao contexto em que a imagem 
se encontra. 
 
Apesar de não haver um limite de caracteres para o atributo alt, ele é utilizado para 
descrições sintéticas, em poucas palavras ou em uma frase curta. Para imagens mais 
complexas que exigem uma descrição mais detalhada, deve-se fornecer, além do 
alt, a descrição no próprio contexto ou um link para a descrição longa logo após a 
imagem. Deve ficar claro que o link remete para a descrição longa da imagem. 
 
3.7 – Utilizar mapas de imagem de forma acessível: 
 
Um mapa de imagens é uma imagem dividida em áreas selecionáveis definidas por 
elemento AREA. Cada área é um link para outra página Web ou outra seção da 
página atual. É um recurso em desuso, mas pode ser útil na acessibilidade de 
infográficos, por exemplo. Esse recurso não deve ser utilizado para menus ou 
seleção de regiões para serviços. 
 
3.8 – Disponibilizar documentos em formatos acessíveis: 
 
Os documentos devem ser disponibilizados preferencialmente em HTML. Também 
podem ser utilizados arquivos para download no formato ODF, tomando-se os 
cuidados para que sejam acessíveis. Se um arquivo for disponibilizado em PDF, 
deverá ser fornecida alternativa em HTML ou ODF (formato aberto de documento 
adotado pela e-PING que pode ser implementado em qualquer sistema). 
 
O ODF engloba formatos como: ODT (Open Data Text) para documentos de texto, 
ODS (Open Data Sheet) para planilhas eletrônicas, ODP (Open Data Presentation) 
para apresentações de slides, entre outros. Muitos softwares já utilizam esses 
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formatos, como é o caso do OpenOffice, BrOffice, Google Docs, Abiword e 
StarOffice. O Microsoft Office 2010 também inclui suporte para ODF. 
 
3.9 – Em tabelas, utilizar títulos e resumos de forma apropriada 
 
O título da tabela deve ser definido pelo elemento CAPTIONe deve ser o primeiro 
elemento utilizado após a declaração do elemento TABLE. Em casos de tabelas 
extensas, deve ser fornecido um resumo de seus dados através do atributo summary 
que deve ser declarado no elemento TABLE. Esses elementos auxiliam na melhoria 
da acessibilidade, principalmente para aqueles que utilizam leitores de tela. 
 
3.10 – Associar células de dados às células de cabeçalho 
 
Em tabelas de dados simples, o uso do elemento TH para os cabeçalhos e do 
elemento TD para as células de dados é essencial para torná-las acessíveis. Para 
incrementar a acessibilidade, recomenda-se utilizar THEAD, TBODY e TFOOT. O 
W3C sugere o TFOOT antes do TBODY dentro da definição TABLE para que o 
agente de usuário possa renderizar o rodapé antes de receber as linhas de dados. 
 
3.11 – Garantir a leitura e compreensão das informações: 
 
O texto de um sítio deve ser de fácil leitura e compreensão, não exigindo do usuário 
um nível de instrução mais avançado do que o ensino fundamental completo. 
Quando o texto exigir uma capacidade de leitura mais avançada, devem ser 
disponibilizadas informações suplementares que expliquem ou ilustrem o conteúdo 
principal, com o intuito de auxiliar a acessibilidade. 
 
3.12 – Disponibilizar uma explicação para siglas, abreviaturas e palavras incomuns: 
 
Recomenda-se que na primeira ocorrência de siglas, abreviaturas ou palavras 
incomuns (ambíguas, desconhecidas ou utilizadas de forma muito específica), deve 
ser disponibilizada sua explicação ou forma completa. Essa explicação pode estar 
expressa no próprio texto, pode estar presente em um glossário ou, então, através 
da utilização do elemento abbr, conforme exemplos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
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4.1 – Oferecer contraste mínimo entre plano de fundo e primeiro plano: 
 
As cores do plano de fundo e do primeiro plano deverão ser suficientemente 
contrastantes para que possam ser visualizadas, também, por pessoas com baixa 
visão, com cromodeficiências ou que utilizam monitores de vídeo monocromático. 
Não deverão ser utilizadas imagens atrás do texto (background), pois acabam por 
dificultar a leitura e desviar a atenção do usuário. 
 
4.2 – Não utilizar apenas cor ou outras características sensoriais para diferenciar 
elementos: 
 
A cor ou outras características sensoriais, como forma, tamanho, localização visual, 
orientação ou som não devem ser utilizadas como o único meio para transmitir 
informações, indicar uma ação, pedir uma resposta ao usuário ou distinguir um 
elemento visual. A imagem abaixo apresenta, à esquerda, sinais com a visão normal, 
e, à direita, os mesmos sinais vistos por quem tem daltonismo. 
 
 
 
4.3 – Permitir redimensionamento de texto sem perda de funcionalidade: 
 
A página deve continuar legível e funcional mesmo quando redimensionada para 
até 200%. É preciso garantir que mesmo redimensionada não ocorram 
sobreposições nem o aparecimento de uma barra horizontal. O leiaute deve 
adequar-se à resolução do dispositivo, já que, atualmente, não existe um padrão de 
resolução para computadores e é crescente utilização de dispositivos móveis. 
 
4.4 – Possibilitar que o elemento com foco seja visualmente evidente 
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A área que recebe o foco pelo teclado deve ser claramente marcada, devendo a 
área de seleção ser passível de ser clicada. Por padrão, links e elementos de 
formulário já apresentam a borda destacada ao receberem o foco do teclado. Essa 
borda pode ser modificada via CSS para melhorar o destaque, mas não deverá ser 
removida. Recomenda-se que a espessura mínima da borda seja de 2px. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – Fornecer alternativa para vídeo: 
 
Deve haver uma alternativa sonora ou textual para vídeos que não incluem faixas 
de áudio. Para vídeos que contêm áudio falado e no idioma natural da página, 
devem ser fornecidas legendas. A alternativa em texto é importante para usuários 
que não possuem equipamento de som, que desejam apenas realizar a leitura do 
material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia. 
 
5.2 – Fornecer alternativa para áudio: 
 
Áudio gravado deve possuir uma transcrição descritiva. Além de essencial para 
pessoas com deficiência auditiva, a alternativa em texto também é importante para 
usuários que não possuem equipamento de som, que desejam apenas realizar a 
leitura do material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia. 
Neste caso, também é desejável a alternativa em Libras. 
 
5.3 – Oferecer audiodescrição para vídeo pré-gravado: 
 
Vídeos que transmitem conteúdo visual que não está disponível na faixa de áudio 
devem possuir uma audiodescrição. A audiodescrição consiste na descrição clara e 
objetiva de todas as informações apresentadas de forma visual e que não fazem 
parte dos diálogos. Essas descrições são apresentadas nos espaços entre os diálogos 
e nas pausas entre as informações sonoras. 
 
5.4 – Fornecer controle de áudio para som: 
 
Deve ser fornecido um mecanismo para parar, pausar, silenciar ou ajustar o volume 
de qualquer som que se reproduza na página. Foi criado, no HTML5, o elemento 
AUDIO que é um padrão para reprodução de áudio e também deve receber 
controles de play, pause e stop. 
 
5.5 – Fornecer controle de animação: 
 
Para qualquer animação que inicie automaticamente na página devem ser 
fornecidos mecanismos para que o usuário possa pausar, parar ou ocultar tal 
animação. 
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6.1 – Fornecer alternativa em texto para os botões de imagem de formulários: 
 
Ao serem utilizados botões do tipo imagem (input type=”image”), que servem para 
o mesmo propósito do botão do tipo submit, deve ser fornecida uma descrição 
textual para o botão através do atributo alt. Já para outros tipos de botões (reset e 
button), é preciso substituir o botão pela imagem que se deseja utilizar através do 
CSS. Nesse caso, ele deve possuir um value descritivo. 
 
6.2 – Associar etiquetas aos seus campos: 
 
As etiquetas de texto (elemento LABEL) devem estar associadas aos seus campos 
(elementos INPUT, SELECT e TEXTAREA, à exceção do elemento BUTTON) 
correspondentes no formulário, através dos atributos for do label e id do input, os 
quais deverão ter o mesmo valor. 
 
6.3 – Estabelecer uma ordem lógica de navegação: 
 
Os elementos do formulário devem ser distribuídos corretamente através do código 
HTML, criando, assim, uma sequência lógica de navegação. Assim, os formulários 
devem primeiro ser codificados considerando a ordem lógica de navegação para 
depois serem organizados visualmente via CSS. O atributo tabindex somente deverá 
ser utilizado quando existir real necessidade. 
 
6.4 – Não provocar automaticamente alteração no contexto: 
 
Quando um elemento de formulário receber o foco, não deve ser iniciada uma 
mudança automática na página que confunda ou desoriente o usuário. Assim, as 
mudanças devem ocorrer através do acionamento de um botão. 
 
6.5 –Fornecer instruções para entrada de dados: 
 
Para conteúdo que exigir entrada de dados por parte do usuário, devem ser 
fornecidas quando necessário, instruções de preenchimento juntamente com as 
etiquetas (elemento LABEL). Recomenda-se que a entrada de dados seja facilitada, 
como a exclusão de caracteres especiais em campos numéricos (Ex: número de 
documentos como CPF, datas, moeda), e a simplificação de campos. 
RECOMENDAÇÕES DE FORMULÁRIO 
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6.6 – Identificar e descrever erros de entrada de dados e confirmar o envio das 
informações: 
 
Quando um erro de entrada de dados for automaticamente detectado, o item que 
apresenta erro deve ser identificado e descrito ao usuário por texto. Por exemplo: 
usuário informa a data de nascimento 05/15/1970. O item que apresenta erro (Mês 
15) deve ser identificado e descrito ao usuário. Dessa forma, ele pode identificar o 
erro e corrigi-lo. 
 
6.7 – Agrupar campos de formulário: 
 
Deverão ser agrupados os controles de formulário relacionados de maneira lógica, 
utilizando-se o elemento fieldset, associando o elemento legend de forma 
significativa. Por exemplo: em uma lista pode ter Distrito Federal: Brasília, 
Taguatinga, Guará, Gama, etc. Então, aqueles campos que tem algo em comum 
devem ser agrupados no formulário. 
 
45 – Fornecer estratégias de segurança específicas ao invés de CAPTCHA: 
 
CAPTCHAs são utilizados para impedir que softwares automatizados, conhecidos 
como bots, executem ações que degradem a qualidade do serviço de um sistema, 
provocando danos em áreas e e-serviços de sítios em um curto espaço de tempo, 
podendo sobrecarregar servidores e deixar sítios indisponíveis por um dado 
período. 
 
Recomenda-se uma combinação de diferentes estratégias para serviços mais 
seguros e acessíveis para substituir o uso de CAPTCHA, como por exemplo: 
 
 Limites de conexão; 
 Monitoramento; 
 Consistência nas políticas de segurança; 
 Uso de técnicas de desenvolvimento de serviços e formulários seguros. 
 
 
 
 
 
 
 
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 2.5 ELEMENTOS PADRONIZADOS DE ACESSIBILIDADE DIGITAL 
 
Pessoal, existem alguns elementos de acessibilidade digital que devem ser 
padronizados em todas as páginas do Governo Federal, para fins de facilitar a 
acessibilidad por pessoas com deficiência. Os elementos a serem padronizados, 
que devem estar presentes em todas as páginas do Governo Federal, são descritos 
abaixo nos cinco itens abaixo: 
 
 Página com a descrição dos recursos de acessibilidade: 
 
Esta página apresenta os recursos de acessibilidade presentes no sítio, como as 
teclas de atalho disponíveis, as opções de alto contraste, detalhes sobre testes 
de acessibilidade realizados no sítio e outras informações pertinentes a respeito 
de sua acessibilidade. 
 
 Atalhos de teclado: 
 
Deverão ser disponibilizados atalhos por teclado para pontos estratégicos da 
página, permitindo que o usuário possa ir diretamente a esses pontos. Os atalhos 
deverão funcionar através de números precedidos da tecla padrão de cada 
navegador. 
 
 Barra de Acessibilidade: 
 
O sítio deverá conter uma barra de acessibilidade no topo de cada página 
contendo os seguintes itens: alto contraste; atalhos (para Conteúdo, Menu e 
Busca); e Acessibilidade (link para a página contendo os recursos de 
acessibilidade do sítio. 
 
 Apresentação do Mapa do Sítio: 
 
Deverá ser fornecido um mapa do sítio para sítios que contenham páginas 
internas que não estão presentes no menu. O mapa do sítio deve ser 
disponibilizado em forma de lista, podendo conter quantos níveis forem 
necessários. 
 
 Primeira folha de contraste: 
 
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A opção alto contraste deve gerar uma página em que a relação de contraste 
entre o plano de fundo e os elementos do primeiro plano seja de, no mínimo 7:1 
(contraste otimizado). Desta forma, a folha principal de autocontraste deve 
obedecer uma configuração de cores. 
 
Algumas práticas, apesar de comuns, configuram-se não só como empecilhos para 
o acesso de pessoas com deficiência, mas também, o acesso por dispositivos 
móveis. O uso de qualquer uma dessas práticas tem um impacto negativo 
significativo na experiência de uso do usuário. Portanto, abaixo segue uma lista de 
práticas que devem ser desencorajadas no desenvolvimento de sítios: 
 
 Uso de animações e aplicações FLASH; 
 Uso de CAPTCHAS em formulários; 
 Tabelas para fins de diagramação; 
 Atualizações automáticas periódicas; 
 Elementos e atributos considerados depreciados pelo W3C4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Exemplos: frame, applet, blink, marquee, basefont, center, dir, align, font, isindex, menu, strike, u, b, etc. 
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 (CESPE – 2011 – Correios – Analista de Sistemas – Desenvolvimento de Sistemas) 
O modelo de acessibilidade de governo eletrônico (e-MAG) consiste em um 
conjunto de recomendações a ser considerado no desenvolvimento de portais e 
sítios eletrônicos da administração pública, a fim de garantir, a pessoas com 
necessidades especiais, o pleno acesso aos conteúdos disponíveis. 
 
Comentários: 
 
“O governo brasileiro, comprometido com a inclusão, buscou, através da elaboração 
do modelo de acessibilidade do governo eletrônico, facilitar o acesso para todas as 
pessoas às informações e serviços disponibilizados nos sítios e portais do governo.” 
 
Perfeito, lembrando que não se restringe a pessoas com necessidades especiais, 
mas a todas as pessoas. 
 
Gabarito: C 
 
 (Criada pelo Professor) A Portaria nº 3 institucionalizou o e-MAG no âmbito do 
sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP, 
tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro. 
 
Comentários: 
 
“Em 2007, a Portaria nº 3, de 7 de maio, institucionalizou o e-MAG no âmbito do 
sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando 
sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro.” 
 
Retirado literalmente do e-MAG, trata do escopo de aplicação, i.e., todos os 
integrantes do SISP. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE – 2012 – ANAC – Analista Administrativo – Área 4) De acordo com o E-
MAG 3.0, um sítio efetivamente acessível deve ser escrito com código listado nos 
padrões web internacionais definidos pelo W3C, ou seja, ele deve conformar-se 
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com as normas HTML, XML e XHTML. No entanto, por não tratar de conteúdo, 
não é necessário que esteja em conformidade com a norma CSS. 
 
Comentários: 
 
“Para se criar um ambiente online efetivamente acessível é necessário, primeiramente, 
que o código esteja dentro dos padrões Web internacionais definidos pelo W3C (...). 
Uma página desenvolvida de acordo com os padrões Web deve estar em 
conformidade com as normasHTML, XML, XHTML e CSS, seguindo as regras de 
formatação sintática. Além disso, é muito importante que o código seja 
semanticamente correto, ou seja, que cada elemento seja utilizado de acordo com 
um significado apropriado, valor e propósito.” 
 
Como acabamos de ver, para que uma página seja desenvolvida de acordo com os 
Padrões Web, deve estar em conformidade com as normas HTML, XML, XHTML e 
CSS, seguindo as regras de formatação sintática. A questão afirma que não é 
necessário estar em conformidade com a norma CSS, tornando-a incorreta. 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE – 2011 – Correios – Analista de Sistemas – Desenvolvimento de Sistemas) 
Para o processo de avaliação de conformidade, o e-MAG recomenda apenas a 
utilização de programas validadores de acessibilidade automáticos, a fim de se 
evitarem possíveis erros humanos. 
 
Comentários: 
 
“É preciso salientar que, apesar de tornarem a avaliação de acessibilidade mais rápida 
e menos trabalhosa, os validadores automáticos por si só não determinam se um sítio 
está ou não acessível. Para uma avaliação efetiva, será necessária uma posterior 
validação manual. A validação manual é necessária porque nem todos os problemas 
de acessibilidade em um sítio são detectados mecanicamente pelos validadores. Para 
a validação manual, são utilizados checklists de validação humana.” 
 
Validadores automáticos são necessários, mas – por si só – não conseguem 
determinar se um sítio está ou não acessível. Para tal, faz-se necessária a utilização 
de validações manuais posteriores feitos por usuários humanos (portadores e não 
portadores de necessidades especiais). 
 
Gabarito: E 
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10. (CESPE – 2013 – CNJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas) Arquivos 
disponibilizados no formato PDF devem ter uma alternativa em formatos HTML 
ou ODF. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 3.8: Os documentos devem ser disponibilizados preferencialmente 
em HTML. Também podem ser utilizados arquivos para download no formato ODF, 
tomando-se os cuidados para que sejam acessíveis. Se um arquivo for disponibilizado 
em PDF, deverá ser fornecida uma alternativa em HTML ou ODF.” 
 
Perfeito, retirado literalmente do e-MAG. 
 
Gabarito: C 
 
11. (CESPE – 2013 – CNJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas) O limite de 
tempo para inserção de dados em um formulário de página web deve ser 
estabelecido considerando o público alvo de uso de tal formulário. 
 
Comentários: 
 
Esse item foi considerado errado no Gabarito Preliminar e correto no Gabarito 
Definitivo, eu discordo. Agora vamos lá... o que diz a Recomendação 2.5? 
 
“Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma tarefa deve haver a 
opção de desligar, ajustar ou prolongar esse limite (...).“ 
 
Minha opinião: o título da Recomendação 2.5 é Fornecer alternativa para modificar 
limite de tempo! Em outras palavras, deve ser possível que o usuário desligue, ajuste 
ou prolongue esse limite de tempo, i.e., é uma responsabilidade do usuário. A 
questão diz que esse limite deve ser estabelecido considerando o público alvo. 
Galera, observem a recomendação: “Em uma página onde há limite de tempo”, i.e., 
o limite já existe e não foi estabelecido considerando o público alvo. Ele pode ser 
alterado, desligado ou prolongado de acordo com as necessidades do usuário. 
Portanto, eu discordo do gabarito. 
 
Gabarito: C 
 
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12. (CESPE – 2010 – TCU – AFCE – Tecnologia da Informação) De acordo com o 
referido modelo, toda figura não decorativa apresentada ao usuário final nas 
páginas em navegadores deverá possuir valor não nulo para o atributo ALT da 
tag IMG. O valor desse atributo deverá ser preciso e representar textualmente o 
conteúdo da figura. Deve-se usar ou poucas palavras ou uma frase curta; deve-
se iniciar com o texto "Imagem de (...)", "Gráfico de (...)" ou "Foto de (...)" quando 
se tratar de uma imagem, um gráfico ou uma fotografia, respectivamente; deve-
se fazer referência ao sistema de navegação global do sítio. 
 
Comentários: 
 
Havia duas maneiras de responder essa questão! A maneira fácil é descobrir que 
isso não tem nada a ver com Sistema de Navegação Global. Isso não existe e não é 
citado do e-MAG! A maneira difícil era saber que é desnecessária e redundante a 
informação de que aquele conteúdo apresentado é uma imagem, logo não se 
recomenda iniciar o texto alternativo com “Imagem de (...)”, “Gráfico de (...)”, entre 
outros. Professor, mas eu não encontrei isso no e-MAG! Sim, porque não está no e-
MAG, mas em um anexo que informa como deve ser o uso correto do texto 
alternativo (link abaixo). Pessoal, sinceramente, provas do TCU são de outro nível! 
Se vocês estiverem com tempo sobrando e já tiverem sabendo tudo de e-MAG, 
então leiam esse e outros anexos. 
 
“No entanto, descrever qualquer imagem, em geral, é algo bastante subjetivo e a 
descrição deve ser adaptada ao contexto em que a imagem se encontra. Para maiores 
detalhes de como escrever um texto alternativo veja o tutorial O uso correto do texto 
alternativo na seção do e-MAG no portal de Governo Eletrônico”. 
 
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/o-uso-correto-do-texto-alternativo 
 
Gabarito: E 
 
13. (CESPE – 2013 – ANCINE – Analista de Sistemas) Novas instâncias devem ser 
abertas sempre com a solicitação do usuário, como os recursos pop-ups. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 1.9: A decisão de se utilizar-se de novas instâncias – por exemplo 
abas ou janelas - para acesso a páginas e serviços ou qualquer informação é do 
cidadão. Assim, não devem ser utilizados: 
 
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- Pop-ups; 
- A abertura de novas abas ou janelas; 
- O uso do atributo target =“_blank”; 
- Mudanças no controle do foco do teclado; 
- Entre outras, que não tenham sido solicitadas pelo usuário.”. 
 
Perfeito! Não se deve abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário, i.e., novas 
instâncias (como Pop-ups) só devem ser abertas com a solicitação do usuário. 
 
Gabarito: C 
 
14. (CESPE – 2013 – ANCINE – Analista de Sistemas) A sessão de marcação 
recomenda, como forma de acessibilidade, que todas as funções da página web 
devem estar disponíveis via teclado. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 2.1: Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se 
linguagens de script (javascript) deverão estar disponíveis quando for utilizado apenas 
o teclado. É importante salientar que o foco não deverá estar bloqueado ou fixado 
em um elemento da página, para que o usuário possa mover-se pelo teclado por 
todos os elementos.” 
 
Perfeito! O Título da Recomendação é: Disponibilizar todas as funções da página via 
teclado – diz tudo né?! ;) 
 
Gabarito: C 
 
15. (FUNRIO - 2013 - MPOG - Analista de Tecnologia da Informação) Uma das 
recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico (e-MAG) é 
não utilizar tabelas para diagramação, pois as tabelas devem ser utilizadas 
apenas para dados tabulares e não para efeitos de disposição dos elementos na 
página. Para esse fim, que recursos devem ser utilizados? 
 
 a) Folhas de estilo. 
 b) Bancos de dados. 
 c) Frames. 
 d) Menus pop-up. 
 e) Applets. 
 
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Comentários: 
 
“Recomendação 1.6: As tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e 
não para efeitos de disposição dos elementos na página. Para este fim, utilize as 
folhas de estilo.” 
 
Portanto, devem ser utilizadas Folhas de Estilo. 
 
Gabarito: A 
 
16. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) O Modelo de Acessibilidade do 
Governo Eletrônico (e-MAG) recomenda: 
 
a) restaurar âncoras para busca de blocos em conteúdos. 
b) organizar a semântica do código HTML de forma lógica 
c) fornecer indicadores para construção de um modelo de conteúdo. 
d) habilitar índices para organizar conteúdo em blocos. 
e) organizar o código HTML de forma lógica e semântica. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 1.2: O código HTML deve ser organizado de forma lógica e 
semântica, ou seja, apresentando os elementos em uma ordem compreensível e 
correspondendo ao conteúdo desejado (...)”. 
 
Portanto, recomenda organizar o código HTML de forma lógica e semântica. 
 
Gabarito: E 
 
17. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Segundo o Modelo de Acessibilidade 
do Governo Eletrônico (e-MAG), os passos para se desenvolver um sítio acessível 
são: 
 
a) Definir padrões customizados. Seguir as diretrizes ou recomendações de 
compatibilidade. Realizar a avaliação de acessibilidade. 
 
b) Seguir os padrões Web. Seguir as diretrizes ou recomendações de 
acessibilidade. Realizar a avaliação de acessibilidade. 
 
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c) Seguir os padrões Web. Criar padrões de acessibilidade. Validar a 
acessibilidade. 
 
d) Seguir os padrões Web. Compatibilizar a acessibilidade com os recursos 
disponíveis. Projetar a atualização da acessibilidade 
 
e) Desenvolver padrões Web. Seguir as diretrizes ou recomendações de 
acessibilidade. Realizar a otimização da acessibilidade. 
 
Comentários: 
 
“O processo para desenvolver um sítio acessível é realizado em três passos: 
 
1.Seguir os padrões Web; 
2.Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade; 
3.Realizar a avaliação de acessibilidade.” 
 
Portanto, trata-se da Letra B. 
 
Gabarito: B 
 
18. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) O Modelo de Acessibilidade em 
Governo Eletrônico compreende recomendações ou diretrizes que visa tornar o 
conteúdo Web acessível a todas as pessoas. É INCORRETO afirmar que dentre 
estas recomendações está a de: 
 
a) utilizar corretamente os níveis de cabeçalho. 
b) não utilizar redirecionamento automático de páginas. 
c) ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação. 
d) garantir que os objetos programáveis sejam inacessíveis. 
e) não utilizar tabelas para diagramação. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 2.2: Deve-se garantir que scripts e conteúdos dinâmicos e outros 
elementos programáveis sejam acessíveis e que seja possível sua execução via 
navegação”. 
 
Essa era tranquila, galera! Garantir que os objetos programáveis sejam inacessíveis? 
Não, acessíveis! Portanto, trata-se da Letra D. 
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Gabarito: D 
 
19. (FGV - - MEC - Arquiteto de Sistemas Analise o texto a seguir: 
 
"Consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o 
processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido 
de forma padronizada e de fácil implementação. É coerente com as necessidades 
brasileiras e em conformidade com os padrões internacionais. Foi formulado para 
orientar profissionais que tenham contato com publicação de informações ou 
serviços na Internet a desenvolver, alterar e/ou adequar páginas, sítios e portais, 
tornando-os acessíveis ao maior número de pessoas possível. Ele surgiu devido a 
uma exigência do decreto 5.296, publicado em dezembro de 2004, que torna 
obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração 
pública na rede mundial de computadores para o uso das pessoas com 
necessidades especiais, garantindo-lhes o pleno acesso aos conteúdos 
disponíveis." 
 
O texto faz referência ao: 
 
a) e-PAC. 
b) e-CAC. 
c) e-CAP. 
d) e-PING. 
e) e-MAG. 
 
Comentários: 
 
Processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro? Trata-se do e-
MAG! 
 
Gabarito: E 
 
 (CESGRANRIO – – TJ/RO – Analista de Sistemas) O Modelo de 
Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) possui como referência uma 
Cartilha Técnica com recomendações voltadas ao desenvolvedor de sítios (sites) 
e profissionais relacionados. As recomendações da Cartilha Técnica: 
 
a) são de observância obrigatória para todas as entidades públicas e entidades 
de direito privado que se relacionem com o Governo. 
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b) podem ser verificadas através de um software fornecido pelo Governo 
Eletrônico capaz de testar um sítio (site) quanto à acessibilidade e à aderência às 
recomendações da Cartilha. 
 
c) cobrem apenas tópicos específicos da realidade do Brasil, que não figuram 
nas recomendações de acessibilidade do W3C. 
 
d) sugerem, como alternativa ao uso de cores para destacar elementos da 
página, o uso de elementos que piscam, já que os mesmos são mais facilmente 
identificados por pessoas com deficiências visuais. 
 
e) sugerem que seja abolido o uso de frames HTML, pois as mesmas causam 
inúmeras dificuldades de navegação e são incompatíveis com softwares leitores 
de telas. 
 
Comentários: 
 
(a) Não é obrigatório para entidades de direito privado; (b) Perfeito, é exatamente 
isso; (c) Ele segue as recomendações de acessibilidade da W3C, mas não se limita à 
realidade brasileira; (d) Na verdade, não é recomendada a utilização de elementos 
piscantes, intermitentes ou cintilantes, visto que pode desencadear ataques 
epiléticos em pessoas com epilepsia fotosensitiva (Recomendação 2.6); (e) Essa 
questão se refere ao e-MAG 2.0. Na versão atual, frames não devem ser utilizados 
(Elementos que não devem ser utilizados: frame, applet, blink, marquee, basefont, 
center, dir, align, font, isindex, menu, strike, u, etc). Portanto, caso essa questão fosse 
aplicada hoje, haveria duas respostas, mas como se refere à versão anterior, possui 
apenas uma resposta. 
 
Gabarito: B 
 
21. (CESPE – 2007 – TCU – Analista de Sistemas) Para atender à recomendação de 
não utilizar marcações para redirecionar páginas automaticamente, a orientação 
da cartilha é de não se utilizar atributos meta-refresh e, sim, cabeçalhos http. 
 
Comentários: 
 
“Recomendação 2.4: Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar a uma 
nova página, como o uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” do elemento 
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META. Ao invés disso, deve-se configurar o servidor para que o redirecionamento seja 
transparente para o usuário”. 
 
Perfeito, visto que um usuário com deficiência visual poderia não saber que estava 
sendo redirecionado. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE – 8 – TCU – Analista de Sistemas) Uma ação correta para se atestar a 
aderência do mencionado CMS aos padrões de acessibilidade definidos pelo 
padrão e-Mag consiste em preparar o ambiente de testes de homologação do 
CMS para o uso da

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