TEMPOS FUNDAMENTAIS DA CIRURGIA

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Incisão na pele - cabo de bisturi nº4
utiliza-se lâminas de n° 18 ao 50.
Incisão em estruturas orgânicas (ex.
bexiga, músculos) - cabo de bisturi
nº3 utiliza-se lâminas de n° 9 ao 17.
Semelhante à empunhadura do arco
de violino.
É utilizada para incisões longas,
retilíneas ou de curvas suaves.
Da mesma forma como se segura um
lápis.
É utilizada para manter uma maior
delicadeza e precisão nas incisões
pequenas.
É o ato de cortar 
Incisão, Divulsão, Secção
 
Bisturi: Incisão precisa.
a) Posição sob a mão:
b) Posição sobre a mão:
Técnica Cirúrgica
Tempos Fundamentais da Cirurgia
Diérese
Feito por Ingrid Carvalho | @dreamveterinary
Técnica asséptica de manuseio da lâmina
nova
1º Para retirar uma lâmina nova do seu
pacote, abre o mesmo expondo para fora
a extremidade da lâmina. 
2º Com o auxílio de um porta-agulha ou
pinça hemostática remová-a
cuidadosamente para não romper a técnica
asséptica.
Para inserir a lâmina no cabo de bisturi, a
fase protegida pelo invólucro deve ser
exposta e apreendida com o porta-agulha.
Em seguida, o fenestrado da lâmina deve
ser encaixado na ranhura do cabo de
bisturi, tomando o cuidado de manter
longe o eixo dos mesmos, evitando flexões
da lâmina, pois a mesma poderá quebrar.
Para retirar a lâmina, a extremidade 
 posterior da lâmina deve ser levantada
com o dedo indicador da mão auxiliar, e o
porta-agulha deve prender a extremidade
ativa da lâmina a 45°. Com movimento de
expulsão firme e de pequena amplitude,
remove-se a lâmina.
Estruturas delicadas
Órgãos
Reta ou Curva
Mais robusta que a de Metzenbaum,
Debridar e seccionar tecidos mais
densos, como: fáscias e músculos.
Reta ou Curva.
Tesoura de Metzenbaum: corte e
dissecção de tecidos mais delicados.
Tesoura de Mayo: corte e dissecção de
tecidos mais densos (músculos, fáscias).
Robustas, destinando-se a secção de
fios ou outros materiais.
Retas ou curvas, com pontas fina-fina,
fina-romba e romba-romba.
Tesoura de Uso Geral: corte e dissecção
de tecidos mais grosseiros, como fios
cirúrgicos.
Técnica Cirúrgica
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Ponta fina/fina
Ponta fina/romba
Ponta romba/romba
Pequena, delicada e pontas finas;
Ranhura ou serrilhado transversal em
toda sua extensão;
Utilizadas para vasos, estruturas
orgânicas nobres e ocasionalmente para
o pinçamento de fios finos de sutura.
Pontas maiores que as da pinça Halsted
e menores que as da pinça Kocher.
Ranhuras ou serrilhado transversal em
2/3 de sua extensão.
Utilizada para pinçamento de vasos e
fios de sutura grossos e ponta de
tecidos
Pinça Halsted (mosquito): Delicada
Pinça Kelly: Mais grosseira que Halsted
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Técnica Cirúrgica
Jeito correto de empunhadura da tesoura
Hemostasia
A empunhadura da tesoura é realizada
com o dedo polegar e o dedo anular, de
forma que a falange distal do polegar se
encaixe em uma argola e a outra argola
fique entre as falanges distal e média do
dedo anular.
Com o dedo indicador, o cirurgião
poderá dar a precisão necessária para o
corte e seu direcionamento.
 
Tesoura para cortar fio metálico
É o ato de esmagar algum vaso ou
estrutura
Serve para: Prevenir ou deter uma
hemorragia; Impedir a circulação
temporária de uma determinada região
 
Pontas são mais longas e robustas e
possui dente-de-rato, o que a torna
mais traumática que as demais.
Possui ranhuras ou serrilhado
transversais em toda sua extensão.
Utilizada para pinçamentos transversais
em tecidos ou pinçamento pela ponta
para a tração de aponeuroses e tecido
fibroso.
Pinça Kocher: Mais robusta que Rochester
Ranhuras são na transversal em toda
sua extensão.
 Versões retas ou curvas
É usada em vasos maiores
Suas ranhuras permitem não deslizar
e fixar-se bem às estruturas que
compõem o pedículo.
Utilizadas para pinçamento de vasos,
pedículos e tecidos
Pinça Crile: Suas pontas são similares da
pinça Kelly
Técnica Cirúrgica
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Possui ranhura ou serrilhado transversal
em toda sua extensão, sendo mais grossa
em relação à pinça Kelly e Crile;
Ranhuras ou serrilhado longitudinal em
toda sua extensão.
Utilizada para o pinçamento de pedículos
e órgãos circundados com vasos.
Pinça Rochester: Grosseira e maior 
Forma correta de usar a pinça hemostática
Descartáveis ou reutilizáveis;
Fenestrados ou não.
Segundo plano de campo cirúrgico;
Auxílio na limpeza de secreções e
hemorragias
Auxílio na limpeza de pequenas
secreções e hemorragias
Fixação dos campos cirúrgicos
Preensão - Antissepsia - Exposição -
Isolamento
 
Panos de campo - Isolamento
Compressas cirúrgicas - Isolamento
Gazes - Hemostasia, antissepsia
Backhaus - Fixação
Preensão traumática de estruturas.
Exposição e apresentação;
Utilizado para afastar pele, subcutâneo
e músculos superficiais.
Estáticos ou Dinâmicos 
Auxílio na antissepsia
Pinça Allis - Preensão
Afastador de Farabeuf - Exposição
Pinça Foerster - Antissepsia
 
Auxiliar
Técnica Cirúrgica
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União de estruturas ou tecidos
Absorvível 
Multifilamentar
Não-absorvível
Monofilamentar
Auxílio na síntese;
Confecção de suturas;
Segurar a agulha
União de estruturas e/ou tecidos
 
Agulha e Fio de sutura - União
Tipos de fios
Porta-agulhas - Auxílio na sutura
O porta-agulha é manuseado através de
movimentos de supinação e pronação da
mão. Tanto a introdução quanto a
retirada da agulha é realizada com
movimento inicial de pronação.
 
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Segurar por uma pegada com a palma,
onde não coloca nenhum dedo nos aros.
Pegada polegar-anular, em que o polegar
deve ser posicionado no aro superior e o
anular no aro inferior.
Técnica Cirúrgica
Síntese
Introdução da agulha Retirada da agulha
Empunhadura do porta-agulha
Com ranhuras para preensão da agulha,
cremalheira para fechamento e argolas
na extremidade das hastes.
Ideal para suturas em profundidade
devido às suas hastes longas e estreitas,
e para transfixação de estruturas rígidas
como osso e pele.
Com ranhuras para preensão da agulha
e as duas hastes são curvas com
cremalheira nas extremidades livres, e
mola entre elas para mantê-lo aberto. 
É ideal para trabalho em superfície,
sendo manipulado em posição
empalmada
Mayou-Hegar
Mathieu
Tem como característica reunir, num só
instrumento, as funções do porta-
agulha e de tesoura para corte dos fios,
proximal a face preensora.
Auxílio na síntese 
Usada na mão não-dominante 
Com ou sem dentes-de-rato 
Olsen-Hegar
Pinças de dissecção
Empunhadura da pinça
Utilizada na mão esquerda (cirurgião
destro) sendo empunhada como um lápis.
Técnica Cirúrgica
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Posição do instrumentador
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montagem da mesa cirúrgica
Ordem de organização:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ordem dos tempos cirúrgicos é
organizada da direita para a esquerda.
1º Diérese
2º Hemostasia
3º Auxiliar
4º Síntese
Manipulação de tecidos
Auxílio em suturas
É atraumática
Utilizada para tecidos ou estruturas
orgânicas mais delicadas
Pontas; curva, reta ou angular
Manipulação de tecidos - Pele
Traumática
Auxílio em suturas
Pinça anatômica - Manipulação, preensão
Pinça dente-de-rato - Manipulação
preensão
Técnica Cirúrgica
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Mesa cirúrgica