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Aula 09 Tecnologia da Informação p/ TCE-RS (Parte II) Professor: Diego Carvalho 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 1 de 69 AULA 09 SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 1. Acessibilidade 02 2. e-MAG 08 2.1. Sobre as Versões 10 2.2. Como é o Acesso? 11 2.3. Passos para um Sítio Acessível 14 2.4. Segmentos do e-MAG 17 2.5. Recomendações do e-MAG 18 2.6. Elementos de Padronizados de Acessibilidade 34 Questões Discursivas 58 Fui bem? Fui mal? Mais ou menos? 59 Lista de Exercícios Comentados 60 Gabarito 69 Métricas e estimativas de software. APF - análise por pontos de função. COCOMO – Construtive Cost Model. Contratação de bens e serviços de TIC: Noções da contratação de bens e serviços de TIC. IN MPOG nº 04/2010. Elaboração de projetos básicos para contratação de bens e serviços de TIC. Acompanhamento de contratos de TIC. Engenharia de Software: Conceitos gerais. Ferramentas CASE. Ciclo de vida de software. Fases: Requisitos, Análise, Projeto, Testes e Implementação. Análise e Projeto Orientado a objetos com UML. Análise de requisitos funcionais e não-funcionais. Modelagem orientada a objeto. Processos de software: Norma ISO/IEC 12.207. Metodologias ágeis: SCRUM, XP, FDD, MDA – Model Driven Architecture e MDD – Model Driven Development. Arquitetura de aplicações para ambiente web: Servidor de aplicações. Servidor Web. Ambientes Internet, Extranet, Intranet e Portal - finalidades, características físicas e lógicas, aplicações e serviços. Servidor de Banco de Dados. Arquitetura de software: arquitetura 3 camadas, modelo MVC. Soluções de Integração: Service-Oriented Architecture (SOA) e Web services. Modelagem de Processos de Negócio: Conceitos básicos. Identificação e delimitação de processos de negócio. Modelagem de processos em UML: notação, artefatos e atividades. IBM – Rational Unified Process: Conceitos. Fases: concepção, elaboração, construção e transição. Disciplinas: modelagem de negócio, requisitos, análise e projeto orientados a objetos, implementação, teste, distribuição, gerenciamento de configuração e mudanças, gerenciamento de projeto, gerenciamento de ambiente. Melhores práticas: desenvolvimento interativo, gerência de requisitos, arquitetura com base em componentes, modelagem visual utilizando UML, verificação contínua da qualidade, gerenciamento de mudanças. Modelo de acessibilidade proposto pelo Governo Eletrônico Brasileiro (e-MAG). Estruturas de dados: listas, pilhas, filas, árvores; métodos de ordenação, pesquisa e hashing, estrutura de arquivos; Paradigmas de programação; programação orientada a objetos; compiladores e interpretadores. Programação avançada em Java: JEE (JSP/Servlets, EJB, JNDI, JDBC), JavaBeans, Struts2, Hibernate, Web Services, testes de unidade com JUnit, Ant, padrões de projeto JEE. Desenvolvimento de sistemas Web: HTML, AJAX, XML, Web Services, CSS, JavaScript, DHTML. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 2 de 69 1. ACESSIBILIDADE De acordo com o Decreto Federal nº 5.296/2004, em seu Artigo 8º, I: I – acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; Para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, a acessibilidade possibilita uma vida independente e com participação plena em todos os seus aspectos; e para todas as pessoas, em diferentes contextos, pode proporcionar maior conforto, facilidade de uso, rapidez, satisfação, segurança e eficiência. No entanto, há outro conceito importante: Acessibilidade na Web. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 3 de 69 Acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem usar a web. Mais especificamente, a acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem perceber, entender, navegar, interagir e contribuir para a web. E mais. Ela também beneficia outras pessoas, incluindo pessoas idosas com capacidades em mudança devido ao envelhecimento. Se for aplicada a definição geral de acessibilidade ao ambiente específico da web, pode-se dizer que se trata da possibilidade e da condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, dos sítios da web, levando em conta a importância, a abrangência, universalidade, reciprocidade1, multiplicidade e diversidade de fatores da web. Quando se pensa em acessibilidade na web, é natural associá-la com responsabilidade social, melhoria da imagem das empresas/instituições e a disponibilização democrática de serviços, produtos e informações para as pessoas com deficiência. Sítios verdadeiramente acessíveis permitem que pessoas com deficiência possam usufruir de todas as informações e serviços disponíveis na web. Vamos ver alguns exemplos práticos: a mulher cega, utilizando um leitor de telas, pode pesquisar a restituição de imposto de renda no sítio da Receita Federal; um homem cego e sem braços pode procurar sua ex-professora em um sistema de busca utilizando um programa de reconhecimento de voz para entrar comandos no computador e receber retorno a partir do leitor de telas. Um homem com paralisia cerebral, com grandes dificuldades motoras e que só utiliza um dedo para teclar, pode atualizar seu perfil em uma rede social; uma jovem tetraplégica, utilizando apenas um ponteiro na cabeça, pode procurar informações sobre células-tronco em sítios especializados; uma mulher com deficiência intelectual pode fazer exercícios pela web para melhorar sua comunicação; Vamos fazer uma analogia com o mundo físico? Olha só... a maioria dos shoppings centers utiliza portas que abrem automaticamente quando as pessoas se aproximam. Isso possibilita que cadeirantes, pessoas com deficiência motora, idosos e mães com carrinhos de bebê entrem com facilidade no local, sem necessitarem do auxílio de terceiros. Essa característica acaba por facilitar a entrada e a saída do shopping a todas as pessoas, com e sem deficiência, nos mais diferentes contextos. No mundo digital, 1 Acessibilidade na Web significa que "pessoas com deficiência podem perceber, compreender, navegar e interagir com a web e podem também contribuir com a web". 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 4 de 69 isso também funciona, pois, quando facilitamos o acesso e o uso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, todos, de algum modo, acabam sendo beneficiados. Por exemplo, para se tornar acessível para pessoas com baixa visão, um hiperlink precisa apresentar bom contraste entre a cor do texto e o respectivo fundo, ter aparência clara de um hiperlink, destacar-se dos outros textos e hiperlinks, ter uma boa área para o clique/toque, fazer sentido quando lido fora de contexto e informar claramente seu destino, facilitando o acesso de todas as pessoas. As Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG) 2.0 definem a forma como tornaro conteúdo da Web mais acessível a pessoas com incapacidades. As diretrizes e os critérios de sucesso estão organizados em torno de quatro princípios, que apresentam a informação básica para um utilizador aceder e utilizar os conteúdos da Web. Um utilizador da Web tem de dispor de conteúdo que seja: Perceptível: A informação e os componentes da interface de utilizador têm de ser apresentados aos utilizadores de formas perceptíveis. Isto significa que os utilizadores têm de ser capazes de compreender a informação apresentada (tem de estar visível a todos os seus sentidos). Operável: Os componentes da interface de utilizador e a navegação têm de ser operáveis. Isto significa que os utilizadores têm de ser capazes de funcionar com a interface (a interface não pode requerer uma interação que um utilizador não possa executar). Compreensível: A informação e a operação da interface de utilizador têm de ser compreensíveis, i.e., utilizadores têm de ser capazes de compreender a informação e o modo de funcionamento da interface (os conteúdos ou o funcionamento não podem ir para além da sua compreensão). Robusto: O conteúdo tem de ser suficientemente robusto para ser interpretado, com precisão, por uma grande variedade de agentes de utilizador, incluindo tecnologias de apoio. Usuários devem ser capazes de acessar o conteúdo conforme as tecnologias evoluem. Se algum destes princípios não for verdadeiro, os utilizadores com incapacidades não serão capazes de utilizar a Web. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 5 de 69 (FCC - 2013 - -SP - Agente de Defensoria - Analista de Sistemas) O W3C (World Wide Web Consortium) tem uma publicação denominada Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 2.0, na qual são estabelecidas linhas mestras, com o propósito de melhorar a acessibilidade às páginas Web. Essa publicação define 4 princípios básicos que devem ser seguidos. Segundo esses princípios, uma página Web deve ser: a) memorizável, temporizada, intuitiva e operável. b) intuitiva, integrável, adaptativa e proporcional. c) perceptível, operável, compreensível e robusta. d) compreensível, adaptativa, proporcional e memorizável. e) proporcional, temorizada, robusta e memorizável. Comentários: Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta. Gabarito: C (CESPE - 2010 - MPU - Analista de Informática - Perito A W3C define quatro princípios que constituem a base da acessibilidade na Web: perceptível, operável, compreensível e robusto. Comentários: Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta. Gabarito: C (FUMARC - 2012 – TJ/MG - Analista de Informática) São princípios do Web Content Accessibility Guidelines 2.0, EXCETO: a) Perceptível. b) Operável. c) Compreensível. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 6 de 69 d) Compatível. Comentários: Trata-se de Perceptível, Operável, Compreensível e Robusta, logo não existe Compatível. Gabarito: D (FCC - 2012 - TRE- - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas Analise o texto: A Web é, fundamentalmente, projetada para funcionar para todas as pessoas, independentemente do hardware, software, língua, cultura, localização, ou capacidade física ou mental do usuário. Quando a Web atende a esse objetivo, é acessível a pessoas com deficiência auditiva, de movimento, visão etc. A W3C publica um documento padrão destinado, entre outros, a desenvolvedores Web, que explica como tornar o conteúdo Web mais acessível à pessoas com deficiência. A versão 2.0 desse documento tem 12 diretrizes que estão organizadas em quatro princípios: perceivable, operable, understandable e robust. O documento citado no texto é o: a) Web Accessibility Initiative (WAI). b) Accessible Rich Internet Applications (WAI-ARIA). c) Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). d) Authoring Tool Accessibility Guidelines (ATAG). e) User Agent Accessibility Guidelines (UAAG). Comentários: Trata-se da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines). Gabarito: C (FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judiciário - Analista de Sistemas Suporte A W3C publica documentos que definem as tecnologias web. Estes documentos seguem um processo destinado a promover o consenso, justiça, responsabilidade pública e qualidade. No final deste processo, a W3C publica recomendações, que são consideradas como padrões web. A recomendação que apresenta as diretrizes 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 7 de 69 que explicam como tornar o conteúdo Web acessível a pessoas com deficiência é a: a) Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). b) Web Accessibility Initiative (WAI). c) Authoring Tool Accessibility Guidelines (ATAG). d) User Agent Accessibility Guidelines(WAG). e) WebCGM. Comentários: Trata-se da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines). Gabarito: A ACERTEI ERREI 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 8 de 69 2. E-MAG Professor, o que significa a sigla e-MAG? Significa Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico. Ok, mas o que é isso? Bem, a definição oficial de e-MAG é: O Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação. Ok, mas dá para explicar melhor? Sim! O e-MAG é um documento que regula como os sites e portais do governo devem ser feitos da forma mais acessível e padronizada possível. Ok, está começando a ficar mais claro. Então o e-MAG faz recomendações sobre como fazer sites e portais acessíveis para a maior quantidade de pessoas, não importando suas limitações físicas? Sim! Querem um exemplo? A ANCINE (Agência Nacional de Cinema) possui em seu portal uma lista com todos os filmes brasileiros que estão em cartaz no momento. Agora, imaginem um deficiente auditivo que deseja visualizar o trailer de um filme específico. Mesmo o filme sendo brasileiro, o e-MAG recomenda que haja legendas em português para que o trailer seja acessível ao deficiente auditivo. Nenhum cidadão, portador de necessidades especiais ou não, deve ficar à margem do acesso às informações e aos serviços disponibilizados nos sítios e portais do governo brasileiro. Portanto, as palavras-chave são Inclusão Social e Acessibilidade (Isso pode ser muito útil em uma prova discursiva)! O governo investe no uso adequado e coordenado da tecnologia porque compreende a inclusão digital como caminho para a inclusão social. A inacessibilidade de sítios eletrônicos exclui uma parcela significativa da população brasileira do acesso às informações veiculadas na internet. O governo brasileiro não pode aceitar tal situação. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 9 de 69 O e-MAG tem o objetivo de garantir que o processo de acessibilidade dos sítiosdo governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada, de fácil implementação, coerente com as necessidades brasileiras e em conformidade com os padrões internacionais. Galera, não adiantaria fazer algo utópico ou fora da realidade brasileira, no entanto é importante estar em harmonia com padrões internacionais. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 10 de 69 2.1 SOBRE AS VERSÕES O e-MAG foi desenvolvido em 2004 baseado no estudo de 14 normas existentes em outros países acerca de acessibilidade digital. A primeira versão foi lançada em 2005 e em 2007, a Portaria nº 3, institucionalizou o eMAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP2, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro. As versões 1.4 e 2.0 eram divididas em dois documentos: Visão do Cidadão e Cartilha Técnica. Essa divisão apresentou alguns inconvenientes durante o processo de disseminação do Modelo, como a dificuldade das pessoas entenderem as áreas da Visão do Cidadão e seu relacionamento com a aplicação efetiva da acessibilidade – essa divisão foi descartada na versão posterior. A versão 3.0 apoiou-se na WCAG 2.0, no entanto foi desenvolvido e pensado para as necessidades locais, visando atender as prioridades brasileiras, retirando a separação entre visão técnica e visão do cidadão. No eMAG 3.0 foi incluída a seção “Padronização de acessibilidade nas páginas do governo federal”, com o intuito de padronizar elementos de acessibilidade de todos os sítios e portais do governo. A versão 3.1 do eMAG apresenta melhorias no conteúdo do texto para torná-lo mais compreensível. O quarto capítulo mudou sua nomenclatura de “Padrões de acessibilidade digital no Governo Federal” para “Elementos padronizados de acessibilidade digital no Governo Federal”. A quantidade de itens também foi alterada, eram 7 e agora são 5. No entanto, ainda há 45 recomendações. 2 Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal, pertencentes à Administração Direta, Autárquica e Fundacional. Outros órgãos podem aderir voluntariamente. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 11 de 69 COMO É O ACESSO? O e-MAG declara que, algumas vezes, a deficiência não é grave o suficiente a ponto de se tornar uma barreira à utilização do computador. Entretanto, na maioria das páginas web, pessoas cegas, com deficiência auditiva, com dificuldade em utilizar o mouse, etc, encontram inúmeras barreiras de acessibilidade que dificultam ou impossibilitam o acesso aos seus conteúdos. Com relação ao computador, as principais situações vivenciadas por usuários com deficiência são: Acesso ao computador sem mouse: por aqueles com deficiência visual, dificuldade de controle dos movimentos, paralisia ou amputação de um membro superior. Para essas pessoas, a acessibilidade por mouse é impossível ou limitada. Acesso ao computador sem teclado: por aqueles com amputações, grandes limitações de movimentos ou falta de força nos membros superiores. Para essas pessoas, a acessibilidade por meio do teclado é impossível ou limitada. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 12 de 69 Acesso ao computador sem monitor: por aqueles com deficiência visual. Para essas pessoas, a acessibilidade por meio do monitor ou dispositivos com ecrãs é impossível ou limitada. Acesso ao computador sem áudio: por aqueles com deficiência auditiva. Para essas pessoas, a acessibilidade por meio de sistemas de áudio é impossível ou limitada. Essas são as principais situações de dificuldade de acesso, no entanto não são as únicas situações que devem ser consideradas quando se pensa em acessibilidade para todas as pessoas. Há diversos outros tipos de limitações relacionadas à: memória, à resolução de problemas, à atenção, à compreensão verbal, à leitura e linguística, à compreensão matemática e visual, entre outras. O e-MAG cita, por exemplo, uma pessoa com dislexia. Ela pode apresentar dificuldade de leitura de uma página devido a um design inadequado. Portanto, um sítio desenvolvido considerando a acessibilidade deve englobar diferentes níveis de escolaridade, idade, experiência com computador, bem como ser compatível com as diversas tecnologias utilizadas para acessar uma página Web. Ok, professor! Mas agora que eu parei para pensar: como essas pessoas conseguem utilizar o computador diante de tantas limitações? Bem, um dos maiores aliados das pessoas com deficiência são os recursos de Tecnologia Assistiva. Eles auxiliam na realização de tarefas antes muito difíceis de realizar, oferecendo qualidade de vida, autonomia e independência. Atualmente, há uma grande quantidade de recursos e ferramentas de Tecnologia Assistiva. Uma pessoa com movimentos limitados das mãos pode utilizar um teclado adaptado que contém teclas maiores ou um mouse especial para operar o computador. Já pessoas com baixa visão podem utilizar ampliadores de tela, enquanto usuários cegos podem utilizar softwares leitores de tela. Importante: os recursos de tecnologia assistiva, por si só, garantem o acesso ao conteúdo de uma página Web? NÃO! Para que os recursos de tecnologia assistiva possam garantir esse acesso, é necessário que a página tenha sido desenvolvida de acordo com os Padrões Web 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 13 de 69 (Web Standards). Além disso, é necessário que as recomendações de acessibilidade sejam seguidas. Professor, que recomendações? Veremos mais à frente! :) 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 14 de 69 2.2 PASSOS PARA UM SÍTIO ACESSÍVEL O e-MAG diz que a Acessibilidade Web refere-se a garantir acesso facilitado a qualquer pessoa, independente das condições físicas, dos meios técnicos ou dispositivos utilizados. Porém, ela depende de diversos fatores, tanto de desenvolvimento quanto de interação com o conteúdo. São três passos para desenvolver um sítio acessível: Primeiro passo: Seguir os Padrões Web Para se criar um ambiente online efetivamente acessível, é necessário que o código esteja dentro dos Padrões Web. Quem define os Padrões Web internacionais? A W3C! Professor, mas o que é W3C? É a World Wide Web Consortium! Você já deve ter acessado algum sítio com selos parecidos com esses da imagem ao lado. Eles indicam que a página foi desenvolvida seguindo os padrões específicos da W3C. Web Standards possibilitam melhores práticas no desenvolvimento de páginas web. Uma página desenvolvida seguindo esses padrões deve estar em conformidade com as normas HTML, XML, XHTML e CSS – seguindo as regras de formatação sintática. Ademais, é essencial que o código seja semanticamente correto, i.e., que cada elemento tenha um significado e um propósito apropriado.Professor, mas por que tem que haver essa conformidade com os Padrões Web? Ora, porque isso permite que qualquer sistema de acesso à informação interprete os dados adequadamente e da mesma for , seja por meio de navegadores, leitores de tela, dispositivos móveis (celulares, tablets, etc) ou agentes de software (mecanismos de busca ou ferramentas de captura de conteúdo). Páginas que não possuem um código de acordo com W3C apresentam comportamento imprevisível e, por vezes, impedem ou dificultam o acesso. Segundo passo: Diretrizes ou Recomendações de Acessibilidade 1. Seguir os Padrões Web; 2. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade; 3. Realizar a avaliação de acessibilidade. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 15 de 69 Esse segundo passo é muito simples! Seguir os Web Standards permite um acesso padronizado por meio de diversos dispositivos, ferramentas e recursos. No entanto, isso não implica – por si só – em acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. Para tanto, é necessário seguir um conjunto de diretrizes ou recomendações de acessibilidade para tornar o conteúdo acessível. Mas para quem vale essas recomendações? Para os criadores de conteúdo web, i.e., autores de páginas, criadores de sítios, programadores de ferramentas, etc. Um dos documentos mais importantes nessa área é a WCAG, contendo as recomendações e diretrizes de acessibilidade para web. Que outro documento também faz recomendações de acessibilidade? Ora, o e-MAG! :) Terceiro passo: Avaliação de Acessibilidade Ok, seguimos todos os Padrões Web e todas as Recomendações de Acessibilidade, mas como vamos verificar se realmente funciona? Bem, testando! Inicialmente, faz- se uma validação automática (oferecida pelo próprio W3C) para verificar a adequabilidade aos Padrões Web. Após isso, faz-se outra validação automática (por meio de softwares ou serviços online especializados). Essa última tem o objetivo de determinar se um sítio respeitou ou não as recomendações de acessibilidade, gerando um relatório de erros. Mas será que validadores automáticos, por si só, conseguem verificar se um sítio está ou não acessível? Não! Para uma avaliação efetiva, é necessária uma posterior validação manual com usuários não portadores de necessidades especiais. Galera, muitos aspectos requerem um julgamento humano, mais subjetivo ou abstrato. Como assim, professor? Um validador automático consegue detectar se uma imagem do sítio possui uma autodescrição, entretanto somente um usuário, por exemplo, poderá verificar se a descrição da imagem relatava é exatamente o que ela apresenta. Professor, agora acabou? Ainda não! Após a validação manual com usuários não portadores de necessidades especiais, é necessária uma validação com os próprios portadores de necessidades especiais. Ele poderá dizer se um sítio está realmente acessível, compreensível e com boa usabilidade e, não, simplesmente tecnicamente acessível. Recomendam-se cinco passos para avaliação de acessibilidade um sítio na web: primeiro, validar os códigos do conteúdo HTML e das folhas de estilo; segundo, 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 16 de 69 verificar o fluxo de leitura da página; terceiro, realizar a validação automática de acessibilidade usando ASES e outros avaliadores; quarto, realizar a validação manual; quinto, testar com usuários reais. A promoção da acessibilidade é um processo contínuo, recomenda-se que testes sejam realizados, de forma pontual, a cada alteração de conteúdo e validações globais em espaços determinados de tempo. É altamente recomendável que se valide o sítio todo quando for feita a atualização do Sistema de Gestão de Conteúdo ou mudança de desenho. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 17 de 69 2.3 SEGMENTOS DO E- Os padrões de acessibilidade compreendem recomendações ou diretrizes que visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas, independente da ferramenta utilizada (navegadores Web para computadores de mesa, laptops, telefones celulares, ou navegador por voz) e de certas limitações de ordem técnicas, como, por exemplo, uma conexão lenta, a falta de recursos de mídia, etc. Por se tratar de recomendações para páginas de governo, todas as recomendações necessárias para determinada situação devem ser seguidas. O e-MAG não divide recomendações de acessibilidade em níveis de prioridade, já que todas elas possuem sua importância para alcançar a acessibilidade. Dessa forma, as recomendações se classificam em: Marcação 09 Recomendações Comportamento (DOM) 07 Recomendações Conteúdo ou Informação 12 Recomendações Apresentação ou Design 04 Recomendações Multimídia 05 Recomendações Formulário 08 Recomendações Vocês podem estar falando: mais uma coisa para decorar! Bem, vou mostrar para vocês como decorei isso! Se não ajudá-los, também não atrapalha. MARCONDES COMPROU A FÓRMULA 1 Mar = Marcação; Com = Conteúdo; Des = Design; Comp = Comportamento; For = Formulário; e Mul = Multimídia (Coloquei Marcondes no Google e apareceu o Falcão – descobri que é o primeiro nome dele ;D). 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 18 de 69 2.4 RECOMENDAÇÕES DO E- 1 – Respeitar os Padrões Web: Padrões Web são recomendações do W3C, as quais são destinadas a orientar os desenvolvedores para o uso de boas práticas que tornam a web acessível para todos, permitindo assim que os desenvolvedores criem experiências ricas, alimentadas por um vasto armazenamento de dados, os quais estão disponíveis para qualquer dispositivo e compatíveis com atuais e futuros agentes de usuário. Quando tratamos de acessibilidade as principais recomendações são as de Web Design e Aplicações, que referem-se aos padrões para o desenvolvimento de páginas Web, incluindo HTML5 CSS, SVG, Ajax, e outras tecnologias para Aplicações Web (WebApps), assim como o padrão internacional de acessibilidade WCAG, internacionalização e dispositivos móveis. Outro ponto importante no respeito aos Padrões Web é a separação de camadas. As camadas lógicas deverão ser separadas, de acordo com o objetivo para o qual elas foram desenvolvidas. Assim, para a camada de conteúdo devem ser utilizadas HTML e xHTML. Para a camada de apresentação, utilizam-se as folhas de estilo CSS. Já para a camada de comportamento, são utilizadas Javascript e DOM. RECOMENDAÇÕES DE MARCAÇÃO 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 19 de 69 – Organizar o código HTML de forma lógica e semântica: Deve-se apresentar os elementos em uma ordem compreensível e correspondendo ao conteúdo desejado. Assim, a marcação semântica adequada deve ser utilizada para designar os cabeçalhos (h1, h2, h3), as listas (ul, ol, dl), texto enfatizado (strong), marcação de código (code), marcação de abreviaturas (abbr), marcação de citações longas (blockquote), etc. Dessa forma, as páginas poderãoser apresentadas e compreendidas sem recursos de estilização, tal como as folhas de estilo. Além disso, o código semanticamente correto é muito importante para usuários com deficiência visual, pois os leitores de tela descrevem primeiro o tipo de elemento e depois realizam a leitura do conteúdo que está dentro desse elemento. 1.3 – Utilizar corretamente os níveis de cabeçalho: Os níveis de cabeçalho (elementos HTML H1 a H6) devem ser utilizados de forma hierárquica, pois organizam a ordem de importância e subordinação dos conteúdos, facilitando a leitura e compreensão. Além disso, muitos leitores de tela utilizam a hierarquia de cabeçalhos como uma forma de navegação na página, pulando de um para outro, agilizando, assim, a navegação. Conceitualmente, existem seis níveis de títulos, sendo o H1 o mais alto, ou seja, deverá corresponder ao conteúdo principal da página, assim recomendável que toda página tenha apenas um H1. Já os níveis do H2 ao H6 poderão ser utilizados mais de uma vez na página, mas sem excesso e com lógica textual, obedecendo uma hierarquia. – Ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação: Deve-se criar o código HTML com uma sequência lógica de leitura para percorrer links, controles de formulários e objetos. Essa sequência é determinada pela ordem que se encontra no código HTML. Recomenda-se disponibilizar bloco do conteúdo principal da página antes do bloco de menu, pois facilita o acesso por teclado sem a necessidade de navegar por todos os itens de menu antes de chegar ao conteúdo. Apesar de atalhos (como links e teclas) auxiliarem nesse sentido, alguns usuários não sabem e podem ser de difícil utilização para pessoas com deficiência motora. Algumas das formas não funcionam em interfaces mais simples, como o WebVox 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 20 de 69 do DOSVOX. Lembrando que ao utilizar CSS, visualmente, os blocos de menu e conteúdo podem ser dispostos em qualquer local da página. Em alguns casos, pode-se forçar a navegação via atributo tabindex. No entanto, se houver a necessidade de utilizar o tabindex, o mesmo deverá ser utilizado com a semântica correta e ser verificado manualmente se o fluxo fornecido é realmente o desejado. O uso do tabindex pode resultar em uma ordem e tabulação inconsistente. – Fornecer âncoras para ir direto a um bloco de conteúdo Devem ser fornecidas âncoras, disponíveis na barra de acessibilidade, que apontem para links relevantes presentes na mesma página. Assim, é possível ir ao bloco de conteúdo desejado. Os links devem ser colocados em lugares estratégicos da página, como no início e fim do conteúdo e início de fim do menu. É importante ressaltar que o primeiro link da página deve ser o de ir para o conteúdo. Para facilitar a utilização das âncoras, podem ser disponibilizados atalhos por teclado, utilizando o atributo accesskey nos links relevantes. Não pode haver repetição do mesmo accesskey em uma página. Para o governo federal são recomendados atalhos para o menu principal, para o conteúdo e para a caixa de pesquisa. – Não utilizar tabelas para diagramação: As tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para efeitos de disposição dos elementos na página. Para este fim, utilize as folhas de estilo. Essa é uma recomendação que cai muito em prova. – Separar links adjacentes: Links adjacentes devem ser separados por mais do que simples espaços, para que não fiquem confusos, em especial para usuários que utilizam leitor de tela3. Para isso, é recomendado o uso de listas, onde cada elemento dentro da lista é um link. As listas podem ser estilizadas visualmente com CSS para que os itens sejam mostrados da maneira desejada, como um ao lado do outro. 3 Caso os links estejam no meio de um parágrafo de conteúdo texto, pode-se utilizar vírgulas, parênteses, colchetes, pipe, entre outros, para fazer a separação. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 21 de 69 – Dividir as áreas de informação: Áreas de informação devem ser divididas em grupos fáceis de gerenciar. As divisões mais comuns são “topo”, “conteúdo”, “menu” e “rodapé”. Nas páginas internas deve- se manter a mesma divisão para que o usuário se familiarize mais rapidamente com a estrutura do sítio, mas a página inicial pode ter uma divisão diferente das páginas internas, pois normalmente contém mais elementos. Vejam imagem a seguir! É importante que as diversas páginas de um sítio possuam um estilo de apresentação coerente e sistemático, mantendo-se um padrão de estrutura. Assim, elementos principais de navegação deverão ser mantidos na mesma posição em todas as páginas, com exceção da página inicial que, muitas vezes, apresenta uma estrutura diferenciada. – Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário: A decisão de utilizar-se de novas instâncias – por exemplo abas ou janelas – para acesso a páginas e serviços ou qualquer informação deve ser de escolha do usuário. Assim, não devem ser utilizados: Pop-ups; A abertura de novas abas ou janelas; 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 22 de 69 O uso do atributo target=“_blank”; Mudanças no controle do foco do teclado; Entre outros elementos, que não tenham sido solicitadas pelo usuário. É muito importante que os links abram na guia (aba) janela atual de navegação, pois os usuários com deficiência visual podem ter dificuldade em identificar que uma nova janela foi aberta e podem ficar perdidos na navegação. Além disso, estando em uma nova janela, não conseguirão retornar à página anterior utilizando a opção voltar do navegador. Quando for realmente necessária a abertura de um link em nova janela, é recomendado que tal ação seja informada ao usuário no próprio texto do link. Dessa forma, permite-se ao usuário decidir se quer ou não sair da janela ou aba em que se encontra e, caso decida acessar o link, ele saberá que se trata de uma nova aba ou janela. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 23 de 69 2.1 – Disponibilizar todas as funções da página via teclado: Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se linguagens de script (javascript) devem ser programadas, primeiramente, para o uso com teclado. O foco não deverá estar bloqueado ou fixado em um elemento da página, para que o usuário possa mover-se pelo teclado por todos os elementos. Recomenda-se testar o resultado em diferentes navegadores para garantir que o evento seja acessível. 2.2 – Garantir que os objetos programáveis sejam acessíveis: Deve-se garantir que scripts e conteúdos dinâmicos e outros elementos programáveis sejam acessíveis e que seja possível sua execução via navegação. Além de proporcionar o uso por teclado, estratégias devem ser adotadas para proporcionar o acesso a todos independente de seu dispositivo. A funcionalidade drag-an-drop pode ter como alternativa o uso dos atalhos de recortar e colar. 2.3 – Não criar páginas com atualização automática periódica A atualização automática periódica – muito utilizadapor canais de notícias – é comumente realizada através do uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” do elemento meta no HEAD do documento. O problema é que tira do usuário sua autonomia em relação à escolha e podem confundir e desorientar os usuários, especialmente usuários que utilizam leitores de tela. RECOMENDAÇÕES DE COMPORTAMENTO (DOM) 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 24 de 69 Como exemplo de uma boa prática, em uma interface Web para e-mail (Webmail), um desenvolvedor pode fornecer um botão ou link para buscar novos e-mails recebidos em vez de atualizar automaticamente. Em páginas onde o limite de tempo é absolutamente necessário, o usuário deverá ser informado que a página é ualizada automaticamente. 2.4 – Não utilizar redirecionamento automático de páginas: Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar a uma nova página, como o uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” do elemento META. Ao invés disso, deve-se configurar o servidor para que o redirecionamento seja transparente para o usuário. 2.5 – Fornecer alternativa para modificar limite de tempo: Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma tarefa deve haver a opção de desligar, ajustar ou prolongar esse limite. Essa recomendação não se aplica a eventos em que o limite de tempo é absolutamente necessário. Deve-se lembrar que, em ambos os casos, o limite de tempo deve ser informado. Por exemplo: limite de tempo para pagar algo pelo internet banking. 2.6 – Não incluir situações com intermitência de tela: Não devem ser utilizados efeitos visuais piscantes, intermitentes ou cintilantes. Em pessoas com epilepsia fotosensitiva, o cintilar ou piscar pode desencadear um ataque epilético. A exigência dessa diretriz aplica-se também para propaganda de terceiros inserida na página. Exemplo: A imagem abaixo representa um elemento piscante, onde as intermitências ocorrem a cada 0,2 segundos. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 25 de 69 2.7 – Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo: Conteúdos como slideshows (imagem abaixo), rolagens, movimentações em geral ou animações não devem ser disparadas automaticamente sem o controle do usuário, mesmo em propagandas na página. Ao usuário deve ser repassado o controle sobre essas movimentações. Além disso, o usuário deve ser capaz de parar e reiniciar conteúdos que se movem, sem exceção. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 26 de 69 3.1 – Identificar o idioma principal da página: Deve-se identificar o principal idioma utilizado nos documentos. A identificação é feita por meio do atributo lang do HTML e, para documentos XHTML, é utilizado o xml:lang. Esse atributo deve ser declarado em todas as páginas, pois além de auxiliar na acessibilidade do conteúdo, também permite melhor indexação pelos motores de busca. 3.2 – Informar mudança de idioma no conteúdo: Se algum elemento de uma página possuir conteúdo em um idioma diferente do principal, este deverá estar identificado pelo atributo lang. Essa recomendação não se aplica para nomes próprios ou termos técnicos que sejam compreendidos no contexto. Portanto, palavras em inglês em uma página em português devem ser identificadas pelo atributo lang. 3.3 – Oferecer um título descritivo e informativo à página: O título da página deve ser descritivo e informativo, devendo representar o conteúdo principal da página, já que essa informação será a primeira lida pelo leitor de tela, quando o usuário acessar a página. O título é informado pelo elemento TITLE, preferencialmente com apenas assunto principal da página e nome do sítio sem palavras extras, ou recursos estilísticos. 3.4 – Informar o usuário sobre sua localização na página: Deverá ser fornecido um mecanismo que permita ao usuário orientar-se dentro de um conjunto de páginas, permitindo que ele saiba onde está no momento. Assim, poderá ser utilizado o recurso de “migalha de pão” (breadcrumbs), que são links navegáveis em forma de lista hierárquica os quais permitem que o usuário saiba qual o caminho percorrido até chegar à página em que se encontra no momento. 3.5 – Descrever links clara e sucintamente: RECOMENDAÇÕES DE CONTEÚDO/INFORMAÇÃO 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 27 de 69 Deve-se identificar claramente o destino de cada link, informando, inclusive, se o link remete a outro sítio. Além disso, é preciso que o texto do link faça sentido mesmo quando isolado do contexto da página. É preciso tomar cuidado para não utilizar a mesma descrição para dois ou mais links que apontem para destinos diferentes e links que remetem ao mesmo destino devem ter a mesma descrição. 3.6 – Fornecer alternativa em texto para as imagens do sítio: Deve ser fornecida uma descrição para as imagens da página, utilizando-se, para tanto o atributo alt. No caso de banners e outras imagens que reproduzam textos, o ideal é reproduzir o texto escrito. Descrever qualquer imagem, em geral, é algo bastante subjetivo e a descrição deve ser adaptada ao contexto em que a imagem se encontra. Apesar de não haver um limite de caracteres para o atributo alt, ele é utilizado para descrições sintéticas, em poucas palavras ou em uma frase curta. Para imagens mais complexas que exigem uma descrição mais detalhada, deve-se fornecer, além do alt, a descrição no próprio contexto ou um link para a descrição longa logo após a imagem. Deve ficar claro que o link remete para a descrição longa da imagem. 3.7 – Utilizar mapas de imagem de forma acessível: Um mapa de imagens é uma imagem dividida em áreas selecionáveis definidas por elemento AREA. Cada área é um link para outra página Web ou outra seção da página atual. É um recurso em desuso, mas pode ser útil na acessibilidade de infográficos, por exemplo. Esse recurso não deve ser utilizado para menus ou seleção de regiões para serviços. 3.8 – Disponibilizar documentos em formatos acessíveis: Os documentos devem ser disponibilizados preferencialmente em HTML. Também podem ser utilizados arquivos para download no formato ODF, tomando-se os cuidados para que sejam acessíveis. Se um arquivo for disponibilizado em PDF, deverá ser fornecida alternativa em HTML ou ODF (formato aberto de documento adotado pela e-PING que pode ser implementado em qualquer sistema). O ODF engloba formatos como: ODT (Open Data Text) para documentos de texto, ODS (Open Data Sheet) para planilhas eletrônicas, ODP (Open Data Presentation) para apresentações de slides, entre outros. Muitos softwares já utilizam esses 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 28 de 69 formatos, como é o caso do OpenOffice, BrOffice, Google Docs, Abiword e StarOffice. O Microsoft Office 2010 também inclui suporte para ODF. 3.9 – Em tabelas, utilizar títulos e resumos de forma apropriada O título da tabela deve ser definido pelo elemento CAPTIONe deve ser o primeiro elemento utilizado após a declaração do elemento TABLE. Em casos de tabelas extensas, deve ser fornecido um resumo de seus dados através do atributo summary que deve ser declarado no elemento TABLE. Esses elementos auxiliam na melhoria da acessibilidade, principalmente para aqueles que utilizam leitores de tela. 3.10 – Associar células de dados às células de cabeçalho Em tabelas de dados simples, o uso do elemento TH para os cabeçalhos e do elemento TD para as células de dados é essencial para torná-las acessíveis. Para incrementar a acessibilidade, recomenda-se utilizar THEAD, TBODY e TFOOT. O W3C sugere o TFOOT antes do TBODY dentro da definição TABLE para que o agente de usuário possa renderizar o rodapé antes de receber as linhas de dados. 3.11 – Garantir a leitura e compreensão das informações: O texto de um sítio deve ser de fácil leitura e compreensão, não exigindo do usuário um nível de instrução mais avançado do que o ensino fundamental completo. Quando o texto exigir uma capacidade de leitura mais avançada, devem ser disponibilizadas informações suplementares que expliquem ou ilustrem o conteúdo principal, com o intuito de auxiliar a acessibilidade. 3.12 – Disponibilizar uma explicação para siglas, abreviaturas e palavras incomuns: Recomenda-se que na primeira ocorrência de siglas, abreviaturas ou palavras incomuns (ambíguas, desconhecidas ou utilizadas de forma muito específica), deve ser disponibilizada sua explicação ou forma completa. Essa explicação pode estar expressa no próprio texto, pode estar presente em um glossário ou, então, através da utilização do elemento abbr, conforme exemplos a seguir. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 29 de 69 4.1 – Oferecer contraste mínimo entre plano de fundo e primeiro plano: As cores do plano de fundo e do primeiro plano deverão ser suficientemente contrastantes para que possam ser visualizadas, também, por pessoas com baixa visão, com cromodeficiências ou que utilizam monitores de vídeo monocromático. Não deverão ser utilizadas imagens atrás do texto (background), pois acabam por dificultar a leitura e desviar a atenção do usuário. 4.2 – Não utilizar apenas cor ou outras características sensoriais para diferenciar elementos: A cor ou outras características sensoriais, como forma, tamanho, localização visual, orientação ou som não devem ser utilizadas como o único meio para transmitir informações, indicar uma ação, pedir uma resposta ao usuário ou distinguir um elemento visual. A imagem abaixo apresenta, à esquerda, sinais com a visão normal, e, à direita, os mesmos sinais vistos por quem tem daltonismo. 4.3 – Permitir redimensionamento de texto sem perda de funcionalidade: A página deve continuar legível e funcional mesmo quando redimensionada para até 200%. É preciso garantir que mesmo redimensionada não ocorram sobreposições nem o aparecimento de uma barra horizontal. O leiaute deve adequar-se à resolução do dispositivo, já que, atualmente, não existe um padrão de resolução para computadores e é crescente utilização de dispositivos móveis. 4.4 – Possibilitar que o elemento com foco seja visualmente evidente RECOMENDAÇÕES DE APRESENTAÇÃO/DESIGN 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 30 de 69 A área que recebe o foco pelo teclado deve ser claramente marcada, devendo a área de seleção ser passível de ser clicada. Por padrão, links e elementos de formulário já apresentam a borda destacada ao receberem o foco do teclado. Essa borda pode ser modificada via CSS para melhorar o destaque, mas não deverá ser removida. Recomenda-se que a espessura mínima da borda seja de 2px. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 31 de 69 5 – Fornecer alternativa para vídeo: Deve haver uma alternativa sonora ou textual para vídeos que não incluem faixas de áudio. Para vídeos que contêm áudio falado e no idioma natural da página, devem ser fornecidas legendas. A alternativa em texto é importante para usuários que não possuem equipamento de som, que desejam apenas realizar a leitura do material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia. 5.2 – Fornecer alternativa para áudio: Áudio gravado deve possuir uma transcrição descritiva. Além de essencial para pessoas com deficiência auditiva, a alternativa em texto também é importante para usuários que não possuem equipamento de som, que desejam apenas realizar a leitura do material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia. Neste caso, também é desejável a alternativa em Libras. 5.3 – Oferecer audiodescrição para vídeo pré-gravado: Vídeos que transmitem conteúdo visual que não está disponível na faixa de áudio devem possuir uma audiodescrição. A audiodescrição consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações apresentadas de forma visual e que não fazem parte dos diálogos. Essas descrições são apresentadas nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras. 5.4 – Fornecer controle de áudio para som: Deve ser fornecido um mecanismo para parar, pausar, silenciar ou ajustar o volume de qualquer som que se reproduza na página. Foi criado, no HTML5, o elemento AUDIO que é um padrão para reprodução de áudio e também deve receber controles de play, pause e stop. 5.5 – Fornecer controle de animação: Para qualquer animação que inicie automaticamente na página devem ser fornecidos mecanismos para que o usuário possa pausar, parar ou ocultar tal animação. RECOMENDAÇÕES DE MULTIMÍDIA 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 32 de 69 6.1 – Fornecer alternativa em texto para os botões de imagem de formulários: Ao serem utilizados botões do tipo imagem (input type=”image”), que servem para o mesmo propósito do botão do tipo submit, deve ser fornecida uma descrição textual para o botão através do atributo alt. Já para outros tipos de botões (reset e button), é preciso substituir o botão pela imagem que se deseja utilizar através do CSS. Nesse caso, ele deve possuir um value descritivo. 6.2 – Associar etiquetas aos seus campos: As etiquetas de texto (elemento LABEL) devem estar associadas aos seus campos (elementos INPUT, SELECT e TEXTAREA, à exceção do elemento BUTTON) correspondentes no formulário, através dos atributos for do label e id do input, os quais deverão ter o mesmo valor. 6.3 – Estabelecer uma ordem lógica de navegação: Os elementos do formulário devem ser distribuídos corretamente através do código HTML, criando, assim, uma sequência lógica de navegação. Assim, os formulários devem primeiro ser codificados considerando a ordem lógica de navegação para depois serem organizados visualmente via CSS. O atributo tabindex somente deverá ser utilizado quando existir real necessidade. 6.4 – Não provocar automaticamente alteração no contexto: Quando um elemento de formulário receber o foco, não deve ser iniciada uma mudança automática na página que confunda ou desoriente o usuário. Assim, as mudanças devem ocorrer através do acionamento de um botão. 6.5 –Fornecer instruções para entrada de dados: Para conteúdo que exigir entrada de dados por parte do usuário, devem ser fornecidas quando necessário, instruções de preenchimento juntamente com as etiquetas (elemento LABEL). Recomenda-se que a entrada de dados seja facilitada, como a exclusão de caracteres especiais em campos numéricos (Ex: número de documentos como CPF, datas, moeda), e a simplificação de campos. RECOMENDAÇÕES DE FORMULÁRIO 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 33 de 69 6.6 – Identificar e descrever erros de entrada de dados e confirmar o envio das informações: Quando um erro de entrada de dados for automaticamente detectado, o item que apresenta erro deve ser identificado e descrito ao usuário por texto. Por exemplo: usuário informa a data de nascimento 05/15/1970. O item que apresenta erro (Mês 15) deve ser identificado e descrito ao usuário. Dessa forma, ele pode identificar o erro e corrigi-lo. 6.7 – Agrupar campos de formulário: Deverão ser agrupados os controles de formulário relacionados de maneira lógica, utilizando-se o elemento fieldset, associando o elemento legend de forma significativa. Por exemplo: em uma lista pode ter Distrito Federal: Brasília, Taguatinga, Guará, Gama, etc. Então, aqueles campos que tem algo em comum devem ser agrupados no formulário. 45 – Fornecer estratégias de segurança específicas ao invés de CAPTCHA: CAPTCHAs são utilizados para impedir que softwares automatizados, conhecidos como bots, executem ações que degradem a qualidade do serviço de um sistema, provocando danos em áreas e e-serviços de sítios em um curto espaço de tempo, podendo sobrecarregar servidores e deixar sítios indisponíveis por um dado período. Recomenda-se uma combinação de diferentes estratégias para serviços mais seguros e acessíveis para substituir o uso de CAPTCHA, como por exemplo: Limites de conexão; Monitoramento; Consistência nas políticas de segurança; Uso de técnicas de desenvolvimento de serviços e formulários seguros. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 34 de 69 2.5 ELEMENTOS PADRONIZADOS DE ACESSIBILIDADE DIGITAL Pessoal, existem alguns elementos de acessibilidade digital que devem ser padronizados em todas as páginas do Governo Federal, para fins de facilitar a acessibilidad por pessoas com deficiência. Os elementos a serem padronizados, que devem estar presentes em todas as páginas do Governo Federal, são descritos abaixo nos cinco itens abaixo: Página com a descrição dos recursos de acessibilidade: Esta página apresenta os recursos de acessibilidade presentes no sítio, como as teclas de atalho disponíveis, as opções de alto contraste, detalhes sobre testes de acessibilidade realizados no sítio e outras informações pertinentes a respeito de sua acessibilidade. Atalhos de teclado: Deverão ser disponibilizados atalhos por teclado para pontos estratégicos da página, permitindo que o usuário possa ir diretamente a esses pontos. Os atalhos deverão funcionar através de números precedidos da tecla padrão de cada navegador. Barra de Acessibilidade: O sítio deverá conter uma barra de acessibilidade no topo de cada página contendo os seguintes itens: alto contraste; atalhos (para Conteúdo, Menu e Busca); e Acessibilidade (link para a página contendo os recursos de acessibilidade do sítio. Apresentação do Mapa do Sítio: Deverá ser fornecido um mapa do sítio para sítios que contenham páginas internas que não estão presentes no menu. O mapa do sítio deve ser disponibilizado em forma de lista, podendo conter quantos níveis forem necessários. Primeira folha de contraste: 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 35 de 69 A opção alto contraste deve gerar uma página em que a relação de contraste entre o plano de fundo e os elementos do primeiro plano seja de, no mínimo 7:1 (contraste otimizado). Desta forma, a folha principal de autocontraste deve obedecer uma configuração de cores. Algumas práticas, apesar de comuns, configuram-se não só como empecilhos para o acesso de pessoas com deficiência, mas também, o acesso por dispositivos móveis. O uso de qualquer uma dessas práticas tem um impacto negativo significativo na experiência de uso do usuário. Portanto, abaixo segue uma lista de práticas que devem ser desencorajadas no desenvolvimento de sítios: Uso de animações e aplicações FLASH; Uso de CAPTCHAS em formulários; Tabelas para fins de diagramação; Atualizações automáticas periódicas; Elementos e atributos considerados depreciados pelo W3C4. 4 Exemplos: frame, applet, blink, marquee, basefont, center, dir, align, font, isindex, menu, strike, u, b, etc. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 36 de 69 (CESPE – 2011 – Correios – Analista de Sistemas – Desenvolvimento de Sistemas) O modelo de acessibilidade de governo eletrônico (e-MAG) consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado no desenvolvimento de portais e sítios eletrônicos da administração pública, a fim de garantir, a pessoas com necessidades especiais, o pleno acesso aos conteúdos disponíveis. Comentários: “O governo brasileiro, comprometido com a inclusão, buscou, através da elaboração do modelo de acessibilidade do governo eletrônico, facilitar o acesso para todas as pessoas às informações e serviços disponibilizados nos sítios e portais do governo.” Perfeito, lembrando que não se restringe a pessoas com necessidades especiais, mas a todas as pessoas. Gabarito: C (Criada pelo Professor) A Portaria nº 3 institucionalizou o e-MAG no âmbito do sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro. Comentários: “Em 2007, a Portaria nº 3, de 7 de maio, institucionalizou o e-MAG no âmbito do sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro.” Retirado literalmente do e-MAG, trata do escopo de aplicação, i.e., todos os integrantes do SISP. Gabarito: C (CESPE – 2012 – ANAC – Analista Administrativo – Área 4) De acordo com o E- MAG 3.0, um sítio efetivamente acessível deve ser escrito com código listado nos padrões web internacionais definidos pelo W3C, ou seja, ele deve conformar-se 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 37 de 69 com as normas HTML, XML e XHTML. No entanto, por não tratar de conteúdo, não é necessário que esteja em conformidade com a norma CSS. Comentários: “Para se criar um ambiente online efetivamente acessível é necessário, primeiramente, que o código esteja dentro dos padrões Web internacionais definidos pelo W3C (...). Uma página desenvolvida de acordo com os padrões Web deve estar em conformidade com as normasHTML, XML, XHTML e CSS, seguindo as regras de formatação sintática. Além disso, é muito importante que o código seja semanticamente correto, ou seja, que cada elemento seja utilizado de acordo com um significado apropriado, valor e propósito.” Como acabamos de ver, para que uma página seja desenvolvida de acordo com os Padrões Web, deve estar em conformidade com as normas HTML, XML, XHTML e CSS, seguindo as regras de formatação sintática. A questão afirma que não é necessário estar em conformidade com a norma CSS, tornando-a incorreta. Gabarito: E (CESPE – 2011 – Correios – Analista de Sistemas – Desenvolvimento de Sistemas) Para o processo de avaliação de conformidade, o e-MAG recomenda apenas a utilização de programas validadores de acessibilidade automáticos, a fim de se evitarem possíveis erros humanos. Comentários: “É preciso salientar que, apesar de tornarem a avaliação de acessibilidade mais rápida e menos trabalhosa, os validadores automáticos por si só não determinam se um sítio está ou não acessível. Para uma avaliação efetiva, será necessária uma posterior validação manual. A validação manual é necessária porque nem todos os problemas de acessibilidade em um sítio são detectados mecanicamente pelos validadores. Para a validação manual, são utilizados checklists de validação humana.” Validadores automáticos são necessários, mas – por si só – não conseguem determinar se um sítio está ou não acessível. Para tal, faz-se necessária a utilização de validações manuais posteriores feitos por usuários humanos (portadores e não portadores de necessidades especiais). Gabarito: E 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 38 de 69 10. (CESPE – 2013 – CNJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas) Arquivos disponibilizados no formato PDF devem ter uma alternativa em formatos HTML ou ODF. Comentários: “Recomendação 3.8: Os documentos devem ser disponibilizados preferencialmente em HTML. Também podem ser utilizados arquivos para download no formato ODF, tomando-se os cuidados para que sejam acessíveis. Se um arquivo for disponibilizado em PDF, deverá ser fornecida uma alternativa em HTML ou ODF.” Perfeito, retirado literalmente do e-MAG. Gabarito: C 11. (CESPE – 2013 – CNJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas) O limite de tempo para inserção de dados em um formulário de página web deve ser estabelecido considerando o público alvo de uso de tal formulário. Comentários: Esse item foi considerado errado no Gabarito Preliminar e correto no Gabarito Definitivo, eu discordo. Agora vamos lá... o que diz a Recomendação 2.5? “Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma tarefa deve haver a opção de desligar, ajustar ou prolongar esse limite (...).“ Minha opinião: o título da Recomendação 2.5 é Fornecer alternativa para modificar limite de tempo! Em outras palavras, deve ser possível que o usuário desligue, ajuste ou prolongue esse limite de tempo, i.e., é uma responsabilidade do usuário. A questão diz que esse limite deve ser estabelecido considerando o público alvo. Galera, observem a recomendação: “Em uma página onde há limite de tempo”, i.e., o limite já existe e não foi estabelecido considerando o público alvo. Ele pode ser alterado, desligado ou prolongado de acordo com as necessidades do usuário. Portanto, eu discordo do gabarito. Gabarito: C 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 39 de 69 12. (CESPE – 2010 – TCU – AFCE – Tecnologia da Informação) De acordo com o referido modelo, toda figura não decorativa apresentada ao usuário final nas páginas em navegadores deverá possuir valor não nulo para o atributo ALT da tag IMG. O valor desse atributo deverá ser preciso e representar textualmente o conteúdo da figura. Deve-se usar ou poucas palavras ou uma frase curta; deve- se iniciar com o texto "Imagem de (...)", "Gráfico de (...)" ou "Foto de (...)" quando se tratar de uma imagem, um gráfico ou uma fotografia, respectivamente; deve- se fazer referência ao sistema de navegação global do sítio. Comentários: Havia duas maneiras de responder essa questão! A maneira fácil é descobrir que isso não tem nada a ver com Sistema de Navegação Global. Isso não existe e não é citado do e-MAG! A maneira difícil era saber que é desnecessária e redundante a informação de que aquele conteúdo apresentado é uma imagem, logo não se recomenda iniciar o texto alternativo com “Imagem de (...)”, “Gráfico de (...)”, entre outros. Professor, mas eu não encontrei isso no e-MAG! Sim, porque não está no e- MAG, mas em um anexo que informa como deve ser o uso correto do texto alternativo (link abaixo). Pessoal, sinceramente, provas do TCU são de outro nível! Se vocês estiverem com tempo sobrando e já tiverem sabendo tudo de e-MAG, então leiam esse e outros anexos. “No entanto, descrever qualquer imagem, em geral, é algo bastante subjetivo e a descrição deve ser adaptada ao contexto em que a imagem se encontra. Para maiores detalhes de como escrever um texto alternativo veja o tutorial O uso correto do texto alternativo na seção do e-MAG no portal de Governo Eletrônico”. http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/o-uso-correto-do-texto-alternativo Gabarito: E 13. (CESPE – 2013 – ANCINE – Analista de Sistemas) Novas instâncias devem ser abertas sempre com a solicitação do usuário, como os recursos pop-ups. Comentários: “Recomendação 1.9: A decisão de se utilizar-se de novas instâncias – por exemplo abas ou janelas - para acesso a páginas e serviços ou qualquer informação é do cidadão. Assim, não devem ser utilizados: 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 40 de 69 - Pop-ups; - A abertura de novas abas ou janelas; - O uso do atributo target =“_blank”; - Mudanças no controle do foco do teclado; - Entre outras, que não tenham sido solicitadas pelo usuário.”. Perfeito! Não se deve abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário, i.e., novas instâncias (como Pop-ups) só devem ser abertas com a solicitação do usuário. Gabarito: C 14. (CESPE – 2013 – ANCINE – Analista de Sistemas) A sessão de marcação recomenda, como forma de acessibilidade, que todas as funções da página web devem estar disponíveis via teclado. Comentários: “Recomendação 2.1: Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se linguagens de script (javascript) deverão estar disponíveis quando for utilizado apenas o teclado. É importante salientar que o foco não deverá estar bloqueado ou fixado em um elemento da página, para que o usuário possa mover-se pelo teclado por todos os elementos.” Perfeito! O Título da Recomendação é: Disponibilizar todas as funções da página via teclado – diz tudo né?! ;) Gabarito: C 15. (FUNRIO - 2013 - MPOG - Analista de Tecnologia da Informação) Uma das recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico (e-MAG) é não utilizar tabelas para diagramação, pois as tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para efeitos de disposição dos elementos na página. Para esse fim, que recursos devem ser utilizados? a) Folhas de estilo. b) Bancos de dados. c) Frames. d) Menus pop-up. e) Applets. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof.Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 41 de 69 Comentários: “Recomendação 1.6: As tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para efeitos de disposição dos elementos na página. Para este fim, utilize as folhas de estilo.” Portanto, devem ser utilizadas Folhas de Estilo. Gabarito: A 16. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) O Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico (e-MAG) recomenda: a) restaurar âncoras para busca de blocos em conteúdos. b) organizar a semântica do código HTML de forma lógica c) fornecer indicadores para construção de um modelo de conteúdo. d) habilitar índices para organizar conteúdo em blocos. e) organizar o código HTML de forma lógica e semântica. Comentários: “Recomendação 1.2: O código HTML deve ser organizado de forma lógica e semântica, ou seja, apresentando os elementos em uma ordem compreensível e correspondendo ao conteúdo desejado (...)”. Portanto, recomenda organizar o código HTML de forma lógica e semântica. Gabarito: E 17. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Segundo o Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico (e-MAG), os passos para se desenvolver um sítio acessível são: a) Definir padrões customizados. Seguir as diretrizes ou recomendações de compatibilidade. Realizar a avaliação de acessibilidade. b) Seguir os padrões Web. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade. Realizar a avaliação de acessibilidade. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 42 de 69 c) Seguir os padrões Web. Criar padrões de acessibilidade. Validar a acessibilidade. d) Seguir os padrões Web. Compatibilizar a acessibilidade com os recursos disponíveis. Projetar a atualização da acessibilidade e) Desenvolver padrões Web. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade. Realizar a otimização da acessibilidade. Comentários: “O processo para desenvolver um sítio acessível é realizado em três passos: 1.Seguir os padrões Web; 2.Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade; 3.Realizar a avaliação de acessibilidade.” Portanto, trata-se da Letra B. Gabarito: B 18. (ESAF – 2012 – CGU – Analista de Sistemas) O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico compreende recomendações ou diretrizes que visa tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas. É INCORRETO afirmar que dentre estas recomendações está a de: a) utilizar corretamente os níveis de cabeçalho. b) não utilizar redirecionamento automático de páginas. c) ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação. d) garantir que os objetos programáveis sejam inacessíveis. e) não utilizar tabelas para diagramação. Comentários: “Recomendação 2.2: Deve-se garantir que scripts e conteúdos dinâmicos e outros elementos programáveis sejam acessíveis e que seja possível sua execução via navegação”. Essa era tranquila, galera! Garantir que os objetos programáveis sejam inacessíveis? Não, acessíveis! Portanto, trata-se da Letra D. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 43 de 69 Gabarito: D 19. (FGV - - MEC - Arquiteto de Sistemas Analise o texto a seguir: "Consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação. É coerente com as necessidades brasileiras e em conformidade com os padrões internacionais. Foi formulado para orientar profissionais que tenham contato com publicação de informações ou serviços na Internet a desenvolver, alterar e/ou adequar páginas, sítios e portais, tornando-os acessíveis ao maior número de pessoas possível. Ele surgiu devido a uma exigência do decreto 5.296, publicado em dezembro de 2004, que torna obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores para o uso das pessoas com necessidades especiais, garantindo-lhes o pleno acesso aos conteúdos disponíveis." O texto faz referência ao: a) e-PAC. b) e-CAC. c) e-CAP. d) e-PING. e) e-MAG. Comentários: Processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro? Trata-se do e- MAG! Gabarito: E (CESGRANRIO – – TJ/RO – Analista de Sistemas) O Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) possui como referência uma Cartilha Técnica com recomendações voltadas ao desenvolvedor de sítios (sites) e profissionais relacionados. As recomendações da Cartilha Técnica: a) são de observância obrigatória para todas as entidades públicas e entidades de direito privado que se relacionem com o Governo. 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 44 de 69 b) podem ser verificadas através de um software fornecido pelo Governo Eletrônico capaz de testar um sítio (site) quanto à acessibilidade e à aderência às recomendações da Cartilha. c) cobrem apenas tópicos específicos da realidade do Brasil, que não figuram nas recomendações de acessibilidade do W3C. d) sugerem, como alternativa ao uso de cores para destacar elementos da página, o uso de elementos que piscam, já que os mesmos são mais facilmente identificados por pessoas com deficiências visuais. e) sugerem que seja abolido o uso de frames HTML, pois as mesmas causam inúmeras dificuldades de navegação e são incompatíveis com softwares leitores de telas. Comentários: (a) Não é obrigatório para entidades de direito privado; (b) Perfeito, é exatamente isso; (c) Ele segue as recomendações de acessibilidade da W3C, mas não se limita à realidade brasileira; (d) Na verdade, não é recomendada a utilização de elementos piscantes, intermitentes ou cintilantes, visto que pode desencadear ataques epiléticos em pessoas com epilepsia fotosensitiva (Recomendação 2.6); (e) Essa questão se refere ao e-MAG 2.0. Na versão atual, frames não devem ser utilizados (Elementos que não devem ser utilizados: frame, applet, blink, marquee, basefont, center, dir, align, font, isindex, menu, strike, u, etc). Portanto, caso essa questão fosse aplicada hoje, haveria duas respostas, mas como se refere à versão anterior, possui apenas uma resposta. Gabarito: B 21. (CESPE – 2007 – TCU – Analista de Sistemas) Para atender à recomendação de não utilizar marcações para redirecionar páginas automaticamente, a orientação da cartilha é de não se utilizar atributos meta-refresh e, sim, cabeçalhos http. Comentários: “Recomendação 2.4: Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar a uma nova página, como o uso do atributo http-equiv com conteúdo “refresh” do elemento 00727860003 00727860003 - Daniel Guimarães Tecnologia da Informação para TCE/RS Curso de Teoria e Exercícios Prof. Diego Carvalho ʹ Aula 09 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 45 de 69 META. Ao invés disso, deve-se configurar o servidor para que o redirecionamento seja transparente para o usuário”. Perfeito, visto que um usuário com deficiência visual poderia não saber que estava sendo redirecionado. Gabarito: C (CESPE – 8 – TCU – Analista de Sistemas) Uma ação correta para se atestar a aderência do mencionado CMS aos padrões de acessibilidade definidos pelo padrão e-Mag consiste em preparar o ambiente de testes de homologação do CMS para o uso da
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