Buscar

A INFLUÊNCIA DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA NEGRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

A INFLUÊNCIA DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA NEGRA
1. INTRODUÇÃO
É imprescindível buscar desenvolver um conteúdo altamente programático que desenvolva e proporcione para todas as crianças envolvidas uma ampla estrutura social, histórica e de aprendizado onde a identidade da criança seja completamente discutida e apresentada em todo e qualquer referencial. Por isso, é possível compreender que com o destaque e apresentação de brinquedos, personagens de desenhos e histórias infantis, tudo é discutido e apresentado às crianças afro-brasileiras. 
Cucuzza (2002) disponibiliza o conhecimento que toda a criação do sistema nacional de ensino proporciona o surgimento de uma busca e complesta necessidade da utilização uniforme dos textos dentro das escolas, com isso, houve uma tentativa de racionar todas as seleções através de órgãos burocráticos. 
Diante disso, todo e qualquer critério que foi possível encontrar em sociedade para a inclusão e desenvolvimento pedagógico, é designado através da construção de um filtro voltados para as obras e aceites do sistema educativo. O modelo que foi gerado foi o do texto que respondeu aos métodos pedagógicos do modem com conteúdo nacionalizante e moralizante (Cucuzza, 2002).
As crianças podem passar por um momento de necessidade de apresentação para a história, onde através de um ensino oral é apresentado detalhadamente a história afro-brasileira ou através da literatura, de preferência a literatura infantil. 
Tanto em uma como em outra a criança vai deparar com os personagens principais, os heróis, as mocinhas, os animaizinhos, os príncipes e as princesas, as fadas, dentre outros. O que encontramos nestas histórias são personagens de origem europeia, mocinhas brancas e frágeis esperando por príncipes, também brancos, que irão salvá-las (MARIOSA, 2011).
É possível compreender e apresentar uma importância para com a literatura infantil dentro do desenvolvimento do processo de aprendizagem das crianças, principalmente durante o ensino da leitura e escrita. Silva (2010), apresenta o conhecimento de que “o ato de ler e ouvir histórias possibilita à criança expandir seu campo de conhecimento, tanto na língua escrita, quanto na oralidade”. 
Por isso, a humanidade necessita de maneira explicita de uma demonstração conceitual e prática das experiencias comunicativas e leitura de inúmeras histórias. Através disso, o compartilhamento de experiências e significados para o grupo envolvido. “É comum que os povos se orgulhem de suas histórias, tradições, mitos e lendas, pois são expressões de sua cultura e devem ser preservadas” (Jovino 2006).
Toda a literatura infantil obteve uma constituição e construção de gênero literário a partir do século XVII, tempo que todas as mudanças estruturais entre a sociedade foram desencadeadas a partir de repercussões e desenvolvimentos no âmbito artístico, cultural e social. Toda a arte foi desenvolvida, incluindo a literatura, a partir uma falta de imunização das transformações sociais. 
Com isso, a literatura é amplamente conhecida como uma forma de transpassar a todos uma possibilidade de se interessar pela leitura, mobilizando e proporcionando a todos uma maior percepção social e sensorial, além do pensar, sentir e agir de todos os indivíduos e grupos sociais. 
Zilberman (2005) proporcionar um conhecimento de que durante todo o final do século XIX, os livros infantis obtiveram um surgimento amplo para atender à inúmeras solicitações de um determinado grupo social.
Surge então, neste período, um novo mercado reivindicando escritores para atendê-lo. Porém, a ausência de uma tradição na produção literária infantil os faz buscar, como alternativa, a tradução de obras estrangeiras direcionadas aos adultos e que foram adaptadas às crianças (MARIOSA, 2011).
Toda a literatura infantil é desenvolvida a partir de uma ampla história conceptiva e infantil a partir dos primeiros livros produzidos para as crianças que foram produzidos somente no final do séc. XVII e durante o séc. XVIII, antes disso não se escrevia para crianças, pois não existia o que chamamos hoje de “infância”; as crianças e os adultos compartilhavam dos mesmos eventos sociais. Foi com o advento de uma nova classe social, a burguesia e a valorização de um modelo familiar burguês onde a criança ganha um enfoque de reprodução da classe, por isso um interesse maior na sua educação e na transmissão de valores burgueses.
Com isso, é possível obter e compreender um nascimento amplo do momento que tem por objetivo transpor e transmitir todo e qualquer valor do novo modelo familiar que é designado e centro dentro de uma valorização doméstica. Segundo Coelho (1991):
Abertura para a formação de uma nova mentalidade, além de ser um instrumento de emoções, diversão ou prazer, desempenhada pelas histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc., criadas pela imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a educação integral da criança, propiciando-lhe a educação humanística e ajudando-a na formação de seu próprio estilo. (COELHO, 1991).
Jesualdo (1978) proporciona aos leitores um conhecimento de que a literatura infantil pode ser amplamente conceituada através da compreensão de que a mesma é “um dos aspectos da literatura dentre as várias modalidades artísticas”, com isso, a literatura desenvolve uma disponibilização e uma preocupação em proporcionar às crianças inúmeras histórias, pois é através do desenvolvimento de uma psique infantil, pois é através do conhecimento e compreensão da criança que a escrita é feita. 
É perceptível a alimentação de um infantil e irresponsável tradição e motivação de desenvolver o privilégio das categorias literárias de vértice, com isso, toda a extração formal e retorica da literatura é designada e desenvolvida em cima de um cunho bibliográfico e psicanalista de forma que o autor seja privilegiado, bem como as suas vertentes contemporâneas, como afirma NELE (2013)
Pesquisas mais recentes sobre a História da Leitura (área ampla que recobre a História do livro e de livros, do leitor e de leitores, de autores e de editores) apontam para a importância das mediações entre autores e obras, entre obras e públicos e entre autores e público. E nessas mediações se inscrevem os paratextos, tudo aquilo que compõe marginalmente um livro, de sua capa a suas notas de rodapé, seu prefácio e suas orelhas.
O cunho psicológico é algo que afeta fortemente a população e principalmente a literatura, Bruno Bettelhein (2007) desenvolve o conhecimento de que a literatura infantil visa “desenvolver a mente e a personalidade da criança” e não só divertir e informar; como a que se deve ter significado para a criança, isto é, transmitir as experiências da vida.
Contudo, durante o desenvolvimento da primeira metade do século XX, todas as análises acadêmicas obtiveram um conho voltado para a produção textual, tal fato se deu pela existência de uma tendencia humanista durante a atribuição de uma análise e autoridade criativa dos autores que eram visto como expressando, pretendendo, criando e controlando todos os significados legíveis no texto (Finkelstein, McCleery, 2010)
Segundo Souza, os negros apareceram na história e na literatura desde o início. O que aconteceu, porém, foi que uma série de poetas e romancistas representaram os negros de forma rígida e inferior. Homens e mulheres negros apresentam as seguintes características: preguiça, violência, estupidez, superstição, feitiçaria, malandragem, desejo ou feiura. Quem retrata os negros com mais simpatia, como Castro Alves, discorda deles. Eles são inspirados pelo momento histórico em que se encontram e pela classe a que pertencem, use uma mistura de idealismo e medo para definir o preto (Souza, 2005).
Segundo Souza, após a abolição, o discurso dos negros como escravos e mercadoria foi substituído pelo discurso dos cidadãos negros. No entanto, ele foi apresentado como uma tentação selvagem, animalesca, suja e carnal, ou retratado como um excelente crioulo passivo. No movimento modernista,a tendência de defender os valores nacionais proporciona o valor de negros e índios. No entanto, o preto é retratado de forma exótica (Souza, 2005).
[...] somente a partir de 1975 é que vamos encontrar uma produção de literatura infantil mais comprometida com uma outra representação da vida social brasileira; por isso, podemos conhecer nesse período obras em que a cultura e os personagens negros figurem com mais frequência. O resultado dessa proposta é um esforço desenvolvido por alguns autores para abordar temas até então considerados tabus e impróprios para crianças e adolescentes como, por exemplo, o preconceito racial. O propósito de uma representação mais de acordo com a realidade, nem sempre é alcançado. Embora muitas obras desse período tenham uma preocupação com a denúncia do preconceito e da discriminação racial, muitas delas terminam por apresentar personagens negros de um modo que repete algumas imagens e representações com as quais pretendiam romper. Essas histórias terminavam por criar uma hierarquia de exposição dos personagens e das culturas negras, fixando-os em um lugar desprestigiado do ponto de vista racial, social e estético. Nessa hierarquia, os melhores postos, as melhores condições, a beleza mais ressaltada são sempre da personagem feminina mestiça e de pele clara. (Jovino 2006: 187)
Atualmente, os textos dirigidos a crianças e jovens buscam romper com a expressão que inferioriza o negro e sua cultura. Estas obras retratam-nos no quotidiano, enfrentando preconceitos, salvando a sua identidade e atribuindo importância às suas tradições religiosas e mitológicas e à língua africana falada.
Há também os livros que retomam traços e símbolos da cultura afro-brasileira, tais como as religiões de matrizes africanas, a capoeira, a dança e os mecanismos de resistência diante das discriminações, objetivando um estímulo positivo e uma autoestima favorável ao leitor negro e uma possibilidade de representação que permite ao leitor não negro tomar contato com outra face da cultura afro-brasileira que ainda é pouco explorada na escola, nos meios de comunicação, assim como na sociedade em geral. Trata-se de obras que não se prendem ao passado histórico da escravização. (Jovino 2006: 216)
Embora subestimados pela literatura, os contos populares sobre as tradições africanas e afro-brasileiras também são uma forma importante de preservar memórias e tradições. No entanto, sua importância foi reconhecida. isto a força dessa cultura está na possibilidade de proporcionar novas experiências de percepção do mundo. Há cada vez mais publicações dessas histórias, oriundas da tradição oral, expressa a construção de um novo paradigma de construção social. Um problema importante a ser resolvido na literatura afro-brasileira é o que ela diz Respeito pela religião. Não há como tocar a cultura e as tradições africanas refere-se a tradições mitológicas (Mariosa, 2009).
Segundo Mariosa, as práticas religiosas dos afrodescendentes costumam estar relacionadas ao mal e podem causar danos às pessoas. isto Faz com que a população negra queira ocupar um lugar distante dê a eles. Estes são principalmente mal-entendidos causados por ignorância, pode ser criado na escola por meio de histórias infantis sobre o tema (Mariosa, 2009).
Em termos psicológicos, a formação da identidade emprega um processo de reflexão e observação simultâneas, um processo que ocorre em todos os níveis do funcionamento mental, pelo qual o indivíduo julga a si próprio à luz daquilo que percebe ser a maneira como os outros o julgam, em comparação com eles próprios e com uma tipologia que é significativa para eles; enquanto que ele julga a maneira como eles o julgam, à luz do modo como percebe a si próprio em comparação com os demais e com os tipos que se tornam importantes para ele. (Erikson 1972: 21)
A construção da identidade pessoal começou na infância e será influenciada por todas as referências que encontrou ao longo da história. Seja positivo ou negativo. Para Eriksson, o senso de identidade se desenvolve ao longo do ciclo de vida, durante o qual todos passarão por uma série de diferentes períodos de desenvolvimento. (Eriksson, 1972)
A leitura proporciona aos leitores uma completa independência para que os fatores socioculturais sejam atingidos e tratados corretamente, de maneira que o reconhecimento e valorização sejam feitos em conjunto. Esta asserção tornou-se um epítome do tipo de inquéritos contextuais que foram realizados no campo dos estudos culturais (LITTAU, 2008).
Com isso, é possível compreender uma constante e benéfica construção de toda a identidade social e pessoal das crianças, identidade, essa que é desenvolvida e formada a partir de um conhecimento e forma interativa, buscando sempre proporcionar uma troca entre todos os indivíduos e dos meios inseridos em sociedade. Silva (2010) compreende e proporciona aos leitores um conhecimento de que a identidade é algo imutável e completamente estático, porém está em constante desenvolvimento. 
[...] uma literatura com proposta de representação do negro, que rompa com esses lugares de saber, possa trazer imagens enriquecedoras, pois a beleza das imagens e o negro como protagonista são exemplos favoráveis à construção de uma identidade e uma autoestima. Isto pode desenvolver um orgulho, nos negros, de serem quem são, de sua história, de sua cultura. [...] Investir na construção de uma identidade significa abrir caminho para a revolução no jeito de pensar da sociedade contemporânea, pois os educandos de hoje serão a sociedade de amanhã. A literatura, nesse ínterim, pode ser um espaço de problematização do movimento ocorrido em nossa sociedade. (Silva 2010: 35)
Durante o desenvolvimento da análise completa da história literária infantil, é possível compreender e desenvolver ao público uma maior compreensão de que o desenvolvimento e compartilhamento das mesmas se dá pelas práticas sociais das épocas em que as mesmas surgiram. Fato que se explica pela própria natureza da literatura que, segundo Nelly Coelho (2000), é um fenômeno de linguagem, resultante de uma experiência existencial/social/cultural. Ou seja, a literatura, como toda arte, é a expressão de um tempo, constituindo-se através de um ideário e, ao mesmo tempo, expressando-o.
 Ao estudarmos a história das culturas e o modo pelo qual elas foram sendo transmitidas de geração para geração, verificamos que a literatura foi o seu principal veículo. Literatura oral ou literatura escrita foram as principais formas pelas quais recebemos a herança da tradição [...] (COELHO, 2000, p. 16).
Contudo, a literatura infantil, bem como os seus clássicos, tais como os Contos de fadas, obtêm inúmeras titulações e presenças dentro da sociedade para que haja um maior encanto e conquista das crianças desse meio dentro de histórias como “Cinderela”, “Branca de Neve”, “Bela Adormecida”, “Chapeuzinho Vermelho” e outras da literatura originada na Europa. 
Embora haja uma produção literária alternativa, os “clássicos” ainda aparecem de maneira muito marcante no imaginário infantil. Portanto, é sobre essas narrativas que buscamos refletir. Não pretendemos aqui, questionar o valor literário dessas obras. No entanto, corroboramos com Amaral (1998) no que tange a questão da obra literária e o processo psicológico existente na relação leitor/autor/obra.
2. PROBLEMÁTICA
Dentro de uma sociedade que busca desenvolver e proporcionar ao público uma ampla e benéfica compreensão e argumentação acerca da possibilidade e necessidade do desenvolvimento social e público da disponibilização e ensino da construção da identidade afro-brasileira através da literatura infantil. 
Com isso, através do desenvolvimento contínuo e completo de toda a bibliografia atual, foi possível obter um conhecimento de que dentro da literatura infantil brasileira há um furo quando o assunto é a identidade negra, bem como a sua representatividade social. Tal furo desenvolve um conhecimento de que os negros são sempre abordados e tratados de maneira que a positividade seja completamente inexistente.O desenvolvimento da presente pesquisa visa proporcionar aos leitores uma maior percepção e dificuldade de tratamento das informações literárias a fim de tratar e possibilitar uma compreensão e construção de uma identidade negra em crianças. 
Contudo, faz-se necessário compreender e responder o seguinte questionamento: Como a sociedade pode compreender e se preparar para as mudanças literárias durante a valorização da cultura afro?
3. JUSTIFICATIVA
A fim de tratar e proporcionar a todos os leitores um maior conhecimento e compreensão mútua do conteúdo sobre o tema escolhido, é imprescindível tratar e desenvolver em cima do conteúdo histórico, social e público da existência de inúmeros casos de racismo dentro da literatura infantil, impedindo de maneira explicita e social a criação, construção e desenvolvimento saudável da identidade afro-brasileira. 
Contudo, é perceptível que durante o desenvolvimento dos estudos e do trabalho, toda a sociedade enfrenta continuamente e sofridamente uma situação de preconceito mútuo, onde somente é buscado uma justiça e grande disposição de possibilidade de aprendizados. 
A literatura infantil é um meio literário que abre amplamente as portas paras as crianças, diante disso, faz-se necessário compreender que toda e literatura deve ser amplamente desenvolvida e não somente seguindo padrões europeus de escrita, gestos e raças. 
Portanto, o desenvolvimento do presente trabalho visa aprender e proporcionar a todos o conhecimento de que através da literatura há uma possibilidade de abrir as portas do conhecimento e da necessidade de desenvolvimento e construção da identidade negra. 
4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver um conhecimento histórico e programático é a maior necessidade que foi buscada para o desenvolvimento desse trabalho, porém tratar e resolver a necessidade e existência de uma influência da literatura infantil dentro da representatividade negra é um tópico e uma motivação maior. 
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Compreender e aprimorar os conhecimentos históricos acerca da literatura infantil;
· Buscar literaturas infantis que possam ser usadas para o ensino;
· Proporcionar um conhecimento escrito acerca da relação entre a literatura infantil e a representatividade negra;
· Compreender se há possibilidade de influenciar e construir uma identidade afro-brasileira com a literatura infantil.
5. METODOLOGIA
Tal trabalho necessita de uma complexa interação com o público, diante do contexto de utilização de conceitos, conhecimentos e formações interinas.
Para a correta realização do presente trabalho foram feitas pesquisas objetivas e em sites, artigos, trabalhos e livros que possuem comprovação e conteúdo de qualidade. Durante a delimitação do tema foi possível obter conhecimento, e análise sobre o conteúdo que poderia ser fortemente tratado durante a realização do trabalho, tal tema é de fácil realização graças à vasta quantidade de trabalhos, graças à vasta quantidade de conteúdos na internet voltado para a tecnologia. 
Durante a concretização e pesquisas do tema foi possível obter resultados através de pesquisas com palavras-chave dentro de sites de busca como Google e Google Scholar, além da existência de conteúdo de extrema qualidade dentro de sites como Scielo. 
Este projeto de pesquisa possui características quantitativas e qualitativas, uma vez que se enquadra na definição de Godoy (1995); visando obter dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos, mas também utilizará elementos estáticos para compreender como o tema de estudo está presente no dia a dia das pessoas, o que contribuirá, portanto, para análise dos resultados obtidos.
Além disso, este trabalho utilizará o método de pesquisa bibliográfica, um que vez que será necessário acessar os trabalhos acadêmicos para realizar a produção do material audiovisual.
O método de pesquisa bibliográfica, Segundo Gil (2008), é desenvolvido utilizando material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Todo contexto ideológico de divulgação cientifica parte da existência de uma constante divulgação e circulação de ideias que promovem de forma real, concreta e benéfica o contato entre pesquisadores de modo real, além de beneficiar e contatar o resto da sociedade, gerando, assim, a quebra da sociedade e dos esquemas de criação de mitos, rituais e espetáculos enganadores (SIQUEIRA, 2010).
A divulgação cientifica conta diretamente com estratégias e conhecimentos apropriados e estudados para todas as faixas etárias de estudos e conhecimentos, cumprindo o papel e o objetivo de estimular a complexa e benéfica formação de pesquisadores, diante de uma associação com a arte, gerando uma plateia. Com isso, é importante conhecer a existência de dúvidas de como o público consegue realizar o conhecimento e o compartilhamento de ideias, de materiais, conhecimentos e artes.
A informação, aliada à sensibilidade, à subjetividade, vai formar as futuras audiências dos espetáculos cênicos e de música erudita. Com a ciência, pode-se pensar de modo equivalente: o acesso ao conhecimento científico, aos processos, aos pesquisadores e seus trabalhos colabora para a formação de novas plateias para a ciência, quiçá estimula novas inserções profissionais. Nos moldes descritos acima, a divulgação cientifica é parte do campo no sentido atribuído por Bourdieu (1994).
O esforço de compartilhamento, ou seja, todo o interesse em buscar espalhar conhecimentos que rondam as margens do conhecimento científico se faz extremamente necessário no meio populacional, com isso, tal meio necessita de uma contextualização. Portanto, dentro de um cenário real e benéfico de alta produção cientifica, de meios de inovação tecnológica comunicativa e da cultura ligada à mídia, a ciência vem batendo na porta da população cada dia mais (KELLNER, 2001).
REFERÊNCIAS
Cucuzza, H. & Pineau, P. (Dirs.) (2002). Para una historia de la enseñanza de la lectura y escritura en Argentina. Buenos Aires: Miño y Dávila. 
ERIKSON, Erick. H. Identidade, Juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
FINKELSTEIN, David; MCCLEERY, Alistair. Introduction to book history. Routledge, 2012.
JOVINO, Ione da Silva. Literatura infanto-juvenil com personagens negros no Brasil. In. SOUZA, Florentina e LIMA, Maria Nazaré (Org). Literatura Afro-Brasileira. Centro de Estudos Afro- Orientais, Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
LITTAU, Karin. Teorías de la lectura: libros, cuerpos y bibliomanía. Ediciones Manantial, 2008.
MARIOSA, Gilmara Santos; DOS REIS, Maria da Glória. A influência da literatura infantil afro-brasileira na construção das identidades das crianças. Estação Literária, v. 8, p. 42-53, 2011.
NELE. Livro N. 3 – Revista do NELE. São Paulo: USP, 2013.
SILVA, Jerusa Paulino da. A construção da identidade da criança negra: a literatura afro como possibilidade reflexiva. 2010. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Pedagogia) - Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
SOUZA, Wagner de. O negro na literatura brasileira. Revista de Literatura, História e Memória – Revista da UNIOESTE, Cascavel, n.1, p. 47-57, 2005.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2005.

Outros materiais